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História The Dirty Spoon - Death and Birth


Escrita por: Xiukitty

Notas do Autor


Volteii
É PESSOAL AGORA TUDO COMEÇA DE VERDADE VIUU
(to muito viciada em escrever essa fic jurooo)
Espero que gostem!! <3

Capítulo 3 - Death and Birth


Fanfic / Fanfiction The Dirty Spoon - Death and Birth

Já tinha dez dias dez da morte da minha mãe. A lembrança de voltar para a casa vazia e a mãe de Minjun me contando tudo e a sensação de vazio completo ao ouvir suas palavras era muito recente para que eu conseguisse sair do sofá.

         Não do meu sofá, do sofá da Minjun.

         Minha casa foi vendida para uma construtora que vai fazer um parque no lote. Deram-me todo o dinheiro para que eu conseguisse sobreviver sem minha mãe. Mas o maior problema agora era arranjar alguém para ter minha guarda, eu ainda era menor de idade.

         Á poucos dias a mãe de Minjun havia chegado com as notícias de que a família para qual minha mãe trabalhava estava lutando pela minha guarda, uma notícia que me surpreendeu. Eu não sabia se era isso mesmo que ia acontecer, mas o resto da minha família sumiu por completo, logo, era bem possível.

         Tão possível que foi isso mesmo que aconteceu.

         Mais dez dias depois, Minjun ajeitava meu cabelo e a sua mãe minhas roupas enquanto eu esperava pelo carro que a minha nova família mandaria para me buscar. Meu coração estava quebrado, em minúsculos pedacinhos, eu estava me mudando de verdade daquele bairro, mas não do jeito que eu sempre sonhei. Estava sem um pedaço de mim.

         Estava sem a minha mãe.

         Um carro preto que brilhava de tão limpo parou na porta da casa e enquanto eu me despedia de Minjun e sua mãe eu pedia forças para a minha. Eles me deram um mês para acostumar com a ideia de mudar e família e ter que ir morar em Gangnam, mas não foi suficiente, ainda era uma mistura estranha de sonho e pesadelo.

         -Qualquer coisa me liga, a gente pode se encontrar... –Minjun disse enquanto abria a porta para mim.

         Era óbvio que a gente ia se encontrar, ela havia sido um anjo para mim durante esses dias, tomou conta de mim de todos os jeitos possíveis. Mas eu não estava conseguindo pensar no que dizer, então eu só balancei a cabeça como um sim e andei em direção do carro.

         Do carro, saiu um homem alto e muito musculoso. Ele era careca e usava óculos escuros, com certeza não era da família, era o motorista. Ele abriu a porta e me esperou entrar. Andei devagarzinho e entrei no carro fazendo um gesto de obrigada para ele (que pareceu achar isso estranho).

         O carro por dentro era preto e todo o couro dos bancos era branco, estava tudo impecável, tão impecável que eu me arrependi de não ter tomado três banhos. Sentei-me bem no canto e observei o homem fechar a porta e colocar minha mochila no porta-malas. Pude ver no rosto dele o tanto que ele achou estranho eu só ter uma mochila, mas tudo que eu tinha cabia ali.

         Ele entrou no carro e quando deu a partida eu olhei para Minjun e sua mãe, o vidro era desses que não dava para ver o que havia dentro, então elas nem se incomodaram em acenar.

         Eu observei as casas tradicionais do meu bairro sumirem e serem substituídas por casas mais modernas, pessoas mais bem vestidas. Eu estava indo por um lado da cidade no qual eu nunca havia ido e a mudança de cenário me fez sentir enjoada, nervosa e um pouco em pânico.

         Quando o carro parou de frente de uma porta de garagem fechada, olhei para o relógio e a meia hora que estava lá dentro havia passado muito rápido, para minha infelicidade. A garagem abriu e eu me deparei com uma das maiores casas que eu já havia visto em pessoa. O carro dirigiu pela ruazinha de pedras que passava por um jardim perfeito e parou no porta coche, entre uma fonte e as escadas para a grande porta da casa.

