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História The Determination to Live. - Capítulo 1 - '' O dia em que cai ''


Escrita por: KathSkarlet

Notas do Autor


Olá gente! Estou fazendo esta fanfic de Underfell por que... Socorr, gente, to viciada nisso DENOVO! E as ideias estão explodindo na cabeça então né, não suportei e tive que fazer essa belezinha hehe.

Sobre as minhas histíorias Originais de Vampiros e Magia, sorry... To tentando até escrever o cap 3 de Yuki no Yume mas ta dificil! As ideias pra essas minhas duas histórias não vem muito fácil e ainda tem as aulas+reposição das que foram perdidas pela greve ai né, me fode...! Yuki me fica mais facil pq eu to reescrevendo mas mantendo a estrutura que ja tinha né, já Konoyo é do 0 que to fazendo, só aproveitando ideias daqui e dali da primeira versão que fiz da história, mas prometo fazer algo quanto a elas!

Ah, sobre esta fic, as coisas que estão em Negrito são pensamentos da personagem, fiz isso pra não ficar muito confuso e tals pq os pensamentos são as vezes em meio a narração dela, por que esse capítulo fiz em primeira pessoa, talvez eu faça o proximo tbm em primeira pessoa mas creio que chegando em Sans e Papyrus eu zarpe para a terceira pessoa que fica mais fácil.

Sem mais delongas, obrigada por vir ler e boa leitura!

Capítulo 1 - Capítulo 1 - '' O dia em que cai ''


Fanfic / Fanfiction The Determination to Live. - Capítulo 1 - '' O dia em que cai ''

Capítulo 1 – ‘’ O dia em que cai ‘’

 

Era uma manha fria naquela pequena cidade de interior, uma das muitas existentes nos Estados Unidos, e como de costume, minha gata Pandora miava manhosamente em meu ouvido enquanto o preguiçoso do Akira dormia aos meus pés. Resmunguei baixo em protesto á insistência de Pandora, porém, não demorei muito para ceder ao seu pedido.

 

- Bom dia, madame... – Sussurrei sonolenta, após abrir meus olhos e virar a cabeça para o lado fitando a felina. Bocejei brevemente antes de fazer uma pergunta retórica para ela. – Está com fome é...?

 

Como resposta, recebi um miado seguido ao ronronar dela que, por sua vez, começara a roçar sua cabeça sobre a ponta de meu nariz fazendo-me rir.

 

- Hahahaha, certo, certo! Já estou me levantando sua esfomeada! – Proferi me sentando na cama e logo me espreguiçando erguendo meus braços o máximo que podia, e quandos os abaixei repousei a palma canhota sobre a cabeça dela afagando-a ali fitando um Akira ‘’ desmaiado ‘’ entre meus pés, ri baixo. – Bom, tenho que levantar de toda forma, preciso me arrumar para fazer esse maravilhoso trabalho que me fará acampar em uma montanha! Yay...! – Fingi animação e ri novamente, agora de mim mesma. – Não posso me esquecer dos remédios também, saúde sempre em primeiro lugar, não é? – Movi meu olhar para a pequena que, parecendo me entender, soltou um miado enquanto movera levemente seu rabo erguido. Sorri docemente para ela. – Vamos lá então, hey preguiçoso, hora de acordar e ir comer. – Comentei enquanto levava a canhota até a barriga exposta de meu gato, ele se remexeu e me olhou de relance. – Vou dar comida, se não vir, fica sem... – Brinquei e ele fez um som semelhante a um resmungo logo se virando de barriga pra baixo para que pudesse se espreguiça. – Hehe, esse é meu gorducho, bom dia para ti também meu macho fofo. – E assim finalmente me levantei calsando as minhas pantufas (parcialmente geladas) que ficavam próxima de mim e rumei em direção a cozinha, sendo prontamente seguida por Pandora, não tardou muito e Akira estava lá também.

 

// Quebra de tempo \\

 

- Certo, está tudo aqui, os remédios também. Hum... Acho que vai ficar bem pesada... Ah, melhor levar em excesso que faltar algo. Espero que essa corda seja grande o bastante, quero ver o que há dentro daquele buraco... – Falei comigo mesma estando sorridente.

 

Finalmente havia confirmado que tudo do qual eu precisava estava ali, vou parecer mais uma exploradora que uma bióloga fazendo isso. Adrenalina era o que eu mais precisava naquele momento para me sentir mais viva do que já me sentia fazendo o que fazia, e bom, para minha sorte eu sei fazer escalada hehe. Suspirei me preparando para por tudo dentro da mochila que comprei justamente pra fazer essa ‘’ expedição ‘’ que também era uma pesquisa sobre a condição atual dos animais e vegetais que formavam a fauna e flora daquela região.

