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História The Demons;; yoonjin - The orphanage and priest Hoseok


Escrita por: taecerveja

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 13 - The orphanage and priest Hoseok


Fanfic / Fanfiction The Demons;; yoonjin - The orphanage and priest Hoseok

Acordei com um barulho forte contra a parede, e rapidamente me sentei na cama, avaliei o quarto procurando por algo, então olhei para a janela, um pássaro se chocara contra ela, o sangue escorria devagar, como se me avisasse algo.

Me levantei as pressas chamando por YoonGi, mas ele não estava no quarto, então desci até a recepção, e perguntei a recepcionista se ela havia visto YoonGi sair, e gentilmente ela me explicou que o estripador havia saído do hotel por volta da uma da tarde, e já eram quase seis horas.

Fui até a entrada do hotel, e fiquei sentado nas escadarias até que o céu se tornasse de um azulado escuro.

Já estava ficando preocupado quando avistei YoonGi caminhando em minha direção, com suas calças pretas rasgadas e o enorme sobretudo cobrindo basicamente todo o seu corpo, ele carregava em uma das mãos uma maleta de couro. Onde havia arrumado aquilo?

Corri até ele, com um sorriso estampado no rosto. Eu gostava de quando ele retornava, eu me sentia mais seguro e confortável.

— YoonGi, onde estava?

— Eu não ia passar o dia dormindo também. — ele respondeu rudemente. — Achei isto.

Ele abriu a maleta e dentro havia vários documentos e um livro enorme.

— Onde conseguiu isso?

— Achei sua tia. — YoonGi sorriu, e enquanto voltavamos ao quarto, ele me explicou o que tinha feito toda a tarde. 

Disse que foi até o centro e conseguiu informação sobre o paradeiro de Jisoo com pessoas cujo nomes ele não revelou, e com essa informação ele descobriu onde a mulher estaria morando. Ele detalhou o local, era uma casa grande, de dois andares, de madeira escura e fica atrás de uma biblioteca.

YoonGi disse que há mais de uma entrada, e que conseguiu entrar lá e pegar esta maleta.

— Por que fez isso? Ela poderia te ver. — falei, e tive como resposta apenas uma cara feia, típico de YoonGi.

— Eu li o que está aí, é melhor você ler também. — ele jogou a maleta com força sobre a cama, e entrou no banheiro, batendo a porta.

Não sei o porquê ele ficou bravo, mas deixei pra lá, já que ele sempre está assim, e comecei a retirar os papéis da maleta. 

Haviam muitas folhas grifadas, com fotos grampeadas, e um livro que de cara julguei ter por volta de cento e cinquenta páginas, então sentei-me na cama e comecei a ler os papéis soltos, o livro seria por último.

Depois de aproximadamente trinta minutos de leitura, gritei por YoonGi, que ainda estava no banheiro em completo silêncio. 

Ele abriu a porta e uma nuvem gigante de fumaça saiu de lá junto dele.

— Você fuma?! — perguntei, indignado e levantando-me entre fracas tosses para abrir a janela.

— Não. — ele respondeu, largando um maço de cigarros em cima do criado mudo. — Achei nas coisas da sua tia.

Abri a janela e me virei para ele, encarei-o como uma criança, tentei imaginar naquele momento tudo o que se passava na cabeça dele desde sempre para ser como ele é. Os cortes pelo corpo, a bebida, o cigarro, a impulsividade e toda a raiva que ele tinha constantemente, todas as mortes que ele causou, tudo por simples capricho. 

Pensar nisso me assustava, porque eu lembrava que ele não era só um menino, e que poderia me matar a qualquer segundo.

— O que foi? — ele perguntou.

Balancei a cabeça negativamente, saindo de meus devaneios idiotas. Com uma voz um tanto rouca, falei: —N-Nada.

E por fim, voltei minha atenção para os papéis, na tentativa de disfarçar meu nervosismo.

— Achou o que queria?

— Ainda nada que fale sobre Taehyung, ou minha mãe.

YoonGi revirou os olhos, abriu o livro mais ou menos na metade, e pôs o dedo sobre um dos parágrafos.

— Aqui, adoção de Taehyung, orfanato para meninos em Clyde Hill.

Eu rapidamente peguei o livro e li onde ela apontou.

— Não é longe daqui! Não acredito!

YoonGi sorriu e pegou as chaves do carro de dentro do criado mudo. 

— Vamos.

[...]

Levamos menos de dez minutos para achar o orfanato, já que era o único da região. Parecia saído de um filme, era grande e pintado de cores pastéis, o pátio era repleto de árvores aleatórias e flores em hibernação, com balanços e gangorras para as crianças brincarem quando chegasse a primavera. Estacionamos na frente do local, e logo um homem, em roupa de padre veio até nós.

— Olá, sou o padre Hoseok, como posso ajudá-los? — ele sorriu gentilmente ao terminar a frase.

— Gostaríamos de falar com a diretora do orfanato. — respondi. — Seria possível? 

— Claro, entrem.

Entramos atrás do padre Hoseok, seguindo-o pelos corredores, passando por salas de aula, salas de jantares e quartos repletos de brinquedos, até que chegamos a sala da diretora. Sentamos a sua frente e então Hoseok saiu.

— Em que posso ajudá-los, moços?

YoonGi a encarou de cima a baixo, e me olhou a espera de alguma resposta vinda de mim.

— Eu gostaria de perguntar sobre uma de suas crianças, sou parente. — afirmei e me ajeitei na cadeira.

A mulher pareceu não gostar da minha fala, mas pediu que eu continuasse.

— Bem... — comecei. — Meu primo se chama Kim Taehyung, ele foi adotado aos cinco anos de idade por uma mulher chamada Kim Jisoo, gostaria de saber sobre ele, aqui... — eu estava nervoso, não sabia exatamente o que perguntar, nem o que poderia descobrir. Talvez estar aqui seja completamente inútil.

— Ah sim, lembro-me bem do pequeno Tae, ele foi deixado em nossa porta com poucos meses de idade, pobrezinho. — a mulher de repente ficou séria, e nos fitou por algum momento. — Porém, algumas coisas estranhas começaram a acontecer conforme ele foi crescendo, acidentes e coisas do tipo... Mas tudo o que podíamos fazer era rezar por ele e esperar que alguém o adotasse, e então essa moça, Jisoo, o escolheu.

YoonGi e eu nos encaramos e então fitamos a mulher. Ela se encolheu assim que seu olhar se encontrou com o de YoonGi, ela pareceu se sentir ameaçada, se levantou e andou até a janela do local, em uma postura exemplar.

— Que tipo de coisas aconteceram por causa dele? — perguntei o mais inocente possível.

A mulher fitou-me nos olhos.

— O incidente mais grave que ocorreu foi quando ele mordeu uma menina mais velha, e na parede do banheiro foi escrito a palavra: “Minhyuk” — ela suspirou.

YoonGi largou uma risadinha baixa, mas a mulher a encarou. E pediu educadamente que saíssemos.

YoonGi notou o porquê e se levantou, pegou-me pelo pulso como se estivesse puxando seu filho, e saímos.


Notas Finais


Obrigada pela leitura! <3


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