História The Driver - Let's alarms ring out

“Let’s Alarms Ring Out”

(Deixe os alarmes soarem)

2005.

-Olá Kendall.

A modelo se vira dando de cara com a jovem ruiva, seu sorriso meigo conseguia esconder todos os pensamentos maliciosos. A festa pós-premiação sempre reunia os artistas que em geral, ou estavam descontentes, ou animados demais, então era normal todos estarem bebendo mais do que o recomendado.

Kendall assistia entediada seu marido virar vários e vários drinks, o que o deixava brincalhão e insuportável para quem não estava tão embriagado quanto ele. Melissa estava na mesma com Jhonny, mas ao contrário da modelo, ela não tinha paciência com o homem.

-Melissa.

A ruiva apreciava o modo como seu nome saía da boca de Kendall, o modo como os lábios se moviam com delicadeza e terminavam a fala com um leve sorriso de canto. A modelo tinha o poder de levar a atriz ao delírio com poucas ações ou gestos, embora ainda não soubesse disso.

-Não entendo como pode aturar Ian nessas ocasiões. -Melissa diz e revira os olhos ao ver o empresário dançando com mulheres ao seu redor, sem nenhum senso de respeito por Kendall ou quem quer que assistisse.

-Oh, eu também não consigo compreender. -Ela responde em tom divertido e beberica um pouco do champanhe caro. Seus olhos trilhando o corpo de Melissa, o vestido dourado marcado por um decote ousado que prendia sua atenção.

As duas trocaram olhares significativos, seus olhos quentes e levemente embriagado. Kendall se levanta e caminha lentamente, um desfile causal, até o banheiro mais próximo. Suas pernas longas se cruzando e deixando Melissa aérea ao acompanhá-la discretamente.

O local estava vazio. Sua luz era clara demais e incomodava os olhos sensíveis e carregados de maquiagem de Melissa, mas ela se deteve a sorrir e aproximar seu corpo lentamente ao de Kendall, empurrando lentamente a mulher mais alta que ela poucos centímetros. Suas mãos passeando pela cintura até parar na bunda malhada onde apertou e desferiu um tapa ousado.

-Jhonny sempre foi tão burro... -Kendall sussurra contra os lábios da outra e sorri ao receber uma mordida leve. -Nunca soube aproveitar bem.

-Você saberá? -Melissa provoca e é empurrada para a parede. Seus ombros se chocam contra o frio, uma mecha de seu cabelo se desprendendo do penteado bem feito.

-Mais do que ele. Mais do que Samuel ou qualquer outro que te deseja.

Sem esperar por respostas, Kendall junta sua boca a da outra e arfa ao sentir a língua macia e delicada, tão diferente do que ela estava acostumada, deslizar pela sua. Suas mãos agarram os seios da outra, sua boca dominando a boca de Melissa, sua libido aumentando drasticamente.

2007.

-Eu não a quero envolvida. -Scott diz enfurecido e Lauren se mantém impassível, seu semblante demonstrando todo o tédio que ela sentia, suas mãos se movendo lentamente em agonia por ver, de canto de olho, Halsey em pé sobre a linha de separação do piso.

-Não interessa o que o senhor quer. -Ela diz calma e assiste a veia do pescoço pulsar com fúria. O homem não estava em seu melhor humor hoje. -Ian a contratou, não temos muito o que fazer em relação a isso. Então... Cuidado com o que diz a partir de agora.

Ela se retira da sala sem esperar por uma resposta. Seus passos rápidos a levando para fora do departamento e a guiando para o carro.

-Dinah... -Ela respira fundo três vezes e gira o volante para a direita e esquerda oito vezes. Hoje era quarta. -Irei buscar Camila, gostaria de ir junto?

A loira sabia que aquela era somente uma desculpa da morena para ter companhia e não precisar responder as perguntas ousadas que a latina certamente faria.

-Adoraria. -Lauren suspira aliviada e liga o carro. -Passe aqui e cuidado com o trânsito.

-Tudo bem. Eu te amo. -Dinah sorri.

Era sempre bom ouvir essa afirmação quando ela vinha de alguém como Lauren.

