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História The Demons;; yoonjin - The death of Jisoo


Escrita por: taecerveja

Notas do Autor


Boa leitura! <3

Capítulo 15 - The death of Jisoo


— Quer dizer... Lúcifer? Governante do inferno? — eu quase gaguejei.

— Sim. — ela sorriu novamente.

— Mas não é possível... — sussurrei.

— É isso que se pode fazer sendo um bruxo.

Eu a encarei, o ódio que eu sentia dela só aumentava, mas precisava manter a calma.

— E como você pôde fazer aquilo com o Tae?! Você o condenou!

— Eu não tive culpa! — Jisoo gritou. — Eu sempre amei ele, e o pai dele...

YoonGi levantou um sobrancelha e sussurrou algo que não pude ouvir.

— O que você fez com TaeHyung? — perguntei novamente.

— Ele morreu em um trágico acidente, saiu da minha vista por apenas um momento... Ele ficou tão horrível, o meu menino... — Jisoo começou. — Eu o queria de volta, para Lúcifer me amar por cuidar dele. Então o ressuscitei, mas... Ele voltou completo com uma alma demoníaca, e fugiu do meu controle. Aquela criança ingrata! — ela concluiu, sua expressão era fria novamente.

— Você é um monstro... Roubou o meu irmão, não tomou conta dele direito e o transformou em um demônio, sua bruxa desgraçada! — gritei, chutando-a. 

Ela caiu para trás, e YoonGi a acompanhou com a arma, sem desviar um instante dela. Jisoo levou o pulso direito até a altura do nariz, limpando o sangue que escorria devagar, passando por sua boca até pingar no chão.

— Seu pirralho! — ela gritou e levantou dois dedos em minha direção. 

Senti meu corpo paralisado, então ela balançou os dedos duas vezes para a esquerda, e na terceira vez fui puxado para a parede, arremessado tão rápido que não pude fazer nada, um barulho horrendo se espalhou pela casa com o forte impacto de minhas costas contra as paredes de lajotas. 

YoonGi gritou pra ela e atirou três vezes, mas não pude ver aonde acertou, apenas escutei um grito alto da mulher. Quando consegui me levantar, vi YoonGi sendo jogado em cima de uma pequena mesa de madeira, que se quebrou com o impacto. Jisoo estava usando seus feitiços para tentar nos matar, mas eu nunca ouvira falar de levitação de outras pessoas.

YoonGi soltou um gemido de dor e gritou algo que não consegui entender, e logo apontou para a arma.

Corri para pegá-la, porém Jisoo foi mais rápida, e sacou a arma, mirando-a para a minha cabeça. 

Jisoo sorriu para mim, e pude ver onde os tiros haviam acertado: um em seu tornozelo esquerdo e o outro em seu ombro.

Eu a encarei paralisado, agora entendo o que Taehyung quis dizer com o fato de eu não ter encarado a morte vezes suficientes para entender YoonGi.

Lembranças imediatas vieram em minha cabeça repentinamente. Eu curvei-me e coloquei a mão em minha barriga, como se doesse demasiadamente forte no local. De fato, eu estava sofrendo mais do que um tiro proferido à minha cabeça.

As memórias consistiam em eu ver uma mulher, sorrindo com um bebê nos braços. Ela parecia contente e extremamente animada por ter-lo. 

O bebê chorava de forma desesperada, afinal acabara de nascer. 
Ela sorria mais abertamente o possível. Seu sorriso quadrado me lembrava muito Taehyung, mas de qualquer forma, ela não era mãe dele. 

Eu estava ofegante quando palavras soaram por meu consciente. Uma voz doce e calma, como o soar dos pássaros à primavera, disse: — Meu pequenino Minhyuk.

Logo senti lábios em minha testa, como se alguém estivesse selando-os, de alguma forma.

Meu nome é Minhyuk?

O ar me fez falta e eu tentava de tudo para recuperar-lo. Logo tudo ficou escuro e eu voltei a enxergar a realidade. 

Jisoo estava parada à minha frente, ainda com a arma apontada pra mim. Eu logo encostei minhas costas na parede e escorreguei para baixo, fazendo minhas pernas se esticarem no chão.

Olhei para baixo enquanto minha barriga ainda doía de forma descontrolada. Movimentos vieram em minha mente e logo eu refleti-os, de forma controladora. 

Minhas mãos foram diretamente ao chão, e eu girei meus dedos duas vezes para o lado direito. Senti um vento à minha frente.

Percebi Jisoo parada, com os braços colados ao corpo e de costas para mim.

— Não sei o que é isso, mas eu com certeza adorei. — sussurrei e sorri ladino.

O estripador se levantou cauteloso, mas os olhos mostravam seu verdadeiro sentimento; a raiva já estava tomando conta dele.

Ele empunhou a faca e saltou com muita rapidez em direção a Jisoo, que imediatamente conseguiu se soltar depois de dificuldades e disparou duas vezes contra ele. Tudo que pude fazer foi gritar, o que poderia piorar tudo, chamaria a atenção para a casa.

Pelo o que consegui ver, nenhum tiro pegou em YoonGi e ele não demostrou nada que dissesse o contrário. Por sorte.

Jisoo deu passos largos para trás até ficar sem saída na parede. Eu saí do lado dela e rapidamente me joguei para o outro lado.

Rapidamente YoonGi foi ao seu encontro, praticamente jogando-se inteiramente contra a mulher, acertando-a a faca e junto do grito áspero de Jisoo, um disparo se desmanchou no ar novamente.

Eu me levantei, dei a volta e corri até eles.

— Afaste-se! — gritou YoonGi, fazendo-me dar alguns passos bruscos para trás.

YoonGi puxou a faca da barriga de Jisoo, os olhos e boca da mulher estavam abertos, como se implorasse por ajuda, o sangue jorrava de sua barriga e ela logo começou a tossir mais sangue. O estripador retirou a arma da mão da mulher e a jogou para longue, e em tentativas falhas  Jisoo ainda tentou socá-lo.

A mulher caiu novamente no chão, pressionando a mão sobre o ferimento na barriga.

— V-Você vai... pro inferno! — tentava falar.

— Uma coisa muito importante a qual eu fui ensinado. As damas primeiro. —  YoonGi cravou novamente a faca em sua barriga, e de novo, várias vezes repetidamente, até que Jisoo parou de gritar. 

Me aproximei deles e a barriga de Jisoi estava completamente estraçalhada, os pedaços de seus órgãos estavam a amostra, o sangue se espalhava pelo chão, pintando-o mais a cada segundo.

YoonGi me olhou, os olhos ferozes começavam a relaxar, as roupas e rosto sujos de sangue, com o cabelo rubro sobre parte dele o tornava mais assustador. 

Ele tentou se levantar mas cambaleou e caiu no chão, só então notei que parte daquele sangue era dele.

Ele mantia uma das mãos sobre uma das costelas, ou ao lado do peito, não conseguia identificar exatamente onde o tiro havia acertado.


Notas Finais


Obrigada pela leitura! Saranghae <3


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