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História The Empire Of War - O Gênio


Escrita por: Kallberg

Notas do Autor


Gente foi mal pelo atraso, mas eu fui atropelada por trabalhos e provas essa semana e não deu pra enviar até dia 31. Fim de semestre é uma bosta queridos. Enfim aproveitem esse capítulo e olhem o pequeno aviso mas notas finais por favor.

shikamaru 👇

Capítulo 18 - O Gênio


Fanfic / Fanfiction The Empire Of War - O Gênio

A reunião se estendeu por mais algumas horas, discutiram sobre os mais diversos problemas que em tempos de guerra pareciam se multiplicar. 

As benditas reuniões eram incrivelmente problemáticas e longas principalmente pela presença de Hitori. Shikamaru estava definitivamente a um passo de explodir. 

Na verdade a alguns dias...

Muitos iam se preparar para a próxima refeição ou discutir entre eles novamente o mesmo assunto. Naruto sumiu com a Hyuuga, e Neji o fizera da mesma forma só que na direção contraria. O entendia, também não gostaria de estar na presença do assassino de seu pai e não poder fazer nada, afinal Hinata era a herdeira do seu clã e a sua futura rainha. Neji não podia fazer nada além de odiá-la.

Shikamaru andava calmamente pelos corredores e escadas das torres em direção ao seu pico mais alto, onde ficava seu escritório. A organização das torres eram muito simples, quanto mais alto, mais importante e mais protegido. Seu escritório era o único cômodo no pico da torre leste, no ultimo andar habitacional da mesma estavam os quartos de Naruto, Hinata, o seu próprio e o de seus pais que ele ainda não tivera coragem de deixar ninguém entrar. Todos os dias ele via a porta e passava por ela sem forças para abri-la.

Lá estava. 

A porta de madeira ainda era a mesma e se mantinha fechada desde a partida deles para o castelo Uzumaki, nem ele próprio tivera coragem de adentrar ali. Sua mãe ainda estava lá nos Uzumaki, ela devia estar péssima. Yoshino Nara era definitivamente uma mulher forte tanto mentalmente quanto na personalidade, tanto que alguns até a acusavam de ser rude. Mas ele sabia a verdade, ela era apenas verdadeira, e era por isso que sabia que ela estava devastada, por que ela os amava e demonstrava isso todos os dias. E agora o amado fora morto e o filho não podia estar junto para lhe ajudar naquele momento difícil.

Shikaku era definitivamente o elo daquela família. Como Hitori havia dito: ele estava sempre buscando a paz e tentando fazer todos se dar bem. Shikamaru se lembrava bem de quando ainda era um muleque e perguntara ao pai o por que de ele se casar com uma mulher tão problemática, já que as vezes ele nem suportava as gritarias da mãe, e seu pai então respondeu que "até a mais dura das mulheres é gentil com o homem que ama" ele não entendia aquilo naquela época e também não entendia agora, mas de uma coisa sabia... Os seus pais se amavam. Eles se amavam de verdade. E ele não voltaria para a sua mãe sem vingar o pai. Ele precisava ser forte pela sua família. Isso sempre foi a única coisa que importa para ele.

Juntando toda a sua coragem botou sua mão sobre a maçaneta fria. Ele precisava ser forte. Girou-a devagar, o ruído provocado pela falta de uso embalou toda a lenta ação, ele mal podia respirar...

—shikamaru... -Ino chamou fazendo o Nara largar imediatamente a maçaneta como se tivesse levado um choque. —você esta bem? Eu estou te chamando a um bom tempo e você não responde?

—Estou. -responde se afastando da porta e se ajeitando. Ino o olhava confusa mas decidiu ignorar após perceber que ele não iria falar sobre o que quer que o estivesse deixando nervoso. —o que você quer?

—Eu... Queria falar com você. Saber o que você acha de tudo isso...

—Tudo isso... -Shikamaru repetiu achando graça. —Se esta falando de Hitori, acho que devemos mata-lo e se fala de você no conselho dos lordes eu não acho nada.

—como assim não acha nada?

