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História The edge of the sword ( INTERATIVA VAGAS FECHADAS ) - " O amor...?"


Escrita por: Yugakure

Notas do Autor


Yo! Bem... eu esperava postar esse cap antes mais acabou que não pude, sem problemas não:?
Desejo-lhes uma ótima leitura:)
Enjoy!

Capítulo 21 - " O amor...?"


Fanfic / Fanfiction The edge of the sword ( INTERATIVA VAGAS FECHADAS ) - " O amor...?"

A magia... é, segundo alguns, a personificação do Caos. É a chave capaz de abrir a porta
proibida. A porta atrás da qual ficam à espreita o pesadelo, o medo e o inimaginável horror,
atrás da qual aguardam os inimigos, as forças destrutivas e os poderes do mais puro Mal,
capaz de destruir não apenas aquele que abriu a porta, mas o mundo inteiro. E, como não
faltam pessoas para mexer na porta, haverá um momento em que alguém cometerá um erro,
quando o fim do mundo será predestinado e inevitável. Portanto, a magia representa a
vingança e a arma do Caos.

Aqueles que consideram a magia o Caos não estão
errados.

A magia é, na opinião de outros, uma arte. Uma grande arte, elitista, capaz de criar coisas lindas e extraordinárias. A magia é um talento dado a um número limitado de escolhidos. Aqueles que não possuem tal talento só podem olhar com admiração e inveja para o resultado do trabalho dos artistas, deleitando-se com as obras produzidas e, ao mesmo tempo, sentindo que sem elas e sem aquele talento o mundo seria mais pobre.

Esses também não estão errados.

Há ainda aqueles que acreditam que a mágica é uma ciência. Para dominá-la, não basta
ter talento nem nascer com certas aptidões. São necessários anos e anos de profundos estudos e grande esforço. É preciso ter perseverança e autodisciplina. A magia assim conquistada é o saber, o conhecimento cujos limites se estendem sempre graças a mentes iluminadas e vivas, por meio da experiência, da análise e da prática. A magia assim conquistada é o progresso. É o arado, o tear, o moinho de água, a fundição, a grua e o cadernal. É o progresso, o desenvolvimento, a renovação. É um movimento constante. Para cima. Na direção do melhor. Na direção das estrelas.

— E eles não estão errados, pois a magia é tudo isso...

Andrzej Sapkowski: O sangue dos elfos.”

 

— Não faça isso feiticeira...— Disse Fuchs se levantando calmamente. — As probabilidades não estão ao seu favor...

A endereçada virou o rosto para o loiro e sorrindo amargamente disse com uma voz demoníaca:

— E o que devo fazer? Sentar e assistir como você, feiticeiro...?

O loiro se calou desviando o olhar. E então os dois feiticeiros combatentes voltaram a se encarar, os dois que agora nem mais pareciam humanos, sim... estavam prontos, ambos.

Começou:         

Stella saltou em uma velocidade e força tamanha que destruiu o solo abaixo de seus pés, ultrapassou Malvit, alcançando assim o teto do lugar. Rosnou, arreganhou suas presas, como as de um tigre e liberou garras gigantes e igualmente felinas. Saltou novamente mirando a jugular do feiticeiro inimigo, com uma agilidade descomunal.

Errou...

Malvit girou no ar antecipando-a e prendendo os braços dela pelas costas. Logo cravou suas presas pontiagudas e serrilhadas como as de um tubarão no ombro da feiticeira que urrou tentando se soltar. Largando mão de um encanto que explodiu entre eles, afastando-os, ela se aproveitou da distração e ignorando o ferimento em seu ombro; avançou contra o feiticeiro, novamente, dessa vez com a garras que ligeiras cortaram o peito de Malvit, de leve, ela fez uma pirueta no ar na horizontal e dessa vez completou o ataque com grandes asas de grifo que se revelaram em suas costas. Em seguida se jogou sobre o feiticeiro espremendo-o, contra a parede que logo se rompeu.

Todos observavam aquilo debaixo, como crianças assistindo um espetáculo macabro, mais belo, deslumbrante, ninguém ousava respirar, muito menos se mover... todos, menos Fuchs.

Stella, tomou mais um impulso, e disferiu um chute duplo contra seu adversário, arremessando-o, para o lado de fora da torre, ele girou no ar inúmeras vezes, logo, fazendo-o dispersar o feitiço de levitação e liberar asas negras vindas, na certa, de monstros, ainda não catalogados. Se estabilizou, rápido o suficiente para desviar da investida de Stella que vinha armada de suas garras, ela errou com as mãos, mais as garras em seus pés eram tão afiadas e mortais quanto. Como uma agilidade felina ela acertou pouco abaixo das costelas de Malvit que cerrou os dentes dessa vez. Logo se afastando e lançando sobre a feiticeira os tentáculos afiados que se desdobraram de seus antebraços se esticando na direção dela, mais a mesma foi mais rápida, abrindo suas asas e alçando voo para cima, na direção da torre a esquerda, seus olhos agora adaptados como os de uma ave de rapina, podiam ver tudo ao seu redor, sem falar, de poder ver uma formiga como se estivesse diante dela. Tinham um plano, dá a volta na torre antes de Malvit e surpreende-lo na curva, voltando com tudo direto em seu pescoço, só teria uma chance... os atributos do feiticeiro a curta distância eram muito superiores aos seus, no entanto era lento, aos menos em relação a ela...

