1. Spirit Fanfics >
  2. The Dragon of my Heart >
  3. Capitulo 80

História The Dragon of my Heart - Capitulo 80


Escrita por: KatherineHeart

Notas do Autor


Mina desculpem, eu sei que disse que publicava logo só muitos problemas apareceram e só agora consegui ... desculpem mesmo.

Espero que gostem.
Boa Leitura! :D

Capítulo 81 - Capitulo 80


Allan Pov

       Minha cabeça doía, baralhada … pois no momento em que eu sou atingido por um ataque de Zelta, tudo fica escuro mas antes eu sei que Sara conseguiu recobrar a consciência e voltar a si. Mas … o que aconteceu depois? Eu não me lembro bem. Eu acho que minha energia estava no fim, eu não tinha mais condições de voltar a recuperar a minha energia, mas aí … no meio de toda aquela escuridão, uma luz aparece uma mão agarra a minha e me tira do meio daquela escuridão toda. Tão quente, tão confortável era assim que a luz me fazia sentir.

         - Humm … - disse eu começando a abrir os olhos, mas fecho-os logo em seguida pois estava muito claro, mas logo me comecei a acostumar e aos poucos e poucos fui conseguindo abrir os olhos. – Onde estou? – perguntei sentido meio sonolento, mas inesperadamente minha força estava a bem dizer total.

         - Allan! – ouço alguém falar ao meu lado em tom de alegria e alívio, quando vou olhar para o lugar onde estava a voz sou surpreendido por dois pequenos bracinhos á volta do meu pescoço e junto disso ouvia soluços, era um choro de criança. Então olho para baixo e deparo-me com o Teo.

         - Teo … - disse eu com um sorriso formando-se no meu rosto.

         - Eu pensei que nunca mais irias acordar! – disse Teo ainda com as lágrimas a escorrer pelo seu pequeno rosto, eu limpo as mesmas e digo.

         - Eu estou aqui Teo, estou de volta. – disse eu conseguindo sentar-me, e com Teo ainda agarrado a  mim. Eu olho em volta e vejo que estou na nave com todos os magos de todas as guildas, mais os membros do conselho. – Mina … - disse eu conseguindo sevantar-me, só agora notando que estava deitado numa cama e que estou num tipo de quarto da nave. – Se estamos todos aqui, isso quer dizer que ganhamos? – perguntei eu com um sorriso enorme. Logo vejo todos os sorrisos que eles faziam por ver que eu tinha acorado, tinham desaparecido. – O que se passa? – perguntei notando olhares nervosos, e então um medo me atinge. – Onde está a Sara? – mal eu faço esta pergunta vejo alguns magos deixar escorrer lágrimas, e aí eu levanto-me deixando Teo em cima da cama, e então começo a caminhar mas Natsu e Gray amarraram os meus braços. – LARGUEM-ME! EU TENHO DE VER A SARA, EU TENHO DE A VER! – disse eu começando a deixar lágrimas a escorrer pelo meu rosto.

         - Allan sê forte, tens de ser. – disse Natsu com o cabelo a esconder parte do seu rosto.

         Não … eu a perdi? Novamente? Eu perdi-a. NÃO!

         - Deixem-me. – disse eu abaixando a cabeça e já não fazendo força, Natsu e Gray deixam-me de segurar tão forte, então eu aproveito esse momento e uso a minha força para sair dali, levando alguns magos á minha frente. – SARA, SARA … - gritava eu pelos corredores daquela nave, mas não obtive nenhum tipo de resposta. Meu coração apertava-se cada vez mais e mais, eu não a podia ter perdido … não mesmo.

         Vou abrindo cada porta da nave, para ver se ela se encontrava em algum lugar … Natsu, Gray e mais alguns membros da guilda me seguiam e chamavam mas eu não queria saber. Eu apenas a quero ver, eu quero ver o sorriso dela, eu quero sentir o calor dela … o beijo dela.

