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História The Demons;; yoonjin - Chu


Escrita por: taecerveja

Notas do Autor


Este é o meu capítulo preferido! Espero que gostem dele também. Boa leitura e saranghae <3

Capítulo 10 - Chu


Fanfic / Fanfiction The Demons;; yoonjin - Chu

Na manhã seguinte, fomos até o parque novamente, estávamos sentados nos balanços perto da caixa de areia para as crianças, esperando até às 8 horas para podermos voltar ao apartamento onde Jisoo estava.

Ainda tínhamos que terminar isso.
Por algum motivo, YoonGi começou a falar sobre Jungkook e se balançava devagar, fazendo com que o velho balanço rangesse de modo assustador e um barulho estridente, que dava um certo incômodo no meu ouvido, saía de forma moderada.

Ele contou um pouco sobre a família dele, e sobre seu relacionamento com Jungkook, o modo como ele falava dele... Parecia tão carinhoso, eu não conseguia acreditar no fato dele tê-lo matado. Mas ele mesmo disse que o fez, e que nunca se arrependerá.
Por causa de uma tolice da minha parte, fiz a estúpida pergunta de quantas pessoas ela já matará. Porém ela não me respondeu, apenas disse que era melhor eu não saber.

— Está na hora, vamos.

[...]

  Estávamos chegando no hotel de Jisoo — novamente —, YoonGi como sempre, andava a minha frente, para garantir que não havia perigo, às vezes parece que ele é um animal de caça que sente o perigo de longe.

— Queremos falar com Jisoo, do quarto duzentos e doze. — falou ele, para a moça que supervisionava a recepção.

— Desculpem, a senhorita Jisoo fechou sua conta no hotel ontem à noite. — explicou e desviou o seu olhar para alguns papéis que se concentravam em uma bancada.

YoonGi lançou um olhar sério para mim, e eu me aproximei do balcão.

— Com licença, Jisoo é minha tia, ela não teria comentado para onde foi? — perguntei o mais gentilmente possível, eu podia arrancar alguma resposta dela assim.

— Não acho que eu deva... Mas como são parentes... — falava a moça, olhando em volta para garantir que ninguém à escutaria. — Ela comentou sobre passar um tempo em Clyde Hill.

— Não é tão longe assim. — disse YoonGi, dando de ombros. — Vamos, Jinnie-ah.

Eu olhei-o, arregalando os olhos, era primeira vez desde que nos encontramos que ele me chamou desse jeito... Carinhoso. Nunca imaginei que meu apelido soasse tão legal vindo de seus lábios. Não pude evitar de sorrir. Como pude ser cativado dessa forma?

— Certo! — respondi a ele.

Voltei-me para a recepcionista, agradeci a informação e então saímos.

YoonGi já estava no carro quando eu entrei, estava com um celular, que eu nunca havia notado que ele possuía. As coisas aparecem nas mãos dele de uma hora para outra. É estranho, mas não surpreendente.

— O que está fazendo? — perguntei.

— Gps. — ele respondeu de imediato. — A viagem não será tão longa, mas  vamos passar na casa para pegar as roupas e comprar comida antes, não sabemos por quanto tempo ficaremos lá.

— Mas espera aí! — chamei-o a atenção. — Vamos de carro?

— Se quiser ir a pé, fique à vontade. — retrucou.

— Mas... É longe, e você tem apenas 16 anos, não pode dirigir, seremos presos!

— Eu sei dirigir, isso que importa. E ninguém vai nos prender, ninguém toca em mim. — um sorriso no canto dos lábios pareceu, um sorriso maldoso, confesso que fora bonito vê-lo dessa forma, tão... Insistente.

Ele ligou o carro, com muita técnica pegou a rua à caminho do super mercado, ele realmente dirigia como alguém que o faz há mais de anos.

Descemos no super mercado mais próximo, YoonGi mandou que comprasse comida enlatada também, que renderia mais e duraria algum tempo enquando estivéssemos lá. Ele ficou no carro e fui sozinho.

De corredor em corredor, peguei tudo o que YoonGi pediu, não muito, nem pouco, mas o que era necessário por hora. Quando estava voltando ao caixa, uma criança passou correndo por mim, tão perto que derrubei as compras, mas pelo que avaliei nada se quebrou.

Me agachei para juntar as compras, e quando olhei para a frente novamente, a criança estava na minha frente. Encarei-a nos olhos, e lentamente eles se tornaram negros. Dei um pequeno pulo e me joguei para trás, caindo sentado no chão, com os olhos fixados no menino. A criança me encarou por um curto período de tempo, logo sorriu para mim, e saiu correndo para fora da minha vista.

— Que porra... — sussurrei e então juntei as compras o mais rápido possível, passei no caixa para pagar, e saí dalí. 

Bati fortemente a porta do carro ao entrar, fazendo YoonGi me lançar um olhar sério de questionamento.

— O que foi? — perguntou-me ele, já ligando o carro para dar partida.

— Eu vi uma criança... ela tinha olhos escuros.... Não aguento mais ver essas coisas. — sussurrei ao terminar a frase.

Ele virou pra mim e deu um suspiro pesado, desviando o olhar para frente em seguida.

Apenas o encarei de volta, porém ele não falou nada, parece que ele fica incomodado com isso.

Saímos do mercado, já deveria ser por volta das 11 horas da manhã, então fomos em direção a casa em que estávamos vivendo, pegamos a comida que ainda tínhamos na cozinha, e as duas malas de roupas que YoonGi arrumara misteriosamente para nós.

Resolvi pegar uma coberta e travesseiro, não se sabe quando irá precisar. Carreguei um à um até os bancos traseiros do carro, pois o porta malas já estava lotado, enquanto YoonGi garantia que não estamos esquecendo nada, segundo ele, talvez não voltaríamos tão cedo para Seattle.
 
Quando terminei de arrumar tudo no carro, voltei até o quarto, e YoonGi estava afiando uma enorme faca, a mesma que eu tinha visto com ele quando nos conhecemos, a ameaçadora faca personalizada, como se tivesse saído de um filme, pois nas lâminas haviam pequenos desenhos de flores estranhas da cor do metal. E em cima da cama estava o meu pequeno machado de mão, e uma arma que eu não sabia reconhecer o tipo.

— Não vou nem perguntar onde conseguiu essa arma. — falei, me aproximando dele.

— Eu só sei onde arrumar as coisas.

— Melhor dizendo, você sabe como roubar coisas, não é? — retruquei, de nariz empinado.

Ele largou um sorriso no ar, e me olhou rapidamente, seus olhos negros como o céu brilharam.

— Eu não sou um ladrão, isso é a escória, o que eu faço é diferente.

Desde a primeira vez que nos vimos notei que ele tem uma percepção muito diferente e estranha do mundo e das pessoas, algo que eu talvez não pudesse nunca compreender.

 Ele terminou de afiar a faca e a levantou até acima da cabeça, e então cortou o invisível a sua frente, como se lutasse com alguém.

— Assim está bom. — disse sorrindo. — Vamos embora.

Ele se aproximou do meu rosto e eu permaneci imóvel. Senti suas mãos rodearem minha cintura, o que fez meu coração acelerar. Logo puxou-me e selou minha bochecha.

— C-certo... — corei.

Entramos no carro e YoonGi deu partida, um forte impulso que me fez colocar o cinto de segurança rapidamente. YoonGi dirigia a toda velocidade, e assim que pegamos a estrada, ele acelerava demais, como um piloto de corrida, cada minuto mais rápido; apertei o cinto de segurança com as duas mãos, desejando não morrer agora.



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