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História The edge of the sword ( INTERATIVA VAGAS FECHADAS ) - "Tudo bem..."


Escrita por: Yugakure

Notas do Autor


YYYYyyyoooo!!!
Chegamos em fim ao penúltimo capitulo dessa fic! Esse foi minha primeira interativa e fico feliz q consegui na maioria dos capítulos interpretar seus personagens bem^^
Mais vou deixar meu discurso comovente para o próximo capitulo kkkkkkk
Ficou meio grande pq eu quis colocar muita coisa nesse capitulo, enfim! espero que gostem!:)

Capítulo 26 - "Tudo bem..."


Fanfic / Fanfiction The edge of the sword ( INTERATIVA VAGAS FECHADAS ) - "Tudo bem..."

Erick Antony, Isabelly Misaki Monete , Alyann Belphagor, Turtwin McGondwin, Stella Von Stain, Diane Louise, Vilrog Munoha, Salazar Iyveldor, Kasaki Velene...― Os dedos do jovem franzino tocavam, o obelisco suavemente sentindo a pedra onde outrora, esses nomes foram talhados. Ele sempre gostou de história, sempre quis viver uma...

 Mais infelizmente a realidade cruel e difícil em que vivia nunca lhe dera oportunidades de viver tal aventura, mais ele sempre pensou " Talvez com eles também tenha sido assim... Talvez eles simplesmente tenham tomado coragem e fugiram de seus lares para viver suas aventuras e desventura, talvez, talvez... eles tenham apenas tido a coragem que não tenho, talvez..."
— Ei! Seu moleque burro de uma figa!!— a voz irritante de seu pai vinha de trás dele. — O que pensa que está fazendo ai? Pare de perder tempo com merda e venha me ajudar!
— Já vou pai...— Ele se ergueu, suspirou e olhou uma última vez para o surrado obelisco azulado com aqueles 9 nomes talhados, e mesmo que sua vida fosse ser surrado e xingado pelo seu "pai" a todo momento ele pôde naquele instante sorrir, sorrir para aquela pedra esquecida pelo mundo, pois era ela quem lhe dava forças para continuar, era ler e pensar nas histórias de bravura e coragem daqueles com seus nomes ali entalhados. Era o que lhe dava forças para seguir adiante. Era o que lhe dava coragem...

 

****
 

Anos antes no frio deserto mágico de Malvit Shepard Tritius Molvir...
 

Antony, Misaki e Stella corriam até Alyan que tossindo se mantinha sentado sobre o chão arenoso. Já bem mais atrás Turtwin e Vilrog vinham ironicamente a passos de tartaruga.
 

— Não dá para irmos mais depressa? — Insistiu Vilrog apoiado em Turt.
— Sinto dizer, que mesmo que correr não seja o meu forte, ou o da minha espécie é o senhor Vilrog que está diminuindo nosso ritmo de progresso. — Disse com ar de sabedoria e intelecto o homem esverdeado.
— Podia só ter dito não.
— Sim.... Mais queria explanar os motivos que nós ponhem nessa situação lenta. Talvez Malvit já tenha derrotado o feiticeiro loiro...
— Talvez...? Aquele cara nem parece humano, ele me arrancou o braço antes que eu pudesse perceber.
— De fato, porém eu senti grande força mágica vinda do loiro. — Ele parecia pensar.
— O que foi? — Questionou o curioso Vilrog, encarando McGondwin.
Turtwin não respondeu, ergueu seu cajado afrente do seu corpo, pediu para que Vilrog se afastasse e tentasse ficar em pé, sem se apoiar nele por um segundo.
Descreveu símbolos mágicos no ar que em um segundo se aqueceram transmitindo uma luz azulada, símbolos e mais símbolos entrelaçaram-se.

 Turt concentrado passou o cajado pelo meio no exato centro daqueles círculos mágicos e do mesmo local em que o cajado rompeu o símbolo veio uma energia igualmente azulada e atingiu Vilrog em cheio na altura do ombro, o mesmo caiu.
 

Turtwin fechou o escrito mágico com alguns toques do cajado no ar e correndo foi verificar se Vilrog estava bem.
— Senhor Vilrog!?— Insistiu ao lado do moreno.
—Merda! Porra...— Munoha se ergueu em um pulo assustado. — Que merda foi essa?! O que foi isso...?
Turtwin sorriu se apoiando nos joelhos, parecia cansado e, aliviado ao mesmo tempo.
— Circulo magico de Ouroboros, tipo quatro, rejeição três.
Vilrog abria e fechava sua mão esquerda, mão, ou melhor, braço esse que não deveria mais ter.