         O homem, ao parar o carro, saiu imediatamente e abriu a porta para que eu saísse. Sai tremendo dos pés á cabeça, olhei para trás e vi aquele extenso jardim com plantas que só via na televisão ou nunca havia visto. Eu sentia meu coração bater na minha boca.

         A porta abriu e eu me deparei com uma mulher muito bonita. Ela usava vestes claras e sedosas, sua pele era perfeita, a maquiagem também. Seu cabelo estava preso em um coque, sem fios escapando dele. Era claramente uma mulher no início dos seus 40 anos, mas conservada e parecia ter 30. Ela abriu um sorriso cheio de alegria e enquanto ela descia as escadas, eu me senti mais nervosa.

         Ela olhou para mim sem dizer nada assim que chegou á minha frente, sem parar de sorrir. Eu deixei um sorriso amarelo escapar, sem saber o que fazer.

         -Seu nome... é Mye, certo? –ela perguntou com uma voz fraca e emocionada. Eu balancei a cabeça como um sim. –Meu nome é Bora.

         Ela era minha nova “mãe”.

         A mulher sorriu e se virou para a porta me chamando com a mão.

         -Vamos, vou te levar para dentro da casa, te mostrar tudo... –ela parecia cheia de felicidade, acolhedora, eu não estava mais tão nervosa, tão tonta.

         Ela me mostrou todos os milhares de quartos, as diversas salas a cozinha enorme e eu não conseguia parar de olhar aqueles cômodos sem ficar boquiaberta. Aquela casa tinha uma arquitetura robusta, mas a mobília era moderna, criando uma harmonia que eu nunca havia visto antes. Ela parecia feliz quando via no meu rosto o quanto eu estava encantada, havia me dito que ela quem havia mobiliado a casa, escolhido tudo.

         -Ah, esse é seu quarto. –ela disse me mostrando uma porta como as outras do corredor.

         Quando ela abriu a porta eu não pude acreditar que aquele era meu novo quarto. A cama era de casal, toda branquinha com um colchão muito grosso. Havia um tapete lilás no quarto, ele era muito fofinho e estava no meio. Tinha uma parede apenas com guarda-roupas, outra com uma TV, uma escrivaninha e estantes com livros. Haviam dois criados, um de cada lado da cama, os dois com um abajur cada e um deles com um jarro de vidro com flores.

         O tema do quarto era branco e lilás, não sabia como ela sabia que lilás era minha cor favorita, e as flores eram lavandas, flores nada comuns e que eu nunca havia visto. Lavandas eram minhas flores favoritas.

         -Sua mãe me disse que sua cor favorita era lilás e que suas flores favoritas eram lavandas. –ela disse notando o encanto no meu rosto.

         -Você conhecia minha mãe? –eu perguntei surpresa. Ela era patroa da minha mãe, mas não precisava conhecê-la. Ela pareceu gelar.

         -Sim, ela... ela era muito boa. Quando me casei com o Sr. Jung ela me chamou atenção, tinha tanta perfeição no que fazia... um elogio aqui, outro lá, eu pedindo uma dica na cozinha ou algo do tipo e eu acabei criando um laço com ela... Sempre que a filha do Sr. Jung mandava roupas que ela havia desapegado eu entregava a maioria para a sua mãe...

Eu sorri lembrando-se dela trazendo roupas quando eu era mais nova que eu só acabei usando hoje em dia. Ela sorriu de volta.

         -Ela falava bastante de você, e... quando ela faleceu... aqui, no serviço... –ela parou de falar e suspirou fundo. Diante daquela situação eu notei por que eu estava lá. Minha mãe era amiga dela, uma grande amiga. -...e eu sempre soube que a sua família não dá notícias e senti que... –ela disse chegando perto. –Senti que era minha oportunidade de retornar tudo que ela havia me proporcionado. Sabe, no inicio do casamento eu era muito sozinha, Jung sempre viaja, a filha dele nunca gostou de mim e o filho dele estava viajando... eu estava sozinha e ela foi o único motivo pelo qual eu não fiquei louca.