—na verdade não me importo. -o Nara diz se escorando na parede e observando o teto, queria ver as suas nuvens, mas o mal tempo já tomava o norte o impossibilitando daquilo. —É a sua vida Ino. É a sua forma de honrar o seu pai. E eu não tenho nada a ver com isso.

Ele não podia julga-la por aquilo. Não quando as coisas mais preciosas para ele eram seus pais, as torres e o legado de sua família.

Sempre honraria o seu velho. Era por isso que estava naquela guerra afinal.

—obrigada. -Ino responde baixo, mas o suficiente para que ele ouvisse. Ficaram em silêncio por alguns segundos, Shikamaru mantinha seus olhos no teto com a face desinteressada sem dar nenhuma resposta, mas Ino estava decidida a fazer aquela conversa durar.

—Shikamaru. -chama fazendo-o levantar seus olhos para ela. Era uma bela moça, na verdade considerada por muitos a mais bela de todo o norte, e ela realmente fazia jus aquele título. Seus cabelos loiros claros e longos emolduravam o rosto fino e delicado que era enfeitado pelos olhos azuis singelos. Qualquer um se encantaria por ela. Exceto por ele. shikamaru nunca havia conseguido ver além da filha de seu tio. Ela era quase sua irmã. —talvez se a gente tentasse isso funcionasse.


Ela falara insegura e Shikamaru suspira perante a sua fala, não fora exatamente especifica, mas ele não precisava daquilo para entender que ela falava "deles". Talvez ela fosse tola. —você realmente acha que isso poderia funcionar?

—acho que se você se esforçar um pouco nós conseguimos. -ela retruca perante o tom levemente irônico que ele usara. Estava cansada de se matar por aquilo e ele ficar nem ai pra nada. E assim ela insistiu—Nós temos que fazer isso dar certo. Afinal um dia seremos marido e mulher!

—Ino eu nunca disse que me casaria com você. -o Nara diz simplesmente.

—esse compromisso foi criado desde antes de nascermos. Você não pode...

Shikamaru balança a cabeça de um lado para o outro em negação. —Esse compromisso foi criado entre o triângulo. Somos três, Ino.

A boca da garota forma um perfeito "O". Era verdade, havia ainda Chouji, nunca chegara a pensar na outra ponta do triângulo. Ela chegou a se sentir um pouco fútil por ter descartado-o tão fácil.

Mas o que aquilo queria dizer? Que Shikamaru queria empurra-la para Chouji só pra se ver livre dela...

—você pelo menos gosta de mim? -o Nara perguntou quebrando a sua linha de raciocínio.

—é claro... -ela responde imediatamente.

—responda por você e não pelo compromisso. -ele interfere. —Você quis impor seu lugar no conselho dos lordes, isso mostra que esta se tornando uma garota forte. Então eu te pergunto. Você realmente gostaria de assumir um compromisso comigo? Pela sua livre espontânea vontade?

Um grande sim vinha de sua cabeça, mas nada saia de sua boca. Toda a sua vida fora criada para que ela se tornasse a esposa perfeita para ele, mas não sabia se o amava... Mas afinal o que é amor..? Nos contos da sua ama era quando o estomago das mocinhas era tomado por borboletas e a cabeça ia para as nuvens... Ela nunca se sentira assim com ele, já com Gaara foi... Quando o beijou. Aquela bolha os envolveu e ela não conseguia pensar em outra coisa que não fosse beija-lo.

Eu amo Gaara?? -Ino pensou assustada. —Não. Eu não o amo. É impossível. Devo amar o Shikamaru.

—Não. -Shikamaru responde por si. —Você nem gosta de mim. Na verdade se eu fosse você me odiaria. Eu sou um grande filho da puta.

—Não é assim...

—É sim. Hoje de manhã, naquela reunião você mandou pra porra um monte de regras e fez o que queria, tomou o lugar de sua família naquela mesa. Da pra fazer de novo, mande pra porra as regras e as tradições se é isso o que quer. -ele se volta para ela colando os seus olhos nos dela. —Se quiser mandar todo mundo se foder eu te ajudo. E se decidir levar isso enfrente também.

