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História The Devil's Wife - Pequena vista do passado


Escrita por: IzaaBlack

Notas do Autor


Hey
Espero que gostem dessa pequena surpresa. Bjss

Capítulo 11 - Pequena vista do passado


POV Negan

Ela estava exausta. Tinha passado  um dia inteiro observando o moleque, dando antibióticos e tentando evitar algumas alergias dele, e logo então horas naquela cirurgia, e como se não fosse o bastante a noite inteira cuidado do pós operatório dele. Eu sempre soube que ela é assim, faz o que quer, como quer e porque quer. Que dá o sangue nessas coisas, e que não pararia tão cedo se eu não interferisse.

-Você tem que dormir um pouco, Brooke- digo colocando-a na cama. Ela me encara com olhos desafiadores e faiscantes.

-Não. Se eu dormir e ele precisar de mim ninguém vai me acordar.

-Prometo que vou, Baby.- digo fazendo um carinho em seus cabelos.

-Não confio mais em você- resmunga se afastando. Rosno baixinho.

-Brooke- digo em tom de aviso e ela rola os olhos- Eu sei que está chateada, mas estou dando a porra da minha palavra, merda. Vou chamar você se o maldito garoto piorar.

Ela aperta os olhos em minha direção por um segundo, mas acaba concordando.

-Vai ficar ai parado?- resmunga enquanto arruma a cama.

-Vou.- respondo lhe lançando um sorriso cafajeste. Ela dá de ombros.

Logo que se ajeita na cama está em um sono profundo.  Me sento na beirada da cama e a observo por um longo momento. Linda, deliciosa, gostosa. Sempre assim.  Não importa a hora, sempre que olho-a  quero estar dentro dela, assim como quero que esteja segura.
E eu estou perdendo-a.

Está escapando por entre meus dedos, ocupada demais se sentindo frustrada e raivosa por variados motivos. Me recuso a deixar que isso aconteça, porque a amo, a quero, a desejo. Com ela não preciso de nenhuma outra mulher, de nenhuma puta. Ela é minha, e eu bem sei o quão difícil foi fazer com que fosse.

Me encosto na cabeceira da cama e fecho os olhos.

Flashback on

Era um dia como qualquer outro. Eu resolvi sair com a porcaria do grupo de busca de Simon e estávamos passando por uma dessas estradas de merda quando noto uma movimentação na lateral, um grupo de homens. Sorrio diante da perspectiva de um grupo para saquear e faço sinal para os meus pararem. O carro para imediatamente e salto sorrindo. Talvez eu até possa alimentar lucille hoje.

Os idiotas não notam nossa aproximação, ocupados demais alguma outra coisa. E é então que eu ouço um xingamento em uma voz feminina. Meu sorriso some imediatamente, enquanto me dou conta do porque estarem tão intertidos e amontoados. Estão em volta de uma mulher  ela não está de acordo com isso.

Rodo lucille e finalmente fazemos barulho. A maioria olha ao redor atordoada, mas dois deles continuam mexendo com a mulher.  Ela xinga e logo um deles está dando dois passos para trás e balançando uma mão ensanguentada.

-Vadia- rosna e ameaça avançar contra a mesma novamente, mas lucille age mais rápido descendo contra a cabeça dele.

Os outros ofegam em choque, mas eu continuo a bater e bater do filho da puta desgraçado. O outro se afasta dela atordoado e aponta uma arma para mim, abaixando logo em seguida quando nota outras tantas apontadas para si mesmo.

Só paro quando a cabeça do desgraçado não passa de uma geleia, e então levanto o olhar. Agora posso ve-la. Está ofegande, sangue pinga da boca e olha ofengante para mim. Imagino que esteja chocada. É a porra da mulher mais linda desse mundo de merda. Cabelos longos e loiros, olhos castanhos expressivos, um corpo delicioso. Está com a blusa rasgada, revelando o sutiã, e  eu preciso de toda a porra de autocontrole para desviar o olhar de seus seios.

-Você está bem?- pergunto e ela arqueia uma sobrancelha sem falar nada. Imagino que seja um sim.

Giro lucille contra o outro, e repito o processo. Permito os tiros e os outros homens caem abatidos segundos depois.

Caminho até ela, porque é exatamente o tipo de mulher que quero ouvir um sim, e a solto vagarosamente. A loira se afasta de mim imediatamente, e por um instante acho que é por medo, mas ela não desvia o olhar ou treme. Passa por mim apressadamente e me preparo para fazer um sinal para alguém conte-la, mas pois para logo a frente sob um corpo que eu não tinha notado antes. Algum amigo, parente, não sei.

