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História The Duff - Ninguém nunca vai te amar como eu te amei.


Escrita por: flarke

Notas do Autor


Eu sei, eu sei que demorei e estão querendo me matar, ou não. Vou explicar rapidinho o porque demorei tanto skdhsk Bom, semana passada, essa semana e semana que vem será muito corrido porque eu estou me mudando e isso é mega complicado, então me perdoem por isso. E outra coisa, eu não queria falar sobre isso, mas eu tô em sentindo muito incomodada. Gente, desde o começo eu nunca me importei com o número de favoritos, é lógico que eu amo ver "335" favoritos ali, porém o que adianta ter isso tudo e receber 11 comentários em um capítulo que eu me dediquei tanto? Eu agradeço imensamente a todos que comentam, mas o comentário é o único modo de saber se vocês estão gostando da história. Eu fico toda perdida porque as pessoas que me ajudavam tanto antes, agora estão tipo foda-se. Eu sei que magoei muita gente por ter mudado o enredo, MAS EU PRECISAVA, sabe quando você não se sente bem com a própria história? Eu estava assim, e ser infeliz com uma coisa que antes te fazia tão bem é frustante. Só não paro de escrever The Duff porque sei que tem pessoas que me acompanham desde o primeiro capítulo e sempre me motivam a continuar, e é só por vocês que the duff voltou com um enredo diferente, então quero que fiquem cientes que são vocês que me ajudam a postar o próximo capítulo dessa fanfic. Só peço que me ajudem ok? Não estou obrigando ninguém a nada.
Espero que gostem, uma excelente leitura.

Capítulo 17 - Ninguém nunca vai te amar como eu te amei.


Fanfic / Fanfiction The Duff - Ninguém nunca vai te amar como eu te amei.

Levanto-me da cama no meio da madrugada e coloco minhas mãos nas costas, reclamando de uma intensa dor que está me torturando há dias. Ando vagarosamente pela dificuldade até o banheiro e me olho no espelho. Pode ser coisa da minha cabeça, mas pareço inchada, sem contar que as olheiras costumeiras estão me deixando com uma expressão totalmente acabada. Sinto meu estômago embrulhar e corro até o vaso sanitário, depositando nele toda minha janta, dou descarga e volto para a pia, lavando minha boca e em seguida escovo meus dentes. Preciso com urgência ir ao médico, porém tudo indica que isso não é algo de errado comigo, e sim os efeitos de todas as palavras que ouvi ontem, proferidas pela boca daquele que um dia amei com toda a minha alma.

Olho no relógio da escrivaninha do quarto e reviro os olhos por ser quase quatro horas da manhã. Sento-me sobre minha cama e só segundos depois percebo que estou chorando compulsivamente. A dor em minhas costas parece piorar a cada minuto, o que com certeza me faz chorar cem vezes mais. Decido tomar algum remédio e desço para a cozinha, procurando entre os armários algum remédio que diminui a incessante dor. O acho depois de exatos 10 minutos e logo em seguida o tomo com um pouco de água. A dor de imediato não melhora, mas minutos depois sinto um alivio no local, o que me faz relaxar e conseguir dormir mais um pouco.

09h10min

Atrasada para o meu trabalho, pego minha bolsa, tranco meu apartamento e corro até meu carro. Dou partida o quanto antes e acelero para chegar ao local desejado com rapidez. A dor nas costas voltou no mesmo instante que acordei, chorei de tanta dor quando estava tomando banho e outra vez passei mal, contorcendo-me de tanta dor no estômago. Não sei exatamente o que está acontecendo comigo, mas acho que passo mal pela dor ser tão grande. Fecho os olhos com força quando sinto pontadas e por isso, quase bato no carro da frente, causando uma feia colisão. Velozmente chego a frente do prédio. Ligo o alarme do carro e seguro firmemente minha bolsa enquanto adentro o prédio. Subo para o meu andar e encontro Stacie e Scott conversando.

―Bom dia. – digo chegando perto deles e dando meu melhor sorriso, tentando fazê-los não perceber meus olhos inchados e vermelhos com causa dos minutos de sofrimento no qual passei ―Acho que Leocade vai me matar pelo atraso. – pronuncio.

― Ele ainda não chegou, parece que teve um contratempo ou coisa do tipo. – Scott diz dando de ombros, enquanto Stacie me analisa tão centrada que sinto minhas pernas falharem, pois sei que ela irá questionar sobre meus olhos vermelhos e meu rosto inchado, até porque ontem eu não dei explicações a ela sobre o que aconteceu, em uma de suas trinta ligações perdidas – ou recusadas por mim. Entretanto minha amiga permanece em silêncio, deixando-me constrangida.