Sim... O círculo mágico que permite trocas físicas, não importa o que seja, se for habilidoso o suficiente e estiver disposto o suficiente para dar algo de seu corpo em troca, esse feitiço lhe permitia reescrever o tempo e o espaço e trazer de volta o que deseja ou perdeu. Esse era o " Ouroboros tipo quatro, rejeição três".
— P-Pelos deuses...— Vilrog estava descrente, não acreditava no que estava acontecendo, não conseguia para de abrir e fechar a sua mão. — É minha mão mesmo!! É meu braço!! Como conseguiu fazer isso!?
— Bom... Foi usando o círculo magic —-
— Isso eu escutei! Como é possível, é isso que quis dizer, pensei que nem mesmo os feiticeiros tinham tanto poder...
Turtwin se pós ereto mostrando as consequências de tal feitiço.
" Para cada ação a uma reação de mesma proporção..."
Isso seria normal para qualquer ser humano, ficar ereto, mais pelo grosso casco que os "Turtos" possuem junto a sua coluna vertebral não podem ficar totalmente eretos, são corcundas por natureza, isso não é desvantagem em seu ambiente natural aquático, mais para Turtos que vivem fora d’água como Turtwin isso era um tremenda desvantagem, porém...
— Suas costas...— Vilrog recuou um passo. — Sempre teve um volume ai não teve?! V-Você está mais alto? Que diabos está acontecendo aqui?!!
— Permita-me explicar de forma simples: — o esverdeado voltou a sorrir. — Sou de um raça aquática muito antiga chamada "Turtos" Nós possuímos cascos unidos a nossa coluna vertebral, bem aqui— Apontou.— Ele serve para nos proteger de predadores, era ele que fazia aparente o volume sobe meu manto. Pois bem, o feitiço que utilizei permiti que eu dê alguma parte do meu corpo em troca de algo equivalente, eu abri mão do meu casco para que se braço voltasse...
Vilrog se empertigou-se batendo o pé e puxando Turt pela gola de seu manto surrado.
— Merda por que fez isso por min?! Hein?! Por que?!! Eu já lhe ajudei de tamanha forma antes?! Acha que sou seu amigo ou coisa parecida?! Não somos! Estamos apenas todos no mesmo barco empoeirado boiando sobre corpos para sobreviver, então pare de fazer coisas estupidas por alguém como eu?!!— Vilrog largou o "Turto" ofegante, mais mesmo que lhe cansasse aquilo lhe aliviava de algum jeito. Desde que toda essa loucura começou ele só queria descontar toda sua raiva e frustração por não pode fazer nada em ninguém, nem que fosse por meio de gritos.
Continuou:
— Não ouse pensar que digo isso por me importa que perdeu algo, ou coisa parecida por que não me importo. Eu apenas...— encarou Turtwin nos olhos. — Detesto dever algo à alguém.
— Ora! Não me deixou falar. Não me deve nada. Aquele casco só me era útil em ambientes subaquáticos e fora isso só me atrapalhava, então... Fico feliz que tenha conseguido ajuda-lo em troca dele Sr.Vilrog.— Novamente sorriu, um sorriso alegre e sincero, um sorriso que ninguém nunca havia dado para um mercenário com Vilrog Munoha. Um sorriso feliz...
— Idiota... Vamos de uma vez e me devolva minhas armas, quero ter o prazer de devolver o troco para aquele mago metido a besta!!
 

****
 

Já a duas a três dunas de distância Misaki ajoelhava-se, ao lado do corpo desfalecido do grande Malvit. Ela retirou bruscamente a flecha que atingira o feiticeiro na altura das sobrancelhas.
— Eu disse que na próxima acertaria...— Disse em sussurro ao morto. Sem perceber que Antony chegava, o mesmo tocou seu ombro lentamente, não queria assusta-la ou algo assim.
— V-Você está bem? — Disse.
— Defina bem...
— Bom...— Ele ajeitou seu chapéu e suas mechas rubras. — Acho que.... Bem... É... Na verdade, não faço ideia. Eu estou bem enquanto estou de pé, acho que o mesmo vale para você, não?
— Talvez...— ela se mantinha cabisbaixa, suas mechas azuis cobriam superficialmente seu rosto. — Eu não sei.
— Cumprimos nosso objetivo aqui, nem mesmo eu acreditava, mais conseguimos, e tudo isso graças a você! Se tivesse errado aquela flecha estaríamos em maus lençóis, sabe — Sorriu sem jeito coçando a nuca.
— Devia estar agradecendo a min!! Guft! Eu quem fiz a maior parte do trabalho sujo!! Guft! Guft! Mal-agradecidos! Eu estou ouvindo tudo! Guft! Merda de tosse!!— Gritava escandaloso mais atrás Fuchs, enquanto Stella tentava ajuda-lo.
Mais quando Antony voltou a encarar a meio-fada teve uma surpresa que fez seu coração bater lenta e fortemente por um minuto.
Ela se jogou sobre ele abraçando-o fortemente, muito fortemente, quase lhe sufocando de tão forte. Seu arco? No chão. Sua aljava? No chão. Tudo que ela queria naquele momento era apenas abraçar aquele homem ruivo a sua frente, só e apenas isso. Não sabia o porquê, mais por que diabos haveria de ter um por que? Não existia uma razão lógica e clara, ela não pensou naquilo, não queria pensar, apenas deu aquele passo afrente e o abraçou.
— É-é.. Eu...— Gaguejou em um tentativa interrompida de falar algo Antony.
— Cale a boca.
— Mais...
— Sem mais.
— Eu...
— Cale-se!
— Tudo bem.
— Tudo bem...— Ele enfiou a cabeça no meio do peito dele, e Antony pôde sentir, não ouvir, mais sentir. Sentiu lagrimas frias escorrerem pelas suas vestes. Sim... Não importa o quanto o herói ou a heroína sejam poderosos ou frios... Se um coração humano bater em seu peito, lagrimas podem brotar do seus olhos.
 

Continua...


Notas Finais


Goxxxsstou?


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