-Kieran fale comigo por favor- ela pede enquanto passa as mãos pelo corpo de um cara loiro. Algo se remexe dentro de mim como ciúmes e posse. Minha.

Olho significantemente para Simon e ele entende. Entende que se for o namoradinho dela, vamos deixar morrer, porque não quero competição.

-Baby?- pergunto me abaixando ao seu lado vagarosamente. Ela ergue uma arma e aponta para minha cabeça. Não sei quando ela conseguiu entre o momento que a soltei e esse, mas me impressiona.

-Não sou baby nenhuma- rosna e sorrio de lado.- O que infernos você quer?

Eu poderia dizer que a quero. Caralho, minha língua coçou para faze-lo, mas depois da situação que a encontrei não imagino que seja algo inteligente.

-Acabei de salvar você, então com certeza não quero lhe fazer mal- digo com  um sorriso de lado e ela franze a testa- Está com medo de mim?

-O que? Por que?- pergunta parecendo confusa com a pergunta.

-Acabei de massacrar dois caras, Baby. Isso tende a ser assustador- digo e ela rola os olhos.

-Fez algo que eu queria fazer, acredite não foi nada demais.- encantadora de fato.- Quem é você?

-Negan.-respondo apoiando lucille no ombro e sorrindo.- E você?

-Brooke- responde e volta a olhar para o cara apagado.- Sei que já fez demais por mim, Negan, mas pode me ajudar um pouco mais?

-Quem é ele?- pergunto enquanto observo-a testando a pulsação dele sem nunca tirar a mira de mim. Esperta.

-Meu irmão. Ele estar assim é minha culpa, estava tentando me defender.- diz e ergue os olhos para me encarar novamente. Nem um mínimo tremor. Totalmente dona de si. Sexy como o inferno.

Aceno com a cabeça.

-Podemos te ajudar- concordo.

-Mas tudo tem um preço- diz em seguida e  eu penso a respeito por um momento. É claro que tem, mas cobrar dela pode ser o caminho mais curto para receber um não.

-Não estou pensando em cobrar de você, Baby- digo e ela rola os olhos.

-Brooke. Meu nome é Brooke- responde e eu sorrio.

-Meu médico pode cuidar dele.

-Não preciso do seu médico, preciso dos seus suprimentos. Eu sou médica.

-Melhor ainda- respondo- Quer dizer que pode fazer algo de útil afinal.

Sinto o olhar de meus homens concentrado nela e toda sua pele exposta. Tiro a jaqueta e coloco contra seus ombros. Ela sorri.

-Obrigada- diz e eu fico momentaneamente  abobado pela porra de um sorriso. Assisto ela vestir apressadamente.

Mando alguém levar o cara para o carro,  e ela segue de perto. Não me preocupo com sua arma, mas sei que a mulher provavelmente pode causar um estrago do caralho se quiser.

-Ninguém toca na garota. – aviso com os olhos fixos nela.- É minha, vai ser minha.

Ninguém é louco de questionar.

(...)

Ela não mentiu quando disse que é médica. Assumiu o posto, cuidou do irmão e ainda remendou alguns dos meus homens.  Botou ordem e socou o primeiro cara desavisado que chegou muito perto. Me trata bem, mas nada muito próximo, nada do que eu quero.

-Soube que seu irmão melhorou- digo e ela ergue os olhos para mim. Está fodidamente gostosa.

-Sim. Olha, ontem sai em uma busca para repor materiais. Não foi muita coisa, mas um começo.

-Não se preocupe com isso, Brooke- digo e  ela arqueia a sobrancelha.

-Cedi as coisas porque quis, então aceita porra- ela ri. O som me hipnotiza.

-Logo poderemos sair daqui- diz como se fosse isso que eu quero. Balanço a cabeça.

-Você é bem vinda para ficar.- digo e ela aperta os olhos.

-Bom saber.

(...)

-Quero que seja minha esposa, Brooke. Vou te vestir, te alimentar, garantir sua segurança. Ninguém nunca vai te desrespeitar.- digo com os olhos fixos nos dela, cheio de tesão e vontade de te-la.

-Não.- responde simplesmente.- Não vou ser mais uma boneca do seu harem, muito obrigada- e então me dá as costas.

Puxo-a bruscamente contra mim e a prenso contra a parede.

-Não dê as costas para mim, Hayes- rosno em sua cara, possesso de raiva.

-Eu dou as costas para quem eu quiser- responde  de queixo erguido- Todo mundo tem medo de você, mas eu não. Vai ter que se acostumar com isso. Ah, e nem pense em usar meu irmão para receber um sim, porque se ameaça-lo, nunca mais precisa olhar na minha cara.

