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História The Determination to Live. - Capítulo 3 - '' A decisão e os Irmãos ''


Escrita por: KathSkarlet

Notas do Autor


Oiii seus lindos! Se sentem determinados? :3

Aqui vai mais um cap! <3 Boa leitura ><

Capítulo 3 - Capítulo 3 - '' A decisão e os Irmãos ''


Fanfic / Fanfiction The Determination to Live. - Capítulo 3 - '' A decisão e os Irmãos ''

Capítulo 3 – ‘’ A decisão e os Irmãos ‘’

 

Eu acordei e notei que a luz do quarto estava apagada, e também notei que dormi com meu capacete de segurança, estava tão cansada que me esqueci de tirar ele! Bom, de todo modo isso não importa agora, só sei dizer que um maravilhoso cheiro de caramelo invadia meu olfato (o que atiçou ainda mais a fome que eu já sentia) e meus olhos foram de encontro ao local de onde tal fragrância vinha. Ela colocou o prato com um grande pedaço de torta ao lado da cama sobre o chão, talvez o colocou ali por Flowey estar na mesa de cabeceira. Eu literalmente me joguei de joelhos no chão e peguei o garfo cortando um pedaço da torta, estava prestes a comer, mas Flowey me impediu.

 

- NÃO COMA ISSO FRISK! - Me assustei largando o garfo e o pedaço da torta que tinha espetado com este.

 

- P-Por que?

- Pode estar envenenado, oras! - Explicou-se inflando as " bochechas ", ele tem bochechas?!

 

- Puff... - Comecei a rir daquilo e da visão que ele me proporcionava. - Sério? – Ele assentiu com a cabeça, estava claramente preocupado. Meu deus, que fofo! - Relaxa Asriel, ela não estava com cara de quem faria isso e, mesmo se fez, ela deve ter refeito a torta por que essa esta quentinha ainda e sem contar que eu sinto que dormi por umas oito horas.

 

- É... Eu acordei algumas vezes e você parecia uma pedra dormindo. - Comentou sem jeito pelo pequeno exagero que teve. - Então... Posso comer também...?

 

- Que pergunta tola, claro que pode. - Peguei o garfo novamente, que já tinha um pedaço de torta enfiado nele, coloquei minha mão por baixo do mesmo e me levantei indo até Flowey. - Diga " Aaaah " - Brinquei fazendo ele ruborizar e mesmo sem jeito ele o fez.

 

- A-Aaah... - E ao ele abrir a boca coloquei o pedaço da torta ali, Flowey pegou-a e começou a mastigar.

 

- Está bom né? - Perguntei ao meio tempo que ia ate a fatia e cortava outro pedaço, comendo este eu mesma.

 

- Exatamente como eu me lembrava... - Comentou de boca cheia, olhei para ele de relance e vi brotos de lagrimas em seus olhos marejados. Sorri em ver aquilo por saber que não eram de tristeza e sim de nostalgia.

 

- Tome, irei pegar outra pra mim então! - Proferi pegando o prato e pondo ao lado dele e nisso peguei minha garrafa d’água e meu tubinho com os remédios. Abri o mesmo e peguei um dos comprimidos voltando a fechá-lo e entreguei para Flowey que entendeu a mensagem tratando de enterra-lo junto a si - Aproveito e tomo isso logo, já volto!

 

- Não demore! - Pediu sorrindo radiante enquanto começava a comer mais um pedaço da torta. Nisso eu sai do quarto indo em direção à entrada da casa e presumi que a cozinha ficava no corredor a frente.

 

Virei minha cabeça para minha direita e fitei a escada que descia, provavelmente para lá ficava a saída das ruínas, mas... Ainda não era a hora certa para ir, não terminei minha "missão" atual ainda. Sorri pelo canto dos lábios e foquei no principal, acabar com essa minha fome no momento! Resmunguei envolvendo meus braços sob minha barriga ao senti-la roncar, por tanto, tratei de ir em direção ao local que imaginei ter a cozinha e então entrei em uma sala de estar/jantar com uma lareira acesa ao qual deixava o local quentinho, Toriel estava sentada em uma poltrona próxima a lareira lendo algum livro. Olhei para o relógio em meu pulso e vi que dormi até mais de oito horas, eram quase seis da manha na superfície.

