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História The Dirty Spoon - The Gold Spoon


Escrita por: Xiukitty

Notas do Autor


Olaa~~
Mais um capítulo para vocês!!
Lembrem-se de deixar suas críticas nos comentários!!
<3

Capítulo 2 - The Gold Spoon


Fanfic / Fanfiction The Dirty Spoon - The Gold Spoon

-Mye! –ouvi a voz de uma menina da minha classe gritar. –Você dormiu todos os períodos hoje! –Minjun disse, era a única menina daquela escola que era legal comigo, mas eu não era próxima o suficiente dela para considerá-la minha amiga.

         Eu não tinha dormido bem noite passada também, fiquei pensando no Jimin e depois que desencanei disso não consegui dormir por causa dos pontos que levei na coxa, estavam me incomodando horrores.

         -Desculpa... –eu disse, notando que a sala já estava vazia e que já era hora de ir para casa e ela estava ali, me acordando.

         -Não tem problema... –ela disse e andamos juntas pelo corredor. Notei que várias meninas estavam olhando pela janela, cochichando e muito felizes. –Ouvi dizer que você foi atropelada. –Minjun comentou, tirando minha atenção das janelas.

         -Fui... –eu disse, supondo que ela deve morar no meu bairro.

         -Você está bem não é? –ela perguntou realmente preocupada enquanto passávamos nossos crachás na portaria.

         -Estou melhorando. –eu disse, evitando mentir.

         -O que é aquilo? –ela perguntou enquanto andávamos para a rua. Havia um grupo de meninas que não paravam de cochichar entre si na porta do colégio, viradas para o outro lado da rua, na outra calçada.

         Eu e Minjun resolvemos dar uma olhada e vi ninguém mais ninguém menos que Park Jimin, encostado no seu carro, que estava parado do outro lado da rua.

         O que ele estava fazendo aqui?

         -Kwon Mye! –ele gritou assim que seus olhos pousaram em mim. Todas as meninas se viraram em minha direção com sorrisos no rosto.

         Eu odeio atenção, estava odiando aquilo. Fui empurrada para a ponta da calçada e ele atravessou a rua deserta lentamente em minha direção e uma menina me empurrou para que eu invadisse o asfalto.

         Ele estava de óculos escuros, calça larga e rasgada e camisa de manga comprida preta. Eu senti meu estômago revirar e as meninas não paravam de cochichar, mas eu não conseguia focar no que elas diziam.

         Jimin me estendeu a mão e as meninas deram gritinhos. Ele deu um sorriso de lado, que caiu muito bem com seus lábios rosa. Não pegar sua mão pareceu-me rude, então coloquei minha mão em cima da dele. Ele entrelaçou nossos dedos.

         As meninas gritaram ainda mais enquanto ele me levava para o seu carro. Mandou-me entrar mais uma vez no banco do passageiro com o mesmo gesto e eu obedeci mais uma vez. Quando ele fechou a porta, as vozes das minhas colegas ficaram bem mais baixas e eu só então notei o quanto estavam gritando.

         Ele abriu sua porta e os gritos invadiram mais uma vez, me assustando. Ele se sentou e acelerou, sem nem dizer nada. Andou algumas quadras e estacionou, em nenhum lugar em específico. Estava pronta para enlouquecer e mandar ele me tirar de lá quando ele tirou o cinto e os óculos e se virou dizendo:

         -Precisamos conversar.

         -Sobre o que? –eu perguntei confusa.

         -Eu preciso compensar por o que você fez por mim! –ele informou e eu suspirei estressada.

         -Não precisa fazer nada! Eu já disse que não precisava compensar! –eu disse tentando não gritar com ele. –E você criou uma ideia errada para todas as minhas colegas! –bufei.

         -O colégio é feminino, não? –ele indagou.

         -É sim. –eu respondi achando a pergunta dele extremamente fora de contexto.

         -Bem, fofocas espelham rápido em colégios de apenas meninas... –queria tentar lutar e dizer que ele estava sendo machista, mas era verdade. Ao menos no meu colégio todo mundo ama falar dos outros. –pode dizer para suas colegas que sou seu namorado.

