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História The Determination to Live. - Capítulo 11 - '' A Máquina de Determinação ''


Escrita por: KathSkarlet

Notas do Autor


Primeiramente... FELIZ ANO NOVO PORRA! * E Natal atrasado, diculpa ;___; eu ia tentar fazer um especialzinho mas não é lá minha praia essas coisas.q *

Segundamente... ( Foda-se se essa palavra não existe, mas não sou a única que já usou issaê.q ) Finalmente........

FI
NAL
MEN
TE!

Vocês não sabem o quanto penei pra escrever esse capítulo, sério! Ó capítulo suado, Alphys, viada, querida, tu me fodeo LINDO! Gente, eu realmente não sabia o que fazer .q

Desculpa se não ficou o que vocês esperavam mas é que PUTA MERDA! Alphys foi complicada.q Então, por favor, me salvem no Mettatton com suas lindas ideias <3 Lembram? Eu não esqueci! Vocês que vão decidir o destino da nossa diva suprema u_ú


Créditos à @_Marionete_ pelos efeitos da capa! E um agradecimento mega especial pela ajuda da minha Honey @Loandy que me deu uma mãozinha, alguns puxões de orelha e empurrõezinhos nesse capítulo!! Amo vocês suas lindas *^*


Demorei muito pra postar essa caralha, então, vambora!


Ps.: Muito obrigada por todos que vem me acompanhando! 111 Favoritos minha gente! Eu realmente sou muito feliz em ter cada um de vocês como leitores e fiquem tranquilos que essa bagaça vai ser levada até o fim!

Capítulo 11 - Capítulo 11 - '' A Máquina de Determinação ''


Fanfic / Fanfiction The Determination to Live. - Capítulo 11 - '' A Máquina de Determinação ''

Capítulo 11 – ‘’ A maquina de Determinação. "

 

 

--- Narração - Frisk ---

 

 

Pude ser capaz de sentir que estava deitada em algo duro, mas eu não conseguia associar ao que se tratava aquilo, já que, minha mente estava nublada demais para até mesmo ser capaz de decifrar a imagem do local no qual eu estava. Simplesmente não sabia dizer como era tal lugar onde me localizava, a visão turva e os sentidos dopados não facilitavam as coisas, só sabia dizer que sentia um forte incomodo em meu braço esquerdo acompanhado da sensação de estar presa, ou melhor, amarrada em algo.

 

Aos poucos, talvez pela perca do efeito daquele estranho gás que inalei naquela hora, meus sentidos dopados foram colocando-se em seus devidos eixos e uma dor insuportável se fez presente em meu braço esquerdo, onde antes apenas sentia um incomodo. Ergui meus olhos até uma silhueta amarela que trajava um casaco, ou era um jaleco, branco e esta parecia concentrando em seja lá o que estava fazendo. Notei alguns instantes depois que era aquela monstra chamada Alphys que prendeu a mim, Azzy e Sans naquele cubículo. Falando neles, onde estão...?

 

- A...Azzy..... Sa...ans... - Murmurei sem forças ao meio tempo que tentava me levantar, ato impedido por algo que envolvia-me a cintura fazendo com que meu corpo retornasse a ficar deitado em um solavanco.

 

- Oh, que humana forte, já está acordando? Vai ser um incomodo você despertar agora. - Se manifestou uma voz feminina que, para mim, parecia longínqua. - Volte a dormir. - Completou a mesma enquanto colocara algo semelhante a uma máscara em meu rosto e, mesmo ainda "grogue", eu pude perceber que era uma daquelas máscaras que os médicos usam para deixar o paciente adormecido.

 

Eu sabia que se respirasse o ar que provinha daquela máscara, mas não tinha muito o que fazer e prender a respiração não era algo muito sensato então só pude me deixar ser engolida pela escuridão mais uma vez. O que eu estranhava é que nessas duas vezes que " dormi ", não parei no vazio.