 

- Bom dia, mãe! – Falei chamando sua atenção e me aproximei dela pela lateral da poltrona apoiando minhas mãos sobre o braço da mesma e logo beijei a bochecha da maior. – Você não dormiu? – Perguntei para uma Toriel surpresa com meu ato anterior.

 

- Bom dia minha pequena, e dormi só um pouco querida. Já comeu a torta? – Perguntou com os olhos brilhando em expectativa de eu dizer algo do tipo ‘’ sim! Estava uma delícia ‘’, adoro essa minha qualidade de poder ‘’ler as pessoas’’ com suas pequenas e despercebidas expressões.

 

- Apenas um pedaço, estou indo pegar mais, deixei aquela fatia para As-Flowey! Ele disse que adorou e queria também, então deixei ela pra ele, hehe. – Quase que falei Asriel, ainda bem que ela não percebeu, eu acho...  Sorri timidamente. – Mas eu já adorei só em um pedaço!

 

- Fico feliz que gostaram! Fazia um tempo que eu não utilizava essa receita... – Suspirou cabisbaixa, mas logo tratou de esconder isso. – Pode pegar mais a vontade, a cozinha fica logo ali. – Disse-me apontando para tal direção.

 

- Obrigada! – Literalmente sai correndo para lá e dei de cara logo na entrada do cômodo com a torta em cima do balcão exalando o seu delicioso cheiro, denunciando ainda estar tão quentinha que saiu do forno não faz muitos minutos. Já com água na boca fui até ele tirando mais um pedaço e pondo em um prato que achei dentro dos armários, catei um garfo e ao achar tratei de começar a comer. Creio eu que fui ao paraíso e voltei! Minha barriga agradece, nossa, isso é divino!

 

Voltei para onde Toriel estava, continha um prato de torta em mãos e um sorriso de orelha a orelha estampado na face enquanto mastigava um pedaço da mesma. Aproveitei para engolir minha pílula enquanto isso. Sentei-me na frente de Toriel e fitei a capa do seu livro me perguntando assim do por que ser sobre lesmas.

 

- Por que lesmas? Muitas lesmas e caracóis são venenosos ou transmissores de doenças, mãe. – Não pude deixar de perguntar, ela me olhou de relance por cima do livro e riu. Talvez fosse por que eu deveria estar com uma expressão engraçada com a mistura de curiosidade e satisfação pela torta.

 

-  Não sei explicar, apenas é interessante e... – Toriel começou a falar compulsivamente, a única coisa que pude fazer é continuar a comer da torna enquanto assentia vez ou outra com a cabeça fingindo entender, mas na verdade entendi foi nada! Terminei a fatia e ela por fim disse. – Tenho até um plano de ensino para você, Frisk!

 

- Mas mãe, eu já tenho ensino superior sabia? Eu trabalho com a natureza, sou uma Bióloga! Eu cheguei aqui pois estava fazendo uma pesquisa de campo sobre o estado da saúde da floresta que rodeira o Mont Ebott. – Ela ficou surpresa, mas pareceu bastante feliz com aquilo.

 

- Então minha criança é uma adulta já? – Assenti com a cabeça, ela ficou um pouco triste mas não deixou aquilo a abater. – Compreendo... Sabe, eu queria ser uma professora para os monstrinhos e até mesmo para as crianças humanas, mas...

 

- Eu sei, aconteceu muita coisa né? Não se preocupe mãe! Sei que você será uma ótima professora!

 

- Você acha? – Lançou a pergunta sorrindo um tanto desconcertada.