 

Demorei um pouco pra guardar tudo bem arrumado. Os dias seriam meio frios, então coloquei meu suéter de lã favorito, azul petróleo com um par de listas grossas de coloração roxas róseas que se encontravam pouco abaixo de meus seios e sobre a barriga. Preferi por um short jeans marrom meio folgado e por baixo dele minhas meias-calças grossas (aquelas próprias para o inverno) e claro, sobre os pés um par tênis feitos para grandes caminhadas. Conforto era deveras importante quando se trata de caminhar e escalar. Antes de por a mochila nas costas, verifiquei a comida e água de Akira e Pandora, se bem que eu não precisava fazer isso por ter pedido para minha vizinha cuidar deles por esses dias que passarei fora, mas cuidado e conferir nunca é demais certo?

 

Voltei até meu quarto e coloquei minha mochila, suspirei pesarosamente pelo seu peso, mas mesmo assim me mantive determinada. Fui rumo á sala avistando os dois folgados jogados no sofá enquanto lambiam-se após comerem, sorri com a visão que eles me proporcionavam, não precisavam se preocupar com nada e muito menos ter o que temer por terem uma casa e, obviamente, muito amor.

 

- Muito bem, seus preguiçosos! Não façam bagunça na casa ouviram? Só por que a sra. Marie virá aqui para cuidar da areia de vocês por esses dias, não quer dizer que ela tenha de arrumar a bagunça que vocês façam, entenderam? – Akira resmungou enquanto Pandora miou alegremente, às vezes me assusto com como eles parecem entender cada palavra que eu dizia, ou são muito inteligentes, ou eu os adestrei muito bem. Fui até os mesmos e beijei suas cabeças acariciando em seguida cada uma simultaneamente. – Mamãe volta em três ou quatro dias, okay? Comportem-se, amo vocês meus queridos... – E assim rumei para a porta destrancando esta e saindo pela mesma, logo a tranquei.

 

Olhei para a minha direita e fitei sra. Marie sentada em sua cadeira de balanço tricotando um cachecol, ela ergueu o olhar em minha direção e sorriu radiante acenando assim para mim ao parar repentinamente de tricotar. Aproximei-me da cerca para ouvi-la, sabia que ela iria falar algo comigo, não faria mal conversar um pouco até por que, nem oito e meia da manha era ainda.

 

- Bom dia Frisk, já está indo para sua exploração? – Indagou-me a idosa (que de idosa nada tinha, e disposição continha de sobra!) levantando-se e repousando o cachecol quase terminado na cadeira onde estava e assim veio até mim.

 

- Sim, tenho que aproveitar a luz do dia, por mais que eu esteja levando lanternas e afins, meu trabalho primário é ver o estado da natureza que rodeia o Mont Ebott, afinal, se a natureza não está em bom estado nós também não estaremos certo? – Comentei sorridente e ela assentiu com a cabeça.

 

- Apenas tome cuidado quando for explorar a caverna, principalmente seu buraco, pode ser que você encontre coisas incríveis lá, mas também é um lugar repleto de perigos e até mesmo risco de morte. – Alertou-me com um toque de preocupação em sua voz, apenas pude manter o sorriso que agora era miúdo ao relembrar de coisas abstratas sobre minha vida.

 

- Sim, eu sei, deve ser uma queda e tanto naquele buraco, mas, não consigo deixar de ter curiosidade sobre o que me aguarda lá. Quem sabe eu não encontro novas espécies peculiares que abitam cavernas? Cada tipo de caverna tem suas condições e os animais e organismos se transformam de formas incríveis para continuar a existir! Opps... Acho que me empolguei. – E assim rimos juntas, eu sabia que ela também gosta de falar sobre essas coisas, mas é chato falar demais e impedir que o outro fale.

 

- É bom que isso te empolgue tanto pequena, não tenha medo de explorar então, apenas tome cuidado. – Aconselhou novamente, ela era tão amorosa comigo, me lembra de minha avó que perdi quando pequena, bom, sra. Marie virou uma avó para mim e ela já me disse que considera-me uma neta mesmo, então, isso sempre me deixa feliz de lembrar.

 

- Sim senhora, cuidado é o que eu mais procuro ter! – Permiti que meu sorriso alarga-se uma vez mais eu logo suspirei ao olhar para o céu que parecia querer ficar bem nublado. - Bom, acho que devo ir rumo ao meu destino, espero que não chova mesmo!

