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História The Dirty Spoon - Hickey


Escrita por: Xiukitty

Notas do Autor


"Eu amo esse casal, espero que nada de ruim aconteça!"
lol, desculpa :]
Eu sei.
Eu sei que eu demorei.
Juro que tentei escrever, mas eu ficava tão travada e entediada (acontece gente kkkkk, é normal)! Preferi esperar até eu ficar com um humor melhor e postar mais tarde do que me arrastar e postar um pedacinho de merda.
:]]]]]
Espero que gostem, mesmo assim!! Aproveitem <3

Capítulo 17 - Hickey


Fanfic / Fanfiction The Dirty Spoon - Hickey

Eu sabia que esconder ia ser difícil, mas eu não sabia que ia ser praticamente impossível.

Eu cheguei primeiro na sala, junto de Hoseok e fui direto para o fundo conversar com as meninas, perguntar como foram as férias delas. Eu estava escutando as histórias da viagem de Jisoo e Jin com total interesse, já que envolvia um guia turístico caindo em uma piscina e coisa do tipo.

No segundo que Jimin entrou na sala eu desliguei da conversa. Jimin olhou para mim também e sorriu. Sorri de volta e voltei a me virar para a conversa. Quando voltei a olhar para Jisoo, todos estavam rindo do fim da história. Fiquei meio sem jeito por não ter ouvido o final da história, então fiquei apenas com um sorriso amarelo estampado no rosto.

A aula foi igualmente difícil de me controlar. Eu tentei me concentrar no professor e nas minhas anotações, como sempre faço, mas sempre que minha visão caía em Jimin ela ficava lá. Por que ele tinha que sentar na frente? Que ódio!

Bom, ao menos ele não me viu o encarando. Eu me sentia completamente idiota, mas era tortura vê-lo ali na minha frente e não poder nem dar um “bom dia” sem que as pessoas estranhassem.

Quando a última aula antes do intervalo terminou, confesso que não estava mais pensando em Jimin: estava com fome. Morrendo de fome. Peguei uma maça dentro da minha mochila imediatamente e Lisa se virou para mim.

-Você viu? –ela perguntou e quando olhei para o rosto dela, ela estava com uma expressão que era uma mistura de choque e felicidade.

-Vi o que? –perguntei extremamente confusa.

-O chupão no pescoço de Namgung! –Rosé disse enquanto chegava mais perto da minha mesa, sorrindo do mesmo jeito que Lisa sorria. Foi naquele segundo que eu lembrei do meu chupão.

Eu odeio minha pele por ser tão fina e sensível! Jimin mal tinha me encostado e eu estava toda roxa. Qual desculpa eu arranjaria se alguma delas visse aquilo por trás do meu cabelo?

-É-é sério? –perguntei surpresa. –Como eu não vi? Tava tão obvio assim?

-Muito! Como que você não viu? –Lisa indagou.

-Vocês estão realmente conversando sobre isso? –Jungkook perguntou, não, se intrometeu do outro lado da sala.

-É só um assunto, Jungkook! Será que ela está namorando, ou é casada? –Jisoo perguntou animada.

-Quem liga? –Yoongi perguntou com uma risada. –É só uma marca, meu Deus.

Dei a última mordida na maça e me levantei para jogá-la fora. Quando estava de frente da lixeira, do lado da porta, olhei para o lado de fora e vi Jimin ali de frente, como se estivesse esperando. Sorri e fui para o lado de fora da sala.

         -Bom dia! –eu disse muito feliz.

         -São tipo onze da manhã, Mye! –ele riu.

         -Mas ainda é de manhã! –argumentei sorrindo. Ele riu de volta e pegou na minha mão.

         Ele me levou pro mesmo lugar que ele me levou no meu primeiro dia de aula. Subimos as mesas escadas e ele abriu a mesma porta. Naquele dia eu tinha conseguido ver o quão bonito era aquele lugar, de novo, eu amo jardins.

         -Jimin, esse lugar é maravilhoso! –eu sorri.

         -Eu sei... mas você já veio aqui antes. –ele disse chegando mais perto de mim.

         -Eu não tive tempo de realmente apreciar o lugar, lembra? Você ficou me bombardeando de perguntas! –eu exagerei, fazendo ele rir.

