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História The Empire Of War - Traidor


Escrita por: Kallberg

Notas do Autor


explicações: esse capitulo originalmente tinha 9800 palavras (por isso demorou um pouco mais para escreve-lo), eu estava planejando postar tudo da batalha até o final nesse capitulo, mas além ficar enorme eu simplesmente não gostei de como ficaram as ultimas cenas. Então eu resolvi postar uma parte hoje, e reescrever o resto e postar na proxima quarta (sem falta. Eu juro)

Sasuke na capa 😏

Capítulo 9 - Traidor


Fanfic / Fanfiction The Empire Of War - Traidor

 

—No final ficou estimado um défice de 70% na população masculina da época, morta na guerra. Então a rainha Mito Uzumaki percebendo a situação crítica em que ficaram, começa a treinar as mulheres tanto militarmente quanto politicamente. -Gaara lia sentado numa confortável poltrona em que lee o colocara mais cedo enquanto o próprio e Ino se sentavam no chão como ouvintes assíduos.

—E assim nascia castely rose! -Ino falou cutucando Lee por já saber aquela informação, ela e o Rock estavam numa disputa particular para ver quem absorvia mais conteúdo em menos tempo, mesmo que seja uma disputa um pouco mais lenta no caso do dois, já estavam suficientes relaxados na presença um do outro depois de tantas "aulas" juntos.

A loira passava mais tempo com Gaara e seu protetor do que com as ladys que também estavam hospedadas naquele castelo. Descobriu nos dois grandes amigos. Ela nunca tivera amigos. Não assim.

—O que uma coisa tem a ver com a outra? -o ruivo perguntou levantando seus olhos verdes do velho livro.

—Bem, a fundadora de castely rose foi a rainha Mito Uzumaki. -A Yamanaka sorri ao constatar que dessa vez ela era quem continha as informações. —Na época dela eram apenas treinamentos básicos para que as finas ladys pudessem se defender sem seus maridos, mas com a sua morte as coisas começaram a mudar. -ela sorriu com um ar conspirador. —O rei do novo império Mufacu Sabaku construiu um castelo em homenagem a antiga senhora do Norte, colocou as maiores meistre do reino responsáveis pelo lugar, e aquilo virou uma grande instituição, lordes de todo o reino mandavam suas filhas ainda meninas e elas só voltavam para suas casas quando a instituição as julgava boas o bastante. Bem... quando voltam...

—Como é? -Lee questionou escandaloso. —Você está insinuado que matam as meninas?

—Não se sabe muito sobre o que realmente acontece ali dentro, mas existem muitos boatos.

—Que tipo de boatos? -Gaara questionou, se esticando tanto para perto dos outros dois que quase caia da poltrona. Estava ansioso, finalmente falavam sobre aquilo.

—Você sabe... torturas psicológicas e físicas, surras, e... assassinatos também. -Ino conta aos sussurros como se fosse extremamente secreto. Sua pequena rodinha de fofoca. —O lugar começou a perder credibilidade depois que muitas garotas nunca mais voltaram para casa. Não são muitas pessoas que aguentam os métodos deles. Algumas se matam, outras não resistem. Com isso muitos lordes já não enviavam suas filhas. Assim como o meu pai.

—Ele com certeza tomou a decisão certa. -lee redarguiu com firmeza.

—Temo que os anciões não concordem com você lee. Dois dias depois de o meu pai se recusar a fazer isso Hyuuga Hiashi enviou a sua primogênita para lá. Os anciões quase fizeram um escândalo.

—Eu ainda não peguei a ligação das duas coisas... -Lee comentou franzindo a testa.

—isso é por que o triângulo InoShikaCho e os Hyuugas tem uma espécie de rixa. -Gaara responde tomando a frente. Não que ele estivesse realmente prestando atenção naquele momento, tudo o que conseguia pensar era no que o seu pai havia feito com a sua irmã.

—Os Hyuugas enviarem e nós não foi como uma demonstração de fraqueza. -Ino completou.

Rock lee arqueou suas grossas sobrancelhas com a declaração do companheiro ficando pensativo por alguns momentos assim como os outros dois, por fim suspirou se levantando, odiava o clima pesado que estava se instalando.

—Acho que já podemos dar uma pequena pausa para um lanche. Eu vou buscar. 

—Eu arrumo a mesa. -A Yamanaka imitou homem se pondo de pé rapidamente.

Lee saiu os deixando sozinhos e silenciosos, cada um preso em seus próprios pensamentos. 

Mas a menina não era muito fã de quietude e logo se pronuncia.

