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História The Driver - Paint The Scene For Me


Escrita por: itsmegeo_s

Notas do Autor


Oláás.

Capítulo 2 - Paint The Scene For Me


“Paint The Scene For Me”

(Pinte a cena para mim)

2007.

“Melissa McAvoy é encontrada morta em seu apartamento essa manhã.

A grande atriz, Melissa McAvoy (26), foi encontrada morta essa manhã. Seu corpo foi levado ao exame médico legista às 06h00 da manhã, como um grande segredo, ainda não recebemos informações da possível causa da morte, mas ao que tudo indica a atriz fazia alto uso de drogas ilícitas em seu apartamento.

A atriz conhecida por grandes filmes como...”

A hispânica bufa e desliga o rádio, o trânsito até a casa da atriz estava um verdadeiro caos, provavelmente os inúmeros fãs já estavam começando com as homenagens e choradeiras no portão da mais nova morta do mundo artístico. Não que Lauren se importasse com isso, ela só queria ouvir as notícias sobre o trânsito.

Quando enfim chegou à mansão de McAvoy, suas costas doíam e ela estava com um mau humor horrível. Passou pelos inúmeros jornalistas, fotógrafos e curiosos que estava a espreita no portão preto da moça e entrou ouvindo todos gritarem perguntas que ela, obviamente, não sabia responder ainda.

-Olá senhorita Jauregui. -O detetive chefe cumprimenta e ela acena com a cabeça. -Somerhalder a contratou? -A moça de incríveis olhos verdes assente e eles começam a andar em direção a casa. -É uma cena estranha, devo admitir e orientar.

-O que? A defunta está rodeada por cocaína? -O detetive abre a boca em choque com a falta de polidez da hispânica, mas nega e coloca as mãos dentro dos bolsos da calça. -Não me surpreenderia vindo de Melissa.

Não era surpresa pra ninguém o quanto a atriz era viciada em cocaína, suas inúmeras polêmicas não cancelava o amor obsessivo que algumas pessoas sentiam por ela.

Entraram na casa enquanto colocavam luvas látex nas mãos e respiram fundo sentindo o cheiro de cloro invadir o nariz.

-Ela estava limpando a casa antes de morrer? Isso muito iria me surpreender. -Lauren pergunta franzindo o cenho e recebe um dar de ombros do homem baixinho e gordinho que a acompanhava.

-Na verdade... Acho que alguém limpou a casa para ela. E não foram seus empregados.

A sala de estar estava totalmente limpa, sem nada que nada estivesse milimetricamente fora do seu devido local, o que deixava Lauren com uma satisfação genuína. A televisão ligada passava um pornô sujo e alto que fez Lauren fazer uma careta de novo ao ver a mulher loira e branca com as pernas abertas e a câmera focada em sua intimidade sendo invadida por um homem branco e grande enquanto outros formavam uma roda em sua volta.

-Está programado para a repetição. -Ela ouve a voz do detetive e assente em entendimento.

Melissa estava parada em frente à tevê, seu olhar aberto onde ninguém diria que ela estava mora. Seus cabelos ruivos falsos penteados para o lado, uma única mecha caía por sua testa, seu rosto estava limpo e deixando claro suas olheiras e boca pálida, sua expressão sempre fora tensa e arrogante, mas agora estava dura e fria, seus olhos azuis perdidos e sem nenhum brilho de vida, Lauren sempre a comparou com uma fada, feições fortes e límpidas, mas seu gênio forte a transformava em uma prepotente insuportável. Seu corpo em rije estava sentado em uma poltrona de couro marrom claro, um dos seus braços invadia o short jeans e a outra segurava o controle remoto sobre o braço da poltrona. Havia uma câmera ligada ao lado direito da grande televisão, sua lente focava em Melissa e em sua posse de morte.

-Desligamos a câmera assim que percebemos ela ali. Já levamos o material para a analise. -O detetive diz e Lauren levanta as sobrancelhas cruzando os braços tentando ver algo diferente por ali.

-Minha nossa. -Foi tudo o que saiu da boca da morena enquanto ela reprimia uma risada no fundo da garganta. -Certeza de que ela está morta e não só extasiada por conta do orgasmo? -Ela debocha e recebe um olhar atravessado do homem.

-Acreditamos que tenha sido assassinada. -A fala fez a mulher revirar os olhos entediada.

-É óbvio que ela foi assassinada. Ninguém morre dessa forma, e mesmo que morresse o corpo não estaria nessa posição tensa. No mínimo teria escorregado até o chão e morrido no tapete.

O tapete felpudo e de aparência cara estava esticado sob todos os moveis que compunha a sala. Seu tom vinho deixava o ambiente cafona, mas era isso o que Melissa era.

-Sangue? -Um aceno negativo que a fez franzir o cenho. -Como?