 

- Se eu acho? Tenho certeza! E eu vou fazer de tudo para que isso aconteça o mais rápido possível! – Afirmei ao meio tempo que meu sorriso desenhava-se novamente aos lábios.

 

- Como assim minha criança? – Não compreendeu-me, seus olhos demonstravam um misto de curiosidade, preocupação e desentendimento.

 

- Eu me decidi que salvarei todos de Underground... – O brilho em seu olhar sumiu, senti meu coração vacilar.

 

- Mas para isso, você teria que sair das ruínas, certo...? – Perguntou em um tom de voz meio frio.

 

- S-Sim... Desculpe-me... É que me dói o coração saber que todos os monstros estão sofrendo tanto por causa das coisas terríveis que minha espécie fez a vocês... E-Eu... – Pensar na dor de Toriel e de Flowey, assim como na que os monstros que estou para conhecer sentem, isso faz os sentimentos em meu coração transbordarem e escorrerem em forma de lágrimas sobre meu rosto. Eu estava chorando na frente dela que pareceu sair da pequena crise de raiva por que pensar em ir embora dali, o brilho em seus olhos rapidamente retornou e ela assim largou o livro de lado ajoelhando-se em minha frente e me abraçando por fim. - ... Eu te-tenho que fazer a-algo... E-Eu devo sa-salvar vo-ocês dessa escu-curidão...! – Não acredito que estou chorando de soluçar... Não choro assim dês daquele dia. Ela começou a acariciar-me os cabelos.

 

- Shhhh, não chora minha criança... Está tudo bem, está tudo bem... – Abracei-a com certa força tentando controlar o choro. Era como se eu absorvesse toda a dor e sofrimento deles para mim, mas não me importo, apenas quero ver todos sorrirem. – É perigoso fora das ruínas meu amor, você é a ultima alma que Asgore precisa para quebrar a barrira e eu...

 

- E-Eu sei de tudo isso, mãe... – Interrompi-a em meio ao choro que eu já controlava. - ... Eu sei disso... Flowey me contou tudo, sobre todas as coisas que vocês viveram, sobre os seis humanos que caíram aqui anteriormente e como eles eram malignos, como vocês chamam, Genocidas... Eu sei bem do por que todos os monstros serem como são atualmente. – Afrouxei meu abraço e recuei meu corpo, ela fez o mesmo para então fitássemos os olhos um da outra. – Estou determinada a salvar você e todos, não só de Underground, mas também de si mesmos! – Os olhos de Toriel se encheram d’água e mais uma vez ela puxou-me para o conforto de seu abraço agora repousando a desta sobre meu ombro direito.

 

- Você é tão boa... Você é exatamente como minha pequena Chara era... E-Eu não quero perder você também minha pequena Frisk...! – Pronto, se eu tinha controlado o choro, ouvir isso me fez cair em prantos novamente. Mal ela sabe que essa flor já começou a murchar. Sorri tristemente apoiando o queixo sobre o ombro esquerdo da maior enquanto novamente a abraçava forte. – P-Por favor... Não vá meu anjo... E-Eles não terão piedade de ti...

 

- Estou ciente... – Já não mais gaguejava, porém as lágrimas mantinham-se em constante fluxo, escorrendo sem parar sob minhas bochechas. - Sei muito bem que sou a ultima alma que eles precisam para quebrar a barreira, e também sei que estarei em constante perigo, mas... Não consigo! Eu realmente, definitivamente e com toda a certeza do mundo sou incapaz de deixar isso de lado! Não consigo sentar e ficar parada sabendo que posso fazer algo para ajudar todos! Mãe, eu preciso fazer algo e para isso, preciso que você confie em mim...

 

Toriel suspirou e ficou por mais alguns instantes naquela posição, talvez para conter melhor as lágrimas, e por fim recuou. Uma vez mais me fitou aos olhos com os seus ainda marejados assim como os meus. Respirou fundo repousando as mãos em meus ombros e sorriu meigamente para mim.