—Acho que por mais que castely rose tenha se tornado o que dizem, a ideia original da rainha Mito era genial. -Ino comentou enquanto empilhava os diversos livros que Gaara havia espalhado sobre a mesa. —Veja, ela governou sozinha, levantou e treinou um monte de dondocas e mesmo assim elas conseguiram. Reergueram o Norte. Incrível!

—Ela foi uma grande governante. Uma mulher realmente inspiradora. -o ruivo concordou entregando a Ino o livro que ele ainda segurava. —Ela se tornou um grande símbolo que mostra as mulheres do reino que elas podem fazer tudo o que quiserem, sem ela duvido que existiriam mulheres como a senhora Tsunade por exemplo.

—Elas eram incríveis. Eu queria ter a força delas. -A menina suspirou colocando os últimos livros na pequena prateleira do quarto —governar, lutar, fazer algo de útil.

—Eu... Eu acho que você é incrível também. -Gaara afirma timidamente, ficando vermelho em seguida quando se deu conta do que falara.

—Por favor não. Isso não é verdade. -a garota se joga desanimada na cadeira ao lado do homem. —Nos bailes eu sempre fui apresentada como a garota mais bonita do Norte, só isso. Não que esteja reclamando, é legal ser bonita, mas é que eu sou apenas isso. -elevou seus olhos ao teto do quarto e com pesar pensou no seu futuro. —Não sou inspiradora, inteligente ou brava, eu só sou a lady bonita e burrinha que vai casar com um lorde que não a ama e passar o resto de seus dias em um castelo luxuoso e frio fazendo nada. Uma bela e comum história.

Gaara a encarou perplexo. Auto piedade e culpa estavam quase desmoronando do discurso da garota, ele não acreditava que aquela era a imagem que ela tinha de si mesma.

—De que você está falando? Você é linda, não só por fora, mas por dentro também! Você ficou amiga de dois estranhos rejeitados que você nunca olhou por cima e com superioridade, sempre nos tratou com igualdade. E eu posso contar nos dedos de uma só mão o número de pessoas que realmente me trataram como um igual. Você conquistou a amizade do Lee depois de duas palavras trocadas. Você me conquistou! -Ele falara. Pelos deuses ele falara! Gaguejava e tremia, mas o fizera.

A Yamanaka se voltou para encarar o homem ao seu lado com surpresa pelas palavras ditas, ela nunca imaginara que ele a conhecesse tão profundamente em tão pouco tempo. 

E ele continuou.

—Você não é perfeita e não tem que ser. Você está tentando, e isso é o mais importante. Você se esforça todo dia aqui nesse quarto para aprender coisas que você necessariamente não teria que saber já que como disse já com a vida definida e ganha. Mas você tenta, se esforça para que cada manhã você seja uma pessoa melhor. E acredite e em mim, no mundo em que vivemos, isso é incrível. Você é incrível.

Ele a olhava como se fosse a coisa mais encantadora que já viu. Era quase como se ele quisesse mostra-la que ela era realmente incrível pelos seus olhos.

Ninguém nunca havia a olhado dessa forma. Era tão doce, tão verdadeiro, tão encantado pelo que ela realmente era.

Seu corpo se inclinando involuntariamente até ele. Ela não estava pensando, só estava sendo atraída como um imã por aquele olhar. Era como se houvessem criado uma pequena e magica bolha ao redor deles.

Ino pousou a mão no rosto de Gaara que observava a tudo atônito sem esboçar nenhuma reação, então ela se aproximou lentamente, cada vez mais. Fechou seus olhos tocando levemente seus lábios nos dele, um pequeno e simples contato, que fez o coração de ambos disparar alucinado.

Ficaram assim por poucos segundos, a bolha não estourou exatamente, ela apenas evaporou. Ino se soltou dele aos poucos quase tão lentamente quanto o tocara. Ela não tinha coragem de abrir seus olhos naquele momento, de encara-lo, mas uma hora tinha que faze-lo então levantou suas pálpebras receosa dando de cara com Gaara ainda da mesma forma que estava antes que o beijara, sem reação, atônito e com aquele mesmo olhar encantado. Aquele olhar...

—Me desculpa. Isso não deveria ter acontecido. -Ela sussurra se levantando der repente e correndo para a porta quase esbarrando em Lee que acabara de voltar.

—Lady Ino? -Lee a segurou pelo braço a impossibilitando de sair. —Não vai ficar para o lanche?

—Não. Eu estou bem. Apenas tenho que fazer outras... coisas. -Ino se solta rapidamente das mãos de lee e saindo em disparada, deixando o homem sem entender nada para trás.

E Gaara desnorteado tentando apaziguar as batidas de seu coração que teimava em bater desenfreado desde a primeira vez que pusera os olhos na garota.

