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História The devil in I - Dose de loucura


Escrita por: CherifeBoladao

Capítulo 1 - Dose de loucura



 A noite era fria, o tempo estava nublado, parecia que iria chover, eu acordei no meio da noite com uma dor de cabeça estranha, era por volta de meia noite à uma hora, passei no corredor então vi que a porta do quarto dos meus pais estava aberto, achei estranho e decidi olhar, não era costume deles deixar a porta do quarto aberta ainda mais a noite, ao observar o quarto ele estava vazio, me assustei pois onde meus pais estariam esta hora da noite, então gritei mas não ouvi respostas, era somente eu naquela casa, então uma das janelas do corredor se abriram, e uma grande corrente de ar entrou, me assustei mas decidi voltar a procurar meus pais, fechei as janela e prossegue com a busca pela casa.
     Com o tempo eu nada havia encontrado na casa, então pensei que podiam estar nos fundos do quintal fumando, era natural que fossem, pois sabiam que eu iria me prejudicar com a fumaça, voltei para o quarto para pegar uma lanterna e fui para o quintal, chegando lá eu me deparei com uma cena que mudaria todo o rumo da minha vida, eu vi meus pais pendurados com cordas envoltas no pescoço e erguidos por uma arvore, eles estavam mortos, seus olhos estavam vermelhos, minha cabeça estava estranha, eu não sabia como agir, então fui em direção aos dois com a tentativa tola de tirá-los ainda com vida, me aproximei deles, e vi uma lagrima vermelha escorrendo dos olhos dos meus pais, assustado comecei a gritar por socorro, mas parecia em vão, parecia que ninguém ouvia, então uma voz começou a sussurrar algumas palavras estranhas, eu procurei de onde vinha a voz, foi quando vi um homem com um manto estranho na porta dos fundos de onde eu havia saído, ele olhava para mim, eu ainda lembro o que ele disse enquanto se aproximava:
(???)_ O caminho da dor só pode ser trilhado com percas, eu te libertei de seus grilhões, agora liberte seu coração.
    Depois eu lembro que me senti fraco, não conseguia me manter de pé, era inevitável cair, então me apaguei... e acordei aqui.
                       The devil in I
(Halfster) _ Senhor Maxuel, sua historia parece intrigante, mas não tem nenhum sentido, são como palavras no ar.
(Maxuel) _Doutor acredite em mim, eu não sou louco, eu não matei meus pais!
(Halfster) _Eu queria poder acreditar, mais as provas estão contra você Joseph, você terá que ficar aqui para se tratar.
    Então o doutor olhou para os homens que o acompanhavam no escritório e sem piedade os ordenou:
(Halfster) _Leve-o para seu quarto.
  Então os homens me pegaram pelos braços que estavam presos por uma camisa de força, enquanto eu gritava:
(Maxuel) _EU NÃO MATEI MEUS PAIS, POR FAVOR, ME ESCUTE, POR FAVOR!!!    
    Chegando lá me jogaram no chão com força, eu me machuquei, mas lá fiquei acuado sem saber o porquê de tudo isso, minha vida tinha se revirado, meu mundo foi inteiramente destruído, já fazia uma semana do ocorrido, e ele ainda não sabia o porquê da policia achar que eu tinha matado meus pais, eu comecei a achar que realmente tinha feito algo, comecei a pensar que era um monstro.
    Foi quando vi umas luzes que vinham do lado de fora do manicômio, eram fortes e refletiam em uma pequena janela que estava no quarto, eu me levantei e fui ate o local para observar o que estava ocorrendo, então vi que os céus estavam fechados e de uma coloração púrpura, os ventos fortes como os daquela noite, então as nuvens começaram a formar um tipo de buraco nos céus e uns raios começaram a cair de uma forma uniforme do centro do buraco em uma direção, não dava para ver direito onde era, mas algo estranho estava para acontecer, só não sabia o que era.