Cortou o ar chegando rapidamente a curva, porém, um imprevisto fez seus olhos, agora negros se arregalarem. Diante dela... abriu suas asas um gigantesco dragão negro. Ela nem teve tempo de raciocinar, seu instinto apurado fez com que se jogasse na direção do chão, e fez bem, pois o urro seguinte do dragão trouxe consigo o fogo, ela não tinha tempo para isso, se empertigou e gesticulando e volitando a subir, lançou uma bola luminosa contra o pescoço da criatura, o círculo leitoso atravessou o pescoço do dragão como se fosse queixo, o mesmo despencou afundando contra as dunas lá em baixo. A visão de Stella escureceu por um momento... ela já não tinha muito mais tempo sobrando... e ela sabia muito bem disso...

De volta ao salão principal...

— Gungt! — Engoliu em seco Antony. — R-Rápido, Misaki me ajude e você também loiro, temos de tirar o Vilrog daqui e rápido, vamos!

Ele a de cabelos azulados se aproximaram de Vilrog constatando o pior.... Seu braço realmente havia sido cortado fora e não apenas isso, o sangue que já se acumulara anuncia o fim do mesmo e próximo...

— Meu deus... isso está muito ruim... muito...— Se desesperava Misa.

— Isso dá para ver, rápido me dê um pedaço de roupa, precisamos estancar isso e rápido! — Ela obedeceu rasgando um pedaço de sua roupa e lhe oferendo. — Isso, aperte que eu vou amarrar, se isso continuar ele vai morrer em um minuto... Droga! Seu idiota, vai ficar aí assistindo ele morrer, use um feitiço ou qualquer coisa, vamos!

— Ele vai morrer de qualquer forma, por que desperdiçar energia...?

— Por que ele é nosso companheiro porra! Agora venha aqui e ajude ele! —-Foi interrompido por um toque. Um toque ensanguentado de Vilrog...

— E-E..eu... quero lutar.. ai! Merd.. a! Amarre essa droga com calma moleque! Gupt...! Ei! Você idiota chorona... parece que nunca viu um homem ferido em combate, venha cá e me ajude a levantar!...

— Você não está em condições de lutar Vilrog, vai morrer antes de ergue uma lamina...— Insistiu o rubro Antony.

— Acha que eu não sei disso idiota!? Mesmo assim eu não quero morrer nessa droga de chão frio e limpinho... não combina comigo. Ai! Merda! Com calma desgraçado!!

Lhe ergueram, Antony e Misaki, lhe deram uma de suas adagas e insistiram indo na direção da saída. Fuchs continuou de braços cruzados apenas observando. Estava irritado, deveras irritado.

“ Por que esses idiotas continuam insistindo?! Estão apressados para morrer? Por que insistem em ser tão irracionais...”

Uma silhueta escura se pôs no meio da porta de saída, Vilrog tentou erguer sua mão sem sucesso, Antony mal pôde erguer sua espada pois precisava segurar o ferido. Rangeu os dentes sem ação, Misaki também não podia usar seu arco apenas com uma mão.

Fuchs se aproximou falando como sempre com sua voz de sarcasmo e desdém:

— Ora, ora.... Quem temos aqui...

— Sei que sentiram saudades, mais agora que estou aqui seus problemas acabaram! — Disse confiante a figura com uma pitada de sarcasmo na voz.

— Não seu esqueçam de min... Ó meus deuses!! O que pelo sopro marítimo aconteceu?!!— Se revelou outra figura, maior...

Vilrog soltou uma sonora gargalhada, e mesmo cansado e seu afogando em suor, conseguiu falar.

— Que sorte eu tenho, não...?

Enquanto isso do lado de fora da torre:

Stella voou numa velocidade quase sônica passando por Malvit, no alto girou e pronunciando coisas incompreensíveis lançou sobre o feiticeiro raios azuis. O feiticeiro recuou perdendo altitude e se defendendo com o escudo que outrora havia se defendido dos ataques do grupo, sem dúvidas um escudo magico de força incrível.      

Ele também não deixou barato, quando o feitiço de Stella enfraqueceu por um segundo, voou lançando uma rajada de fogo direto das mãos, a feiticeira desviou, mais era com isso que Malvit contava, agarrou a perna dela e puxou-a para perto cravando seus dentes, na coxa de Stella, que gritando tentou se desvencilhar arranhando o feiticeiro, não conseguiu, então se jogou contra a torre assim derrubando Malvit.

Sua perna doía tanto que ela nem conseguiu pronunciar encantos de cura, e mesmo que conseguisse não possuía mais força alguma... sua visão escurecia cada vez mais. Mal podia manter a transformação... podia desabar a qualquer momento.

Sem opções... subiu, chegando no topo do lugar. Se arrastou se afastando da borda, sentia suas asas desaparecendo junto com tudo o resto. Não tinha mais forças... sabia que não poderia mais se equiparar a Malvit. Mais por algum motivo ela não ligava, não se importava, estava feliz. Afinal, finalmente havia alcançado seu sonho... ela sentia algo em seu peito, subia por seu pescoço, travava sua voz, lhe impedia a voz. Sorria... sorria mesmo sem motivo, não sabia os motivos e parâmetros científicos, mais sabia o que era aquele sentimento, sabia por que sua vida inteira buscou ele...

— Idiota... aquele idiota de cabelos chamuscados... por quê ele? Por que entre tantos ele...? — Sentiu uma pontada na perna que lhe pôs no chão, o sangue escorria. — Estou acaba hein...? Ele não gostaria de me ver assim... então é isso que significa... arq.! O amor...?

Continua...


Notas Finais


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^^


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