                         ♚

1/4 de hora depois que Tsunade a levou da cabana e começou a conta-la toda a história por trás do movimento rebelde, tudo o que ela conseguia pensar era "puta que pariu!" A maior parte parecia história da caroxinha e a outra era igualmente inacreditável. Para começo de conversa ela simplesmente não podia acreditar que a sua mãe era uma rebelde, que ela começou tudo aquilo. Que seu pai era o culpado de ela ter crescido sem a mãe.

—Obrigada. -Temari agradeceu descendo do cavalo em que ela e Tsunade vinham montadas desde que deixaram a cabana para trás. —Obrigada por me contar tudo. E por me tirar da cabana também.

—Por favor não me agradeça. Sabe que faria qualquer coisa para te ajudar, a tenho como uma filha. -a antiga arquimeitre amarrou o cavalo no galho de uma arvore próxima. —As vezes me pego lembrando dos tempos quando saiamos escondidas pelos jardins de castely rose. Eu, você, Sakura e Mebuki. Você e Sakura eram umas pestes quando pirralhas, saiam correndo assim que colocavam os pés na grama. -ela riu acompanhada pela Sabaku. Os sons da batalha que se iniciara chegou aos seus ouvidos mas as duas decidirão ignorar, apenas andaram para debaixo de uma pequena cobertura que havia em uma cabana para se proteger da chuva que começara a cair. —É por isso que eu precisava deixar você a par de tudo antes de continuar nessa aventura. Sabia que Mei não lhe contaria tudo. Ela tem essa mania estranha de entregar informação a conta gotas.

Temari assentiu encarando a chuva, era muita coisa na sua cabeça naquele momento.

—Agora que sei tudo isso, eu finalmente percebi que a minha mãe sabia. Puta que pariu! Ela sabia o tempo todo! -a Sabaku exclamou socando a lateral da pequena cabana. —Ela ficou me treinando durante todo o outono para proteger meus irmãos, por que ela sabia que o meu pai ia mandar matá-la. E ainda assim ela entrou naquela maldita carruagem.

—Sua mãe sabia o que fazia. Era uma mulher incrível.

Temari suspira cansada se voltando para tsunade.

—Sente a falta da senhora Mebuki como eu sinto a dela? -A menina já não segurava mais as lágrimas que desciam sem pudor sobre seu fino rosto imitando as gotas da chuva. —Sente como se faltasse um pedaço de você?

—Sim. Ela era o grande amor da minha vida, é claro que sinto falta dela. As vezes tanta que nem consigo respirar. Por isso sai de castely rose, não conseguia andar por aqueles corredores e não vê-la. -a mais velha escorregou na parede sentando se no chão com tristeza, mas logo abre um pequeno sorriso ao se lembrar de sua "sobrinha". —Mas quando eu vejo Sakura é como uma luz na minha vida, um pedacinho dela que ficou e eu me completo. Sakura é minha filha também.

—Bem... Eu continuo incompleta, por que não consegui fazer a única coisa que a minha mãe me pediu. Proteger meus irmãos. -Temari se senta ao lado de Tsunade no chão sujo. —Kankuro me odeia e eu nem sei o porquê. Gaara provavelmente esta morto, e se sobreviveu as águas do rio de jade, o que eu acho quase impossível, não consigo imaginar como um aleijado sobreviveria sozinho nesse mundo. -ela disse num tom de voz choroso. —Eu fracassei como irmã, fracassei como filha. Eu sou um grande fracasso.

—isso não é verdade... -a arquimeistre começa sua defesa mas para quando escuta um grito que vinha de perto. Não era na batalha, mal ouviam alguma coisa dali. Na verdade, era mais como uma discussão do que gritos de guerra. Observaram a escuridão que se formava pela chegada da noite na busca pela origem.

Os gritos recomeçaram, e as mulheres num levante estavam de pé, elas conheciam a dona da voz que gritava.

—Sakura?! -Temari sai correndo na direção dos gritos sem se importar com a chuva. Ela se recusava a falhar como amiga também.

Porém a forte chuva que agora caia teimava em ir contra ela, uma vez que a atrapalhava a ver e escutar a amiga, estava completamente desnorteada quando Tsunade passou por ela como um raio montada no cavalo em que elas haviam usada outrora.

—Nem para dar uma carona. Egoísta. -Ela voltou a correr só que dessa vez em uma perseguição a amazona Tsunade, formas diferentes de se chegar ao mesmo lugar.

Talvez Tsunade ter pego o cavalo se provasse desnecessário uma vez que menos de um minuto de correria depois a garota encontrou a cena mais estranha que ela vira nos últimos anos.