-Eu também te amo. E Normani também. -Aquilo fez Lauren rir e desligar o telefone sem mais.

(...)

-Não me admira em nada isso. -Camila provoca fazendo Lauren estalar a língua, duas vezes, em agonia. -Você é uma gostosa.

-E é minha mulher, Cabello. -Dinah interfere rindo e cerrando os olhos.

Seu corpo virado para o banco de trás onde a latina estava largada, para desgosto de Lauren, sem nenhum tipo de alinhamento.

-Nah. -Ela faz um gesto de desdém com a mão e se agita. -Olhe, não é ali que ficava a Cafeteria do Sr. Hernandez? -Lauren assente com um suspiro ressentido.

O homem havia partido para morar em outro país junto com sua esposa há pouco mais de um ano. A filha, Allyson Brooke, estava grávida e eles queriam acompanhar de perto a gestação, comentaram com muito bom humor para Lauren, que não confiavam nenhum pouco na destrambelhada da nora. Apesar de ela ter sido uma das melhores atiradoras do Exército, ele dizia que ela não tinha nenhuma delicadeza com bebês. Bebês reais, não armas apelidadas carinhosamente dessa forma.

-Eu adorava tomar café e chocolate quente ali. -Lauren comenta baixinho.

A hispânica deve que procurar por sete dias seguidos uma cafeteria boa o suficiente e que fosse convenientemente perto de casa e do serviço.

-Você é complicada demais. -Camila diz, mas seu tom não demonstrava implicância.

-Bom, você ficará aqui. -Lauren estaciona em frente a um hotel caro, os andares se estendendo até o ponto de vertigem, as pessoas andavam apressadas em sua frente e deixavam claro o quão nobre era aquele local. -Nosso apartamento fica a dois quarteirões daqui. 12 minutos a pé, 5 e meio de táxi, senão estiver muito trânsito, e meia hora caso seja você a dirigir. -Dinah solta uma de suas gargalhadas sonoras que aqueciam o coração da hispânica e elas ouvem um bufar impaciente.

-Muito engraçada, Sra. Jauregui Hansen-Kordei.

-Apenas Jauregui. Nós ainda não somos casadas. -Lauren corrige normalmente e Dinah desfere um leve tapa em seu ombro.

-Eu gosto como Sra. Jauregui Hansen-Kordei soa. Deixe como está. -Ela diz, Lauren faz uma careta desconfortável, mas assente da maneira que a outra quis.

-Lauren, Lauren... -Camila provoca e Lauren destranca as portas com um aperto na chave.

-Está livre, vá embora. -Camila gargalha e deixa um leve beijo na bochecha de Dinah e acena para Lauren, sabendo que seu beijo não seria bem-vindo para a hispânica. O que quer que ela tivesse, Camila sabia respeitar seus limites curtos.

-Irei visitá-las amanhã mesmo. E Lauren, precisamos conversar sobre Melissa.

(...)

-Onde está Maniz? -Lauren questiona enquanto deixava o calçado que usava alinhado com os outros em sua prateleira organizada por cores e dias da semana no qual usaria. Hoje era quarta, dia de preto.

-Provavelmente no escritório. -Dinah deixa seu sapato jogado no meio da sala fazendo Lauren se mexer desconfortável ao avistar aquilo.

-Dinah... -A hispânica piscava enquanto mirava os pares jogados de qualquer modo.

Um alarme intenso soava em sua cabeça, aquilo era errado, não deveria estar jogado, deveria estar na prateleira, pois era para isso que servia, Dinah sabia. Lauren não conseguia tirar os olhos daquilo o que fez Dinah correr e colocar seus sapatos no lugar da prateleira dedicado à ela, o lugar que Lauren havia separado para os sapatos.

-Assim? -A loira pergunta e Lauren assente.

-Melhor. Melhor. Melhor. -A hispânica trava o maxilar e fecha os olhos com força. -Irei para o quarto, por favor, veja como Maniz está.

Lauren não se voluntariou a ir até o escritório, pois sabia que a mulher estaria entre papéis da forma mais desorganizada que ela podia imaginar sem começar com seus tiques nervosos.

