1. Spirit Fanfics >
  2. The Dirty Spoon >
  3. The Date (Parte 2)

História The Dirty Spoon - The Date (Parte 2)


Escrita por: Xiukitty

Notas do Autor


Olá meus amores!!~~
Desculpa ela demora para postar esse capítulo, mas a festa de ano novo da minha família acabou sendo na minha casa (infelizmente) o que bagunçou esses últimos dias meus completamente!!
Mas eu estou feliz com o resultado final, então espero que gostem e FELIZ 2017!!!

Capítulo 15 - The Date (Parte 2)


Fanfic / Fanfiction The Dirty Spoon - The Date (Parte 2)

Terceira. Era a terceira pílula para dor de cabeça que eu já tinha engolido hoje. Bora estava até começando a desconfiar que eu não estava apenas indo no parque com Jisoo e Rosé. Eu já tinha conferido minha roupa mil vezes. De alguma maneira eu gostava do que estava vestindo, mas eu não tinha ninguém para perguntar se eu estava bem. Eu não tinha falado nada para Minjun e não queria falar nada para as meninas e ás deixar histéricas.

Coloquei a bolsa que escolhi no meu braço e conferi de novo no espelho se eu estava apresentável. Eu não fazia ideia de onde estávamos indo o que deixava tudo ainda mais difícil! Jimin só havia me falado para não usar nada muito chique, mas o que era chique para ele? Nós dois claramente tínhamos pontos de vistas diferentes...

Recebi uma mensagem dele dizendo que ele estava na porta. Meu coração quase saiu pela minha boca e eu me olhei mais uma vez no espelho. Estava usando uma calça jeans (um pouco apertada demais), um par de converse verde claro e um crop top cinza (também um pouco apertado demais, será que eu engordei?). Peguei minha bolsa e corri para dar uma espiada em uma janela do corredor que dava para frente da casa, para ver se eu conseguia ver o que Jimin estava usando.

Ele estava com uma camisa tipo flannel com uma camiseta branca em baixo, calça preta e um par de botas Timberland. Graças a Deus eu estava vestida apropriadamente. Desci até a porta e segurei a maçaneta durante um tempo sem abrir a porta.

“Por favor, mãe, me ajuda a fazer hoje ser um da perfeito.”

Abri a porta e Jimin estava no fim das escadas de entrada da casa. Me virei para fechara a porta e respirar fundo uma última vez.

-Wow. –Jimin deixou escapar, o que fez finalmente me virar para ele, sorrindo. O rosto de Jimin ficou vermelho quando ele percebeu que eu havia o escutado.

Desci as escadas em sua direção, com o meu coração ainda acelerado.

-O que foi? –eu perguntei sorrindo, realmente sem entender aquele “wow”, não foi como se eu estivesse vestindo minhas melhores roupas, eu já estive muito mais bonita na frente dele.

Jimin sorriu olhando para cima, meio envergonhado e começando a andar até o portão da minha casa e eu fui do lado dele.

-Acho que é por que eu nunca te vi sem o uniforme do colégio. –ele admitiu enquanto finalmente saíamos da minha casa completamente. Eu não sabia para onde estávamos indo, mas Jimin parecia andar em uma direção confiantemente.

-Tem certeza? –eu perguntei sem acreditar. Eu me sentia tão próxima de Jimin e como se já o conhecesse a tanto tempo que era quase impossível pensar que ele nunca tinha me visto com roupas normais.

-Tenho! Das vezes que eu te vi fora do colégio foram em duas festas e só. –ele argumentou.

-E de roupa de hospital. –eu ri. Eu sabia que ele se sentia provocado quando eu falava sobre o atropelamento, mas por algum motivo provocá-lo era divertido.

-E de pijama ontem. –ele provocou de volta.

Eu grunhi de vergonha. Ontem eu poderia estar até confortável daquele jeito na frente dele, mas hoje eu estava completamente envergonhada do que estava vestindo. Jimin riu de mim.

-Não se preocupa, você estava fofa. –ele elogiou meio sem jeito enquanto fazíamos uma curva.

 -Pare de tentar ser legal, eu estava uma bagunça! –eu reclamei. Assim que eu terminei de falar senti a mão de Jimin tocar a minha. Ele segurou minha mão e entrelaçou nossos dedos, mas agiu como se não tivesse feito nada.

-Então você fica fofa quando está uma bagunça. –ele sorriu olhando para mim. Olhei de volta para ele e paramos de andar e ficamos só olhando um para o outro, parados no meio da rua que tinha várias lojinhas, porém ninguém andando na calçada.

Jimin levou sua mão á minha nuca e me puxou para perto, me dando um beijo. Foi um beijo doce, porém curto. Curto demais. Resmunguei baixinho quando ele se desconectou seu lábio do meu, o fazendo dar um sorrisinho.