Parou alguns passos distancia tentando recuperar o folego, Tsunade segurava Sakura que se debatia tentando alcançar um homem moreno abraçado a uma menina, a rosada e homem pareciam discutir feio. Ela riria se não tivesse reconhecido a menina nos braços do moreno, e principalmente se não tivesse percebido o sangue que escorria de suas costas junto com a água da chuva.

—Hinata?! -Sussurrou desacreditada chamando a atenção dos outros três. —mas que diabos..?

—Você conhece ela? -a rosada questiona se aquietando nos braços da tia e encarando a amiga.

—Sim. Ela chegou duas semanas depois que vocês saíram de castely rose. -a sabaku balançou a cabeça tentado pô-la no lugar. —Pelos deuses! O que aconteceu com ela?

—Aquele monstro do fugaku a açoitou. -Sakura acusou apontando para as costas feridas de Hinata, Temari já havia visto aquela cena outras vezes, mas nunca imaginou que depois que a amiga conseguira sair daquele inferno passaria por aquilo de novo.

—Controle-se. -Tsunade chamou a atenção da sobrinha.

—Ok, Parei. Já pode me soltar. -Sakura tranquilizou a tia prometendo que não ia se jogar mais no pescoço do Uchiha e logo a mais velha a soltou de seu abraço.

—Meu pai teve motivos para isso. -O homem defendeu.

—Seu pai? -a loira questiona enquanto se aproxima mais do grupo. —Ok. Você já pode passar ela para cá.

Sasuke se afasta um passo para trás escapando das mãos da mulher, mas quase escorregando na lama no ato.

—Não. Eu vou leva-la para a cela. Onde já devia estar a tempos.

—Vai o caralho! -a loira retira sua espada rapidamente pronta para atacar o Uchiha.

—temári por favor! Lutar aqui não é uma boa ideia. -tsunade fala ficando entre a menina e o Uchiha, ela sabia que se atraíssem pessoas de qualquer lados elas estariam ferradas.

—Mas ele está fazendo a Hinata refém! -a sabaku argumenta teimosa.

—Por que é isso que ela é. Uma refém de guerra. -Sasuke fala cansado, os pontos no seu peito ardiam e discutir com aquele monte de mulher debaixo de chuva não estava ajudando. —Agora eu vou...

Ele para de falar ao sentir uma dor aguda na parte de trás de sua cabeça, caindo desacordado no chão em seguida e quase levando Hinata junto, porém, Temari e Tsunade se apressam para agarrar a menina, a última coisa que precisavam agora era que os ferimentos infeccionassem por aquela lama suja. As duas levantam seu olhar para a pequena figura de pé atrás do corpo caído do moreno.

—Acho que estou ficando boa nisso. -Sakura sussurra sorrindo agarrada a um pedaço de madeira que ela usara anteriormente naquele mesmo dia para derrubar outro homem. —Agora, vamos tirar a garota daqui.

                             ♚

—Mas que porra Naruto! -Neji esbravejou rasgando a garganta do primeiro soldado inimigo que viu na frente. Ele não podia creditar que o loiro fizera aquilo, em todos os anos que conhecia Naruto aquela foi a maior burrada que ele já havia feito, e olha que o moreno já havia presenciado muitas. —Temos que dar um jeito de voltar para as torres agora!

—Não. Temos que seguir o plano. Se voltarmos para trás agora vamos apenas caiar mais rápido. -shikamaru redarguiu firme, ele não podia acreditar que fora tão tolo, seu pai havia lhe dado tantos avisos. —Vamos seguir com o combinado a princípio e dar um jeito.

—Ok. Pegar a garota, atrair os Uchihas e deixar eles se fudendo. A gente da conta. -chouji abaixa sua espada encarando os lordes, então uma lamina passa rente ao seu nariz, no susto o lorde intercepta a espada inimiga voltando a luta. —Droga! Esse negócio de lutar e conversar não dá muito certo...

—Então em primeiro lugar, alguém pegue a garota. -Naruto gritou enquanto se esquivava duma bela espada de aço Uchiha e num giro deixa um grande rasgo no peito do agressor que teve o grito abafado pelo barulho de um trovão.

—Fácil falar. -Shikamaru grunhiu sendo acertado por um forte soco de um grandalhão Uchiha que dá sequência tentando acerta-lo com sua espada, mas o moreno o intercepta com sua pesada espada impulsionando o braço do inimigo para trás. Aproveitando a abertura ele acerta um forte chute no estomago do homem que cai na lama, mas antes que pudesse terminar aquele assunto um pequeno soldado o ataca pela lateral e apenas pelo reflexo conseguiu parar o outro, porém, esse não para tentando ataca-lo de novo, dessa vez por cima. O Nara se abaixa e aproveitando sua posição gira rasgando a barriga do inimigo de fora a fora na horizontal.

