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História The Devil Angel - Light and Shadow


Escrita por: Li05

Notas do Autor


Olá!

Voltei nas madrugadas, como sempre.

Eu demorei novamente, como sempre tbm.

Vou tentar na demorar, sei que já disse isso, mas de verdade, vou tentar.

Boa leitura.
Beijo 😘

Capítulo 27 - Light and Shadow


Fanfic / Fanfiction The Devil Angel - Light and Shadow

Desde o dia em que te reencontrei

Me lembrei daquele lindo lugar

Que na minha infância era

Especial para mim

 

Quero saber

Se comigo você quer vir dançar

Se me der a mão eu te levarei

Por um caminho cheio de sombras e de luz

 

 

 

Vou te amar por toda a minha vida

Vem comigo por este caminho

Me dê a mão

Pra fugir dessa terrível escuridão 

Coração de Criança – Tema Dragon Ball GT

 

 

O casal se entreolhava enquanto esperavam o elevador, ambos nervosos, cada um por um motivo diferente.

Donghae, por estar ainda se acostumando a namorar um homem, e não apenas um homem, mas, querendo ou não, o homem que havia lhe batido até quase perder o controle. Ele sabia que Yesung nunca forçaria nada, inclusive tinha lhe perdoado pela agressão, mas não conseguia controlar seus nervos, que nesse momento, estavam descontrolados.

Yesung estava nervoso por estar subindo para o apartamento de Donghae, tinha lhe prometido que não levaria seu convite para subir como indireta para sexo, mas não podia controlar seus hormônios, afinal, estar sozinho com Donghae no apartamento dele era tentador demais.

Assim que entraram no elevador, Yesung segurou a mão de Donghae, que o olhou surpreso, mas depois sorriu, e ao sorrir, Yesung o puxou para si e o beijou, aproveitando o elevador vazio.

Donghae, ao corresponder ao beijo, deu liberdade para Yesung aprofundar o beijo e o pressionar contra a parede. Yesung segurou seu rosto com ambas as mãos, para que ele não ficasse nervoso e fugisse. Porém Donghae nem por um momento pensou em fugir, muito pelo contrário, envolveu seu pescoço com os braços, querendo mais contato, o que surpreendeu Yesung, que se afastou um pouco para sorrir. Donghae sorriu também, mas logo voltou a beijá-lo.

Eles se afastaram, contra a vontade de ambos, quando o elevador chegou ao andar esperado.

Andaram apressados pelo corredor e Donghae abriu com pressa a porta do apartamento. Após trancar a porta e apertar o interruptor para acender a luz, sentiu o baque da parede contra suas costas e soltou um gemido, que logo foi abafado pela boca do Yesung, devorando a sua.

Yesung se afastou, vendo que Donghae estava ofegante e corado.

_ Desculpa. Eu não devia estar te beijando assim aqui dentro, eu disse no carro...

Donghae voltou a beija-lo, ávido, e andou de costas até chegar ao sofá. Yesung, entendendo o recado, o jogou contra o móvel e deitou por cima dele, se acomodando entre suas pernas.

Jogou o terno para longe e começou a abrir a camisa do arquiteto, mas sem deixar de beijá-lo. Só se afastou de Donghae para apreciar seu abdômen. Olhou desejoso para ele, subindo o olhar até encontrar os olhos do Donghae e seu rosto corado.

Saiu do meio de suas pernas e sentou no sofá, cobrindo o rosto com as mãos.

_ O que foi?_ Donghae perguntou.

_ Nada, desculpa. Eu disse que não aceitaria seu convite para subir como algo sexual e aqui estou eu, tirando suas roupas.

_ Tudo bem, não é como se eu tivesse te impedido.

_ Eu sei que não, mas eu prometi, cabia a mim não começar com isso._ disse dando um sorriso triste ao apontar o corpo do Donghae._ É melhor eu ir.

_ Não vá. Durma aqui._ Donghae pediu.

_ Não sei se é uma boa ideia.

_ É uma ideia maravilhosa._ Donghae brincou, segurando a mão dele.