    E como se não bastasse quatro silhuetas se formaram destes relâmpagos, eram estranhas, uma dela parecia magra demais, a outra parecia com uma grande armadura com varias armas e chifres, outra carregava uma foice e possuía um grande manto é a outra possuía em uma das suas mãos um açoite com varias moscas ao seu redor, todos montados em cavalos estranhos que pareciam expelir de suas narinas um vapor, os cavalos tinham uma forma esquelética, então quatro trombetas começaram a tocar, uma com um som grave, outra com um grande agudo, outra com notas misturadas, mas a ultima parecia uma bela melodia, eu fiquei assustado e novamente não sabia o que fazer, entrei em desespero e comecei a ficar estranho, foi quando minha cabeça começou a pesar e novamente e minhas pernas ficaram fracas e do nada desmaiei... 
Acordei com dor na cabeça, o ar estava com cheiro de fumaça, quando abri os olhos notei que o local estava em chamas, pessoas correndo em e gritando por todos os lados, as portas dos quartos abertos, muitos ruídos estranhos vindos das caixas de som das paredes, eu comecei a andar meio desnorteado, já nem sabia mais para onde ir, mas já não podia mais ficar ali, então eu comecei a correr ainda debilitado, até que vi uma garota chorando em meio às chamas, ela tinha os cabelos negros e seus olhos verdes que estavam expressando medo, nunca havia visto ela no manicômio ainda sim algo nela me chamava atenção, mas ainda ela me parecia familiar, peguei-a pelo pulso e a puxei com intenção de levá-la para fora, ela olhou para mim assustada, mas decidiu me acompanhar, os corredores estavam um caos pessoas chorando e gritando enquanto alguns internos estavam delirando mais que o normal, parecia que algo havia perturbado a ordem, enquanto corria via pessoas feridas e as portas marcadas com sangue, era um verdadeiro pandemônio, mesmo assim minha única intenção era fugir para longe e sair deste inferno.
    Após certo tempo correndo eu cheguei à porta e me deparei com uma pessoa a bloqueando, era o doutor Halfster, ele estava diferente seus olhos demonstravam ódio e sua respiração estava ofegante, ele me olhava como seu eu tivesse feito algo como se todo o ocorrido fosse minha culpa, então ele disse olhando para mim:
(Halfster) _Maldito seja você Maxuel, maldita seja.
   Após ele dizer estas palavras ele se ajoelhou então de seus lábios escorreu sangue, eu e a garota ficamos parados e assustados, ela apertou minha mão e disse com uma voz tremula e de choro:
(???) _Vamos, não podemos ficar aqui.
   Então nos corremos para a direção da porta ainda bloqueada pelo corpo do doutor que disse olhando para a garota antes de morrer:
(Halfster) _Sarah... Perdoe-me?
    Então saímos do manicômio, eu já não sabia para onde ir, mas sabia que não podia parar de correr, e quando pegamos uma distancia do local decidimos parar, eu me assentei em uma pedra que achei no meio do mato e ela escorou em uma arvore, ofegantes e cansados era como estávamos, eu já nem sabia para onde fugir e de longe se via o manicômio em chamas.
    Fiquei em silencio por um tempo, eu já nem sabia o que dizer, ate que ela falou comigo, não me lembro muito, mas foi algo do tipo:
(???) _Qual o seu nome? E porque estava no manicômio?
   Olhei para ela que estava com a cabeça baixa, então respondi:
(Maxuel) _Eu sou Maxuel, eu não sei o porquê estava no manicômio, eles disseram que matei meus pais e que sou louco, mas é mentira eu nuca faria isso. E quem é você e porque você me parece familiar?
      Depois desta pergunta ela olhou para mim como se soubesse quem eu era, parecia que queria tirar uma duvida e ter certeza de algo, ela então disse:
(???) _ Eu sou Sarah, você não lembra de mim? Semana retrasada na escola, o dia da briga entre você e Eric.
     Minha cabeça começou a doer fiquei zonzo, eu estava confuso ela começou a contar o ocorrido, e quem era ela de verdade, mas não deu tempo eu fraquejei e cai...
 


Notas Finais


E ai galera espero que tenham gostado desta minha pequena produção que eu e o WMKay fizemos e analisamos, e se curtiram eu vou continuar a escrever se gostaram comentem preciso de criticas e se acham que algo deve mudar avisem-me kkkkkk estou aberto para sugestões e pensamentos, e no próximo capitulo irei falar de sobre a tal briga de Eric e Maxuel então aguardem atualizações e valeu!


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