Escutou um passo atrás de si, observou pelo canto do olho o soldado que ele estava lutando anteriormente saltando pronto para acerta-lo pelas costas, não ia dar tempo de ele se defender. Observou o olhar alucinado do homem pela guerra, o olhar de quem sabe que naquele momento é matar ou morrer, mas aquele olhar deu lugar a um vazio sem vida um milésimo de segundo depois, a cabeça do homem fora cortada fora caindo no chão enlameado.

Shikamaru olhou desnorteado para o seu salvador, mas qual não foi a sua surpresa ao ver uma garota montada em um cavalo que corria em disparada em direção ao norte arrancando todas as cabeças daqueles que ousavam se aproximar.

—Hinata?! - Neji murmurou se aproximando do companheiro. Passou a sua mão livre pelo rosto tentando tirar um pouco da água acumulada ali para poder ver melhor. Ele não conseguia acreditar no que seus olhos estavam vendo, era Hinata deitada no lombo do cavalo. Ela não poderia morrer, iriam precisar dela. —Merda! Precisamos dela inteira!

—Aquela é a sua prima? -Naruto questionou com estranhamento.

—Ela está ferida. Merda! -o Hyuuga praguejou ignorando o rei do norte. Conforme elas avançavam mais e mais soldados de norte apareciam para confronta-las, a ordem era clara, ninguém passa. —Parem! Deixem-nas passar! Mas que porra!

Mais e mais soldados tentavam parar as garotas, a luta estava ficando difícil, principalmente quando Temari tinha que cuidar para que a amiga desacordada não caísse do cavalo e lutar ao mesmo tempo.

—Espero que isso não de merda. -Naruto fala observando as duas garotas, só agora percebendo a morena desacordada. —Abram caminho! Abram caminho em nome do rei caralho!

Pouco a pouco os homens se afastavam, abrindo a passagem para que as garotas continuassem e logo elas desapareceram no horizonte. Nem por um segundo a menina se dignou a olhar para trás.

—Parece que alguém está fazendo o nosso trabalho. -Chouji riu se desvencilhando de um pequeno ataque.

—o mais importante é.. -shikamaru murmurou pausadamente. —era realmente uma garota..?

                            ♚

—lorde Hyuuga! Lorde Hyuuga! -dois homens da casa Rock clamavam enquanto corriam pelo pátio que dividia as duas torre sem camisa e com uma finas bermudas de algodão, vestes estranhas para uma batalha, mas perfeitas para entrar no rio de Jade.

—Digam. -Hiashi se virou para os homens com a sua costumeira elegância ficando parado na entrada das torres

Extremamente fortes, extremamente resistentes e treinados, perfeitos para a missão de enfrentar a forte correnteza do rio, principalmente naquele dia que o rio era agitado pela forte tempestade.

—Lorde Naruto nos informou que o senhor ia disponibilizar os materiais que precisamos.

—Verdade. -o lorde encarou a chuva que caia sobre a cabeça dos poucos soldados que ficaram na retaguarda para a fazer o plano. —Venham comigo.

Eles andaram juntos até a saleta onde Neji guardara os utensílios que trouxera a pedido de Naruto.

—A gente da conta! -os homens sorriram ao visualizarem o local abarrotado de ferramentas, martelos, cordas, lanças, e entre elas a grossa e forte corrente de aço, e o fio de cobre que usariam. Era uma missão perigosa, mas aquele era o trabalho deles. —Não vamos decepcionar o rei!

Hiashi sorriu passando na frente dos homens para agarrar o fio de cobre que ele mesmo mandara seus homens produzirem a pedido de Naruto, ele tinha que admitir, o garoto tivera uma grande ideia.

Era uma pena...

—Vocês vão sim. -Se virou de repente com a sua espada empunhada pegando de surpresa aquele que estava mais perto dele rasgando-lhe a garganta.

—Mas que diabos?! -o outro exclamou ao observar seu companheiro se debatendo no chão ensanguentado da saleta. Hiashi não perdeu tempo e o ataca mirando sua garganta, mas o homem se abaixa rapidamente para se esquivar da lâmina.

O lorde já esperava por isso. Todos eram tão previsíveis, péssimos jogadores.

No mesmo movimento desceu sua espada que passa rasgando toda a extensão do peito do Rock que cai no chão.

Hiashi tenta prosseguir em seus ataques voltando a descer sua espada na direção da garganta do oponente que cai no chaõ, mas ele agarra a lamina com suas mãos que foram banhadas de sangue no segundo seguinte.