 

Mais uma vez recobrei a consciência, e agora me via deitada em um chão duro de um lugar úmido. Procurei primeiro acordar por completo, principalmente na questão sensorial, uma coisa de cada vez em seu ritmo e assim fiquei imóvel com o olhar fixo para o que seria o teto do local. Quando me senti segura sobre ficar de pé, rapidamente o fiz olhando para todos os lados possíveis sendo capaz de notar assim, que me encontrava em uma possível cela. Meus olhos se repousaram sobre as barras de ferro que impediam minha saída do local fazendo com que um pesaroso suspiro escapasse por entre meus lábios. Sentei-me naquele úmido e duro chão ( o que era estranho já que HotLand era um envolto de lava ) recolhendo minhas pernas para próximo de meu peito envolvendo assim meus joelhos com os braços e repousando o queixo entre estes.

 

- E agora...? - Perguntei-me em voz alta observando o corredor do outro lado das barras. - Gostaria de saber se o Azzy e Sans estão be... - Congelando-me o corpo e arrepiando todos os mínimos fios de pelo/cabelo do mesmo, um grito estridente alcançou meus ouvidos fazendo com eu estremecesse, me senti enjoada e fortemente apavorada já que de alguma maneira eu fazia ideia a quem pertencia.

 

Fui engolida pelo desespero, levantando em um repentino sobressalto, avancei furiosamente até as barras agarrando-as com toda minha foça ignorando a dor aguda que se fizera presente sobre meu antebraço esquerdo. Asriel novamente gritou, um grito sufocado de dor e suplica em meio ao desespero e medo. Eu tinha que fazer algo, eu necessitava sair dali. Agora!

 

Foi então que um brilho escarlate tomou corta de meu corpo, reconheci o que estava acontecendo na hora e rebaixei meu olhar para as mãos que rodeavam uma barra de ferro em cada. Como se fossem papel sendo queimado, o ferro rapidamente tornou-se pó e eu consegui passar pelo espaço, que por mim fora criado, de forma muito fácil. Fitei minhas mãos ainda em chamas rubras e sorri maravilhada, desta vez eu não me sentia mal em estar usando aquele poder magnificamente assustador, eu me sentia até mesmo um tanto quanto completa. Mas não era hora para admirar minha nova capacidade, eu precisava correr e rápido.

 

 

...

 

 

Por mais que eu estivesse odiando ouvi-los, se não fosse pelos constantes gritos de Asriel - que ecoavam por aquele mini labirinto de corredores - eu já estaria mais do que perdida. Pude notar que já estava perto do fim do quadrilésimo corredor (perdi as contas de quantas vezes virei em corredores a uns bons fôlegos atrás), e eu mantinha-me correndo ainda tomada por meu desespero, desespero esse de chegar em Azzy o mais rápido que eu podia.

 

O que me intrigava mais era, onde Sans estava? Ele estava bem? Eu não sabia, e talvez demoraria um pouco para saber.

 

 

- Foco Frisk. - Auto repreendi-me em meio a sutil falta de ar. Meus pulmões já ardiam gritando pela necessidade de captura de mais oxigênio do que eu capitava pela boca entreaberta. - Estão mais altos... Só mais, um pouco...! - Poderia jurar que meus olhos cintilaram ao finalmente vislumbrar algo de diferente, uma porta. Pode ser que eu corri por apenas, no máximo, cinco minutos, porém, para mim, pareceu uma mini eternidade. Exagero? Talvez. Minha ultima palavra, que fora exclamada, eu disse esta ao mesmo tempo em que passei pela porta escancarada.

 

 

A cena que meus olhos capitaram, eu nunca queria ter visto. O corpo de flor do Azzy jazia em cima de uma cama de ferro, ele possuía meia dúzia de fios ligados a si, este agonizava em dor e chorava de forma compulsiva e desesperada - daquela maneira que é capaz de despedaçar nossos corações - sendo mantido amarrado àquela mesa em diversos pontos de seu caule, acredito que as amarras deviam estar bem fortes. O pior de tudo era que, faltava-lhe uma das pétalas. Fiquei estática em meu lugar, tanto por ter ficado espantada quanto por estar procurando recuperar o folego, eu não queria crer nos meus olhos, apenas queria que estivesse sendo um pesadelo de mau gosto, mas eu sabia que não era. Movi meu rosto um pouco para o lado junto de meu olhar e pude fitar Alphys segurando uma seringa em sua destra e uma prancheta na canhota, ela demorou um pouco para me notar na sala - mesmo que eu tenha tecnicamente gritado quando cheguei, porém vai que ela estava tão concentrada no que tinha na prancheta que nem ouviu? -, mas quando o fez ficou claramente surpresa e espantada.