Sinto alguém passar por mim empurrando-me com o ombro e em questão de segundos vejo que é. Justin. Estou tão desorientada que nem paro para prestar atenção em como ele está visivelmente. Fecho os olhos e tento me concentrar em algum assunto e não na dor que sinto, mas é impossível, ela piora ainda mais, me fazendo correr para o banheiro mais próximo por causa da terceira ânsia do dia. Coloco absolutamente nada para fora, pelo simples fato de que não comi no café da manhã, pelo fato de que eu não estava aguentando sentir o cheiro da panqueca que nem estava pronta ainda. Volto vagarosamente para onde eu estava e Stacie tem a testa franzida, como se esperasse explicações, no entanto já soubesse o que estava acontecendo.

― Está tudo bem Blanche? – O namorado da minha amiga indaga vindo até mim e me ajudando a me sentar em uma cadeira do corredor, já que minha visão ficou escura e provavelmente eu estava cambaleando e quase caindo no chão.

―Não. – sou sincera ― Estou sentindo fortes dores e não sei o que há de errado. Eu acho que não consigo trabalhar hoje, me desculpe. – peço passando minhas mãos em meu rosto, tentado tirar a frustração de mim.

― Você não precisa pedir desculpas pra mim, está tudo bem, nós conversamos com o diretor e tudo ficará bem.  – ele argumenta.

― Ela deve estar grávida de algum garoto por ai. – consigo ouvir a voz daquele que fez questão de me humilhar ontem, olho para sua direção e o sorriso debochado em seus lábios me faz querer vomitar outra vez, porém repreendo-me de tal ato.

― O que você tem contra mim? – choramingo ao indagar o que estou querendo saber há dias, é o comportamento mesquinho dele que está me deixando assim, tudo isso é o efeito que ele me causa.

― Contra você? Porque eu teria algo contra você garota? Se toca! – ele diz depravado rindo da minha cara.

― Justin, já chega! – Stacie profere raivosa o olhando com repreensão e tudo que sinto é vontade de chorar ou sair correndo daqui.

― Ah, qual é gatinha, esses dias eu estava lembrando de quando a sua amiga ali estava longe e eu mandei uma carta dizendo o quão triste nós estávamos, mas você contou pra ela o que nós fazíamos todas as noites? – olho para os dois procurando respostas ― Exatamente aquilo que ela viu quando a gente estava no quarto. Nossas noites eram tão boas, ai ela apareceu e estragou tudo. – encaro Stacie esperando ouvir de sua boca que tudo aquilo era mentira, porém ela apenas engoliu em seco e me olhou com piedade.

― Eu não acredito. – pronuncio com a voz fraca, não conseguindo nem respirar direito. Levanto-me da cadeira pronta para ir o mais rápido possível para meu carro, porém Stacie corre até mim e segura meu braço, antes que eu dê o primeiro passo.

― Nós só nos beijamos duas vezes, não aconteceu nada demais B, por favor, você tem que acreditar em mim! – seu olhar de misericórdia me da ânsia, tudo que consigo imaginar é a cena dos dois se beijando e rindo enquanto eu estava longe chorando por tudo que estava acontecendo. Como eu não imaginei isso? Hope já foi capaz de acabar com a nossa amizade de um dia para o outro, porque com Stacie seria diferente? Elas são farinha do mesmo saco, e eu sou uma completa idiota em imaginar que alguém aqui é meu amigo, de fato.

― Duas vezes? Stacie! – a repreendo ― Eu estava sofrendo e você se aproveitando disso. – choramingo sentindo minhas pernas fraquejarem ― Você sabe o quanto eu gostava desse idiota e traiu a minha confiança. – coloco as mãos no rosto e passo na cabeça com tamanha frustração, dou meia volta não acreditando em tudo isso e volto a encará-la ― Eu pensei que poderia confiar em você depois que Hope me mostrou que eu sou uma inútil, mas parece que você só se aproximou pra tirar o que eu estava conquistando.

― Você foi embora! – ela grita ― Você pegou suas coisas e foi embora sem explicações, porque quer gritar comigo agora sendo que você estava errada em todo esse tempo?

― Stacie, por Deus! Você sabe muito bem o porquê eu fui embora. – falo atordoada.

― Por causa de um videozinho daquele você me deixou Blanche, que patético. – Justin profere se aproximando de nós duas ― Patético, como você sempre foi. Sabe, eu tenho uma vergonha imensa em saber que tive algo com você. Não sei como consegui olhar pra sua cara depois de ter transado contigo, oh meu Deus que nojo!