         Jimin me puxou para ainda mais perto dele e me abraçou. Ele me segurou perto dele, com o seu rosto contra o meu pescoço. Eu estava com falta justamente daquilo: de ter Jimin perto de mim. Estava com saudade de conseguir sentir o seu cheiro enquanto estou nos braços quentes dele e com seu rosto apoiado no meu ombro fazendo com que seu nariz roçasse ás vezes no meu pescoço. Aquela era a melhor posição do mundo.

         -Você está com uma marca enorme no pescoço. –ele riu baixinho enquanto acariciava minha cintura e me puxava para ainda mais perto dele. Eu dei uma risadinha e senti ele dar um beijo bem em cima do roxo.

         -Culpa sua.

         -E é mesmo! Só eu posso fazer isso com você... –ele murmurou apertando minha cintura. Jimin tirou seu rosto do meu pescoço e se endireitou, ainda me segurando e sorrindo. –Eu estava pensando que... como a Hyejeong sabe da gente, se você quiser contar para mais gente..

         -Mas as meninas já sabem... –argumentei.

         -Eu sei, mas a chance das meninas terem odiado a notícia e contar para todo mundo que não pode saber era bem pequena. –ele disse. –Eu tive medo de como a Hye ia reagir, então... se quiser contar para alguém que você tem duvidas de como essa pessoa vai reagir...

         -A única pessoa que eu consigo pensar e que encaixa nesse perfil é meu irmão. –eu revelei um pouco preocupada e pressionando minha cabeça contra o tórax de Jimin.

         -Você não precisa contar se não quer, sem pressão. –ele disse fazendo carinho na minha cabeça.

         -Eu sei, mas acho que vou contar, mas não hoje! –eu disse olhando para cima com o queixo contra seu tórax. Jimin olhou para baixo e sorriu quando viu meu rosto.

         -Pode ser quando você quiser, sem pressão, Mye! –ele insistiu levando sua mão á minha bochecha e a puxando para encontrar com o seu rosto.

         Ele me deu um beijo rápido, me fazendo sorrir mais ainda. Aquela era a sensação mais gostosa do mundo! Eu me sinto tão confortável perto dele, quanto mais perto mais confortável eu me sinto. Só que essas coisas não duram para sempre.

         O intervalo, quero dizer.

         Voltei para a sala alguns minutos depois que Jimin saiu do telhado (para não criar suspeita) e assim que entrei na sala me encontrei na frente de Hyejeong. Sorri e dei oi para ela, eu não queria que ela mudasse de ideia sobre eu ser uma boa opção para Jimin.

         Quando cheguei na minha mesa, Hoseok e Lisa estavam me olhando estranhamente, olhei para ele confusa, esperando respostas.

         -Onde você estava? –Lisa perguntou. –Você desapareceu!

         -Eu... eu fui lá para fora. Tive que ir no banheiro, por que? –perguntei confusa. Eu contaria para Lisa que estava com Jimin, mas Hoseok estava ali do nosso lado! Claro, eu já estava planejando contar para meu irmão que eu e Jimin estávamos namorando, mas não ali! Não agora!

         -Do nada você tinha sumido! –Hoseok riu meio sarcasticamente. –Sei lá, Mye, você está meio distraída hoje, você está bem? –Hoseok continuou, indagando vividamente preocupado.

         -Sim! Eu acho que é o primeiro dia, eu tinha me desacostumado com ter que acordar cedo e tal! –eu ri, sem precisar de mentir muito, já que eu realmente estava completamente desacostumada com esse cronograma...

         -Ah. –Hoseok simplesmente disse, com um olhar de quem não acreditou em uma palavra que saiu da minha boca.

         No segundo seguinte o professor de geografia entrou na sala e eu tratei de me sentar. No meio da aula eu me senti com um peso gigante na consciência em ter que mentir! Eu tinha que contar a verdade para Hoseok logo. Tudo que eu não queria é que ele descobrisse não por que eu lhe contei, mas por que eu me tornei incapaz de esconder com o tempo.

         Enquanto eu estava sendo atacada pelos meus próprios pensamentos, cutuquei Lisa, que se virou levemente para mim.

         -Oi? –ela cochichou.

         -Eu estava com Jimin no intervalo! –eu sussurrei o mais baixo o possível e o mais perto o possível do ouvido da garota.