 

- Como diabos você se soltou, garotinha? - Indagou-me indignada.

 

- Garotinha...? - Apenas Toriel tinha o direito de me chamar de " minha criança " e coisas desse gênero! Afinal ela lembrava minha mãe, e para nossas mães sempre seremos suas garotinhas. Pude sentir uma veia pulsar forte em minha testa, provando minha irritação com a forma e o tom de voz que ela utilizou para se dirigi a mim. Desdenhosa eu disse logo em seguida. - Não lhe interessa! Solte Flowey agora ou eu...

 

- Você o que? Vai me atacar com suas unhas? - Ela riu em deboche enquanto se aproximava de Azzy, eu tinha quase certeza no que aquela seringa seria usada, provavelmente ela tiraria o sangue dele, mas como estou em um " mundo diferente" pode ser outra coisa que não sei. - Aquieta esse afobamento, garotinha, estou descobrindo algo interessante nessa flor. Já, já é sua vez novamente.

 

Eu pude sentir meu rosto ferver em raiva, sim, eu estava um tanto afobada e não sei explicar o por quê. TPM? Pode ser, estava perto mesmo. Ou talvez algum efeito da magia que eu comecei a usar, e falando nela, novamente a utilizei. Agora, somente minha destra fora envolvida por aquela chama escarlate e, fitando a seringa que quase furava o caule de Flow, elevei a mão e logo estalei meus dedos, " Puff " o objeto na destra da monstra se tornou pó.

 

Sorri vitoriosa enquanto Alphys me fitou em um misto de espanto e surpresa com o ocorrido, já Flow finalmente me olhou, despertando de seu transe. Ele talvez estivesse um tanto quanto traumatizado? Pude notar um cintilar em seus olhos lacrimejados e avermelhados de tanto chorar que suplicavam por socorro. Sorri o mais gentil que poderia naquele momento na tentativa de acalma-lo e, incrivelmente, isso aconteceu.

 

- Ou eu farei isso, em uma escala maior... Hum... Talvez em todos esses aparelhos por aqui? - Falei em um tom de voz frio enquanto meu sorriso assumia um modo de sarcasmo, sinceramente, não sei o que esta acontecendo comigo, mas até que gostei desse meu lado badgirl!

 

- Você. Mas. O que?! - Ri com sua confusão e ela de espantada passou a ficar maravilhada. - Uma humana com magia! Isso é mais interessante que uma misera flor sem identidade exata! - Assim ela fitou Flow com um olhar desdenhoso e apático. - Não preciso mais de você.

 

Ela foi mais rápida do que eu poderia imaginar, em questão de míseros segundos, ela jogou sua prancheta ao chão com tudo e por entre suas mãos uma faca se revelou ao meio tempo que esta descia tal com total velocidade na direção do rosto de Flowey. Arregalei os olhos dando dois passos largos para frente, fechando inutilmente a destra que se manteve erguida em minha frente. Felizmente, algo inesperado aconteceu ali, talvez sendo por minha culpa, uma espécie de escudo de energia com sua coloração em azul anil se revelou acima de meu amigo protegendo-o do ataque e ainda quebrando a arma utilizada por Alphys. Curiosa, rebaixei meu olhar e fitei a minha mão, ainda levantada, que agora era coberta por uma chama de mesma coloração do escudo só que um pouco esbranquiçada.

 

Eu tinha dois tipos de magia? É isso mesmo produção? Pera! Eu posso criar e destruir as coisas?! * N/A: ISSAÊ! MININA ISPERTA! .q * Woooiee... Isso é tão... LEGAL!!