 

- Certo, certo. Vá lá querida, cuidarei de Pandora e Akira para ti, não se preocupe com isso. – Ela disse e eu me lembrei de dar minha chave para ela, rindo sem jeito por ter esquecido daquilo. Ela pegou a chave e logo beijou minha testa murmurando um ‘’ Boa sorte ‘’.

 

- Se quiser ficar lá em casa para passar um tempo com aqueles preguiçosos, sinta-se a vontade, mi caza es su caza. – Brinquei lançando lhe uma piscadela, novamente caímos no riso.

 

 

// Quebra de Tempo \\

 

 

E aqui estou eu, parada de frente para a entrada de uma caverna, esse será meu refúgio por esses dias, terei temporariamente minha própria Batcaverna, hehe. Suspirei após rir de minha péssima piada interna e resmunguei baixo (aquela mochila estava me matando), rapidamente entrei na caverna já com uma lanterna em mãos, mesmo sendo dia ela era meio escura então é melhor prevenir né. Retirei a mochila colocando-a sobre uma pedra de superfície meio plana e tirei de dentro dela algumas coisas que eu iria precisar para examinar primeiro as árvores locais e lá fui rumo para a floresta novamente, hoje já seria um loooongo dia.

 

 

// Quebra de tempo \\

 

 

- Estou morta! – Exclamei após improvisar uma cama no chão da caverna e me deitar sobre esta rapidamente me cobrindo pelo frio que se fazia presente pelo cair da noite. – Nada que uma boa noite de sono não resolva... – Murmurei me encolhendo ali e fechando os olhos.

 

Fiquei imóvel por alguns minutos esperando que o sono me abatesse, odeio quando demoro a dormir mesmo morrendo de sono, mas nada eu podia fazer a não ser esperar. Foi quando eu ouvi algo estranho, vinha de dento do grande buraco ao centro da caverna, pareciam os sons de algum animal choramingando será que um caiu lá?

 

- Oh não... Ele pode estar dias preso lá em baixo, por quer não chorou antes animalzinho? Não tem jeito, o sono não vem mesmo, vou descer lá mais cedo do que eu planejava. – Sorri meio desconcertada enquanto saia de baixo das cobertas e engatinhei até minha mochila que estava logo atrás de mim, peguei a lanterna que deixei ao seu lado e comecei a tirar as coisas da mochila para me preparar pra uma descida de corda no buraco.

 

Demorou um pouco até eu arrumar os equipamentos, conferi três vezes se a corda estava firmemente amarrada à grande pedra perto da boca do buraco, por precaução peguei meus remédios e uma garrafa de água, não podia arriscar ficar sem isso caso algo ocorresse.

 

- Vamos lá, capacete pronto, lanterna dele... – Liguei a lanterna em meu capacete suspirando aliviada por essa funcionar como deveria. - ... Pronta, equipamentos de segurança... – Olhei para mim fitando as amarras feitas de elástico que transpassavam meu corpo e sorri. – Tudo pronto, até um lugar para por seja lá que animal for. Agora só espero que tenha corda o suficiente para bater no fim a caverna, mas não deve ser muito profunda, de dez metros não deve passar, heh, assim eu espero que seja.

 

Eram duas cordas, uma eu amarrei a outra ponta em meu ‘’ cinto de segurança ‘’ (o que eu já tinha feito até) e a segunda serviria para que eu me apoiasse enquanto descia. Respirei fundo olhando para a escuridão que me aguardava.

 

- Seja o que Deus quiser né. – Dei as costas para o buraco e agarrei a corda que usaria de apoio, bendita sejam essas luvas que eu estou utilizando, e então finalmente a Determinação e Coragem suficiente que eu deveria ter se alastraram em meu ser. Comecei a descer, da forma que me fora ensinada, impulsionava meu corpo para trás com o auxílio dos pés sobre a parede e deixava a corda deslizar pela minha mão nesse meio tempo, seria a forma mais rápida de descer e eu acho que estava funcionando mesmo.

 

...

 

Que demora pra chegar ao chão... Espero que não ultrapasse de dez metros de profundidade, por que dez metros isso com toda certeza deve ter! Oh, droga. É o final da corda já... Que merda, é mais de dez metros, mas olhando para baixo consigo ver o chão e um pequeno canteiro de flores douradas. Espera, flores? Aqui em baixo?! C-Como?!! E são lindas... Aaaah! Eu quero coletar algumas amostras e saber como sobreviveram aqui em baixo sem a luz solar!! E se eu tentar descer o resto pela pedra? Deve ser uns cinco metros daqui até lá, não é grande coisa... Me decidi! Vamos nessa Frisk não é nada de-...

 

— Kyaaaaaaaaah!