Talvez devesse voltar com as consultas com o psicólogo.

O quarto era o lugar que Lauren mais gostava no mundo, ou em 90% dele. Era organizado a sua maneira e de forma que não incomodasse as outras mulheres, e havia um gostoso som do silêncio, onde seus pensamentos se acalmavam e ela podia respirar em paz. A estante de livros era organizada por tamanho, e todos estavam em pé, o nome virado para direita e visível pela luz que entrava pelas janelas.

A cama era espaçosa o suficiente para as três dormirem em paz, mesmo que Dinah parecesse incapaz de ficar quieta até mesmo quando estava dormindo.

As janelas, ficavam em uma única parede, o espaço entre elas era onde a cama ficava, as persianas eram brancas, por mais que Lauren odiasse limpá-las. Mas a hispânica gostava da forma que a luz entrava e iluminava o quarto por boa parte do dia, assim ela pouco acendia a luz que irritava seus olhos.

-Hey Laur. -Normani interrompe os pensamentos de Lauren, o que a fez torcer a boca, mas sorrir ao receber um beijo na boca.

Ela amava Normani e Dinah o suficiente para nunca se irritar quando as duas interrompiam seus pensamentos acelerados, manias exageradas e às vezes, seus surtos com algo fora do lugar.

-Tirei o dia de folga. -Ela diz ao acaso e senta na cama, Normani sorri largo.

A negra caminha com calma até o colo da hispânica e encaixa uma perna em cada lado do corpo, seus braços rodeiam o pescoço pálido e ela sorri ao grudar as bocas de forma afobada. Lauren arrasta as mãos pela blusa social listrada que Normani vestia, os dedos se enroscando nos botões e os puxando até o rasgo ser ouvido.

-Se você continuar a rasgar minhas blusas, terei que andar pelada pela casa. -Normani brinca a fazendo rir e voltar a beijar a boca macia.

-Não seria má ideia. -Outra voz é ouvida no cômodo e as duas se viram dando de cara com Dinah encostada no batente da porta.

Seus olhos queimavam em luxúria e ela caminha lentamente, hipnotizando as duas, até a cama, Dinah estava apenas com um sutiã preto rendado, que deixava seus seios mais volumosos e uma calça moletom cinza, Normani leva as mãos até eles e os aperta de forma generosa arrancando um pequeno sorriso de todas ali.

A negra sai do colo de Lauren e brinca com o sutiã, seu olhar queima ao ver as duas mulheres na cama se beijando, ela via as línguas se enroscarem pelo pouco espaço que sobrava para a respiração sair alta. Dinah crava os dedos na nuca de Lauren e a deita na cama, seu olhar queimando as bochechas coradas, a mulher sente suas pernas serem puxadas e mãos tiram sua calça folgada com rapidez.

-Temos você o dia todo, uh?! -Dinah diz com a boca colada no ouvido de Lauren, suas mãos grandes passeiam por toda a barriga desnuda até chegar na ponta da blusa que havia subido com os movimentos bruscos.

-O dia todo.

Normani’s POV

Eu via Dinah em uma posição ousada, seu corpo estava quase deitado sobre o de Lauren, suas mãos se moviam agitadas sobre o busto branco e elas sussurravam algo que eu não conseguia entender.

Engatinho sobre o corpo de Lauren até estar com a perna entre suas coxas e vejo de perto o beijo ousado que elas davam, mordo o lábio inferior e beijo o pescoço pálido, ela estremece e arfa pesado. Arrasto a língua por sua clavícula alta e chego na altura de seus seios, sinto alguém se mexer e a língua de Dinah se junta a minha. Levanto meu corpo e começo a beijá-la.

Lauren levanta o tronco e sua mão me aperta um seio enquanto a outra se concentrava na bunda de Dinah, de canto vi ela aproximar a língua do seios de Dinah e sorrio. Mordo o lábio inferior dela e arrasto a língua por ali, ouço um estalo e sinto Dinah resfolegar.