 

- O que mais eu poderia fazer, se você já está tão decidida? Eu admito que não, não quero te deixar ir correr tamanho perigo, mas... Não quero fazer você se sentir impotente, assim como me senti quando perdi Asriel e Chara.

 

- Então...? – Incentivei-a a continuar, estando cheia de expectativas com o que ela diria.

 

Ela suspirou pesarosamente e fechou os olhos como se estivesse tomando a decisão mais difícil de sua vida, até que os reabriu e disse voltando a ter aquele sorriso meigo que agora tinha um toque carinhoso e gentil. – Eu confio em você, minha criança. Você preencheu em poucos minutos um vazio de anos em meu coração. Arrependo-me amargamente de muitas coisas que fiz e principalmente de me deixar esquecer como era quando meus pequenos estavam aqui, comigo e Asgore. Do fundo desse coração remendado, eu agradeço pelo que me fez, Frisk e te peço para que ilumine a mente e coração de todos os monstros tal como fizera comigo. Ah, e é uma ordem, você não pode em hipótese alguma se ferir ouviu mocinha? – Assim rimos juntas do seu comentário final, assenti alegremente com a cabeça limpando as ultimas lagrimas que caiam de meus olhos e me manifestei.

 

- Fico feliz, muito feliz mesmo, que eu consegui fazer o que queria. Eu consegui lhe salvar a tempo, por assim dizer...! Saber que pude ser capaz de realizar feito tão facilmente, isso me deixa mais confiante de que consigo o fazer com os outros! – Exclamei sendo incapaz de controlar a emoção e alegria que sentia. Esperança era uma das coisas que eu iria mostrar ao povo de Underground, a esperança de que tudo pode ser melhor. Irei compartilhar com todos a minha esperança, minha amizade, meu amor para com o próximo e acima de tudo, minha determinação. Irei mostrar a eles, que podem ser mais do que são.

 

- Eu sei que consegue.

 

 

 

...

 

 

Após aquilo, voltei para o quarto. Flowey perguntou para mim por que meus olhos estavam inchados e marejados e eu lhe contei em resumo o que aconteceu, disse a ele que consegui fazer o que tínhamos planejado, Toriel admitiu para mim com todas as palavras que eu ‘’ a salvei ‘’ de suas trevas, claro que não exatamente nessas palavras, mas né deu para entender essa mensagem! Retirei o meu capacete, que incrivelmente ainda não tinha feito isso, e o deixei sobre a cama e fitei o cinto. – Nhaaaa... Não vou precisar deles. – Dei de ombros e ri baixo assim indo até Flowey que também riu um pouco da minha forma de dizer aquilo. – Vamos Asriel, acho que você deveria dizer ‘’ Oi ‘’ pra sua mãe né? Imagina o quão feliz ela não vai ficar em saber que você não se foi de fato?

 

- O-O QUE?! Agora foi você quem enlouqueceu Frisk?! E-E se ela ficar com raiva de mim?! Ou sei lá! Recusar-me por agora ser uma flor...? – Ele parecia inseguro demais pro meu gosto, rapidamente peguei a bota que ele estava e a garrafa d’água ao seu lado tratando de virar e seguir rumo à porta.

 

Toriel havia me pedido para pegar o que eu precisava e ir para o ‘’ porão ‘’, ou seja, para onde fica a saída das ruínas. Já tinha pegado uma fatia a mais da torta de caramelo com canela e embrulhado o mesmo com papel alumínio, agradeço internamente por meu moletom de lã favorito ter aqueles bolsos ma-ra-vi-lho-sos para enfiar as mãos e deixar elas quentinhas. E lá estava eu descendo as escadas com um Flowey aos prantos gritando que não estava pronto ainda para aquilo enquanto eu me segurava com todas as minhas forças evitando soltar uma alta gargalhada. Eu por um momento achei que aquele corredor não tinha fim! Santo cristo, custei pra andar e segurar o riso, mas finalmente cheguei ao fim e lá estava Toriel nos esperando.