—Traidor! -o homem esbravejou empurrando num rompante a espada para trás desestabilizando o Hyuuga que cambaleia para trás, era impressionante o quanto um Rock poderia ser forte.

Hiashi se virou procurando sua espada que deixara cair, mas levou um um forte soco na boca o jogando para longe.

O lorde parou se apoiando na pequena mesa abarrotada de ferramentas, seu sangue pingou sobre a mesa, vermelho, vivido e nobre. Aquele bastardo tirara sangue de um lorde.

O Rock andou até ele decidido a matar o traidor. 

Hiashi se virou der repente plantando um grande martelo no crânio do Rock que caiu morto em seguida.

—O que pretendia fazer depois? -Inoichi questionou chamando a atenção de Hiashi. —Em quem ia tentar botar a culpa agora?

Hiashi elevou seu olhar para o lorde ofegante parado na porta da sala, parecia ter corrido uma maratona e se agarrava a alguns papéis como se a sua vida dependesse daquilo. O hyuuga sorriu sádico com seus dentes sujos de sangue.

—De que exatamente você está falando? -Hiashi perguntou, ele sabia que naquele momento estava óbvio, mas queria ouvir o outro dizer, saber até onde ele conseguira cavar.

—Você envenenou o rei. -Inoichi acusou. —Se ele morreu pelo aço dos Uchihas ou o seu veneno o matou antes eu não sei, mas você o queria morto. Então você o envenenou e tentou colocar a culpa de tudo em shikaku.

—É mesmo? - o outro continuou cínico.

— Sabe... Shikaku estava investigando a morte do rei. -O loiro andou pela sala tamborilando com seus dedos a pequena mesa que adornava o lugar, mas parou der repente. —Na verdade buscando apenas as provas, por que ele já sabia que era você. Ele sempre soube. Aquele filho de uma puta... -chingou com um pequeno sorriso, mas logo continuou. —Eu me lembro que ele sempre dizia a Minato "não confie em Hiashi." Todos fomos tão idiotas...

—Grandes idiotas, eu concordo. -o Hyuuga mantém seu pequeno sorriso cínico e elegante. —Mas faça o favor de não retirar meus créditos, não é qualquer um que faz o que eu fiz. É claro que nem todos trabalhem tão bem.

Inoichi sorriu perante a pequena farpa. Era uma provocação para si, mas ele sabia vestir aquela carapuça em alguém mais apropriado para suas ideias naquele momento. —Eu sei. Você envenenou o rei, deu posse de uma arma a um Uchiha dentro das vinulas, e o filho da puta não serviu nem para fazer a parte dele e incriminar Shikaku!

—Era uma bela arma. Cravejada com onix no cabo. Uma perfeita adaga de um lorde Nara. -Hiashi comentou pegando sua própria espada do chão sujo da saleta. —É claro que a lamina teve que ser feita de aço Uchiha para ninguém desconfiar da veracidade de que aquela era a arma de Shikaku. Uma lastima para uma adaga tão bela se me permite dizer. Mas o importante era que quando encontrassem ela cravada no corpo de Minato, Shikaku estaria morto também -ele sorriu como uma provocação ao Yamanaka que o ignorou, então ele continuou. —Mas você sabe como são os Uchihas, raça de fracos.

—Como pode falar assim de seus velhos e secretos aliados?

—Eu falaria assim da minha mãe, se ela não soubesse cumprir a parte dela do acordo. -Respondeu com ironia dando dois pequenos passos para o lado. Era como se eles estivessem se cercando com seus pequenos sorrisos contidos que mais pareciam animais mostrando os dentes apenas aguardando o momento certo para o ataque. —na verdade... eu a mataria.

—Eu não duvido. Afinal você matou seu rei. -o Yamanaka disse com um sorriso ironico. —Veneno... Uma arma de mulher. O grande meistre deve ter ficado surpreso quando o orgulhoso Hiashi Hyuuga lhe pediu veneno.

—um homem tem que fazer,o que ele tem que fazer. -Hiashi responde. —Quanto você pagou ao grande meistre para que ele lhe entregasse essa informação? Por que me surpreende que ele tenha passado por cima de meu "pedido" de discrição. Lhe paguei bem para que não abrisse a boca.

—Não compramos pessoas. Não somos Hyuugas. -alfinetou. —Mas se me permite dizer tem uma coisa que me intriga, você mancomunou com os Uchihas para matar o rei, mas ainda assim você o envenenou só para garantir. Você definitivamente precisava de Minato morto naquela noite. Por que?

Hiashi balança a cabeça de um lado para o outro com um pequeno sorriso e ignorou a pergunta do outro.