-Um legista ainda investigará, mas a hipótese mais lógica é que ela tenha sido envenenada. -Lauren assente e começa a andar pelos outros ambientes.

Eles chegam na cozinha onde estava tudo tão perfeito quanto a sala. Não havia nada que pudesse mostrar que o imóvel havia sido invadido, o que fazia Lauren acreditar que; ou o assassino havia entrado pela porta da frente como um convidado normal, ou ele nem ao menos havia entrado na propriedade para cometer o crime.

-Meus outros investigadores passaram horas procurando algo, reviramos tudo, mas estava tão limpo que nem ao menos nossos sapatos ficaram marcados nas madeiras.

A campainha toca deixando os dois confusos. Todos estavam proibidos de entrar no local e quem entrasse poderia entrar direto dentro da casa.

O detetive saca a arma fazendo Lauren revirar os olhos e o seguir entediada, seus olhos pousados nas marcas de divisão do piso polido. Os dois voltam a sala onde o filme estava chegando em seu clímax pela segunda vez desde que chegaram ali, a campainha toca novamente e é aberta com um único puxão pelo detetive.

-Meu deus, não atire. -Um carteiro assustado diz rapidamente e segura firme a caixa que carregava nas mãos. -Mas o que...

-Como entrou aqui? -O detetive, que Lauren havia lido no crachá e descoberto se chamar Scott, pergunta afoito e o puxando pelos ombros.

-Pelos fundos. A senhorita Melissa nunca gosta de receber as encomendas pela frente, eu iria deixar nas portas dos fundos como sempre, mas estava trancada e nenhum funcionário foi abrir a porta. A campainha nem sequer funcionou. -Ele desanda a falar assustado com a arma apontada em sua direção e os dois suspiram.

-O que é isso? -A arma viaja para apontar para a caixa de papelão marrom de tamanho médio.

-Não sei. Não abro as encomendas dos moradores. Só as entrego. -O rapaz tremia e levantou assustado, correndo para a porta quando foi liberado pelos dois investigadores.

Eles se aproximam da caixa com cuidado e a colocam sobre a mesa. Lauren corta o lacre da esquerda para a direita e abre a caixa, vendo uma maquete perfeita da casa de Melissa, se entreolham e puxam a casa com cuidado.

Scott analisa as paredes da maquete enquanto Lauren se concentrava no teto. Havia alguns bonecos com câmeras nas mãos do lado de fora do portãozinho da maquete, o que os deixou intrigados.

-Parece que tem algo dentro. -Scott diz e Lauren tenta encontrar uma forma de abrir a casa.

Seus dedos seguram o teto com cuidado e com uma pequena pressão, o telhado marrom soltou revelando uma sala de estar em miniatura. A tevê tinha uma pequena, minúscula, fotografia de uma mulher loira com esperma no rosto, os dois olharam para a tevê e viram a imagem travada da atriz sorrir falsa enquanto lambia os lábios cobertos por um esperma branco e nojento.

Na mini-poltrona marrom de couro, havia uma boneca de cabelos ruivos, sua mão invadia o short enquanto a outra segurava um pequeno controle remoto.

-Vamos enviar isso para a analise. -Scott diz assustado enquanto Lauren havia pegado uma pinça do bolso e estava mexendo na maquete, o tapete roxo se igualava ao da sala em que estavam naquele momento.

Lauren sente o tecido soltar do chão com cuidado e Scott para sua mão.

-Tem algo ai embaixo. -Ele diz explicando o porquê de ter a parado e eles olham para o tapete da sala. -Vou verificar.

O detetive anda até o tapete e o solta do chão com alguns puxões insistentes. O tapete grosso revela uma envelope branco, não havia nada escrito, mas era claramente um envelope para cartas pequenas. Lauren se aproxima curiosa e guarda a pinça de volta no bolso do sobretudo, hoje era um dia frio na cidade.

Scott abre o envelope com cuidado revelando um papel áspero e amarronzado, dando um ar antigo. Uma letra curvilínea e preta decorava o papel com palavras que traziam um mistério a mais para toda a cena.

Você pode tentar matar o passado ou o subestimar, mas quando tentar se certifique que está morto sem chance de volta. Ou então ele matará você.


Notas Finais


*carinha pensativa*
Gente, prestem mta atenção nos detalhes, isso vai ser mto importante. (Se tiver erros de português, relevem)
E... Hm... Ah, datas vão aparecer bastante (tipo muito mesmo) e isso não vai ser atoa. Eu não tive uma ordem certa em relação a isso, e espero que vocês consigam entender.
No final, se não conseguirem pegar nada nada, eu explico tudo.
Normani e Dinah aparecerão... Acho que no próximo, não lembro bem, enfim, elas não aparecerão muito também, sinto muito por isso.
Favoritem e comentem.
3bjs de luz e até mais. 🌸💙


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