 

Um passo infalso, um deslize e eu me via em queda livre, bom, veja o lado positivo... Só vai quebrar uma perna ou um braço, hehe.

 

 

Escuridão, era do que eu me lembrava antes de finalmente abrir os olhos, resmunguei de dor nas costas mas não era grande coisa. Sentei-me e notei estar sobre aquelas flores douradas, elas amorteceram minha queda e sou grada por isso. Examinei meu corpo e por sorte não quebrei nada, sorri aliviada.

 

- Ahn... Ótimo Frisk, você conseguiu, desceu até aqui é só pegar uma amostra da flor e voltar. - Olhei para cima e engoli em seco, as paredes dali eram lisas, escalar elas era literalmente impossível - Ma-ra-vi-lha! E o final da corda está a cinco metros acima de mim, ainda bem que trouxe os meus remédios, estaria ferrada se estivesse sem eles nessa situação. Bom, quase todas as cavernas e grutas têm duas entradas e saídas. Vamos explorar, é minha única opção mesmo. – Bufei jogando uma mexa de meu cabelo curto (e agora bagunçado) que caía sobre meu rosto para cima, me levantei e bati em minhas roupas tirando delas a poeira excessiva para enfim andar rumo à dentro do lugar desconhecido, salvações para a luz divina de minha lanterna no capacete.

 

Lembrete mental.

 

Agradecer ao vendedor por esse capacete com lanterna e comprar mais um.

 

Ah, e de que na próxima vez não posso deixar minha curiosidade e sede de conhecimento sobressair minha sanidade e minha consciência gritando para não ir atrás junto ao gigante alerta de ‘’ PERIGO ‘’!

 

Fim do lembrete mental.

 

Não precisei andar muito para dar de cara com um portal, lindo por sinal, e de dentro do local vinha uma luz de sei lá da onde que iluminava uma flor amarela, igual às que eu cai em cima, mas ela estava toda machucada, suja e surrada. A flor... Choramingava? Desliguei a luz de minha lanterna, para economizar a sua bateria, e caminhei cautelosa até tal flor que me assustou ao se assustar com minha aproximação repentina se virando para mim um pouco trêmulo.

 

- O-Oh Não! U-Um Humano! P-Por favor, não me machuque! N-Não me mate! – Exclamou tal súplica a criatura chorosa que me olhava de maneira amedrontada. Ergui minhas mãos tentando mostrar que nada lhe faria.

 

- Calma, eu não vou te fazer nada, afinal, por que eu faria isso? Já que você não me fez nada para, por que eu iria fazer tais atos horríveis, assim, logo de cara? – Falei sincera a pergunta retórica fazendo a flor expressar surpresa.

 

- V-Você... Você me deu piedade...? – Indagou-me claramente perplexo. Assenti com a cabeça. – Nunca fizeram isso antes... Caham. Que falta de educação a minha então! – Proferiu parecendo mais alegre e aliviado enquanto, mesmo com algumas lagrimas aos olhos, sorrira feliz para mim. – Howdy! Sou Flowey! Flowey a flor!

 

- Prazer, Flowey a flor! Sou Frisk, Frisk a Humana. – Ri de meu próprio ato, sendo acompanhada de Flowey que pareceu gostar de minha brincadeira. – Bem, me chamo Frisk e... Eu não bati a cabeça e estou inconsciente certo? É meio difícil isso até por que estava e ainda estou usando um capacete então... O que é você Flowey?

 

- Sou um monstro, Frisk. Bom, todos em underground são monstros como eu. – Ele disse como se fosse à coisa mais óbvia do mundo.

 

- Pera, quê? Monstros? Mas isso não é história para criança dormir? – Arqueei minha sobrancelha esquerda.

- Bem, nós fomos expulsos da superfície para há muitos anos, talvez séculos para vocês humanos. Já estou acostumado com essa reação que você teve agora, bom, não toda ela... Os outros seis humanos que caíram aqui agiam... Digamos que bem agressivamente. – Ele estremeceu ao citar aquelas pessoas que estiveram aqui antes de mim, eu entendi o que ele quis dizer.

 

- Agressivas, você quer dizer, sanguinárias certo? Não sou psicóloga mais sei quando alguém tem algum trauma e você tem um dos grandes, Flowey. Seu olhar denuncia seu trauma e medo daqueles de minha espécie... – Me aproximei dele e sentei a sua frente enquanto suspirava pesarosamente. – Eles fizeram isso com suas pétalas amigo?

 

- A-Amigo? – Ele ficou mais acanhado e sem reação com isso do que com minha aproximação, ri baixo, aquilo foi fofo. – Caham, s-sim, mas não só eles...