 

 

- Hah... Hahahahahahaha! Por essa nem eu esperava!!! - Exclamei entusiasmada dando pequenos pulinhos enquanto batia palmas. A monstra me olhou sem entender nada e Flowey parecia aliviado ao mesmo tempo em que estava surpreso. Já chega de enrolar, vamos tirar ele logo dali.

 

Parando minha pequena crise de risos e o ataque de entusiasmo, voltei a minha postura seria e fria de instantes atrás fitando a amarela que devolveu meu olhar. De soslaio fitei Flowey e de maneira discreta tentei utilizar da minha magia destrutiva para transformar aquelas cordas em pó, mas só tentei mesmo, pois ela não queria ativar de jeito nenhum! Será que tem um macete para isso? Talvez eu só consiga utiliza-la pensando em algo específico... Ou talvez eu já tenha usado muito da minha magia por hoje mesmo, que é algo que eu nem ao menos deveria ter também. Respirei fundo tentando manter a pose de vitoriosa fria e meio psicótica.

 

Ousei dar mais um passo para frente enquanto sorria daquela maneira debochada que fiz anteriormente e assim arrisquei-me em palavras.

 

 

- Bem, aposto que não conhece algum monstro capaz de usar dois tipos diferentes de magia. – Ta, eu sabia que Sans era capaz, porém, se eu já o conheço um pouco " bem ", ele não deve mostrar isso para todos. - Então, eu, uma humana, sendo o que sou e tendo uma capacidade dupla de fazer algo que tecnicamente apenas vocês são dotados de se fazer, devo valer muito mais que seja lá o que você viu em Flowey, bom, você mesma já exclamou isso instantes atrás. Mas eu só irei deixar que você estude o que estar acontecendo em relação à mim, caso liberte-o.

 

Posso ter enrolado um pouco em meus dizeres, mas acredito que ela entendeu onde eu queria chegar. A maior observou a situação analisando minhas palavras, ela, comparada à Undyne, com toda certeza é mais... Sensata. Fitou Flow por canto de olhos e suspirou como se talvez estivesse perdendo realmente uma pesquisa interessante.

 

- Você sabe convencer, garotinha. Eu fiquei curiosa em saber como esse carinha aqui pode ter uma alma monstro fundida com a de um humano, assim como fiquei curiosa em saber por que lhe falta um pedaço da alma. Bem, eu posso ver as almas dos outros sem que eles as revelem, chame isso de um dom especial. - Ela explicou, parecia mais calma e civilizada. Que mudança drástica de humor.

 

 

- Eu mesmo arranquei um pedaço de minha alma. Dei esta para uma senhora monstro que estava prestes a morrer, não pude deixar aquilo ocorrer e fazer a garotinha perder sua única ente querida ainda viva. – Falei de uma vez, não fazia mal ela saber aquilo.

 

- Hoh... Vejo que temos mesmo uma humana solidária por aqui...

 

 

- É como eu sou. Nada posso fazer. – Dei de ombros de maneira relaxada e logo arqueei a sobrancelha esquerda para continuar a falar. - Bem, vai soltar ele ou não?

 

 

- Ta ta. - Dito isso, ela se voltou para Flowey que mantinha-se calado apenas observando tudo. Ela o desamarrou e arrancou os fios que tinham distribuídos por seu corpo de flor, muitos apenas estavam adesivados, igual aos de aparelho cardíaco. Aproximei-me dele e o mesmo literalmente saltou para meu braço esquerdo o envolvendo fortemente com suas raízes, senti uma dor incomoda no local quando ele fez isso e assim olhei para meu antebraço, só agora havia notado o mesmo enfaixado. O que será que ela fez ali? Mais uma vez sorri de forma meiga para Flow, agora aliviada por ter tirado ele da situação, mas logo desfiz o sorriso fitando Alphys.

 

 

- Muito bem, me leve ate a saída, ele não tem um motivo para focar confinado aqui.

 

Ela me fitou incrédula e um tanto indignada, mas ponderou nos pensamentos e com a cara emburrada assentiu fazendo-me sorrir vitoriosa. Antes que ela passasse por mim, eu me lembrei de algo.