Várias lembranças de quando eu me entreguei a ele vieram em minha mente. Eu nunca me arrependi de ter sido totalmente sua em uma noite qualquer, todavia agora sinto que essa foi uma das piores coisas que já fiz na minha vida. Ouvi-lo dizer coisas imundas para mim depois de ter ouvido tantas coisas bonitas saírem de sua boca é como uma tortura. Sua expressão não demonstra compaixão pela minha aniquilação emocional, ao contrario, sua expressão demonstra uma zombaria imutável. O encaro por longos segundos vendo se há pelo menos um pingo de piedade, porém nada muda, ele não muda.

Eu sem nem mesmo esperar por essa reação de mim mesma, coloco a cabeça no peito de Justin.  Eu estou sem acreditar no que acabara de acontecer, mas sinto que Justin está confiante sobre o que acabamos de fazer.

Sem querer, acabo adormecendo nos braços de Justin e só o ouço dizer as seguintes palavras: eu amo você.

Mas sei que no dia seguinte não irei me lembrar.

― Você disse que me amava. – declaro lembrando-me da noite em que me entreguei de todo ― Na noite que agora você está falando que foi um nojo, você disse que me amava. – Justin engole em seco e da um riso sarcástico.

― Você já mentiu, Blanche? Pois era isso que eu estava fazendo, mentindo, tão descaradamente, pensei que você fosse inteligente, mas claro que você não é. Olhe pra você, é uma DUFF, você não se compara as outras garotas dessa agência, na verdade eu nem sei o que você ainda está fazendo aqui.

― Eu não signifiquei nada pra você, não é? – ele nega como se fosse obvio ― Como você pode mentir sobre uma coisa tão séria? Amor não é uma coisa que se brinque Justin. Mas sabe, tanto faz... Tanto faz se você quer me humilhar na frente de todos como se tudo que a gente viveu não foi nada pra você, que se foda então Justin, mas saiba de uma coisa; Ninguém nunca vai te amar como eu te amei um dia. Quero que lembre-se disso pelo resto da sua vida. Ninguém nunca vai te amar, como eu te amei. E eu espero do fundo do meu coração, que você sinta tudo o que eu estou sentindo agora, toda essa humilhação, eu esperava mais de você, mas acabo de perceber que quando se é um idiota no começo, é um idiota pra sempre. Tenho dó, tenho dó mesmo de quem tiver a bravura de olhar pra você e se sentir apaixonada, você vai fazer isso com todas, porque você é um babaca e os babacas nunca mudam, você é a prova viva disso. E eu sinto imensamente em te informar que se estou aqui, é porque eu tenho algo que muitas garotas que você pegou não têm. Amor próprio, já ouviu falar? Acho que sim, não é mesmo? Você é o egoísmo em pessoa, é difícil você nunca ter ouvido falar sobre. Ah, e não se preocupe, eu nunca vou sair daqui por causa de um garoto metido a besta igual você. Essa agencia é o meu lar, e eu faço por merecer. Vou desfilar em muitas passarelas por ai Justin, e quero que você esteja na platéia assistindo e aplaudindo a única garota que te amou de verdade. Boa sorte com seus namoros fracassados. – após terminar, encaro Stacie que está estática em minha frente ― E quanto a você Stacie... – respiro fundo ― Não conversa mais comigo, ok? Se a cada namoro que eu tiver, eu sumir por um tempo e deixar meu namorado sozinho, é melhor que não sejamos amigas mais. – dou meia volta e sigo para fora da agência com um sorriso vitoriosa nos lábios.

Meu coração bate em outro ritmo desde que te conheci... – olhamos para Stacie e a vejo ler o meu texto sobre Justin ― Sinto que vou morrer a cada batida dolorosa que ele dá. Meu sorriso se abre quando eu te vejo no meio da multidão me olhando como se eu fosse a única garota da festa, talvez eu esteja me iludindo, mas ao sentir o seu olhar notando minhas curvas quase impercebíveis, sei que há algum sentimento, ou apenas desejo. Seus olhos de cor âmbar tiram meu fôlego por completo e toda vez tenho vontade de suspirar ao te ver me notar. Eu sempre quis estar perto de você, me teletransportar para bem perto, sabe? Pra fazer a cena que eu decorei: eu abraçada em você, passando a mão no seu rosto, te dando o meu sorriso e te beijando o nariz. Nariz? É, nariz. Beijo meigo. Aqueles de quem ama mesmo e quer cuidar e dar beijo carinhoso. E eu imaginei o seu sorriso bonito como retribuição, aquele seu olhar apertado e sincero e um te amo saindo por entre seus lábios. Foi a glória. Minha mão pela sua boca e um te amo também saindo pela minha boca. Beijo na boca. Glória de novo. Acho que te tanto pensar em você, já realizei as minhas melhores fantasias, e mesmo que esteja longe, bem longe mesmo, eu estarei te esperando, sabe por quê? Porque o amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, vou responder os comentários em breeeeve. Amo vocês demais, beijos e até sz


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