         - SARA! – disse eu abrindo uma das portas e deparo-me com os Deuses ali reunidos todos com a cara molhada e inchada. Reparei também que estava ali Lucy, Erza, Laxus entre mais alguns membros. Eles olham para mim com cara de assustados mas todos eles deixaram ainda mais lágrimas caírem, os soluços eram preenchidos naquele quarto, e então foi aí que eu pode ver que todos eles olhavam para uma cama, e nessa mesma cama estava um corpo. – Não … - disse eu começando a caminhar em direção do corpo, mas sou pela Erza que me abraça com força e diz.

         - Não Allan … - disse Erza com dificuldade por causa dos soluços e das lágrimas que lhe escorriam sem parar. – Não vás, será bem mais doloroso se o fizeres. Não te machuques mais. – disse Erza.

         - Deixa-me Erza, eu tenho de a ver. – disse eu tirando os braços de Erza de mim com força e então desvio todos que estão á minha frente, e então o meu mundo cai. Eu caio de joelhos do lado da cama onde ela estava, mais branca do que nunca, seu corpo imóvel, não respirava mais. – Ela está morta … - disse eu deixando cada vez mais lágrimas escorrerem pelo meu rosto.

         - Allan. – sinto uma mão no meu ombro e vejo que a Erza, ainda no mesmo estado que á pouco. – Vem, vai ser bem mais doloroso se ficares aqui.

         - NÃO! EU VOU FICAR. – gritei eu para todos que estavam ali, eu não iria embora, não a irei deixar … ela não está morta, ela não pode estar morta.

         - Allan meu filho, não tornes as coisas mais difíceis. – disse o mestre do meu lado, não olhei para ele mas podia ouvir perfeitamente os seus soluços e sentir o cheiro das lágrimas.

         - EU NÃO VOU! Já disse que não a irei deixar. – disse eu amarrando uma das mãos de Sara, e ao tocar na sua mão eu sentia tão gelada como a neve. – Eu nunca a irei abandonar… ela não está morta, eu tenho a certeza que ela não está morta. – disse eu para todos que estavam ali, mas mesmo dizendo tais palavras, eu não conseguia parar de chorar. É doloroso, meu peito está com tanta dor, o ar faz-se pouco e eu não consigo pensar em nada. – Eu não a posso deixar, pois foi ela … - disse eu fazendo uma pausa para engolir o choro. – Foi ela que me tirou da escuridão em que eu estava, foi ela que me deu a mão e me devolveu todas as forças. – disse eu e então todos ficam em silêncio. – ELA DEU A VIDA DELA POR MIM! – gritei eu desabando completamente no choro.

         Todos parecem entender o que eu estava a falar, mas ninguém ousou dizer qualquer tipo de palavra … silêncio, era apenas a única coisa que se sentia também o que se podia dizer? O que se podia dizer? Nada, simplesmente nada.

         - Por favor acorda, não me deixes … quantas vezes teremos que passar pelo mesmo? Eu não aguento isto, por favor diz-me que vais acordar como das outras vezes, que irás conseguir enganar a morte como sempre fizestes. Tu és a Divindade da Magia então … então por favor acorda para eu me poder sentir vivo também. – disse eu ainda amarrando a mão de Sara e com a cabeça para baixo e deixando lágrimas grossas caírem sobre a cama. – Por favor … eu dou a minha vida por ti.

Sara Pov

       Ahh? Onde eu estou? Tudo tão claro, tudo tão brilhante. Onde eu estou mesmo? Será que morri? O que se passa? Porque eu tenho tantas perguntas mas não consigo saber a resposta de nenhuma delas. Tão frustrante, tão desesperante … como eu não consigo saber onde estou e a única coisa que tenho na minha cabeça são perguntas, mais e mais perguntas.

         - Ahhhh que raiva, porque raios eu não consigo me acalmar? – perguntei eu flutuando naquele espaço todo branco e brilhante.