-Você está ficando louca por mim. –ele disse voltando a andar. O dei um empurrãozinho enquanto os dois riamos.

Andamos pouco até que chegamos no lugar que Jimin havia planejado me levar: uma sorveteria pequena e bem discreta, a frente da lojinha era extremamente estreita, cabia praticamente só a porta e a placa com o nome da sorveteria.

A sorveteria estava vazia, a garçonete era uma senhorinha que parecia conhecer Jimin a mais tempo e nos levou para uma mesa no segundo andar, que era cheio de plantas e parecia ainda mais vazio. Nossa mesa era redonda com um sofá em volta.

-Como que você encontra esse lugares? –eu perguntei depois dele pedir algo do cardápio, agora sentada do lado dele. Jimin suspirou e olhou em volta da lojinha.

-Ano passado eu passei minhas férias inteiras sozinho e fiquei andando por aí achando esses lugares. –ele admitiu sorrindo.

-Por que você passou as férias sozinho? –eu perguntei preocupada.

-Ah, eu só fiquei com preguiça das pessoas, nada para se preocupar. –ele sorriu. Murmurei como se tivesse aceitando, mas mesmo assim eu achava que “se cansar das pessoas” não era algo muito normal para ele. –E como que você passou as férias antes de ser abençoada com a minha presença?

Eu ri com um olhar de desaprovação. Ele gargalhou da minha expressão. Foi aí que eu notei que Jimin não sabia nada da minha vida pré-Jimin.

-Passei trabalhando. –eu confessei e ele arregalou os olhos. –Eu sempre tive três trabalhos antes disso tudo, eu nunca te contei? –perguntei rindo da sua expressão.

-Não... mas... era por que você queria ou... –ele começou a falar meio sem jeito e desconfortável ao falar sobre uma realidade tão “estrangeira” para ele. Mas eu não queria que ele se sentisse desconfortável.

-Por que eu precisava. Não precisa hesitar em perguntar sobre essas coisas. –eu garanti, sorrindo.

-Eu tenho medo de te deixar desconfortável ou magoada. –ele admitiu, ainda sem jeito. Eu peguei a mão dele que estava em cima da mesa.

-Eu posso te avisar se você me deixar desconfortável. E duvido que você vai realmente falar algo ofensivo. –eu sorri caridosamente, mas ele ainda não parecia confortável.

-Você sabe que eu já fiz isso uma vez, Mye. –ele comentou, preocupado.

Eu cheguei ainda mais perto dele para puxar seu rosto para perto do meu e lhe dar um beijo curto. Quando me separei dele, continuei ali apenas alguns centímetros dele e sem tirar meus olhos dos dele.

-E eu te desculpei. E você sabe que não foi só por causa daquele urso, foi por que eu entendi que você falou sem pensar por causa da raiva.

Ele finalmente sorriu, colocando seus braços em volta da minha cintura.

-Ás vezes eu acho que eu não te mereço. –ele admitiu.

-Ás vezes eu acho que você não tem noção do seu valor. –eu admiti.

Jimin abaixou seu rosto, chegando perto do meu e me beijando. Dessa vê não foi curto, nem doce. Bom, no início foi doce, mas tudo evoluiu rápido demais. Em poucos segundos o beijo era desesperado por algo mais, o que dava para concluir meramente pelas nossas mãos, que pareciam querer tocar tudo que podiam.

Foi quando Jimin colocou uma de suas mãos na minha coxa que eu me separei dele por impulso. Só então que nós dois notamos o tanto que estávamos sem ar, ficamos um tempo parados e olhando um para o outro respirando pesadamente.

Por algum motivo, ver Jimin daquele jeito: com seus lábios levemente separados, mais rosados que o normal e úmidos, cabelo bagunçado, bochechas levemente avermelhadas e com seu tórax se movendo para cima e para baixo enquanto ele respirava com dificuldade era uma visão prazerosa. Naquele momento Jimin estava deslumbrante aos meus olhos.

Ele se afastou rapidamente, com preocupação tomando conta de sua expressão.

-Fui um pouco longe demais? –ele perguntou.

-Ao menos por agora. –eu respondi sem colocar muita maldade na minha frase. Só que o sorriso malicioso de Jimin me fez repensar o que eu havia dito. Eu grunhi, levando minha mão para meu rosto e Jimin riu da minha reação.

-Okay, como você quiser. –ele riu e eu lancei-lhe meu olhar de desaprovação mais uma vez.

Em poucos segundos depois a garçonete chegou com uma grande taça de vidro cheia de sorvete. Eu mal olhei para o rosto da senhora, fiquei encarando o sorvete. Pude notar Jimin sorrindo levemente da minha reação, mas eu não ligava, eu estava praticamente hipnotizada.