—Na verdade eu realmente gostaria de saber como conseguiu todas essas informações. -O Hyuuga rebateu. Ele estava realmente curioso, e nada propenso a revelar algo para o loiro. Não se importava que fora descoberto, naquele momento não mudava nada.

Inoichi acena em concordância para o Hyuuga, não importava mais o tempo deles estava no fim. Percebendo que ele não lhe revelaria mais nada se vira para a pequena mesa abarrotada de ferramentas ficando de costas para o outro.

—Esse é um jogo perigoso, onde erros são pagos com a vida, para vencer, tem que saber jogar. Você é um grande jogador, eu admito. Me mantendo aqui, tentando me enrolar para que nada mude no seu plano, tudo saindo perfeito como você sempre planeja. Você é... qual é mesmo o nome..? -ele tamborilou os dedos sobre a superfície da mesa como se para se lembrar enquanto Hiashi vira os olhos com a "enrolação", mas o Yamanaka logo exclama a resposta. —Perfeccionista! Uma grande qualidade Hyuuga. -ele sorri e desembainha sua espada fazendo o outro tensionar os ombros com a afirmação e agarrando ainda mais o cabo da sua arma, mas a unica coisa que o loiro fez foi usa-la como um espelho improvisado —mas você me subestima. Eu sou o lorde da casa Yamanaka, e arrancar informações é o negócio da família. E você caiu em toda conversa fiada que te joguei e me deu tudo o que preciso. -Ele dá um grande sorriso quando o rosto furioso de Hiashi apareceu no reflexo de sua brilhante espada.

—Filho da puta! -o Hyuuga bradou se lançando para cima do oponente.

—touche.

Hiashi o atacou por cima com sua espada, mas Inoichi plantou os pés no chão e ergue sua espada absorvendo o ataque e em seguida revidando obrigando o Hyuuga a recuar.

Iniciarão uma troca feroz de ataques naquele pequeno espaço. Os dois lordes se mantinham em completa alerta por que sabiam que numa luta como aquela qualquer deslize significaria morte.

Hiashi estava ainda mais apreensivo, sabia que o tempo para aniquilar o oponente era curto. Como fora tão tolo? Ele achara que estava enrolando o loiro, mas na verdade era ele que brincara consigo. Mataria aquele bastardo por aquela insolência.

Frustrado e raivoso começa a provocar o adversário:

—Vocês sempre foram a ponta mais fraca do triângulo. Com os seus adoráveis cabelos loiros e suas flores... Oh não, nós a destruímos seus precioso jardim. -ele riu com escarnio. —Dizem que vocês nunca conseguiram reconstruir o jardim das almas e que agora é apenas um buraco abandonado. Bem... Pelo menos agora realmente tem almas lá!

O Yamanaka tencionava cada vez mais seus ombros, mas sem nunca revidar. Ele sabia qual era o jogo de Hiashi e não cairia nele.

—eu queria ter vivido naquela época só para ter ouvido o delicioso som dos gritos do seu povo enquanto era queimado vivo; Secando e virando pó como as suas belas flores. Como vou fazer com a sua filha! -o Hyuuga voltou a alfinetar.

Inoichi empurrou sua espada com extrema força pela lateral, mas passa direto uma vez que o Hyuuga se abaixa rapidamente, ele já esperava pela explosão, e a espada de Inoichi bate na parede de pedra da pequena sala fazendo um desconfortável som agudo.

Ainda abaixado Hiashi chuta com força a perna do outro que recua com o ataque, Hiashi se ergue e rapidamente da início a uma série de ataques contra o Yamanaka que se defendia da melhor maneira que conseguia mas mesmo com tudo o que tinha Hiashi deixou um longo corte no seu abdômen fazendo-o rugir de dor e tombar para o lado. Hiashi deu seguimento aos seus ataques levantou sua espada, mas Inoichi parou sua trajetória com direção a sua cabeça com a sua espada erguida fazendo as duas espadas se chocarem numa disputa de força entre a prata Hyuuga e o aço Uchiha da espada de Inoichi.

—Você sabe que vai morrer hoje. Sabe que o meu pessoal está vindo.

—Você não foi o único que tem reforços. -O loiro retrucou sorrindo.

Hiashi o olhou confuso mais logo ele é elevado pelo colarinho e jogado com brutalidade pela saleta parando lado de fora no início das torres.

—Você demorou. -Inoichi acusou andando até o homem extremamente alto, ignorando a dor do corte em seu corpo. —Podia ter esfaqueado ele sabe... -Completou chamando a atenção do outro que finalte tirou seus olhos dos corpos mortos de seus companheiros e se dirigiu ao lorde.