         -O que? –eu perguntei quase gritando.

         -Ué? Se você não disser isso os rumores serão piores. –ele disse levantando os ombros e eu bufei dando o braço a torcer. –E que reação foi essa? Não é como se eu fosse o pior partido do mundo!

         Eu revirei os olhos e ele deu uma olhada neles.

         -Está com olheiras. –ele apontou.

         -Não dormi bem noite passada, nem retrasada. –expliquei com vergonha de estar tão desarrumada na frente de alguém perfeito daquele jeito. Até meu cabelo deve estar uma tragédia só...

         -Ficou pensando em mim? –ele me provocou com um sorriso.

         -Fiquei mesmo, pensando como que alguém rico pode ter problemas tão ruins que os fazem atropelar os outros. –eu disparei e ele revirou os olhos dessa vez.

         -Meus pais divorciaram, me contaram no dia que quase te matei. –bufei sorrindo com essa descrição. –Mas eles só me contaram depois que já assinaram tudo. Agora, minha mãe saiu de casa e nem tive o direito de me acostumar com a ideia antes de ser forçado a dar adeus á ela. Ela vai para Busan. –ele explicou.

         Fiquei calada e ele olhou para mim não muito abalado.

         -Rico tem esses problemas de rico. –ele disse e ainda bem que disse, que já ia disparar algo do tipo. –Mas eu ainda tenho que compensar pelo o que você fez por mmim! –ele disse determinado.

         -Eu só fiquei com alguns pontos! Não fiz sacrifício nenhum por você! –eu disse levantando os ombros. Estava ficando estressada com a insistência dele.

         -Mas eu cometi um crime que me deixaria na cadeia por anos e você me encobriu! –ele rebateu e eu fiquei calada.

Não tinha olhado por esse lado. Arranhão, pontos ou ossos quebrados, é atropelamento de todo jeito, é crime de todo jeito...

-Quero te ofereceu uma bolsa na escola do meu pai! –ele disse animado e eu gelei.

-A escola do seu pai...? –perguntei hesitante.

-É! Park Seul High School! Já deve ter ouvido falar…

-A melhor escola e a mais cara de Seul? –eu perguntei e ele deu de ombros.

-Ah, é? Nossa, papai está bem mesmo! –ele comentou e eu nem pude acreditar que ele não fazia ideia de como estava a situação financeira do próprio pai.

-Eu não posso aceitar! –eu disse e ele olhou para mim decepcionado.

-Vai poder me ver todos os dias! –ele sorriu e eu olhei para ele séria.

-Nunca vou me encaixar em um lugar como PSHS. –eu comentei emburrada. –Não me encaixo nem no meu colégio!

-Bom, se mudar de ideia pode me ligar... –ele disse anotando seu número e me entregando em um papelzinho. Murmurei um “okay”, mas ele só perguntou: -Vai para a sua casa?

-Vou.

Chegando em casa eu sai do carro e apenas acenei para a janela do carro já fechada. O vidro blindando não me permitiu ver se ele havia acenado também, mas acho que ele acenou.

Ele pisou no acelerador e depois que vi que o carro não estava mais perto suspirei. Essa era realmente a última vez que veria Park Jimin. Eu não iria ligar para ele

Abri a porta de casa tentando esquecê-lo, mas quando abri a porta, minha mãe não estava em casa. Chamei por ela algumas vezes e fui até a casa da vizinha saber o que estava acontecendo, tremendo, tentando não pensar no pior.

Quando a vizinha atendeu, não era a vizinha, era Minjun. A vizinha tão amiga da minha mãe deve ser a mãe dela.

-Minjun! –eu gritei desesperada, mas ela não me deixou continuar.

-A... a sua mãe... –o rosto da menina parecia traumatizado, com medo, medo de falar alguma coisa. A mãe dela apareceu atrás dela, com a mesma feição.

-Filha, sente-se, temos que conversar... –ela disse me convidando para entrar.


Notas Finais


-Xiukitty


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