         -Sério? –ela arregalou os olhos e sorriu. –Ai, meu Deus, eu tinha esquecido! –ela cochichou rindo dela mesma.

         -Inclusive eu tenho que contar para você como foi meu encontro... –eu comecei a falar, mas Lisa me interrompeu. Com um grito.

         -O que? –ela gritou.

Okay, não exatamente gritou, mas a sala estava extremamente silenciosa, então aumentar o tom de voz só um pouco era quase um berro. A sala inteira olhou para Lisa e pela minha postura (inclinada perto dela), as pessoas sabiam que ela teve aquela reação para algo que eu disse.

Mina e Seolhyun começaram a sussurrar, sorrindo maleficamente, Tae e Hoseok riam baixinho, Jennie, Jisoo e Rosé estavam sorrindo, Yoongi nos lançava um olhar de desaprovação e Jimin estava dando uma de suas risadinhas fofas.

Lisa se desculpou para o professor, que graças a Deus era bem humorado e não reagiu extremamente. Quando Lisa se virou para mim ela estava extremamente vermelha e rindo de nervoso. Tive que rir com ela durante um tempo, mas não demorou para ela retomar a conversa de onde parou.

-Você saiu com Jimin? Mye, por que você não me contou? –ela perguntou animada.

-Não aconteceu muito planejadamente, foi meio do nada na verdade, então eu fiquei com medo de contasse para alguém e meu nervosismo ia duplicar. –Tentei explicar.

-Eu não entendi uma palavra que você disse, mas tudo bem! –Lisa caçoou, me fazendo rir.

-Eu posso explicar para vocês amanhã depois da aula, hoje eu meio que preciso ir para casa. –eu disse começando a planejar na minha mente como eu ia jogar essa bomba na mente do coitado do Hoseok...

-Ir para casa? –Lisa perguntou confusa. –Yoongi mencionou que você tinha que ir para a casa dele terminar um...

-Trabalho de história! –eu completei, lembrando que eu realmente tinha prometido para Yoongi que iria para a casa dele hoje! –Que ódio! Eu queria contar para Hoseok sobre essa coisa toda o mais cedo o possível!

-Não se preocupa, só algumas horas não vai matar ninguém! –Lisa brincou, virando para frente –Ah! –ela falou baixinho se virando uma última vez. –Amanhã eu vou te arrastar para a casa de Rosé para contar tudo para a gente!

-Okay. –eu ri.

(***)

         -Pode deixar sua mochila no sofá. –Yoongi disse assim que eu entrei na sua casa.

         Minha casa parecia um castelo, a casa de Yoongi era a casa mais moderna que eu já tinha visto. A decoração era uma mistura de janelas grandes, paredes de vidro, plantas, madeira escura, tapetes felpudos, muita luz e móveis brancos. Muitos móveis brancos. Era uma decoração tão bonita e diferente, eu estava praticamente hipnotizada.

         -Okay. –eu murmurei sem parar de olhar para os lados. Ouvi Yoongi rir presunçosamente.

         -É sério que gostou tanto assim da minha casa? –ele perguntou sarcasticamente.

         -Muito! A decoração é incrível! –admiti. –Tudo combina tanto...

         -Ah! Isso por que você não teve que subir as escadas de vidro ainda. –ele disse e eu virei para ele com uma expressão chocada, o fazendo rir. Yoongi apontou para a escada do seu lado, que eu não tinha notado antes

         -Vidro? Eu não vou conseguir subir nisso! –reclamei.

         -O computador fica no meu quarto, lá em cima! –Yoongi argumentou puxando meu pulso.

         Com muito esforço, Yoongi conseguiu me arrastar para o andar de cima. Eu queria muito ser arquiteta e eu juro que eu nunca colocaria uma escada de vidro em lugar algum! Sim, é muito bonito e tal, mas sentir que você vai quebrar cada degrau que pisa não é uma sensação que eu quero ter todos os dias.

         -Eu achei que nunca ia acabar! –eu ri quando finalmente pisei em um chão feito de qualquer coisa menos vidro.

         Yoongi sorriu e m guiou até o seu quarto. O quarto dele era dividido em dois ambientes: um quarto normal de um adolescente normal e um estúdio musical. Olhei para Yoongi chocada e ele ficou meio confuso, mas não demorou muito para entender meu choque.