Agora Lauren se concentrava em meus seios, sua língua serpentando de forma hábil e me deixando sensível ali. Sua mão desce até minha calcinha e eu me concentro no pescoço de Dinah enquanto sentia os dedos de Lauren fazerem uma massagem provocativa em minha coxa, ignorando onde mais precisava de atenção. Mordo a pele de Dinah e desço a boca para seus seios, me juntando em um beijo molhado com Lauren.

Apoio as mãos na cama e fico com o rosto na altura do umbigo de Dinah, que arfava ansiosa, sua barriga se contraia e eu podia sentir a pressão de sua mão me fazendo descer. Lauren se move e afasta minhas pernas, suas mãos fazendo uma massagem em minha cintura enquanto sua boca se concentrava em minhas costas, olho para cima fitando o olhar quente de Dinah e abaixo seu moletom lentamente.

Sua calcinha fazia par com o sutiã e distribui leves beijos por sua virilha, sinto um tapa estalado em minha bunda e olho para trás a tempo de ver Lauren levantar a mão e acertar-me outro tapa do outro lado do corpo. Arfo e me movo para frente em reflexo, Dinah se aproveita e embrenha os dedos em meus cabelos me guiando de forma rápida até onde queria, sorrio com sua impaciência e deslizo a língua sentindo seu gosto me invadir enquanto assisto sua boca se abrir e ela sorri largo em seguida.

O ar estava quente devido ao aquecedor e ali, em nosso meio, a temperatura parecia elevada demais para se suportar. Alguns fios loiros grudavam em sua testa enquanto ela engolia em seco e fechava os olhos empinando o queixo, sua mão me obrigava a continuar onde estava, e eu não tinha nenhuma reclamação em relação a isso. Seus seios apontavam para cima e Dinah agarrou a um com sua mão livre, seus dedos brincando leve.

De súbito e sem aviso prévio, sinto dois dedos me invadirem e me afasto minimamente de Dinah para me engasgar com um gemido sôfrego que me fez revirar os olhos e arquear as costas me lançando contra a mão de Lauren enquanto ela me acertava mais tapas. Volto minha boca para o corpo de Dinah e marco sua barriga com pequenas mordidas e volto a me concentrar onde ela tanto queria.

Fecho os olhos e a sinto se mover junto com Lauren. Sou levantada e Lauren envolve sua mão livre em meu pescoço me deixando colada em seu corpo enquanto Dinah começa a beijar meu busto e me olhava quente. Me separo de Lauren com muito custo e a deitamos na cama, seus cabelos pretos se espalhando pelos travesseiros e colo nossas bocas sentindo meu gosto em seus lábios inchados e brilhantes. Seu coração batia forte sob meus dedos e ela estava arrepiada, seus seios convidativos se moviam rápido de acordo com sua respiração ofegante que batia em minha bochecha.

Ela abre a boca em um grito mudo e crava os dedos em meus ombros, vejo Dinah entre suas pernas e sorrio de canto, engatinho e com cuidado coloco uma perna em cada lado de sua cabeça. Suas mãos ágeis agarram minha bunda e voltam a depositar tapas estalados, me movo e fecho os olhos, os gemidos travam em minha garganta e me fazem agarrar meus seios em agonia.

Assisto com exclusividade o melhor angulo que poderia querer sobre Dinah e sua língua se movendo em Lauren. Suas mãos agarravam as coxas brancas a impedindo de serem fechadas, os dedos cravados tão fortes que deixavam marcas rosadas ao redor. Lauren morde de leve e arrasta a língua pelo nervo, em reflexo meus músculos se contraíram e reviro os olhos sentindo meu abdômen fazer uma pressão e minhas coxas se fecharem, aprecio a mão pesada de Lauren em minha bunda e sinto ela apertar a carne entre os dedos fortes.

Dinah me encara enquanto sorria e suas unhas passeiam pela barriga branca formando trilhas rosadas e vermelhas tamanha a força usada nos arranhões. Lauren arfa quente me enviando uma nova série de contrações musculares e me apoio do lado de sua cintura enquanto me movia desesperada contra sua boca, eu sentia estar cada vez mais perto e puxo a cabeça de Dinah para grudar sua boca na minha, seu gosto de Lauren me enlouquecendo.