_ Tudo bem._ Yesung disse se virando para ele, voltando a abotoar a camisa do outro e depois a própria.

 

***

Yesung, já com uma roupa de Donghae e deitado em sua cama, o esperava sair do banheiro. Estava mais calmo e convicto de que não faria mais nenhuma investida em Donghae. O banho frio que havia tomado ajudou a controlar seus hormônios.

Donghae saiu do banheiro e deitou ao lado dele, e quando ia apagar a luz, Yesung segurou sua mão, o impedindo.

_ Quero olhar seu rosto um pouco mais._ disse fazendo Donghae corar.

Donghae deitou de lado, olhando para Yesung, que estava na mesma posição que ele.

Yesung levou sua mão ao rosto dele e lhe fez um carinho, com um sorriso cálido nos lábios, deixando Donghae admirado e envergonhado. Era difícil se acostumar com esse lado mais carinhoso de Yesung.

_ Por que está corando? Não que eu esteja reclamando, afinal você fica ainda mais lindo assim.

_ Você é o anjo do demônio, não é natural que seja tão fofo._ Donghae retrucou.

_ Você está corado por que estou sendo fofo?

_ Acho que sim._ Donghae respondeu, segurando a mão de Yesung e entrelaçando seus dedos.

_ Entendo._ Yesung respondeu, trazendo a mão dele para si, dando um beijo demorado ali, deixando Donghae ainda mais corado.

_ Não faça isso comigo._ choramingou, fazendo Yesung sorrir e o puxar para si, para seu peito.

Donghae escondeu o rosto em seu peito e o abraçou, sentindo também os braços de Yesung o acolherem.

_ Não fazer o que? Carinho?

_ É.

_ Então eu posso te jogar contra a parede e contra o sofá que não vai reclamar, mas não posso ser carinhoso?

_ Não é isso. Eu... Eu fico...

_ Eu fico constrangido também._ Yesung confessou.

_ Fica?_ Donghae perguntou, erguendo o rosto para poder olhar para seu rosto.

_ Claro que sim. Afinal é algo novo para mim também. Eu nunca tive esse tipo de relacionamento com ninguém, nunca senti por ninguém o que sinto por você, Donghae.

_ Ah._ Donghae respondeu, constrangido, voltando a deitar em seu peito.

_ Mas mesmo com vergonha, mesmo constrangido, mesmo sendo o anjo do demônio, quero cuidar de você e fazer essas coisas que antes eu abominava e achava ridículo. Você desperta essa vontade em mim.

_ Eu não sei como agir quando é carinhoso comigo. Desculpa.

_ Tudo bem. Eu posso parar se quiser.

_ Não!_ Donghae exclamou rapidamente, o abraçando forte e beijando seu mamilo._ Eu não quero que pare, por mais envergonhado que eu fique. Eu gosto de você assim, carinhoso. Faz meu estômago se encher de borboletas e meu coração palpitar.

_ É assim que me sinto ao fazer carinho em você, e eu gosto muito dessa sensação. É nova e viciante, porque sempre quero fazer mais e mais, para me sentir assim, com mil borboletas voando aqui dentro._ disse fechando os olhos. Sentiu o beijo do Donghae subindo até seu pescoço, maxilar, bochecha e, finalmente, sua boca.

_ Me sinto estranho por me sentir assim por um homem, mas é um estranho bom._ Donghae falou após voltar a se acomodar em seus braços.

_ Sim. Me sinto assim também, e olha que sou gay há muito tempo.

_ Quando descobriu que era gay?

_ Acho que desde que entrei na adolescência, eu só não tinha consciência disso. Mas me sentia estranho, diferente dos outros meninos, e me isolei, fiquei ainda mais reservado do que nunca.

_ Ainda bem que você tinha Leeteuk.

_ Sim. Ainda bem.

_ Quando passamos a conversar, você ainda não sabia que era gay?

_ Não. Só bem mais velho, com os hormônios mais aflorados, me vi atraído pelos meninos sem camisa, tendo sonhos molhados, não com a gostosa da professora de inglês, mas com meu professor de matemática._ brincou, fazendo Donghae rir.

