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História The Dreamer - 1


Escrita por: Jude42

Notas do Autor


Hoi! Mais um capítulo ai!
Não costumo a escrever capítulos longos, já que ou a fic tem bastante capítulos mais pequenos ou poucos capítulos gigantes, mas acho que esse está de bom tamanho.
Vou tentar não fazê-los pequenos demais, eu sei que é uma bosta!

Mas, espero que gostem!

Capítulo 2 - 1


Havia um bosque. Era bonito. Verde e extenso, com o barulho de água corrente não muito distante. Paul McCartney caminhava na clareira e escutava os pássaros cantando uma canção familiar, mas que ele não se recordava. A música mais se parecia com um toque suave de piano do que com o assovio de um pássaro, mas continuava sendo bela e ritmada. No final da clareira, do outro lado, onde a floresta se estendia pro alto e se tornava densa, havia uma mulher. Paul a reconheceu na hora.

A música foi se tornando mais intensa na medida que Paul corria para os braços da mulher, enquanto chorava.

- Mãe. - Sussurrou em meio suspiro desesperado.

- Oi, Paulie. - Sorriu a mulher, com braços abertos. Seus cabelos castanhos presos por presilhas baratas e suas roupas de segunda mão não a deixava menos bonita. - Como tem andado?

- Mãe... Eu... - Ele a apertava forte e não queria parar de olhar para Mary, mas as lágrimas deixavam tudo meio difícil. - John quer que eu o salve mamãe, mas eu não sei... Brian... Está tudo desabando mãe.

- Está tudo bem, meu anjinho. - Ela sorriu calmamente. - Deixe estar. Vai tudo acontecer como deve e você não precisa por tudo nas suas costas se não quiser. Ringo pode te ajudar, não é?

- Eu te amo. - Ele disse, por fim.

- Eu sempre te amarei. - Mary disse sorrindo e sua imagem foi ficando cada vez mais pálida e transparente. Sumiu por completo, junto com o bosque, os pássaros e a música.

Paul abriu os olhos e se viu em casa. Eram oito horas da manhã e seu pai batia na porta para ele ir tomar café. Se levantou, colocou uma roupa e foi para a cozinha. Durante o desjejum, pensou sobre sua mãe ter falado de Ringo. Será que ele sabia de algo sobre Brian? Ele não aparecia na loja fazia um tempo já, apesar de que ambos eram muito amigos.

Depois de comer, avisou a seu pai que já estava de saída e foi correndo para a casa de Ringo. Ao chegar bateu na porta e o mesmo apareceu rapidamente ali.

- Paul! - Sorriu fraco. - Como vai?

- Eu vou bem. Mas você parece muito acabado, Rings. O que aconteceu?

De fato, o baixinho estava cheio de olheiras, com cara de acabado e cheirando a tabaco.

- Brian... Você soube, não é? - Respondeu ele. - Você sabe, eu e ele éramos muito chegados. Um dos únicos idiotas que me entendia... - Enquanto falava, os olhos de Ringo enchiam-se de lágrimas. - Droga, entre!

- Não precisa, Rings. Eu estou atrasado pra abrir a loja, mas eu preciso que você me diga se não notou nada de estranho em Brian nos dias antes dele morrer.

- Tá bancando o Sherlock Holmes? - Riu o menor. - Bom, não. Ele estava normal... Eu acho.

- Ah, então está tudo bem. Obrigado! Melhoras! - Paul apertou a mão de seu amigo e se virou para ir embora, quando Ringo o chamou rapidamente.

- Ahn, Paul! Lembrei de algo... Brian olhava pra janela com ar preocupado sempre e as vezes encarnava em assuntos como perseguição. No mais era isso. Quando eu perguntava ele negava e dizia estar bem... - Ringo dizia calmamente.

- Obrigado Rings. Isso vai me ajudar muito, de verdade!

Paul deu um tapa amigável nas costas do amigo é só depois de virar a esquina percebeu que aquele ato fora muito ridículo, riu de si mesmo.

Sua desculpa era a loja de discos, mas ele não iria para lá. Agora ele precisava ajudar Lennon a sair daquela merda de cadeia e precisava ser logo. Mimi o mataria se soubesse que seu sobrinho estava preso.

Ao chegar, falou com o guarda e deu sua identificação entrando logo em seguida. Foi para uma sala, onde havia uma guarda na porta e três câmeras. Paul pensou que tudo aquilo era exagero pra Liverpool, uma cidade que mal tinha homicídio, e quando tinha nem culpavam o cara certo.

Quando John entrou, mais um homem veio atrás, uniformizado e com uma arma na cintura.

- John! - Sorriu Paul.

- E ai, Paulie! Cuidado com o cara aqui atrás, ele tem uma arma! - disse em tom exagerado, tirando algumas risadas de Paul. - Mas me diga, o que achou de novo?

- Nada. - Suspirou o mais novo. - Na verdade vim saber o que realmente aconteceu, já que pelo telefone eu não entendi nada.

- Bom... - John se sentou na cadeira, indicando que era uma longa história. - Eu estava indo visitar o Brian, por que eu queria beber e você sabe que o desgraçado tem uma adega muito boa em sua casa... - Riu fraco. - No meio do caminho eu ouvi uns tiros e sai correndo pra ver o que estava acontecendo. Acontece que ao virar a esquina eu vi Brian no chão, com a arma do lado e sangue pra caralho. Liguei pra polícia e adivinha! ACHAM QUE EU SOU A PORRA DO ASSASSINO.

- Mas eles tem provas que foi você? - Disse Paul, sem entender muito bem.

- Disseram que minhas digitais foram encontradas na arma. O que não faz sentido nenhum, já que eu não encostei naquela bosta. - bufou o moreno. - Paul eu só quero sair daqui. Esse lugar é o inferno, George não sabe dirigir isso.

- Relaxa, eu vou dar um jeito. - Riu. - Falei com Ringo e ele disse que Brian estava agindo estranho, falando sobre perseguições e etc.

- Será que ele estava sendo vigiado fazia tempo?

- Provavelmente. Vou para a casa de Brian para ver se não tem nada lá, apesar da polícia já ter olhado e a cena de crime não estar mais tão fresca assim. - Paul já estava se levantando quando ouviu uma risada fraca de John.

- Você está mais pra detetive que advogado, Paul! - Lennon acabou se levantando também. - De qualquer maneira, obrigado por estar aqui me ajudando. - Se abraçaram.

- Estarei aqui, só basta ligar quando puder!

O guarda levou John no mesmo tempo que Paul ia embora.  Próxima parada? Casa de Brian!


Notas Finais


Opiniões são sempre bem vindas!


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