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História The Destiny - O desconhecido


Escrita por: Rupssed

Capítulo 2 - O desconhecido


- Não importa se ele aprova ou não, o livro é sagrado, há décadas ele decidi o futuro de mais de 7 bilhões de pessoas Andie!

- Então você aprova o teste?

- Sim. –respondeu sem hesitar.

- Mas você não gostaria de escolher a sua futura esposa, por si próprio?

- O que adianta escolher, se ela não me quiser?

- Porque você tem tanta certeza disso?

- Porque eu tenho. – eu sabia que havia algo que ele não tinha me contado, mas como o clima estava um pouco tenso, decidi mudar um pouco de assunto.

- Qual é o seu sorvete favorito?

- Uva. – me olhou com um ar de agradecimento, por eu ter mudado de assunto tão rapidamente. – E o seu?

- Chocolate.

- Eu já sabia disso-sorrio.

- Sério? - retribui o sorriso.

- Só de olhar pra sua cara, dá para perceber. –gargalhamos juntos.

Ao chegarmos ele me mandou escolher uma mesa, escolhi uma perto da janela dos fundos (que eu sempre me sentava). Fazia um tempinho que eu não ia à sorveteria, estava com saudades do cheiro, dos sorvetes, até da temperatura daquele lugar. Justin era o segundo da fila, o primeiro era um homem muito bonito, que usava roupas bem passadas, e que tinha olhos, cabelo e sorriso encantadores, era o tipo de cara, que qualquer mulher adoraria namorar, quando voltei a olhar em seus olhos, vi que ele também estava me fitando, senti minhas bochechas queimarem, e para disfarçar olhei para o outro lado quase como, "o exorcista", e continuei disfarçando. Foi então que eu decidi olhar para o chão até o Justin chegar. Até que escutei uma voz um pouco rouca, mas totalmente sensual vindo de trás de mim.

- Eu poderia me sentar aqui? - perguntou a voz. Me virei rapidamente e vi que era o mesmo homem que estava na frente do Justin, não conseguia parar de olhar em seus olhos, eu parecia estar hipnotizada.

- Ela veio acompanhada- respondeu Justin se sentando à minha frente rapidamente e me tirando completamente dos meus devaneios.

- Mas qual é o problema de ele se sentar com a gente Hall? - perguntei o encarando.

- Vocês são namorados? -perguntou olhando-me com um olhar entristecido.

- Claro que não. –dessa vez foi o Justin que mudou o olhar para um mais triste. – Sente-se por favor! – Ele então se sentou ao meu lado, e começou a me encarar com um sorriso (o sorriso mais bonito que eu já vi), retribui e percebi então como o Justin estava desconfortável com aquela situação.

- Meu nome é Asher, tenho 21 anos, nasci em Heidelberg, na Alemanha, vim morar aqui aos meus 12 anos de idade e adoro chocolate. –rio.

- Meu nome é Andie, tenho 17 anos, nasci aqui, e amo chocolate. –retribui o riso. Ficamos nos encarando até que o Justin nos interrompeu, sendo extremamente rude.

- Sabe Asher, eu acho que o seu lugar não é nessa mesa. –sorrio sarcasticamente.

- Sabe, não sei o seu nome, também acho o mesmo, só que em relação a você. –sorrio Asher sem humor.

- Se eu fosse você, eu sairia por aquela porta, antes que eu levante daqui para socar a sua cara. – Nunca vi o Justin tão nervoso desse jeito, ele sempre foi calmo e paciente (parecia mentira).

- Se eu fosse você, faria o mesmo.

- Parem os dois agora! Justin que horrível, não sabia que você era tão imaturo desse jeito. – olhei-o com desdém.

- Imaturo? Eu? Foi esse otário quem começou, e você ainda me culpa?

- Otário é você! – dava pra ver a raiva incendiando os olhos de Asher.

- Cansei. –Justin se levantou com uma mão fechada pronta para dar um murro em Asher, que também levantou prontinho para revidar, não pensei duas vezes e entrei no meio dos dois.

- PAREM AGORA! –berrei, e todo mundo da sorveteria parou para nos fitar, e nós três acabamos nos tornando, o maior "show" de graça da noite.

- Andie a gente se fala depois. –Justin passou por mim, encarando Asher como se fosse matá-lo e foi embora, sabia que não gostava de chamar atenção, seu rosto estava parecendo um tomate de tão vermelho que estava de raiva.

- Me desculpe, eu não sabia que ele era tão descontrolado e descompensado desse jeito. –olhei pra ele sem jeito.

- Tudo bem, ele parece gostar muito de você. –rio.

- Acho que não, somos melhores amigos.

- Não acho que todo esse ciúmes foi em relação a amizade. – não estava a fim de falar de Justin, não depois desse espetáculo que ele acabou de fazer, e acho que Asher percebeu isso. –Você é muito bonita sabia.

- Você também- respondi quase como um sussurro, olhar pra ele tirava todas as palavras de minha boca, como se não existisse uma sequer no meu vocabulário cerebral. Percebi que se continuasse ali, era capaz que ele me beijasse, e como eu nunca beijei nenhum cara antes e gostaria de dar o meu primeiro beijo à alguém que eu realmente ame, decidi me afastar rapidamente, sentei no meu lugar de antes e comecei a tomar o meu sorvete (como se nada houvesse acontecido), que antes eu não tinha dado nem uma colherada por causa do ciúmes infantil de Justin. Asher sentou-se na minha frente e também começou a tomar o seu sorvete no mesmo ritmo que eu. Foi então que percebi o quanto ele era diferente do Justin, ele não era imaturo, não era descompensado, ele me pareceu um cara diferente de todos os outros que já conheci (que foram muito poucos), talvez o meu destino para está noite desde o começo, fora este, estar com Asher.

Quando terminamos, ele se posicionou a me perguntar se eu gostaria que ele me levasse para casa, acabei aceitando porque o céu estava escuro e a qualquer momento poderia chover. No carro Asher e eu conversamos sobre música, lazer, livros, sobre sonhos, enfim, sobre todas coisas. Sem querer algumas vezes nossas mãos se tocavam quando falávamos e acabávamos ficando sem jeito para continuar a conversa, mas ele sempre dava um jeitinho e puxava assunto, e a gente esquecia. Depois de um tempo bem curto pra mim, porque eu adoraria passar dias falando com ele, chegamos em casa, eu agradeci, beijei-o na bochecha e entrei em casa, reparei que ele só foi embora depois que me viu entrando. Precisava contar tudo o que havia acontecido para a Jasmine, mas antes teria que ligar pra ela para falar sobre a nossa "briga" de hoje cedo (que no caso, ela já deveria ter me ligado para se redimir) afinal, foi ela quem começou.



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