         Quando ela parou de falar eu notei que eu estava segura, que não estava na mão de estranhos, mas na mão de alguém que cuidaria de mim, que conhecia e amava minha mãe, independente da classe ou posição. Eu tinha muita sorte.

         -Você confia em mim para... tentar encher esse vazio ai dentro. Sei que não é a mesma coisa, também perdi a minha mãe, mas... ajuda. Eu sei que ajuda, eu prometo que vou. –ela retomou. –Sempre que houver alguma coisa que eu poça mudar ou melhorar, pode falar comigo ou com qualquer um aqui e...

         Eu dei um abraço nela quando ela começou a embolar as palavras e comecei a não conseguir mais segurar as lágrimas. Abracei-a durante um tempo, sabendo que eu também teria que ajudá-la a superar a morte de uma amiga e que eu ia conseguir. Tanto quanto eu confiava nela em me ajudar.

         Quando ela se separou de mim, limpou as lágrimas balbuciando que não queria borrar a maquiagem eu dei risadinhas a fazendo sorrir de volta.

         -Ah sim! Sobre a família... Dá para dizer que somos três, eu, o Sr. Jung, meu marido, vive viajando mas quando ele está na cidade são os dias mais felizes, por mais que ele prefira ficar em casa descansando então ficamos meio confinados. –ela olhou para o lado e olhou uma porta de um vidro embaçado que eu ainda não havia notado. –Acho que seu irmão ainda está treinando tênis.

         Ouvir “seu irmão” ainda soava estranho. Ela abriu a porta que dava para uma varanda com uma mesa circular de vidro com quatro cadeiras em sua volta. A varanda dava para os fundos da casa, que tinha mais jardins, uma área gourmet, uma quadra de tênis e uma piscina.

         Eu fiquei boquiaberta enquanto andava mais próximo do parapeito de vidro que rodeava a varanda. Olhei mais para o jardim e sonhei em sentar em alguns bancos espalhados por lá, mal dava para acreditar que realmente seria possível fazer isso.

         -Hoseok! –ela gritou (não exatamente, só falou mais alto do que o normal) e eu finalmente notei o menino que aparentava ser da minha idade e um instrutor de tênis na quadra. –Já estão acabando?

         -Já, só falta recolher as bolinhas... –ele disse e olhou para mim e do nada pareceu lembrar quem eu era e acenou com um sorriso no rosto que parecia o da sua mãe. Eu acenei de volta sem jeito.

         -Esse é sue irmão, Hoseok. –ela disse se virando para mim e me tirando a atenção do jardim. –Ele tem a sua idade e acho que vocês vão se dar muito bem.

         Ela voltou para o quarto e eu a segui.

         -Então, é isso por enquanto. Você vai se acostumar bem rápido eu espero. Vou te deixar aqui no seu quarto sozinha um tempo, ah! Lembre-se, tudo é seu, okay? –ela perguntou abrindo a porta.

         -Okay...-eu disse sorrindo. Ela sorriu de volta e fechou a porta.

         Eu olhei em volta e tentei pensar como que eu havia vindo parar aqui. Essa era minha vida agora. Eu dormia no chão com um travesseiro velho e rasgado no mesmo quarto que a minha mãe a um mês. Não se passava nem pela minha cabeça que eu iria morar numa casa de milionários, que minha mãe... não estaria mais aqui.

         É estranho como a vida muda. É estranho como ela é tão difícil depois de mudar, por mais que ela tenha ficado tecnicamente mais fácil. Seria muito difícil para mim me acostumar. Muito. Eu continuei olhando em volta e sentei na minha cama pela primeira vez, com um pouco de medo de suja-la. Ela era tão macia, eu nunca havia sentado em algo tão macio. Me joguei nela deixando uma lágrima rolar, sem saber exatamente por que.

         Fiquei um tempo olhando para o teto e depois olhei mais uma vez para o vaso de flores. Havia um cartão. Me arrastei pela cama e peguei o cartão com todo o cuidado do mundo.