 

- Tem certeza absoluta? – Perguntou claramente pergunta.

- Absoluta.

 

- Mesmo, MESMO? – Insistiu

 

- Sim, mesmo, MESMO! – Eu ri, não dava mais para segurar o riso da cara de Flowey e da preocupação excessiva de Toriel. Ela já estava a ponto de falar de novo, mas eu a interrompi. – Digo o mesmo que já falei para Asriel, eu sei me cuidar mãe, qualquer coisa posso me defender muito bem usando a defesa pessoal que aprendi. – Sorri procurando reconforta-la, mas só percebi o que tinha feito ao ver a expressão de desentendida dela e a de espanto de Flowey.

 

- Asriel...? Como assim pequena? – Riu sem humor mantendo a expressão de desentendida.

 

- Oh... O-Opps... Escapoliu...

 

- F-FRISK! – Exclamou Flowey choroso.

 

- Ah Asriel, para de medo! Já chega né? Para de esconder da sua própria mãe que você não morreu, só o seu corpo primário que não existe mais.

 

- Frrrriiiiiiiiiiiiiiisk! – Dramatizou o meu nome quase entrando em prantos. Muito fofo, tadinho, seu desespero é fofo! Enquanto isso, Toriel parecia ter congelado.

 

- Ahn... Mãe? – Segurei a bota só com a canhota e ergui a destra mexendo a mão na frente dos olhos dela após ficar na ponta de meus pés, ela balançou a cabeça para os lados e piscou os olhos repetidas vezes.

 

- Isso não é... Uma brincadeira de mau gosto né...? – Perguntou enquanto, uma vez mais naquele dia, seus olhos se enchiam d’água. Neguei com a cabeça ao mesmo tempo em que o Flowey. – Oh meu Deus... É-É você mesmo meu pequeno? – Toriel, já a chorar, se aproximou de nós e assim eu ergui a bota com Flowey em sua direção, este outro que também começava a chorar junto dela. Daqui a pouco eu estou chorando também! Socorr.- C-Como isso é possível? – Indagou-o enquanto da forma mais delicada que ela podia, repousava sua cabeça sobre a dele.

 

 

- A determinação da alma de Chara foi tão forte, que fez nossas almas quase fundirem e a minha pode ser capaz de ‘’ escorrer ‘’ para uma das flores douradas do vilarejo que eu carregava comigo... Mamãe... – Ele procurou explicar mais resumido do que quando fez isso para mim. Eu rapidamente limpei algumas gotículas que brotaram aos cantos externos de meus olhos. Maldito suor pelos olhos...! Heh, não pude resistir deixar passar a chance de comentar isso!

 

- Por que não disse isso antes? Por que não veio até mim antes meu principezinho? – Toriel o indagava meio que dando bronca, aquela cena era tão fofa! *N/A: ALGUÉM ME DA UNS LENÇOS AI POR FAVOR! TO SENTIMENTAL DEMAIS, SOCORR*

 

- E-Eu tive medo... Medo de que me rejeitasse por estar assim...! – Defendeu-se ao parar de tentar impedir que mais lágrimas corressem por sua face.

 

- Ora criança tola, por que pensou isso? Eu sou sua mãe! Irei te amar seja uma cabrinha ou uma flor, você é meu amado filho, nunca te rejeitaria pelo que você é... – Ótimo, agora eu estava chorando também e Flowey só faltava ter um colapso, por que a crise de choro ele já estava tendo.

 

 A choradeira se estendeu por alguns minutos e eu não estava nem um pouco afim de estragar aquele reencontro maravilhosos e emocionante, por tanto, deixei que eles mesmo se acalmassem e a poeira ‘’ abaixasse ‘’ por assim dizer.

 

- Acho que já os prendi demais por aqui, não? – Ela proferiu após suspirar e me entregar Flowey, um sorriso se desenhou em sua face. – Voltem sãos e salvos, ouviram?