—esta dizendo que se casaria comigo se eu decidisse manter o acordo? -Ino questiona com estranhamento.

—devo uma para o seu pai. Na verdade todo mundo aqui deve. -ele se desencosta da parede se voltando para o seu caminho original.  —a gente vê isso depois.

E assim ele se foi, quieto e lentamente enquanto Ino ficava pensativa para trás.

—o que acha de um ensopado para essa noite Gaara? -jiraya pergunta chamando a atenção do jovem ruivo.

—acho esplendido mestre Jiraya. -ele responde. —mas você precisa realmente estar aqui?

—por que? Minha presença te incomoda? -o sábio pergunta com um sorriso pois sabia bem que não fora aquela intenção do jovem.

A verdade era que com Lee fora de combate não havia ninguém que Naruto confiava o bastante para proteger Gaara que não fosse ele. Então ficara desde quando o trouxeram para a cabana. 

—eu não quis dizer isso! -o rosto do ruivo já tomava a coloração de seu cabelo. —quero dizer, você é um mestre, deve ter coisas mais importantes para fazer do que proteger um aleijado.

—Proteger alguém que amo é o mais importante. -Jiraya diz simplesmente, ele era a única pessoa fora a antiga família real que sabia de Gaara. O garoto desde sempre fora daquela forma, gentil e quieto e o sábio aprendera a nutrir um grande carinho por ele, simplesmente uma grande necessidade de protegê-lo.

—obrigada. -Gaara diz com um pequeno sorriso agradecido. —desde que perdi minha família, a família real nortenha e o senhor são o mais próximo que tive disso.

—sente falaram da sua família não é mesmo..?

—Sim. -ele responde de imediato, apesar de todas as suas limitações sabia que a sua família o havia amado. —Sinto falta da minha mãe, dos meus irmãos... Sinto falta da Temari implicar com as minhas roupas de "príncipe engomadinho" mesmo que as dela parecessem um bolo de tanto babado. Ou Kankuro brincando de duelo comigo no tapete da sala... Eu sempre vencia, sabe. - solta uma pequena risadinha. —ele obviamente me deixava ganhar, me jogava por cima dele... mas era legal. Eu me sentia grande.

Jyraia sorriu amargo, uma família fora destruída por ignorância e preconceito. Jiraya as vezes se perguntava se Rasa tinha noção do que causara em sua família, mas ao final ele sabia que sim. Ele sabia. E não se arrependia. 

Mas não deixaria aquilo daquele jeito. Aquela família merecia mais que aquilo. Todos mereciam mais do que Rasa.

—Gaara você se importa de olhar o cozido?

—Não se tem mais privacidade nem mesmo em seus próprios aposentos. -Shikamaru resmunga assim que abre a porta de seu escritório e da de cara com Naruto sentado em sua cadeira. 

—nós precisamos conversar. -Naruto diz sério.

—por que demorou tanto? -o Nara pergunta se jogando no sofá e acendendo seu cigarro. 

Naruto poderia ficar com a poltrona, ele se deitaria no sofá e relaxaria com o fumo.

—Fui levar lady Hyuuga até o seu quarto.

—As responsabilidades de um rei... -Shikamaru ironiza tragando em seguida o fumo.

—E de lordes. -Naruto rebate. —toda a nobreza tem suas responsabilidades.

Shikamaru apenas dá de ombros soltando a fumaça branca por entre seus lábios lentamente. —E eu nunca liguei pra nenhuma delas.

Era bem verdade. Fora um dos principais motivos por Naruto não confiar nele no começo. Shikamaru estava sempre com aquele ar de "to pouco me fudendo" odiava aquilo e aquele olhar de sei mais que todos. Com o tempo descobrira que o Nara era um grande guerreiro, uma peça forte e necessária em seu lado do tabuleiro, mas ainda assim instável.

—mas você não veio até aqui para falar sobre isso.

A voz de shikamaru o chamou de volta fazendo-o se arrumar na cadeira.

—você tem um plano. -Naruto afirma. 