 

Yang Kwon Mye,

Sou eu, Jung Eun. Bora já deve ter te contado que sou uma pessoa viajada e ela não pode estar mais certa. Como fui avisado, você não tem tanto costume com as pessoas viajando durante tanto tempo e depois voltando para casa, mas faço sempre o máximo para não parecer tão longe quanto os números dizem que estou.

Também fui avisado que você gosta de lilás e lavandas, estou na frança então espere presentes!

Soube também que você cresceu apenas com a sua mãe, não teve um pai presente. Primeiramente: mil perdões. Ninguém no mundo deveria sofrer com isso, mas eu espero que eu poça ajudar a mudar isso um pouco.

Sinto-me mal por não poder estar em pessoa com você durante essa grande mudança, logo, fiz questão de arranjar lavandas antes de viajar e, quando voltar, vamos passar muito tempo juntos, quero muito te conhecer.

Jung Eun

 

Eu li a cartinha algumas mil vezes, sentindo um conforto me preencher. Suspirei fundo sorrindo. As coisas pareciam que estavam a ponto de melhorar. Ouvi uma batida na minha porta e disparei meu olhar para a porta e depois para o relógio na parede. Estava ali a quase duas horas, já estava escurecendo.

-Senhorita Mye, o jantar já está na mesa, a senhora Jung disse para você descer assim que quiser.

Ouvir a voz da empregada, ou algo do tipo me fez ficar frágil, eu teria alguém para fazer coisas para mim e, ao menos por agora eu não estava confortável com isso. Ouvi a moça afastar, arrependendo de não ter a agradecido.

Voltei a sentar na cama e olhei para a porta de vidro que estava meio alaranjada. Corri para abrir a porta e ver a vista. O sol não dava direto para minha janela, se punha do outro lado da casa, mas o céu estava maravilhoso: rosa, lilás e laranja.

-Hey! –eu ouvi alguém gritar do jardim. Olhei para baixo e vi Jung Hoseok, meu irmão sorrindo e acenando em minha direção. Acenei de volta. –Você gosta de frango, não é?

Apenas balancei minha cabeça positivamente.

-Ah, vai adorar o frango que mamãe mandou fazer! –ele disse e ouvi outro grito o chamando para dentro.

Sai da varanda e fui direto para fora do quarto e senti um peso em andar pela casa sozinha pela primeira vez. Andei lentamente, apreciando o corredor e fui descendo as escadas em silêncio, para que não me notassem.

Ao pé da escada, tentei me lembrar de onde eu tinha que ir para chegar na mesa de jantar e quando percebi que não conseguia lembrar de jeito nenhum, fiquei desesperada, pensando que estava perdida.

-Mye. –alguém chamou e quando olhei para o lado era Hoseok. Ele estava com o cabelo meio molhado meio seco e de roupa trocada e estava vindo em minha direção. –Meio perdida? –ele sorriu.

-Um pouco. –eu disse sorrindo de volta.

-Vem, vou te levar lá na sala de jantar. –fiz questão de ir logo atrás dele. –Não se sinta culpada, a casa é bem grande. –ele disse no meio do caminho.

-Quase do tamanho da minha antiga escola... –eu brinquei.

-Onde você estudava? –ele perguntou rindo e eu fiquei calada me perguntando se deveria ficar ofendida ou não. Ele se virou para mim e parou de andar assim que viu o meu rosto.

-Ah, eu... não quis dizer que... –ele começou a se desculpar preocupado.

-Ah, não eu sei! –eu disse rápido. –Era uma escola só para meninas então ela era bem pequena mesmo. –expliquei ele sorriu.

-Crianças? –perguntou Bora de dentro de uma sala bem a nossa frente.

A porta era um arco e as únicas coisas na sala eram uma mesa de jantar longa cheia de cadeiras e um lustre enorme, além do teto ser mais alto nessa sala. Quando entrei fiquei de boca aberta olhando pela única janela da sala, que dava direito para o jardim da frente que estava todo iluminado. Bora pegou no meu ombro levemente e quando olhei ela sorriu.