 

 

- Também quero que solte Sans, de seja lá aonde você o confinou.

 

 

- Temo que não posso fazer isso, garotinha. Não quero correr o risco de que ele me atrapalhe novamente. - Disse ríspida passando por mim, ela logo completou. - E também, você não vale por duas pessoas. Olho por olho e dente por dente. Ou um, ou outro.

 

 

Suspirei derrotada, nisso ela tinha razão e eu não poderia conseguir mais do que já havia conseguido.

 

 

 

--- Narração - Sans ---

 

 

- Droga, Droga, DROGA!! - Já perdi a conta de quantos socos dei nesse maldita porta. Não consigo invocar mais nenhum de meus ossos, maldito cômodo que aquela pré-histórica teve que criar! Aposto que ela fez isso especialmente para mim.

 

 

Sentei-me derrotado no chão de terra, tinha pouco poder magico utilizável e teleporte era totalmente inviável. De bônus, tenho um mau pressentimento sobre Frisk. Eu apenas quero que um milagre, qualquer coisa, acontecesse agora.

 

Há pouco tempo atrás, eu acordei com os gritos de alguém, eram longínquos, mas ainda assim eram gritos. Sabia que não eram de Frisk, pois se faziam um tento ‘’ assombrosos ‘’, lembrava a voz de Flowey quando ameaçou a mim e Papyrus naquele fatídico dia. Faz alguns minutos que os gritos pararam e isso é um tanto desconfortável fazendo minha mente viajar nas possibilidades que ocorreram com o dono deles e para piorar, minha mente marota que ama me sacanear, me fazia imaginar que talvez o mesmo ocorra a ela. Eu realmente não quero que nada lhe aconteça!

 

 - Aiigooo... A que ponto eu cheguei...? Espera, Sans, isso não é hora para tentar entender seus sentimentos pela humana, concentração! O que eu posso fazer com a magia que me é utilizável? Cavar...? – Fitei o chão ficando emburrado, ela realmente pensa em tudo, chão de piso. – Só me resta o tal milagre mesmo...

 

 

...

 

 

Não sei como, ou quando, mas eu tinha adormecido. Vantagens de ser um completo preguiçoso, se não está fazendo algo o sono vem com tudo na hora e você nem percebe. Fui despertado com a pequena sensação de que Papyrus estava próximo. Coisa de irmãos esqueleto talvez, mas sempre fomos capazes de sentir a presença um do outro dentro de alguns metros de proximidade. A pergunta que me fiz era, o que ele fazia no Laboratório? Levantei-me com tudo do chão e me aproximei da porta tocando a mesma, o Boss estava perto, talvez no mesmo corredor e ele com certeza seguia esse instinto maluco que temos.

 

- SANS?! – Ouvir sua voz demasiadamente alta do outro lado me relaxou os ossos.

 

- Broh! Digo, Boss! – Exclamei aliviado e igualmente empolgado, talvez seja esse o milagre que eu estava querendo ter.

 

- Espera um pouco Sans, eu vou te tirar daí, já que você é um grande imprestável que não consegue nem sair de uma simples sala idiota! – Ele proferiu enquanto me repreendia e ao meio tempo resmungava ele destruiu alguma coisa do lado de fora, provavelmente com um osso invocado, e quase que automaticamente a porta se abriu. – Foi fácil.

 

Sim, fácil, até demais para o meu gosto. Fitei meu Broh diante mim no corredor e em seu ombro direito, segurando-se por vigas, estava o príncipe Asriel me fitando com o olhar aflito e preocupado.

 

- Essa preocupação toda é comigo, Florzinha? Calma lá, tô ótimo, sou osso duro na queda. – Proferi com um sorriso debochado. Paps se segurou para não rir enquanto Asriel não mudou a expressão.

 

- Não é hora pra isso, saco de ossos. Alphys está com Frisk... Ela... Ela literalmente se sacrificou por mim, temos que ir rápido antes que...

 

- Frisk fez o que?! – Exaltei-me impedindo que ele terminasse de falar, saindo de vez daquela maldita câmara.