         - Calma … tudo a seu tempo. – disse uma voz, então eu olho em volta mas apenas continuo a ver tudo branco e brilhante.

         - Quem está aí? – perguntei eu, mas nada se ouviu. – Eu perguntei quem está aí. Aparece de uma vez! – disse eu a última frase com um tom mais autoritário, então um enorme clarão apareceu e eu automaticamente fechei os olhos. E quando os abro novamente, percebo que estou deitada num tipo de relvado. – Eu estou num campo? – perguntei eu sentando-me e olhando em volta vendo apenas um extenso campo com algumas árvores, um céu limpo de um azul brilhante e podia-se ouvir o barulho de água a correr. – Tem algum rio aqui perto. – disse eu, e então levantei-me e reparo que ainda estou com aquele vestido branco, e começo a caminhar em direção do som. E então as minhas suspeitas confirmam-se, havia mesmo um rio. – Que estranho. Onde eu estou? Este cenário parece ser tão familiar, mas eu não sei …

         - É normal ficares assim. – disse novamente aquela voz, eu olho para trás e quando vejo quem é a dona da voz eu arreguilo os olhos, e fico em choque. – Então não me conheces?

         - E-Elizabeth … - disse eu não acreditando naquilo que estava a ver. Como é possível?

Lucy Pov

       Eu não tinha palavras para descrever o sentimento que estava dentro do meu peito, dor, mágoa … será que isto serve para descrever? Não, claro que não serve … esta dor vai muito além disso. Ver um nakana assim, eu não consigo expressar realmente a minha dor, ver tudo isto que se está a passar eu lembro-me de quando perdi a minha mãe. Sara não é minha mãe, evidentemente não é? Mas … mas ela é uma nakana, ela era alguém tão precioso e eu não tive a oportunidade de lhe dizer isso de lhe pedir desculpas pelo que se passou, eu queria salvá-la também … tudo o que ela fez por nós, toda aquela dor que ela suportou sozinha apenas e unicamente por nós. Isso tudo para nos manter a salvo, para que nenhum mal caísse sobre nós … ela sempre nos protegeu, ela sempre esteve lá … então porquê? Porque raios nós não conseguimos salvá-la também?

         - É tão injusto … - disse eu sentada num dos bancos que ali havia, ao lado dos membros da Fairy Tail menos Allan, o resto das guildas também estavam ali mas apesar de não ser um membro da guilda deles, eles também sentiam. – Ela não merecia nada disto, ela … ela … - disse eu não conseguindo terminar a frase pois os soluços impediram-me. Sinto braços fortes abraçarem-me por trás.

         - Calma Lucy, eu sei que não é justo. Mas nós vamos conseguir resolver isto, nós com certeza não vamos desistir. – eu sabia perfeitamente quem era, só podia ser ele, mas sua voz estava rouca. Ele estava a chorar, ele tremia de raiva, de dor …

         - Natsu … - disse eu virando-me para ele e abraçando-o fortemente.

         - Não te preocupes Luce, nós com certeza vamos trazer Sara de volta. Nós vamos levar a nossa nakana para casa. – disse Natsu tentando ser firme nas palavras mas eu noto na sua voz um receio enorme, mas mesmo assim eu abraço forte.

         - Mina, vamos fazer um circo e dar as mãos para transmitir boas energias e o nosso apoio para a Sara-san. – disse Wendy para todos, e logo todos concordaram e começam a dar as mãos uns aos outros.

         Todos, até magos das outras guildas os membros do conselho mágico, os soldados todos eles … ninguém deixou de fazer parte daquele círculo. Todos nós estamos ao teu lado Sara, então por favor não vás. Fica … por favor, não nos deixes assim. Nós precisamos de ti, volta para nós. Estamos aqui todos á tua espera, estamos todos aqui prontos a dizer “Okaerinasai” (Bem-vinda de volta), então … então por favor não nos faças esperar muito.