 

- Entendo, bom, em nome da humanidade, eu me desculpo... Sinto muito por tudo o que os humanos lhe causaram e aos outros monstros aqui em... Undergound, certo? – Sorri fraco para ele, aquilo apertava meu coração. Não só com a natureza e os animais, mas até com os monstros (que mal conheço e há pouco tempo sei da existência) a humanidade era cruel e gananciosa... O homem nunca aprende mesmo.

 

- Não, não! Não se desculpe Frisk, você não tem culpa pelo que outros humanos fizeram. – Ele tentou me confortar.

 

- Sim, eu sei, mas dói o meu coração a cada coisa no qual vejo que a humanidade machucou ou destruiu... Sinto-me impotente por somente ser capaz de me desculpar, mesmo que seja por algo que não tenho culpa ou muito menos fiz, mas... Sinto que devo fazer pelo menos isso para tentar redimir a má imagem que você tem de nós, e creio que todos os monstros também tenham. Por tanto, uma vez mais, Sinto muito por toda a dor que por nos fora causada a ti e os outros... – Flowey me olhava sem reação, ele não sabia o que dizer e parecia estar um tanto quanto em choque, acho que minha atitude foi completamente inesperada para ele.

 

- Eu... Obrigado Frisk... – Flowey começou a chorar novamente, mas, em seus olhos, eu consegui ver que ele chorava de alegria, um choro de alivio. – Eu nunca imaginei que seria capaz de encontrar um humano como ti novamente... Você me lembra de Chara... Se todos os humanos que caíram aqui fossem como você e ela, os monstros não seriam como são atualmente. É perigoso lá para dentro, Frisk, eles irão querer te matar a qualquer custo por você simplesmente ser humana. Você é a oitava que cai aqui, porém é a sétima e ultima que eles precisam para tomar a sua alma pra que possam quebrar a barreira mágica que nos mantém presos aqui e assim se libertarem...  – Ele suspirou e aquilo revirou meu estomago, me meti numa baita de uma encrenca. – Mas não se preocupe! Irei lhe guiar, Frisk! Vou te mostrar como tentar sobreviver por aqui, bom... Vai ser difícil, seria mais fácil você sendo uma flor como eu, mas, farei meu melhor! No entanto você tem que aprender a se defender, precisará de LOVE, terá que matar se quiser viver e...

 

- JAMAIS! – Exclamei assustando Flowey. – Não vou matar ninguém! Não quero sair daqui usando a vida de outros que não passam de vítimas dos atos desumanos da minha espécie! Eu me decidi! Por mais difícil que seja, irei salvar todos os monstros de Underground da escuridão ao qual foram imersos.

 

Uma vez mais Flowey suspirou e sorriu amarelo concordando com minha escolha. – Certo, se é assim que você quer, assim será. Mas tenha cuidado okay? Eu também não sou lá muito forte, mas farei meu melhor para lhe proteger e lhe ajudar Frisk.  – Ele alargou o sorriso e então algo saiu da terra erguendo-se a minha frente, considerei isso o braço dele, e entendi a mensagem erguendo minha mão batendo-a levemente sobre a dele.

 

- Então é isso, só espero que eu consiga fazer isso em no máximo duas semanas... – Comentei cabisbaixa.

 

- Por que? – Flowey perguntou sem entender. Levei a minha mão até o bolso da frente de meu short e peguei o frasco com os comprimidos, feliz por este estar intacto.

 

- Tomo remédio controlado, eu trouxe meu tubinho com todos os comprimidos em vez de separar só quatro, que seria o tempo ao qual faria minha pesquisa do estado atual da fauna e flora ao redor do Mont Ebott, nha sabe como é... Gosto de prevenir. – Ri baixo após lançar uma piscadela para Flowey que assentiu com a cabeça.

 

- Entendi, então, é melhor começarmos logo certo? – Assenti com a cabeça. – Vamos em frente então! – Flowey sumiu na terra, provavelmente se locomove através dela. Levantei-me batendo a mão em meu short e meia-calça para tirar a terra destas e só assim comecei a andar para mais fundo do local, passei por outro portal e cheguei a um cômodo estranhamente iluminado onde mais adiante havia uma escada dupla que levava a mais um portal.

 

 

 

Saber da existência dos monstros e que tem um novo amigo com o qual pode contar e confiar.

 

Isso te enche de DETERMINAÇÃO.


Notas Finais


Gostou? Deixe sua opinião! Qualquer erro me avisem também, por favor, adoraria que deixassem suas opiniões mesmo que negativas (porém construtivas, obviamente) e se favorito, muito obrigada!

Estarei já escrevendo o segundo capítulo, obrigada e até a próxima seus lindos! <3


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