 

- Ela fe-fez uma troca com Alphys... Alphys sabe de seus poderes e eu temo que faça algo à Frisk para descobrir de onde vem estes... – Explicou acanhado.

 

- Onde... Ela está...? – Indaguei o fitando de maneira fria, provavelmente as ‘’luzinhas ‘’ de minhas orbitas sumiram nessa hora.

 

- Por sorte eu deixei uma ‘’ semente ‘’ no local para saber como voltar... – Murmurou acanhado.

 

- Está esperando o que então?! Guie-nos! – Exclamei levemente exaltado fazendo-o lançar uma continência militar no mesmo instante. Essa florzinha estava bem obediente, não gostei disso, não é bom sinal.

 

 

// Quebra de Tempo - Instantes Antes. \\

 

 

--- Narração – Terceira Pessoa ---

 

Após Alphys guiar Frisk até o andar superior do laboratório e liberarem Flowey, que por sua vez ‘’ correu ‘’ para Snowdin a socorro de Papyrus – o único viável para ajuda-los naquela situação -, estas retornaram para a sala que anteriormente estavam.

 

- Então... – Frisk se virou para a monstra assim que entraram na sala, que, no entanto a fitou sem entender sua ação, a garota ergueu seu braço esquerdo à frente e apontou para a faixa ali presente com seu olhar. – O que você fez aqui?

 

- Oh sim... Eu peguei algumas amostras para estudar as flores douradas. – Proferiu ao analisar de relance o braço da garota e logo prosseguiu - Quando eu virei a cientista real, Princesa Chara já havia falecido e o Príncipe Asriel também, por tanto, não tive a chance de estudar elas já que o corpo da princesa havia sumido.

 

- Ah... Pera, como assim amostras?

 

- Eu peguei uma parte da sua pele com algumas das flores. – Ela disse sem rodeios, como se aquilo fosse comum.

 

- Você o que?! – Frisk fez menção de retirar a atadura, mas logo fora advertida pela maior.

 

- Melhor não fazer isso, sabe, foi meio trabalhoso fazer algo que impedisse uma provável infecção. Só fiz esse esforço, pois sabia que precisaria de ti mais vezes.

 

- ‘’ Ela realmente é louca...! ‘’ – Pensou a acastanhada enquanto olhava-a incrédula com o que ouvira.

 

 

Minutos haviam se passado e a monstra já tinha progredido um bom caminho, aproveitou para estudar um pouco sobre as flores, sua principal curiosidade era sobre como elas surgiam. Frisk, entediada, brincava com seus próprios dedos enquanto permanecia sentada na mesa de ferro, ela queria saber tanto quanto Alphys a origem de tais flores e sua curiosidade estava quase a sufocando, por assim dizer. Alphys se voltou para a garota atrás de si, retirando sua atenção de um monitor repleto de dados, até então coletados sobre sua nova ‘’ pesquisa ‘’, e se surpreendeu quando vislumbrou mais flores douradas sobre o lado esquerdo da cabeça da humana que alcançavam sua sobrancelha e outras três do lado direito sobre o local acima da orelha.

 

- Interessante... – Murmurou ela impressionada com o que via e logo ficou pensativa.

 

- O que? – Frisk ergueu seu olhar para a maior fitando-a de maneira desentendida.

 

- Surgiram mais delas, você não sentiu?

 

- Hã... Não...

 

- Aqui. – Ela se virou na direção de uma bancada e pegou um espelho logo tomando rumo na direção da jovem lhe entregando o objeto. Esta por sua vez rapidamente fitou seu reflexo arregalando as obres douradas.

 

- C-Como? Quando isso...?

 

- Não sei, talvez surjam discretamente e quando se vê já estão lá. Diga, quando isso começou humana?

 

- Frisk, por favor. E após eu dar um pedaço de minha alma para aquela senhora monstra.

 

- Hum... Então isso foi o gatilho. E quando mais?

 

- ‘’ Não posso dizer sobre os saves... ‘’ – Pensou a menor vasculhando sua mente em procura de outra razão. Suas memórias repousaram sobre o instante que usou sua magia destrutiva pela primeira vez, e então tudo fez mais sentido. - ... Eu acho que já sei a causa.

