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História The Dream - Yay! That's a Rolled Up.


Escrita por: SrtaPRMendes

Notas do Autor



Capítulo 1 - Yay! That's a Rolled Up.


Fanfic / Fanfiction The Dream - Yay! That's a Rolled Up.

~ Duas semanas atrás ~

Gabriel P.O.V.

          Acordo no meio da noite assustado. Tive aquele sonho de novo. A mesma festa em uma casa estranha, com uma garota que não conheço. E acabando sempre do mesmo jeito.
          Tenho um calafrio e resolvo me levantar pra pegar um copo com água. Saio do quarto cantando músicas de Deus pra afastar o satanás e me assusto com o latido de um dos meus cachorros. Ligo a luz.
          Passo pela porta da frente e vejo um convite para uma festa. É daqui a duas semanas numa casa perto da praia. Fico com vontade de ir e resolvo chamar a Vicky e o namorado pra irem comigo. Amanhã falo com eles. Apago a luz, corro pra minha cama e me cubro até a cabeça. Não é hoje que tio satã me pega. Adormeço.

~ Hoje ~

Vicky P.O.V.

          O Lysandre chega pra me buscar. Estamos indo pra casa do Inu (ou Gabriel) e de lá vamos pra uma festa que ele nos convidou. Não estou me sentindo muito bem em relação a essa festa, mas o Inu insistiu tanto pra irmos que não tive como recusar.
          ...
          Chegamos na casa do Inu e vamos direto pra festa, que é longe. Conversamos pouco no carro.
          - Inu, você pode dirigir na volta? Acho que vou beber - Lysandre pergunta
          - Claro
          - Se vocês não me matarem, já vou ficar feliz - Respondo rindo e aumentando o volume do rádio.

Gabriel P.O.V.

          Entramos na casa e a festa está rolando num ritmo louco. Tudo normal pra uma festa. O Lysandre e a Vicky somem no meio da multidão pra pegar bebidas e acabo sozinho no meio daquela gente. Eu olho em volta para aquela casa desconhecida e ela já não parece tão desconhecida assim. Observo os detalhes. Meu coração bate mais forte e minha respiração pesa. É a casa. A casa do sonho.
          ...
          Depois de me acalmar e acabar me convencendo de que aquilo é uma terrível coincidência, pego um refrigerante e dou uma volta pela festa. Algumas pessoas cantam em um karaokê improvisado na TV da sala e resolvo ir até lá. Uma garota está definitivamente bêbada cantando uma música que fala alguma coisa sobre dançar feito uma macaca. Não vejo seu rosto até ela se virar para me entregar o microfone na minha vez. Perco o fôlego de novo. É a garota. Finjo que não estou em choque enquanto ela me olha parecendo me reconhecer.
          Pego o microfone da mão dela e vejo que a próxima música, por mais que não seja um dueto, ficaria perfeita se cantada em dois. Seguro o braço dela.
          - Hey, quer cantar essa comigo?
          - Claro - ela sorri - por quê não?
          Cantamos "can't take my eyes off of you" enquanto eu tento disfarçar o quanto eu tremo. Apesar de tudo, foi ótimo e fomos aplaudidos. Damos os microfones aos próximos da fila e ela se vira pra mim.
          - Quer ir pegar umas bebidas?
          - Ahn, eu não estou bebendo hoje. E acho que você já bebeu o bastante - Me meto, mesmo sem conhece-la
          - Eu estava falando de refrigerantes - ela ri - Eu não bebo.
          - Ah. Desculpa.
          - Achou mesmo que eu estava bêbada?
          - Achei.
          - Enfim, vamos?
          - Claro, por quê não? - Falo a imitando, alguns minutos atrás.
          Pegamos nossas bebidas, dizemos nossos nomes para o outro e saímos da casa, andando pelo jardim. Paramos perto da cerca. Vejo a Vicky com o Lys e sorrio pra eles.
          - Seus amigos?
          - Sim.
          - Olha, eu preciso falar uma coisa, mas acho que você vai me achar estranha ou que estou te dando uma cantada barata.
          - Eu tenho sonhado com você a meses.
          - Isso! Eu não sei com... Calma. O quê?! Como você sabia o que eu ia falar?
          - Eu não sabia. Eu falei o que EU queria falar que estava acontecendo comigo, pra você não se achar estranha - Falo arregalando os olhos
          - Então... Você também tem sonhado com esse mesmo dia?!
          - Aparentemente, sim. - Me viro de frente pra ela.

          (...)

          Não lembro em que momento começamos a beber. Nem em que momento paramos de achar aquela história estranha e começamos a nos divertir de verdade. Não lembro do momento que entramos naquele quarto e também não sei onde exatamente ele fica. Mas ali estamos.
          Nos encaramos por alguns segundos que parecem durar um século. E então estamos nos beijando. Com força, fúria e desejo. Ela tropeça. Eu a puxo e ela enlaça as pernas na minha cintura. Não lembro de como caímos na cama.
          Os lábios dela passam pelo meu pescoço enquanto os meus passam pelas suas orelhas. Nos beijamos de novo. Cada vez mais intensamente. Ela tira minha blusa. Eu tiro a dela e percorro seu tronco inteiro com a minha língua. Ela geme e puxa minha cabeça de volta pra dela, me beijando de novo. Me Afasto e tiro minha bermuda, enquanto ela própria tira o short.
          Volto pra cima dela, me encaixando no seu corpo como nunca havia me encaixado com ninguém. Apenas roupas íntimas nos separam. Os beijos e provocações continuam. Tiro seu sutiã com agilidade e ele voa longe. Minha boca se encaixa no peito dela.
          Por fim, todo o resto some e estamos os dois ali, nus, com os corpos colados. Separo suas pernas e me encaixo ali. A provoco mais um pouco enquanto penetro nela devagar, no princípio. Aumentando a velocidade com o passar do tempo e da intensidade de nós dois juntos. Puxo seu cabelo enquanto ela morde meu pescoço, com uma intensidade cada vez maior. A minha velocidade aumenta e ela me joga pro lado, ficando por cima de mim e rebolando. Perco a cabeça e a puxo pelo pescoço o mais perto de mim que eu posso. Com um beijo intenso, chegamos ao ápice juntos e ela respira profundamente, se deitando ao meu lado e sussurando
          - Por que parece que te conheço a minha vida inteira?
          - Também gostaria de saber - Falo beijando o topo da sua cabeça

          (...)

          Depois daquilo nos vestimos e voltamos pra festa. Já são quatro da manhã e meus amigos me chamam pra ir pra casa. Pego o telefone da Ana e prometo ligar assim que chegar em casa. Dou mais um beijo nela e saio pela porta daquela casa, olhando para aquela menina, que habitou tantas vezes os meus sonhos.

          (...)

          Estou dirigindo enquanto a Vicky e o Lys dormem no banco de trás, claramente bêbados. Resolvo colocá-los pra dormir na minha casa e amanhã eles pegam o carro e vão para a deles.
          Estou na rodovia principal e a estrada está completamente escura. Aumento o brilho do farol e ligo o rádio. Está tocando "can't take my eyes off of you". Sorrio e olho para o aparelho, aumentando o volume. Quando olho para a estrada novamente, vejo apenas o clarão dos faróis de um caminhão na pista errada. Ele se aproxima.
          Tudo escurece e não volta a ficar claro.



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