—Eu tenho. -responde levando seu fumo a boca

—Conte-me. -O rei comanda e shikamaru sorri enquanto observava a fumaça que lhe lembrava as nuvens que ele a tempos não conseguia parar para ver. 

Era interessante observar Naruto se tornar um rei, ele começara com um garoto tolo que o irritava, mas se continuasse naquele ritmo o loiro seria um grande rei. Shikamaru suspira se sentando.

—Sabe qual foi o nosso erro com Hiashi? -pergunta deixando o seu fumo sobre a mesinha ao lado.

—Subestimamos ele. -Naruto responde de imediato. Se arrependeria daquilo pelo resto de seus dias. —Todos, inclusive os nossos pais imaginaram que ele tinha uma mínima honra.

—Sim. Quando enviei aquela carta aos uchihas eu já desconfiava de Hiashi, mas imaginei que ele tivesse ao menos um pingo de honra, e que mandasse os Uchihas esperarem e isso nos daria tempo. Mas não. Ele estava pouco se fudendo para a própria filha. -O Nara diz andando pelo escritório.—Não podemos cometer esse erro com Hitori. Se Hiashi não tem honra o pai não tem nem coração. Ele é o diabo. E se tiver oportunidade vai nos levar inferno a baixo.

—certo. Como vamos mandar o capeta de volta para o inferno?

—depende. -suspirou. —Depende do quanto você é louco... Do quanto eu estou louco...

—esta brincando comigo? Louco é meu nome do meio. Fora que Hiashi já derrotou nós dois quando brigávamos entre nós. -Naruto fala com um sorriso nascendo em seu rosto. —Agora é hora de eles enfrentar a gente de frente. Juntos.

É... Naruto realmente seria um grande rei. E ele estaria ao seu lado para ajudá-lo a governar assim que acabassem com os Uchiha e Hyuugas

—ótimo. Vamos fuder com a vida desses bastardos!

O jantar estava servido elegantemente na longa mesa do salão, e havia ainda várias outras disponíveis para outros lordes menos importantes, Ino orientara toda a sua preparação, ela seria um senhora Nara perfeita para os padrões, mas Shikamaru não conseguia imagina-la com aquele título, muito menos ao seu lado.

Havia música e comida a vontade, aquela seria uma comemoração perfeita se o motivo não lhe desagradasse tanto. Hitori oferecia aquele jantar. Em sua casa. Para comemorar a chegada dele.

Todos os lordes importantes estavam sentados se embebedando e empanturrando-se de seu assado. Naruto comia em silêncio com seus olhos presos em Hitori, primeiramente ele ficara assustado com o seu plano, mas percebera que eles tinham que ser extremos se quisessem derrotar Hitori. A Hyuuga ao lado do rei conversava com a dama de companhia aos sussurros e essa nem desviava o olhar para ele. Mas Shikamaru não a deixaria fugir, não depois daquilo. Assim que percebeu a loira se levantar ele fez imediatamente, ela ia até o outro lado do salão, Tenten que estava trocando olhares com ela estava parada com uma bandeja na mão, provavelmente a esperava. Mas que Tenten a perdoasse, ele era prioridade.
Antes que chegasse até a morena ele a interceptou puxando-a pelo braço para trás da pilastra. —então eu devo chamá-la de Temari..?

O corpo inteiro de Temari enrijeceu imediatamente. —O... Que? -gaguejou

—É um nome muito bonito. -Shikamaru sussurra traiçoeiramente perto de seu ouvido, afinal eles pararam quase colados. —um nome nobre. 

A cada palavra dita Temari sentia seu corpo se enrijecer mais e mais. O seu alarme de "fudeu. Corre negada!" Estava a mil dentro dela. Estava ferrada.

—Eu te disse para não mentir para mim. -sentiu a grande mão do lorde em seu pescoço, mas sem agarra-lo apenas passando seus dedos por ali.

—Eu não menti. -sentiu sua voz sair entrecortada, ali ela não teria muito o que fazer, aquela sala estava lotada de lordes nortenhos e mesmo ela sendo boa não daria conta de todos eles.