 

- Então diga, oras.

 

- Eu sou uma humana, e pelo que sei, humanos não deveriam usar magia... Provavelmente elas aumentam sua quantidade quando utilizo tal habilidade.

 

- É, faz total sentido. Acho que sei o que fazer para diminuir as chances de mais delas surgirem.

 

- Realmente?! – Exaltou-se a menor pulando da mesa enquanto um grande sorriso se desenhava sobre seus lábios.

 

- Claro, vamos, siga-me. – Apenas disse isto e logo saiu em direção a outra porta presente no local * N/A: Expliando, Frisk estava sentada de frente para a porta na qual ela veio e que leva em direção a saída do subterrâneo do laboratório, essa porta está atrás delas :D*. Animada pela chance de até, quem sabe, acabar com o surgimento das flores, a garota não pensou duas vezes em seguir a monstra. Inocência demais nessa hora para uma mocinha crescidinha.

 

Enquanto isso, Flowey havia conseguido achar Papyrus e eles estavam libertando Sans que um tanto desesperado havia pedido para a flor leva-los rápido até o local onde elas poderiam estar. Flow os guiou, mas, ao chegarem ao cômodo não acharam ninguém fazendo o esqueleto mais velho literalmente rosnar de raiva.

 

- Apresento-lhe uma criação peculiar. – Disse a cientista sorridente, um sorriso indecifrável e perigoso. Se a jovem garota não estivesse tão empolgada, ela talvez percebesse o possível perigo que ali era guardado para si.

 

- É enorme... – Murmurou encantada.

 

- Eu sei, agora entre. É um redutor de magia excessiva que eu criei para controlar os poderes de Undyne que sempre saíam do controle. – Mentiu descaradamente.

 

- Hum... Então acredita que reduzindo a magia em mim, posso correr menos riscos de ter mais dessas flores?

 

- É, por ai.

 

- Vale a pena tenta!

 

Alphys sorriu mais largamente enquanto mexia em alguns dos vários computadores ali presentes, abriu o compartimento que havia na maquina e Frisk entrou no mesmo como um peixinho caindo na rede de um pescador. Fechou a câmara e segurou o riso, algo que não fora um sucesso em se fazer.

 

 

- O que? – Perguntou para o nado ao ouvir a estridente e enlouquecida risada abafada vinda do lado de fora, digna de uma verdadeira cientista maluca.

 

- Humana tola! Achou mesmo que eu perderia uma chance de ouro como essa?! Caiu como um coelhinho na minha brilhante armadilha.

 

 

Ela se xingou internamente ao ouvir aquilo, como pode confiar cegamente naquela monstra? Sans havia deixado explícito que de Alphys poderia se esperar de tudo e ela mesmo havia visto que ela era mais ‘’ sensata ‘’ que a mulher peixe. Talvez ela tivesse achado que realmente havia mudado alguma coisinha no interior da monstra por estar constantemente mostrando que não tinha intenções ruins. Ela se odiou naquele momento por ter esquecido algo que aprendeu com os humanos de forma tão dura e cruel.

 

Não se deve acreditar em todos, pois não é todo mundo que vai querer ver você feliz.

Não é todo mundo que deseja seu bem estar.

Nem todos irão sempre lhe contar verdades.

Sempre haverá alguém para lhe esfaquear por trás, para rir de sua desgraça e desejar sua derrota.

 

 

- Finalmente terei a oportunidade de usa-la! Minha querida Máquina de Determinação! – Exclamou a mesma clicando em um certo botão que consequentemente ativou a máquina que em um urro se ligou e iniciou seu primeiro funcionamento oficial. A extração da essência principal da alma humana, a sua Determinação.

 

Logo de primeira, Frisk sentiu seu mundo girar, o ligamento da maquina causou um impacto grande sobre o corpo já fragilizado de todas as formas pela sua doença. Uma dor de cabeça forte alastrou-se enquanto seus ouvidos começaram a zunir. Ela tampou em desespero os tímpanos tentando parar aquele barulho enlouquecedor que vinha de dentro da própria cabeça e gritou tão alto que a fez sentir que estouraria suas cordas vocais. Seu corpo enfraqueceu e a mesma caiu sentada sobre o chão da câmara. Mas quem disse que ela desistiria?