-Desculpem-me pela demora, tivemos imprevistos na cozinha. –ela disse colocando a “taça” na mesa e duas colheres.

-Ah, não tem problema você chegou no momento perfeito. –Jimin sorriu, me fazendo me reajustar no sofá, sabendo exatamente do que ele estava falando.

-Jimin, querido, o seu cabelo está uma bagunça! Está ventando demais aqui? Quer que eu feche a janela? –a senhora perguntou, mas Jimin insistiu que não era necessário.

A inocência da garçonete era algo fofo e ao mesmo tempo me deixava paranoica, com medo dela se tocar do que estava acontecendo alguns segundos atrás. Assim que ela saiu do andar, Jimin começou a rir sem parar. Eu ri também, mas eu estava com mais medo dela perceber o que havia acontecido do que achava aquilo tudo engraçado.

Começamos a comer, comentando sobre o que estávamos achando do sorvete e do que gostamos de comer no geral. Rimos muito também, principalmente enquanto ficávamos zoando os gostos um do outro. Era tanto sorvete e ele era tão bom que nenhum de nós conseguimos parar de comer até que a taça estivesse vazia.

Assim que ela ficou vazia, Jimin se jogou no sofá, se sentando de mal jeito. Eu corri para pegar um espelho na minha bolsa para conferir se eu não estava suja de sorvete. Infelizmente eu estava: havia uma mancha gigante de chocolate no meu pescoço.

-Como que eu consegui fazer isso? –me perguntei pegando um guardanapo.

-O que? –Jimin perguntou.

-Sujei meu pescoço de sorvete! –eu ri de mim mesma esfregando meu pescoço levemente, mas a mancha não parecia querer sair. Jimin se sentou propriamente com um sorriso malicioso no rosto.

-Eu resolvo isso. –ele disse baixinho e levando o lado oposto do meu pescoço ás suas mãos.

-Jimin! –meu meio grito meio sussurro o fez paralisar e olhar para mim, sem tirar as mãos de mim. Engoli a seco de vê-lo assim tão perto de mim. –Meu pescoço é muito sensível, só de passar a mão ele já fica todo vermelho...

Jimin simplesmente sorriu.

-Ótimo. –ele comentou, com a voz mais baixa e rouca, que poderia me fazer derreter nas suas mãos.

Quando Jimin simplesmente beijou meu pescoço eu senti todos os pelos do meu corpo arrepiarem e meu corpo ficar mais rígido. Logo depois ele deu uma lambida curta seguida de um chupão e eu tive que segurar ao máximo para não gemer ali mesmo, um esforço que eu nunca tive que fazer.

Jimin se afastou logo depois, olhando para o meu rosto, mas eu não conseguia olhar para o dele de tanta vergonha. Ele sorriu enquanto se levantava e estendia a mão para mim. Levantei-me também e andei com ele até o primeiro andar de mãos dadas.

Esperei Jimin pagar (depois de tentar insistir que dividíssemos a conta sem sucesso) e depois andamos para fora da sorveteria. Jimin colocou sua carteira no bolso e depois disse:

-Desculpa se não foi encontro criativo, mas eu queria te trazer aqui, imaginei que você fosse gostar. –ele admitiu meu envergonhado enquanto andávamos de volta para a minha casa de mãos dadas.

-Imaginou certo então. E foi um encontro maravilhoso e criativo, eu prometo! –eu tentei garantir.

-Ah, aposto que você já teve melhores. –ele murmurou.

-Bom... esse foi o meu primeiro, então... –eu comecei a falar, mas Jimin me interrompeu.

-Ah, não! Você está mentindo, não é? –ele riu e pelo meu rosto teve a sua resposta. –Não, Mye não é possível! –eu dei um tapinha no braço dele.

-Para, Jimin! Assim você me deixa sem jeito! –ordenei sentindo meu rosto esquentar, mas me recompus para tentar me explicar. –Eu trabalhava demais para pensar nessas coisas.

-Mesmo assim! Se seu colégio antigo não fosse só de meninas, muitos meninos iam gostar de você e te chamar para sair, você aceitando ou não. –ele argumentou apertando a minha mão, meio que orgulhoso por poder fazer isso.

-Não, eu não sou interessante o suficiente. –eu resmunguei.

-Depois eu que sou o que não dá valor para ele mesmo! –Jimin riu e antes que eu pudesse argumentar, fui interrompida por uma voz feminina e estranha.

-Jimin?


Notas Finais


Desculpa por ter deixado em um momento crucial DE NOVO, mas é como as coisas são hehehe
Espero que tenham gostado e deixem nos comentários (que honestamente estão ficando cada vez mais lindos, amo vocês) o que acharam!!
-Xiukitty


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...