-Percebi que gostou dos jardins. –ela disse apontando para o meu lugar, ao lado da ponta, onde ela estava e na frente de Hoseok.

-Muito. Acho que nunca vi algo tão bonito. –eu disse sendo sincera, estava realmente apaixonada por aquele lugar. Bora sorriu confiante.

-Foi mamãe quem escolheu as plantas e onde elas ficariam. –Hoseok disse. –Ela fez um trabalho incrível até para as plantas dessa casa! –ele brincou e eu ri levemente assim como Bora.

-Quem sou eu para negar certo? Seu pai também gostou muito. –ela disse e eu me acomodei na cadeira depois de ouvir a frase final, ainda desconfortável com a palavra "pai", mas ninguém notou, pois serviram o jantar enquanto isso.

Nunca havia comido tão bem, tudo tinha um gosto perfeito e foi a única vez em vários anos que havia me sentido satisfeita. Bora percebeu notar em meu rosto enquanto comia, parecia muito orgulhosa. A qualidade da comida fez com que todos ficassem calados enquanto aproveitávamos nossos pratos. Quando todos terminaram, Hoseok disse as primeiras palavras.

-O que vai ter de sobremesa?

-Sobremesa? –perguntei surpresa e quando vi que eles olhavam para mim vi que havia feito a pergunta em voz alta. –Ah, eu... na minha casa nós não conseguíamos... –eu comecei a dizer sem jeito. Como falar para pessoas tão ricas que eu não tinha dinheiro para comprar um pote de sorvete se quer?

Bora colocou sua mão sobre a minha e me disparou um sorriso, dessa vez, de compaixão.

-Agora essa é sua casa, Mye.

A frase me atingiu com força. Primeiro eu quis dizer que não era, tive vontade de negar, mas essa vontade pareceu sumir e eu apenas sorri cheia de felicidade. Eu podia ficar feliz com a sorte que eu tive de acabar aqui. A sobremesa foi servida e não era sorvete: era um pedaço de torta. Hoseok deu um grito de felicidade.

-É a minha torta favorita, não acredito! –ele disse pegando um garfo correndo e eu dei um sorriso.

-Imaginei que Mye fosse gostar de coisas parecidas com as que você gosta. –Bora disse enquanto eu dava uma grafada na torta e assim que o gosto atingiu minha boca eu dei um gemido de tão boa.

-Você está certa, pelo visto! –eu disse tapando a boca e Bora sorriu agora comendo o seu pedaço.

Comi apenas uma fatia, Hoseok ficou para comer mais e assim que eu e Bora terminamos, saímos da sala, para deixar o menino ter seu momento com sua sobremesa favorita.

Enquanto andávamos em direção á escada, Bora me deu um abraço de lado.

-Amanha vai ser um dia longo, mas divertido. –ela comentou. –Tenho que te matricular no seu novo colégio, comprar material e uniforme e, é claro que eu também vou fazer umas comprinhas para você.

-Não precisa se preocupar! –eu sorri enquanto subíamos as escadas.

-Eu insisto! Você chegou aqui com pouquíssimas roupas, quero mudar isso, olhar para o seu armário vazio me dá um aperto no coração... –eu ri com o comentário e Bora ficou séria e calada até chegarmos na porta do meu quarto. -Mas se você se sentir desconfortável eu posso...

-Não! Eu... acho que comprar roupas para mim vai me deixar mais feliz sim, me distrair um pouco... mas vai ser algo novo, você vai ter que me guiar o tempo todo... –eu disse sorrindo.

-Vai ser divertido, vou te guiar com perfeição! –ela disse e eu sorri mais, enquanto abria a porta do meu quarto.

Ela me olhou por um tempo, chegou mais perto e dei um beijo na minha testa.

-Boa noite, filha. –ela disse hesitantemente.

Meu coração acelerou e eu sorri.

-Boa noite, mãe.


Notas Finais


E ai? Gostaram? :3
Deixem suas dicas e críticas nos comentários!!
NOTA: Eu não sei o nome dos pais do Hoseok, então são nomes fictícios!!
Até maiss <3 <3


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