 

Os irmãos esqueletos e a flor, pouco após chegarem ao local que possivelmente elas estariam, ouviram um grito de desespero e dor. Flowey ficou estático e logo agitou-se, sabia a quem pertencia tão grito sôfrego. Já Sans, sentiu suas estruturas ósseas fraquejarem e algo dentro de si quebrar-se em vários pedaços, ouvir aquele grito de Frisk o pegou com total força. Papyrus, por sua vez, ficou mais sério e tomou as rédeas da situação, agarrou a mão e Sans e saiu correndo seguindo pelo caminho que imaginou ter ouvido tal barulho.

 

- Temos de salva-la, de seja lá o que, mas rápido! – Exclamou o irmão mais novo fazendo o mais velho despertar da situação.

 

Onde antes era um mar negro, uma chama escarlate se ascendeu, seu olho esquerdo se iluminou e sua magia borbulhou.

 

Sans encheu-se de FÚRIA.

 

 

Enquanto que Frisk, transbordou em DETERMINAÇÃO.


Notas Finais


Howdy! <3 Então, aqui nessas notas vou deixar umas curiosidades sobre a Magia de Frisk.

Notamos aqui que ela possui tanto a destrutiva quanto a criativa, o que ativa cada um é o seu pensamento, aquele que se sobressai. Quando ela ativa a destrutiva ela pensa algo como '' Não posso permitir que tal objeto(o alvo dela) alcance tal coisa. '' ou '' Necessito que isso sai de meu caminho '' no caso das barras de ferro.
Já a construtiva, no qual ela usou pra salvar Flow da faca criada pela Alphys ( Que possui essa magia de criação, apenas de objetos no caso dela ) ela pensou naquela hora algo como '' Eu desejo protege-lo daquilo ''.
Ambos se ativam pelo desejo de proteção à algo/alguém, porém, a forma que ela pensa em fazer tal ato influencia na destrutiva ou na criativa!

Para usar a destrutiva, ela necessita no mínimo visualizar o objeto. No caso da criativa, ela não precisa ser tão impulsiva(na hora do desespero) quanto a destrutiva, com o tempo ela poderá usar tal magia por livre e espontânea vontade! Yaaaaay!

Se Frisk possui outros estilos de magia a não ser essas? Eu realmente não sei ainda, vai depender do desenrolar :) e talvez eu revele no 13º/14º capítulo o por que dessa treta estar acontecendo... Quem sabe.

É isso! Até o próximo capítulo e obrigada mesmo a todos que leem e comentam! Amo vocês todos seus lindooooooos!

Kissus ❤

Ps.: Já falei que amo todos vocês? ;u; EU AMO VOCÊS SEUS LINDOOOOOOOOOOOOSSSS! ❤

Ps.: Não esqueçam!!

QUERO QUE VOCÊS ME MANDEM NOS COMENTÁRIOS O QUE ESPERAM DO ENCONTRO DE FRISK COM METTATTON! VOCÊS VÃO FAZER A BASE DESSA CAPÍTULO OKAY?!

*me salvem*-qq

Digam-me como querem a personalidade do Metta, a situação em que ele vai aparecer... Como agradecimento aos 100 favoritos, VOCÊS MEUS QUERIDOS LEITORES que irão fazer o cap 12! Eu vou apenas adaptar a ideia escolhida e fazer o capítulo dentro dos acontecimentos da fic!

Lembrando que, caso o escolhido possua alguma fanfic de UNDERTALE, deixe o link desta no final do comentário, pois, além dos créditos à pessoa nas notas iniciais e finais eu deixarei sua(s) fanfic(s) indicada(s) nas notas finais!

E ah, caprichem hein, pois eu escrevo para vocês então vai ser de vocês para vocês!

~To cogitando a ideia de misturar duas ideias, caso eu ache mais de uma muito boa e encaixável!~

Obrigada e até a próxima!!


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