 

- Sim senhora! – Falamos em uníssono e nos encaramos após isso caindo então na gargalhada.

 

- Ai ai, devo ser a mãe mais louca entre as mães monstro para deixar vocês irem rumo à um iminente perigo. – Comentou a mesma após rir baixo enquanto negava com a cabeça.

 

- Você não é louca, apenas está fazendo algo que todas as mães um dia fazem! Você está deixando com que seus filhos sigam o rumo de suas escolhas, mas deixando-os ter certeza que qualquer coisa poderão vir correndo até ti pedindo por sua ajuda! – Incentivei-a sobre ter certeza de que o que ela estava fazendo, era realmente o certo de ser realizar.

 

- Olhando por esse lado, você tem razão, nossa! Estou tão orgulhosa que você sabe sempre as coisas certas para se dizer nos momentos certos minha querida. – Corei levemente e assim sorri um tanto sem jeito enquanto ela levara a mão até meus cabelos fazendo ali um breve cafuné. – Certo... Aqui nos despedimos meus amores, tomem cuidado e juízo okay?

 

- Hum!

 

- Pode deixar mãe! – Disse Flowey sorridente.

 

 

 

...

 

 

 

Após a despedida, finalmente estávamos saindo das ruínas e ao abrirmos a porta para seguir nossos rumos à primeira coisa que sentir foi... FRIO! Alguém me salva desse frio! Como diabos tem neve debaixo da terra?! Hellooo, a lógica e realidade mandaram um oi! Isso aqui é o verdadeiro contexto de surrealismo das artes.

 

- A-Asriel, n-não est-ta com fri-frio não?! – Perguntei enquanto batia os dentes de tanto que eu tremia.

 

- Não... Frisk, você está agasalhada! De onde você está sentindo tanto frio?

 

- E-Eu não sei... D-Deixa para lá! V-Vou andar, ta-talvez isso me aque-queça! – E sem perder tempo comecei a andar. Aquilo estava quieto demais e me incomodava, eu me sentia um tanto quanto sendo observada e sei que não estou imaginando coisas... Estou? – A-Asriel... É-É só eu o-ou... Vo-Você também se sen-sente observa-vado? – Olhei para ele que assim devolveu o olhar e assentiu um tanto receoso com a cabeça.

 

Minha respiração pesou e minhas pernas bambearam, espera... Eu reconheço essa sensação... O não, agora não, poderia ser a qualquer hora, mas não agora! Eu pude sentir meu corpo ficar levemente dormente nas extremidades (braços e pernas), Flowey percebeu que tinha algo de errado comigo.

 

- Está tudo bem Frisk...? – Seu olhar de preocupação misto ao medo foi de cortar o coração.

 

- E-Eu aguento... S-São sin-intomas do que te-tenho, A-Asriel... – Sorri ao canto dos lábios tentando conforta-lo, mas acho que ia ser difícil isso com a provável expressão de cansaço excessivo que eu deveria ter.

 

- Hey, Humana. O que você faz aqui que ainda não está morta? Heh, vejo que conseguiu passar pela Guardiã das ruínas. O que fez? Passou por ela de fininho que nem os anteriores ou fez o que nenhum outro conseguiu que foi a matar? – A desconhecida voz vinha de trás de mim e diante do susto me virei bruscamente para fitar o dono da mesma. Droga, minha visão já começava a desfocar e embaçar um pouco...Eu não conseguia enxergar ele direito, apenas alguns detalhes aqui e ali. Ele usava em geral preto e vermelho, uma blusa vermelha e um casaco preto com capuz de plumas douradas e era um esqueleto com um dente dourado...? Eu realmente não sei se vi direito mesmo com tudo embaçado e ficando turvado.

 

- E-Eu jamais ma-machucaria T-Toriel! – Exclamei indignada.