—Temari, Temari, Temari... -ele sussurrou seu nome como se deliciasse de cada sílaba. —Não vai querer jogar esse jogo. Não contra mim.

Na verdade, eu quero sim. -ela pensou ao perceber a jogada do Nara. Ele não a entregara. Ou ele queria algo ou não tinha certeza de nada.

Ela vivera desde criança em castely rose, longe dos olhos e ouvidos dos lordes. Apesar de Temari ser um nome característico das rainhas do deserto, muitos plebeus adotaram aquele nome como forma de homenagem a essas mulheres. Shikamaru estava esperando um deslize seu como prova. Aquilo era um jogo. Eles ainda estavam jogando.

 Mas para a surpresa do jovem gênio ela também era um estrategista. Se ele queria jogar, ela jogaria.

Se afastou do aperto do lorde parando ereta de frente para ele. —Meu nome é realmente Temari, Tema é meu apelido, sou uma órfã do sul que foi acolhida pelas senhoritas de castely rose e em seguida por lady Hyuuga. Apenas isso.

—Você é corajosa. -um sorriso nascia no rosto do Nara com a ousadia da garota. —sabe que não preciso de muito para provar certo? 

—Não a nada para provar. -ela responde firme. Estava ficando boa nessa coisa de mentir.

Shikamaru sorri de forma maldosa se aproximando do rosto da loira. —então se você é uma criada...

Enquanto o moreno se aproximava lentamente Temari se mantinha petrificada. Uma criada nunca poderia recusar o seu lorde. Ela devia ser uma criada.

Seu olhar se mesclava entre o amedrontado e o desejoso. Aquilo era uma loucura. E ela não sabia o que fazer. Prometera a Hinata que ia se afastar do Nara, mas ali ela não tinha muita escolha. Ela não podia fazer nada.

Sentiu os dedos longos do lorde a acariciando os ombros enquanto a puxava para junto dele como se ela fosse uma boneca, mas este parou no meio do caminho.

—senhorita Tema. -Jiraya chamou fazendo Temari suspirar aliviada. —lorde Nara.

—mestre Jiraya. -Shikamaru devolveu o cumprimento puxando sua mão de volta para cumprimentar o sábio. —chegou tarde para o jantar.

—Eu estava resolvendo alguns assuntos. -Jiraya responde com educação se aproximando com um sorriso. —o senhor se importa se eu pegar esta senhorita emprestada por alguns minutos.

—É claro que não. -o jovem responde com um sorriso mas com seus olhos demonstrando sua insatisfação. Jyraia passa seu braço pelos ombros de Temari pronto para levá-la dali, mas antes que o fizesse Shikamaru se adianta a agarrando a mão e beijando-a  —Senhorita Temari. Nós vemos por aí. As torres são grandes, mas não suficiente para me privar de sua beleza.

Um choque correu por todo o seu corpo. Ela estava ferrada. Muito ferrada.

Tenten estava fugindo dele, de novo. Assim que seu avô sumira ela deu um jeito de sumir também. Ela junto algumas criadas serviam os lordes que lhes jogavam cantadas o obscenas com seus braços de vinho, diferente do que ele pensava ela não pulou em cima de nenhum tentando mata-lo, ela apenas se encolhia incomodada e saia mais rápido possível, mas nunca fora a sua mesa, ela preferia ir até os Achimick e os tornons que era brutamontes do que ir até ele.

Ela andou quieta até um canto afastado do salão e ficou lá como se esperasse alguém que Neji sabia não ser ele, mas não se importava, não perderia aquela chance.

Com os olhos grudados nos castanhos da morena para não perde-la de vista andou lentamente naquela direção, mas ela avistara sua aproximação e como todas as vezes assim que ela percebeu sua aproximação Tenten correu para longe. E sua perna ruim não ajudava em nada, percorreu frustrado os corredores da torre leste sem encontrá-la. 

Tenten havia realmente fugido dele. De novo. Mas ele não desistiria. A encontraria e a faria explicar o que diabos havia acontecido.