Mulher dos infernos. Desgraçadamente maravilhosa. Filha da puta.

(...)

Sorrio divertido ao notar que ela está excitada. Quer tanto quanto eu. Uma semana de provocação surtindo efeito, uma semana nessa guerra silenciosa.

-Foda-se- digo em voz alta e a puxo pela cintura reivindicando sua boca. Ela retribui intensamente e salta passando as pernas por minha cintura.

Prenso-a na parede mais próxima, enquanto procuro uma brecha entre sua blusa e a calça. Levo minha mão diretamente para seus seios, me deliciando com aquela parte em especial. Ela puxa meu cabeço, arranha minha nuca, geme baixo.

Entro em meu quarto com ela no colo e a jogo na cama. Rolamos, as roupas ficando perdidas pelo chão. Gostosa do caralho. Dentro,  quero estar dentro. E então descubro que estar dentro dela é ainda melhor que imaginei.  Ela nos gira e assume o controle, me levando as nuvens. Rosno baixo e agarro sua bunda ajudando-a nos movimentos e sorrio quando faço com que chegue ao clímax.

-Não foi tão difícil assim aceitar ser minha esposa, foi?- pergunto depois de termos transado e e ela ri.

-Acontece que não sou, Negan. Transei com você porque eu quis, mas isso não quer dizer que eu seja uma de suas bonequinhas.

Ela se levanta, amarra o cabelo em um coque sexy e veste as próprias roupas. Pega seus bastões, adaga  e armas.

-A gente se vê por ai- diz me lançando uma piscadinha- Ou não, porque eu odeio dividir e você vive comendo suas bonecas.

Ela sai batendo a  porta e me deixando com cara de tacho. Minha. Essa filha da mãe é minha. Sorrio, adorando seu jeito.

(...)

Depois de foder uma de minhas esposas, uma particularmente gostosa, de todas as maneiras possíveis, e largo de bruços no sofá, ofegante e satisfeita, sem me sentir assim. Não importa quantas bucetas eu coma, continuo querendo apenas Brooke. Nenhuma dessas putas me satisfaz, não importa o quanto eu as coma.  Deixei uma delas sem conseguir andar direito por um bom tempo de tanto fode-la e ainda assim não foi o suficiente. Não era ela. Xingo baixo e vou nu mesmo para a sala onde as outras se encontram. Algumas sorriem, querendo dar pra mim, outras se encolhem porque disseram sim mas não me querem tanto assim.

Procuro com os olhos a com o tom de cabelo mais claro, e encontro uma quase loira. Nada como ela, mas o melhor possível. Empurro alguam delas para o canto e me sento no sofá. Elas me olham sem saber o que fazer. Chamo a quase loira e ela vem até mim com um sorriso safado.

-De joelhos.- digo sem expressão. Ela me obedece na hora. Sem graça- Chupa.

Ela faz o seu melhor, e enquanto isso alguma outra me acaricia. Não é tão intenso ou divertido quando deveria, mas acabo gozando. Resolvo que se o harem não me faz o que eu quero, talvez eu deva deixar de te-lo para ter a única que me satisfaz.

Olho para todas as minhas esposas e escolho algumas em especial para ninguém mais tocar. Duas delas, as mais gostosas. Vão se lembrar para sempre de quem foram e ninguém mais vai comer. As outras tanto faz.

Ponho fim ao harem.

(...)

 Mesmo sem as outras mulheres, Brooke ainda foi difícil de consquistar. Abriu as pernas para mim antes de dize sim como esposa mais umas duas vezes, e depois de cada uma dessas vi que foi mais difícil dizer não.

E eu não desisti. Brooklyn Hayes vale a pena. Fiz o meu melhor, e a seduzi aos poucos. Ela não era comprável, tinha que ser conquistada e eu consegui.

-Baby?-chamo e ela ergue o rosto de meu peito e me sorri.

-Oi?

-Amo você.- digo convicto ela sorri ainda mais.

-Eu sei- responde e então me beija. Um daqueles beijos capazes de acender tudo- Amo você também- diz contra meu ouvido e começa a beijar meu pescoço.

Que mulher.

-Puta que pariu, Brooke. Assim vamos ter que fazer tudo de novo.

-Eu sei- responde sapeca e eu sorrio.

(...)

Flashback off

Olho para ela ainda adormecida. Mulher dos infernos. Não vou perde-la.  Não vou.

Tiro as botas e me deito ao seu lado, puxando-a para mim. Ela resmunga e ameaça se afastar mas a seguro firmemente.

-Só durma, Baby.- digo baixinho e ela concorda voltando a inconsciência. 



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