         -Eu não tinha te contado que gostou de música? –ele riu, meio que duvidando que a resposta fosse não.

         -Você disse que gostava de música, não que gostava o suficiente para fazer música! –expliquei.

         Ele riu da minha frase e fomos fazer nossa pesquisa logo depois. Yoongi pegou um laptop, o seu livro de história, um caderno e algumas canetas. Sentamos um do lado do outro na tapete preto dele (a maior parte do quarto dele era preto, o restou ou era cinza ou madeira) e começamos a trabalhar. Yoongi ficou no pesquisando no laptop e eu estudando no livro.

         Minha posição se tornou desconfortável muito rápido, então resolvi deitar de barriga para baixo com o livro na minha frente. Continuei a ler e grifar o texto sobre Napoleão Bonaparte, extremamente concentrada. Até eu sentir que Yoongi estava me encarando. Me virei para comprovar e sim, eu estava certa.

         -O que foi? –eu ri, confusa.

         -Nada, nada. –ele argumentou balançando a cabeça e voltando a olhar para a sua tela.

         Voltei a grifar algumas frases, ainda sorrindo confusa.

         -Na verdade eu estava encarando o chupão enorme que você tem no seu pescoço e me perguntando como você conseguiu esconder isso de todo mundo o dia intero. –ele disse ainda olhando para tela e tudo de uma vez.

         Arregalei meu olhos e sentei, colocando uma mão no meu pescoço e dando um tapa no bíceps de Yoongi com a outra, tirando um “ai” da boca dele.

         -Yoongi! –eu dei um gritinho, olhando para ele sem conseguir acreditar que ele tinha realmente dito aquilo.

         -O que? É verdade! É um chupão enorme e as meninas conseguiram ver o chupão minúsculo de Namgung e nem notaram o seu? Você merece um prêmio por conseguir esconder isso. –Ele se explicou.

Eu esfreguei meu rosto com as mãos enquanto bufava, meio decepcionada comigo mesma. Eu tinha esquecido de esconder!

-Não precisa ficar assim, não tem motivo para se sentir ma por causa de um chupão. –ele concluiu, balançando a cabeça e  voltando a olhar para o computador. Arqueei as sobrancelhas. –O que foi?

-Yoongi... –eu disse, meio que o advertindo que eu sabia que ele estava escondendo alguma coisa.

-Eu não ligo para quem tentou sugar sua alma pelo seu pescoço! –ele tentou me convencer, mas só conseguiu me fazer rir com o seu jeito de endereçar o chupão. Ele meio que riu da minha risada, que não era a mais bonita do mundo.

-Okay então. –eu murmurei enquanto parava de rir e pegava o livro e o marca texto.

Continuei a ler e um pouco antes de conseguir ficar completamente concentrada, dei uma olhadinha em Yoongi e notei que ele não estava fazendo nada, apenas olhando para a tela. Fiquei um tempo esperando para que ele se movesse, até que começou a demorar demais.

-Yoongi. –eu chamei, o fazendo dar um pulinho. Ele tomou um susto por que estava compenetrado em seus pensamentos. Eu deveria me preocupar, mas acabei sorrindo. –No que você está pensando?

-Eu? Nada. –ele respondeu, sem sentimento. Revirei meus olhos.

-Você estava pensando em alguma coisa sim e eu tenho certeza que não envolvia Napoleão. –expressei, o fazendo finalmente ceder.

-Eu estava me perguntando se foi um ser humano ou um sangue suga que fez isso em você. –ele finalmente se expressou.

-Um ser humano. –eu ri.

O quarto ficou silencioso durante um segundo, até que Yoongi olhou para o meu rosto, sério. Sério demais.

-Que humano? –ele perguntou cuidadosamente, como se tivesse medo de pisar em uma mina terrestre ou algo do tipo.

Yoongi não pisou em uma mina terrestre, impressionantemente. Ele era literalmente a única pessoa nesse mundo que eu sentia que pudesse contar tudo. Provavelmente por que as primeiras palavras que ele dirigiu á mim foi dizendo que eu podia lhe contar tudo...

Fechei o livro e coloquei no cão do meu lado. Yoongi arqueou as sobrancelhas.

-É sério desse jeito? –ele perguntou.