         - Onegai. (Por Favor) – disse eu em voz baixa, com a cabeça abaixada e deixando um lágrima deslizar pelo meu rosto, e sinto a minha mão direita ser apertado olho e vejo que é Natsu, ele estava a dizer que também estava a pensar o mesmo e a sentir. Então, por favor volta.

Sara Pov

       - Como isto pode estar a acontecer? – perguntei eu ainda olhando para Elizabeth em choque, mas pelo menos minha voz já não falhava por conta do espanto. – Como eu posso estar aqui ao teu lado? Isto é uma ilusão? É um sonho? – perguntei eu já sem entender o que se passava. Elizabeth é de certa forma minha mãe neh? Minha mãe do meu eu passado, o que não deixa de ser minha mãe. Será que estou certa?

         - Não pequena criança isto não é um sonho. – disse Elizabeth para mim, e então ela aproxima-se de mim, mas eu não me mexo nenhum milímetro. – Continuas igualzinha … - disse ela deixando uma lágrima escorrer pelo seu rosto.

         - Porquê? – perguntei eu olhando para ela, e então ela limpa a sua lágrima e fica a olhar para mim. – Porque eu estou aqui, ao teu lado? – então quando me lembro da minha vida passada lembro-me que ela é a guardiã do portal, é ela que passa toda a tua vida á tua frente e depois diz se mereces que a tua lama tenha o descanso eterno, ou se a tua alma será atormentada para toda a tua eternidade. Basicamente é se vais para o paraíso, ou para o inferno. – Eu morri …

         - Eu não te sei dizer. – respondeu Elizabeth, então eu olho para ela sem perceber o que ela quer dizer.

         - Não sabes? Como assim não sabes? – perguntei eu sem saber mais o que pensar. – Tu és a guardiã do portal, se eu estou aqui e tu estás á minha frente é porque eu morri e agora serei julgada, não é mesmo?

         - Tu não és um caso normal … - disse ela num suspiro, e então eu ia falar mas ela fala primeiro. – E não, não é por seres a Divindade da Magia. Existem pessoas que já chegaram aqui e foram mandadas de volta para os vivos, pois o trabalho delas lá ainda não estava completo. O mesmo se aplica a ti, pode ser que por seres a Divindade da Magia isso ainda tenha mais peso, mas o que é certo é que eles ainda precisam de ti … e tu não estás pronta para ir.

         - Não estou pronta para ir … - disse eu abaixando um pouco a cabeça. Claro que eu não estou pronta para ir, quem estaria?

         - Eu sei que não me podes de chamar de mãe, porque na realidade eu não sou eu mesma a tua mãe … - disse ela em um tom de voz cheio de receio, eu levanto a cabeça e olho para ela.

         - Eu sei, tu és a minha mãe biológica … mas isso é do meu “eu” passado. Apesar de ter a mesma aparência os mesmo sentimentos, os mesmos poderes não te posso chamar de mãe, porque a minha mãe, ela … - disse eu deixando um lágrima involuntária rolar pelo meu rosto a mesma é limpa por Elizabeth que olha para mim com um olhar gentil.

         - Eu sei … tu tiveste que partir deixando a tua mãe, teu irmão a chorar e teu pai também. Sei que deve ser difícil partir assim sem poder despedir-se daqueles que mais amas. Eu sei que foi uma decisão muito dolorosa para ti, mas que a fizeste porque o teu coração te guiou para isso. – disse Elizabeth acariciando o meu rosto.

         - É difícil … - disse eu engolindo o choro que teimava em vir a caminho. – Eu queria ter tido tempo para lhe explicar tudo, para lhe dizer realmente quem eu sou. Mas o destino é cruel, eu tive que partir ouvindo o choro dela e também do meu irmão. – disse eu não conseguindo mais controlar a dor que eu tinha em meu peito.

         - Nem tudo está perdido. – disse Elizabeth, eu olho para ela com os meus olhos vermelhos por causa do choro e pergunto.

         - O quê? O que queres dizer com isso? – perguntei eu sem perceber do que ela estava a falar, então ela dá um sorriso gentil e fala.