_ Então, não gostou de mim naquela época?

_ Depois que te reencontrei, que lutei contra os vários sentimentos que me atormentaram, parei para pensar no que realmente sentia por você. E descobri que te amava desde sempre, desde nosso primeiro contato, por isso sofri tanto quando você me ignorou na nossa rua, quando aquelas crianças idiotas me atacaram. Doeu porque te amava, porque foi minha primeira desilusão amorosa.

_ Por que gostou logo de mim?

_ O bullying que sofria, por ser filho de mãe solteira, e o deslocamento que sentia, por me considerar estranho comparado aos outros meninos, me deixaram ainda mais depressivo e arredio, até que seu pai me fez conhecer você. E você era tão diferente de mim. Você tinha luz, tinha calor, e aquilo me atingiu, Donghae, de uma maneira que não pode imaginar. Você era tão cálido que fazia meu coração confuso se aquecer. Eu nunca fui tão feliz quanto naqueles dias que estive ao seu lado.

_ Por isso teve tanta raiva de mim quando lhe dei as costas, eu não era apenas um colega que te decepcionou...

_ Não, não era. Você era minha luz. E ao se afastar de mim, me deixou novamente mergulhado nas trevas. Eu sempre tive raiva, por causa do que falavam da minha mãe, mas quando chorei por você, não foi de raiva, foi puramente de tristeza, por ter tido o coração quebrado._ Yesung, quando parou de falar, percebeu que estava chorando, e que Donghae estava limpando suas lágrimas, com olhos marejados também._ Por que está chorando também?

_ Eu sinto muito por ter gostado de um covarde como eu.

_ Não sinta. Eu não queria ter tido outro primeiro amor. Ter amado você foi a melhor coisa que me aconteceu, foi o que salvou minha adolescência de ter sido uma enorme escuridão.

Donghae não segurou mais as lágrimas, que desceram em abundância, fazendo Yesung sorrir e voltar a deitá-lo em seu peito.

_ Agora você quem virou a luz._ Donghae murmurou, ainda choroso.

_ Como?_ Yesung perguntou confuso.

_ Eu sempre amei Hyoyeon e fazia tudo por ela, mas ela nunca fez o que você faz comigo.

_ E o que eu faço com você?

_ Você fez o que eu fiz por você no passado. Faz meu coração machucado se aquecer, voltar a ter luz.

Donghae rolou Yesung sobre a cama, ficando por cima dele. Mesmo que ainda chorando, seu olhar sorria, assim como seus lábios.

_ Sei que ainda não me ama, Donghae, mas eu te amo e vou passar a minha vida inteira amando você.

_ Acho que agora estou te amando._ Donghae brincou.

_ Não está, não._ Yesung disse, o beijando._ Mas eu não me importo de esperar.

_ Se continuar sendo tão carinhoso, vou te amar logo, logo.

_ Jura?_ Yesung perguntou, passando o nariz sobre o dele.

_ Sim._ Donghae respondeu, abrindo um enorme sorriso. Abraçou seu pescoço, e envolveu a cintura dele com as pernas, aproximando o corpo de Yesung ainda mais do seu.

- Donghae... Não ultrapasse o limite do carinho. Ou irei bem mais longe do que você quer.

- Você não sabe o que eu quero. Pode ser o mesmo que você._ disse se erguendo para beijar Yesung, que correspondeu, mas logo se afastou.

- Você não está preparado para o que eu quero.

- Estou.

- Não, não está._ Disse, se soltando dele e deitando ao seu lado novamente. Donghae, constrangido por ter sido rejeitado, lhe deu as costas._ Você sabe que estou certo.

Como Donghae continuou calado, Yesung se aproximou e o abraçou, ficando de conchinha com ele, que se mexeu, inquieto.

- Tudo bem, é melhor eu ir embora._ Yesung ameaçou.

Donghae, mesmo não dizendo nada, agarrou o braço de Yesung que estava envolto em sua cintura e ergueu a cabeça, para Yesung estender o braço de novo, que então deitou outra vez, com um sorriso teimoso nos lábios.

 



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