Beijo seu pescoço e desço o rosto até estar sentindo Lauren em minha língua, Dinah se ajeita e volta a beijar as coxas brancas com marcas de dedos até alcançar sua virilha e começarmos a nos beijar ali mesmo, onde Lauren podia sentir nossas línguas juntas, sua boca se desgrudando de mim por alguns segundos onde sua voz rouca preenchia todo o quarto para logo em seguida ela voltar com mais força e mais tapas.

Começo a sentir calafrios em minha espinha e me movo frenética por segundos até explodir em sua língua, seu corpo se arqueia junto ao meu, suas unhas curtas cravam em minha coxa e ela tenta fechar as pernas ao redor da cabeça de Dinah, mas a impedimos e sorrimos contra sua pele molhada. Ela solta um alto grito rouco e relaxa sobre a cama, sorrimos juntas e saio de cima dela.

Lauren levanta o tronco e puxa Dinah até ela estar de quatro sobre a cama, seu corpo suado grudando seus cabelos nas costas douradas. Deito entre suas pernas e Lauren fica por cima, suas pernas se cruzando com as minhas até estarmos nos misturando sem saber quem era quem.

Nos beijamos e nos encontramos no corpo de Dinah. Seu prazer me molhando o queixo enquanto Lauren movia seu quadril sobre o meu, me deixando desconcentrada e com a respiração ofegante. Lauren joga os cabelos para o lado e toma uma postura sexy enquanto eu vi sua língua se mover lentamente, de baixo para cima até sumir entre a bunda farta e grande.

Dinah havia enfiado o rosto nos travesseiros e apertava o lençol entre os dedos, seu rosto contorcido em uma expressão de luxúria e a deixando linda e toda bagunçada. Lauren se movia contra mim de forma rápida e certeira, eu sentia minha barriga contrair e começo a tremer de forma involuntária sentindo Dinah fazer o mesmo, encaixo dois dedos em seu interior apertado e ela grita meu nome, Lauren leva dois dedos ao seu meio e sorrimos ao entrarmos em sincronia.

Dinah molhava meus dedos e Lauren se movia lentamente a vendo se acostumar rapidamente. Seu corpo estava arrepiado e tremia violentamente, meus dedos são apertados, mas continuo me movendo com dificuldades. Ela grita rouco jogando sua cabeça para trás e colo a boca junto com meus dedos sentindo seu gosto invadir toda minha boca, sorrio e puxo a cabeça de Lauren para um beijo misturado de sabor.

Lauren é a primeira a se mover e se afasta de meu corpo me deixando um vazio sensível. Dinah gira o corpo e se joga na cama com Lauren ao seu lado, engatinho até elas e deito no peito de Dinah enquanto Lauren ocupava o outro lado.

Sua boca estava inchada e brilhando, Dinah estava suada e ofegante e eu estava bagunçada e desalinhada, mas eu amava essa sensação de estar próxima à elas depois disso tudo.

-Eu amo vocês. -Lauren diz com sua voz rouca em tom baixo, seus dedos brincavam com o seio de Dinah e nós sorrimos para ela.

-Também te amamos, Laur. -Falamos em uníssono e vemos os olhos verdes se fecharem lentamente, sua expressão se acalmando assim como sua respiração que voltava a ser regular.

Observo o brilho no olhar de Dinah e sorrio junto com ela. Eu amava aquelas duas mais do que tudo, o modo como elas me acalmavam depois de um dia cheio, ou como nós acalmávamos Lauren depois de um surto de TOC, sua mente trabalhava cem vezes mais rápido e com mais pensamentos que a nossa e isso a deixava aérea ou tensa. E Dinah, que conseguia nos acalmar com seu jeito divertido e leve. Ali nós nos completávamos, nós apenas vivíamos por nós. E eu faria de tudo para continuar assim.

Narrador’s POV

-Sra. Jauregui?! -Lauren resmunga, não era dessa forma que ela acordava diariamente, ao ouvir a voz esganiçada de Scott e coça os olhos respondendo o homem com um barulho nasal. -Temos outro corpo.