         - Como deves ter percebido ou sentido … Zelta não morreu. – disse ela, e eu apenas olhava para ela, eu sabia que ele não tinha morrido, tinha sido muito fácil. – Mas ele ficou bem fraco na verdade, e vai demorar até que ele se recupere. Então nesse tempo tu tens de encontra-la.

         - Encontrá-la? – perguntei eu sem perceber, e Elizabeth assentiu. – Mas encontrar quem? – perguntei sem perceber do que que ela estava a falar.

         - Enraiha. – disse Elizabeth, e então eu fico a olhar para ela, com um olhar sério.

         - En- En quê? – perguntei eu coçando a parte de trás da minha cabeça. – Que é isso? É alguma coisa de comer? – perguntei eu inocentemente e consequentemente levei um cascudo na minha cabeça. – AI! Porra, para que raios foi isso? – perguntei eu esfregando a parte onde Elizabeth me tinha batido com o bastão dela.

         - Enraiha, não é nada para comer. – disse ela olhando para mim. – Ela é a tua espada.

         - Ah? – olhei para ela tentando assimilar o que ela me tinha dito. – A minha espada? Como assim a minha espada? Explica-te melhor. – disse eu aproximando-me dela.

         - Enraiha é a espada onde repousa o teu poder total, onde está o verdadeiro poder da Divindade da Magia. – disse ela.

         - Porque não dissestes isso mais cedo? – perguntei eu. – Porque não dissestes isso ao meu “eu” do passado, aquele que era tua filha. PORQUE PORRA NÃO DISSESTES! – gritei eu para Elizabeth, eu estava tremendo de tanta raiva. Se havia assim algo que pudesse dar o poder todo de uma vez, porquê? Porque ela não disse? Assim esta guerra não teria chegado a este ponto. – Podia-se ter evitado tantas mortes com isso, e mesmo assim … E MESMO ASSIM NÃO DISSESTES NADA!

         Elizabeth não disse nada, apenas olhava para mim com uma cara triste … mas isso para mim não valia nada. Quantas mortes se podia ter evitado? Quantos inocentes morreram? Quanta dor não foi causada? Tudo isso podia ter sido evitado, se ela tivesse dito que havia essa tal de espada, porque ela não disse nada? E está apenas falando isso agora. Porquê?

         - Eu não podia. – diz Elizabeth, eu fico a olhar para ela á espera que ela continue. – Eu não podia ter dito mais cedo, porque não estavas pronta … teu poder era muito baixo para poderes usar o poder de Enraiha. Tu agora tens os anjos do teu lado, estás mais forte mas também existe um se não …

         - E o que podia ser? – perguntei eu, ela suspira e começa a falar novamente.

         - Como os anjos te informaram tu conseguiste desfazer o selo dos anjos, mas isso também trousse a consequência de que o selo dos demónios seja desfeito … e mesmo tendo os anjos agora não será fácil controlar os demónios. – disse Elizabeth.

         - Como assim? Os anjos são o oposto dos demónios, eles representam o bem e o mal … o equilíbrio então tem de estar de pé de igualdade. – disse eu desesperada.

         - Isso é verdade, mas a raiva e ódio podem aumentar de um momento para o outro e não conseguirás ter controlo. No passado conseguiste, mas aquilo não fez com que tivesses o poder dos demónios … aquela faca apenas selou os demónios dentro de ti. – disse Elizabeth, e eu arreguilo os olhos … então é isso. – Tal como tinhas o selo dos anjos selado dentro de ti, o selo dos demónios também está e o que os segurava também era o selo dos anjos, mas como agora os anjos foram libertados …

         - O selo dos demónios pode-se romper com mais facilidade. – disse eu completando a frase de Elizabeth, ela apenas concordou com a cabeça.

         - Se eles forem libertados sabes o que pode acontecer, precisas de ter controlo. – disse Elizabeth.