-Eu lá tenho cara que vou deixar qualquer pessoa “sugar minha alma pelo seu pescoço”? –perguntei o fazendo rir por usar a sua frase. Suspirei fundo tentando pensar como começar a contá-lo aquilo tudo. –Foi Jimin.

-Wow! Wow! Okay, você tem muito a me explicar!

 

POV Jimin

-Repete. Repete tudo que você disse. –eu quase gritei, revoltado.

Quem diria que eu voltaria para minha casa e ela não estaria vazia, como eu esperava. Não, na verdade a última pessoa que eu esperava ver de novo antes de 2020 estava ali na minha frente. E ele revirou os olhos.

-Eu voltei por que ouvi falar do seu namoro. –meu pai recomeçou.

-Não sei como! A gente falou para tipo, três pessoas! Você foi embora mesmo? –indaguei sarcasticamente.

-Eun contou para Meji. E me respeita, eu sou o seu pai ainda! –ele reclamou, me apontando o dedo. Eu apenas ri.

-Você humilha minha mãe de frente de um tanto de gente importante, foge com uma mulher vinte anos mais nova que você e filha do seu amigo sem avisar ninguém da sua família e volta para me mandar terminar com a minha namorada! –eu explodi.

Que tipo de realidade eu vivia?? Eu sabia que minha vida não era normal, mas antes existia um limite. Esse limite acabou de ser arrombado.

-Você quer sua família de volta ou uma namoradinha? –ele perguntou rindo.

-O que mudaria se você voltasse oficialmente? Ah não, eu já sei! Eu moraria com minha mãe não você!

-Eu terminaria com Meji. –ele revelou e eu olhei para ele ainda mais confuso.

-Você parecia muito apaixonado com ela tipo... três semanas atrás e agora está negociando o fim do noivado? –eu perguntei tentando revisar o que estava acontecendo. Não consegui. Era loucura demais!

-Eu estava! Até Meji começar a ficar fria por que a família inteira dela não aprovou e eu comecei a perder clientes demais. –ele explicou. Como se fosse uma explicação descente.

-Nossa, que indecente da parte dela! –eu comentei sarcasticamente. –Mas nada vai mudar, você já mastigou e cuspiu sua própria família!

-Não se eu voltar, sem Meji e pedir sua mãe em casamento de novo. E claro, pagar a quantidade certa para as pessoas certas. Vai ser o suficiente para todo mundo esquecer.

Foi naquele momento que eu me perguntei se meu pai estava drogado. Ouvimos os dois meu celular vibrar, que estava em cima do balcão. Era uma mensagem do meu irmão, dizendo que ele estava voltando para casa.

-É hora de eu ir, pelo visto. –meu pai disse, colocando seus óculos. –Não conte que eu estive aqui, é um pedido de pai para filho.

Só fiquei calado, o observando se dirigir para a porta. Fui atrás dele, por cordialidade. Minha mãe sempre me disse que eu tenho que acompanhar os visitantes á porta. Sim, meu pai é um visitante. E se fosse ele que tivesse me ensinado isso, eu não estaria o acompanhando.

-O futuro da família está em suas mãos. –ele sorriu. Ele sabia exatamente o peso que estaria jogando nas minhas costas ao falar isso.

Ele podia estar falando um monte de merda, mas ele estava certo. Meu pai conseguia apagar qualquer coisa e qualquer pessoa que ele quisesse e no caso era a humilhação da minha mãe que seria deletada.

-Por que você não pode só voltar? Por que precisa que eu termine com Mye? –eu perguntei, pela primeira vez deixando um tom triste dominar a minha voz. Meu pai riu vitorioso por isso.

-Por que esse incidente nunca vai sumir da cabeça de todo mundo se essas duas famílias não ignorarem a existência da outra. –ele explicou, finalmente saindo da porta.

Esse é meu pai. Um homem que atribui a palavra “incidente” ao próprio noivado.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!! Se preparem para o drama por que vai rolar tanta coisa que eu tenho medo até de escrever heheheh.
Eu estou até orgulhosa de mim com esse capítulo! Pela primeira vez eu não repeti a palavra "sorrir" e suas flexões 1639273 vezes e achei sinônimos LINDOS para palavras normais!!
Ah, to tão feliz...
Podem escrever o que acharam nos comentários!! E o que vocês acham que pode melhor!((Os comentários de vocês são todos lindos, socorro))
-Xiukitty


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