 

- É isso mesmo! E Toriel também não faria nenhuma mal a um fio de cabelo de Frisk, seu saco de ossos! – Exclamou Flowey me surpreendendo.

 

- F-Flowey, não d-diga co-coisas assim para q-quem pode se i-irritar e faz-zer algo te-terrível pa-para nós! – Ele se recolhei arrependido do insulto que dera.

 

- D-Desculpa eu me empolguei... – Não pude deixar de rir baixo e mesmo com os braços fraquejados eu apertei-os ao redor da sola da bota.

 

- T-Tudo be--... - Não pude terminar de falar por que alguém gritou atrás de mim.

 

- SANS! SEU PREGUIÇOSO! O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO A... Qui...? – Olhei para o outro por cima do ombro, era outro esqueleto que usava roupas de mesmas cores do anterior e este parecia surpreso e sem reação por me ver ali. – AI MEU DEUS! S-SANS! ISSO É UM HUMANO?!

 

- Yep. Por que não mata logo ela e leva para Asgore? – O QUE?! NÃO, ESPERA! AI SOCORR!

 

- NEM PENSAR! VOCÊ SABE COMO EU QUERIA UM HUMANO DE MASCOTE! – Esperaê produção, eu ouvi direito? Ele vai me fazer de mascote? Arght! Eu odeio o fato de estar ficando a cada segundo mais fraca e por isso não posso me protestar!

 

- Psiu... – Flowey me chamou baixo e eu o olhei de canto. Enquanto isso os esqueletos discutiam entre si – Isso não vai ser nada bom... E você não está em condições nem para falar direito... – Assenti com a cabeça suspirando pesarosamente, já nem ficar de pé eu estava aguentando mais, não sei como não desabei ainda.- Não se preocupe que eu vou pensar uma forma de nos tirar de—

 

 

- Hey você, florzinha. – O que estava na minha frente nos chamou a atenção fazendo Flowey congelar em meus braços. – Está cochichando o que ai hein? Ah espera, já sei, acha que vão conseguir fugir de nós é? – Engoli em seco enquanto vislumbrei seu olho esquerdo ser tomado por um brilho, ou melhor, chama carmesim. – Flor tola. – E, talvez por meu raciocínio estar lerdo, rapidamente ele invocou uma espécie de osso envolto pelas mesmas chamas vermelhas e lançou na nossa direção e eu sabia qual era o seu algo, Flowey. Sem hesitar virei-me de costas pra ele cobrindo Asriel com meu corpo, nesse ato acabei por ter minhas pernas a cederem pelo segundo movimento brusco em um curto período de tempo, caindo assim de joelhos na neve. Esperei pela provável dor que teria de sentir diante tal ataque, mas nada veio, ergui meu olhar que escurecia até o esqueleto maior agora frente a mim com uma expressão de insatisfação. Meu peito doía pelo ar gélido que eu aspirava pesadamente pela boca entre aberta e logo cai de lado na neve fofa e fria finalmente permitindo que a escuridão da inconsciência me engolisse.

 

- Frisk! Frisk! – Ouvi Flowey gritar ao meio tempo que eu desmaiei.

 

Saber que nada aconteceu a Asriel por você ter sido capaz de protege-lo, mesmo estando literalmente sem forças para nada.

 

Isso lhe enche de DETERMINAÇÃO.


Notas Finais


AI MEU DEUS! EU FIQUEI ESCREVENDO ATÉ CINCO DA MANHA! Mas eu tinha que postar esse carai e_é e mds mds mds mds mds FRIIIIIIIIIIIIIIISK! MUIÉEEEEEEEE! Cês não sabe a treta que aguardam você D=

Anyway! Obrigada a todos que leram até aqui! Se não favoritou, deixe o favorito poxa! Isso me insentida e o mesmo quanto a comentários u_ú Comentem o que acharam! Aceito críticas construtivas tbm e super de boas <3

Até o próximo capítulo amanha meus lindos! *U*


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