         - Então eu não posso deixar que o selo se rompa é isso? – perguntei eu.

         - Não. – disse ela abanando negativamente a cabeça, e então eu fiquei sem perceber. – Tu tens de ter controlo nos demónios, e para isso o selo tem de ser quebrado. E como isso terás quatro raças ao teu lado, e precisas delas para poder usar Enraiha.

         - Quatro raças? E quanto á quinta raça? – perguntei eu.

         - A quinta raça, os dragões … - disse Elizabeth dando um suspiro. – Essa raça tem um enorme poder, é a última raça para poderes ter o teu poder totalmente.

         - Mas tu disseste que Enraiha …

         - Iria dar-te o poder total. – completou Elizabeth a minha frase. – Eu sei, e não te enganei. Ela realmente te dará o poder completo, mas só se fores merecedora desse poder. – disse ela olhando para mim com cara séria. – É nela que reside o poder da quinta raça, os dragões. – eu arreguilo os olhos. – Enraiha é apenas o objeto onde está o poder, e esse poder só pode ser libertado pela Divindade da Magia, isto quando ela estiver pronta. Tu apenas controlas três raças, tens de conseguir passar pelo teste e quebrar o selo dos demónios.

         - Teste? Que teste? – perguntei eu.

         - Quando libertaste o selo dos anjos, tu pudeste finalmente entender que não estás sozinha nesta guerra, que as pessoas amam-te e que estarão ao teu lado nesta guerra a lutar junto a ti. – disse Elizabeth. – O selo dos demónios também terá um teste, não te sei dizer qual é, mas tens de estar preparada.

         - Mas Enraiha … eu …

         - Sim tu podes encontra-la antes de libertares os demónios. – disse Elizabeth e logo um sorriso formou-se no meu rosto. – Mas ela apenas será uma espada normal e velha, não terá nenhuma utilidade até tu conseguires o que é preciso para usá-la.

         - Onde ela está? – perguntei eu. – Eu não me importo, encontrarei a espada conseguirei controlar os demónios e assim poderei proteger todos. – Elizabeth apenas assentiu com a cabeça. – Então onde ela está?

         - Eu não sei. – respondeu Elizabeth.

         - Tu o quê? – perguntei eu olhando para ela chocada. – Como raios não sabes?

         - Isso porque tu não me deixaste falar. – disse Elizabeth, e então eu apenas fico calada, ela tem razão. – Só tu sabes onde Enraiha está.

         - Ah? Como assim? – perguntei eu sem perceber do que raios ela estava a falar.

         - Evidentemente que não foste tu que a escondeste. Quando a Natureza decidiu selar os teus poderes, ela criou Enraiha e escondeu-a num sítio onde apenas tu a podias encontrar. – disse Elizabeth.

         - Mas como eu vou fazer isso? – perguntei eu sem perceber como ia encontrar a espada.

         - Eu posso apenas guiar-te de como tu tens de fazer, mas tens de ser tu. Apenas tu a podes encontrar, ela apenas responderá ao teu chamado. – disse Elizabeth.

         - Está bem, vamos fazer isso. – disse eu decidida e Elizabeth dá um sorriso para mim. – Mina esperem por mim, eu com certeza irei encontrar Enraiha e dar um fim a esta maldita guerra.

Autora Pov

       Sara dá a vida dela por Allan, isso é o que todos pensam … mas a verdade é que ela está viva e irá treinar para conseguir proteger todos. Zelta está vivo, a guerra não pára. O selo dos demónios tem de ser quebrado, que tipo de teste a Sara terá pela frente? E também, onde está Enraiha?


Notas Finais


Espero que tenham gostado :D Deixem o vosso comentário ;)

AHHH! E também mais uma coisa, eu estou escrevendo uma nova fic com o RinDragneel, chama-se " The Marks of the Past" é Nalu. Bem deixo aqui o link para vocês darem uma passadinha ;)
https://spiritfanfics.com/historia/the-marks-of-the-past-8245761


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...