Tenten correra como o diabo fugia da cruz, não estava pronta para enfrentar Neji, mas em sua fuga do Hyuuga mais jovem ela acabara não olhando para frente e se esbarrando com o último Hyuuga que queria ver na vida. Hitori.

—Tenten... -Hitori sorri segurando os braços finos da garota. —Que diabos você está fazendo aqui e não servindo a mesas como a vadia que é?

—Eu preciso ir. -ela diz firme tentando se desvencilhar do aperto do Hyuuga, mas sem sucesso, Hitori era muito mais forte do que as pessoas imaginavam.

—Não. -um sorriso odioso nasce nos lábios do antigo lorde da ponta da lua. —nós temos muito a conversar Tenten.

—Não temos nada a conversar! -ela vocifera.

—quieta. -o homem diz autoritário. —você não quer que o meu neto saiba do seu pequeno segredinho, não é? -os olhos castanhos enchem-se de lágrimas. —ótimo. Gosto mais de você assim, calada.

 Ela não queria que Neji soubesse. Não Neji... Ela não suportaria...

 Hitori a puxou bruscamente pelo braço pelos corredores das torres, e ela ia como uma boneca de pano sem vida, pensou ter ouvido Neji chamar seu nome. Mas não podia ser, ela o despistara. Tinha certeza.

Jyraia dirigia a carruagem a alguns minutos, Temari não entendera bem o que estava acontecendo, o mestre a mandou subir rapidamente e sem explicações e ela estava atordoada demais para questionar qualquer coisa.

A carruagem parou e Jiraya abriu a pequena porta e a oferece a mão para ajudá-la a descer. Eles estavam enfrente a uma casa de casa, ela muito bonita e elegante, a julgar pela distância era dos Nara, Temari não sabia o que estava fazendo ali aquela hora.

—por que estamos aqui? -ela questionou. 

—venha. -Jiraya diz ignorando a pergunta. A trouxe até a porta da bela cabana. —vocês merecem isso.

Temari não entendera o que ele queria dizer, mas não discuti e prefere descobrir logo o que tinha ali. Jiraya se mantinha mais atrás enquanto ela girava a maçaneta curiosa. Abre a porta aos poucos pondo-se para dentro temerosa, era uma bela cabana, estava arrumada e a lareira estava acesa pelo frio o que queria dizer que alguém estava ali. Apenas quando olhou para o chão deitado numa pele de animal estendida no chão próximo a lareira um garoto a encarava atônito com um livro caído ao lado. Podiam-se passar mil anos, ele poderia ter tido o rosto desfigurado e ela ainda o reconheceria. Ela com certeza reconheceria o seu irmãozinho.

—Gaara...


Notas Finais


Hey!
Eu resolvi acelerar as coisas e se tudo ser certo só teremos mais um capítulo antes do casamento Naruhina!
E com esse adiantamento para a alegria geral da nação teremos o encontro dos irmãos mais queridos do Brasil! @tha26 já pode gritar kkkk
O Shikamaru sabe que a Temari é da nobreza de suna, mas não fez nada por que não tem provas e pelas leis justas do norte acusações não são feitas sem provas concretas.
Ele vai descobrir tudo, afinal ele é um gênio. E o confronto vai ser pesado.😢
O Shikamaru nunca tinha assumido um compromisso com a Ino viado, mas isso agora tá na mão dela...
Naruto e a Hinata estão cada vez mais próximos! To doida para a próxima fase deles na fic, eu definitivamente estou animada para escrever isso.
AVISO: apesar de a fic ser +18 eu sempre me segurei pra dar uma maneirada, mas apartir do proximo capítulo isso já não vai ser possível. Então se você tem algum problema com cenas muito fortes já estou deixando aqui o aviso. Mesmo que desde o inicio eles estejam fixados nos avisos da fic.
E só pra vcs ficarem sabendo eu mudei a capa da fic e dei uma enchugada na sinopse! Pra caso alguém queira dar uma olhada.
É isso! Obrigado! E deixe sua critica ou amorzinho ai em baixo!


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