—Me desculpe meu lorde, mas sabe que os membros da casa rock não usam armas. -Gai se desculpou andando em direção a Hiashi que se levantava com dificuldade, mas não foi sem antes oferecer sua ajuda ao Yamanaka que recusou veemente. —Segurem esse homem! -ele gritou, mas os poucos soldados no local apenas ficaram parados o encarando como se ele fosse idiota.

Hiashi fora ajudado a levantar por dois soldados Hyuuga que estavam nos arredores e foi sendo rodeado cada vez por mais Hyuugas, pouquíssimas pessoas permaneceram nas torres e a maioria deles Hyuugas.

—Parado ai! Você está preso em nome do rei! -Gai bradou parando em frente aos homens que estavam de costas para a ponte que dividia os dois territórios tendo como adorno um som do trovão.

Inoichi apontou para alguns homens para se juntarem a eles que vieram mesmo que confusos com o que realmente estava acontecendo ali. Mesmo assim estavam em menor número.

—É tarde demais, e você sabe disso Inoichi. -Hiashi disse limpando um pouco do sangue que saia do seu lábio inferior, a queda havia sido feia. Ele se vira embainhando sua espada enquanto um garoto Hyuuga trazia um garanhão branco ao seu encontro. —Peguem eles.

Hiashi subiu no cavalo, cavalgando em direção a ponte enquanto todos os Hyuugas que ficaram iam para cima dos poucos nortenho na ponte. Uma batalha ferrenha se inicia entre os dois grupos, Os hyuugas em maior número mas Hiashi não contava que os outros teriam um rock, mais precisamente Gai que estraçalhara dois Hyuuga naquele momento, os Rock não usavam armas mas eram os melhores e maiores soldados de todo o reino.

Inoichi, ignorando a dor que vinha do corte em seu abdômen, correu por fora tentando chegar até o outro lado do pátio coberto, mas é interceptado pelo Hyuuga que levara o cavalo até Hiashi anteriormente. O soldado estava ao lado do corpo de um arqueiro nortenho morto.

—Malditos Hyuugas! -Inoichi vociferou.

Se defendeu facilmente do pequeno soldado, um garoto, não tinha mais que 16 ele tinha certeza. Mas eles estavam em guerra. Era isso que a guerra fazia. Vidas interrompidas, perdidas para a necessidade dos homens de guerrear.

Atravessou o coração do menino com sua espada.

Guerra é guerra. Não podia arriscar tudo pelo garoto.

Pensou em continuar sua caminhada até a saleta, mas seus olhos correram até Hiashi que já estava quase no fim da ponte, não conseguia ver direito pela noite que já havia caído e a chuva que persistia mas pegaria aquele filho da puta.

Se baixou empurrando para o lado o corpo do menino que caíra por cima de seu soldado, tomou o arco do nortenho morto e agarrou a única flecha que sobrara ali, mirou rapidamente nas costas do lorde.

—Em oferenda ao jardim das almas, que a sua alma seja para sempre atormentada pelos antigos. - Inoichi soltou cordão assim que Hiashi olhou para trás como se sentisse que alguém lhe encarava, a flecha seguia em direção ao seu destino no mesmo momento que um raio cai iluminando por um segundo todo o campo de batalha fazendo alguns esconder os olhos pela claridade inesperada, mas Inoichi apenas observava a flecha fazer sua trajetória em direção a Hiashi que ao perceber a ameaça tenta se esquivar, mas é tarde demais aquela flecha já encontrara seu destino e lorde caiu do cavalo grunhindo de dor.


Notas Finais


Don't stop believe! 🎶 que saiu o primeiro beijo da fic!!! Foi só um selinho (um selinho muito fofo eu ouso dizer) mas me aguardem 😈
Sim. A Tsunade é lesbica e tinha um caso escondido com a mãe da Sakura
E por falar na rosada se essa fic se passase nos tempos atuais ela ia usar um taco de baseball na boa! o coitado do sasuke ta vendo estrela até agora. Kkk
Uma coisa que eu esqueci de comentar nos cap passados é que a Ino tem o que nós chamamos hoje de TDH, que é uma dificuldade de aprendizagem, em que a pessoa precisa que se ensine de uma forma diferente e especial para ela. A ino ama fofoca e quando ela vai aprender eles fazem tipo uma rodinha de fofoca por isso ela entende.
O Gai, Lee e os outros dois homens que lutaram com o Hiashi são todos da mesma casa (Rock) vamos falar melhor sobre eles mais para frente.
Jiraya é o amor da minha vida já vou avisando e não divido kkk
A Hinatinha e a Temari estão no norte... ( ͡° ͜ʖ ͡°)
Haaa e sobre como o Inoichi descobriu os negócio do Hiashi e o que o Itachi disse para ele nos dois proximos capitulos explico direito
Tenho que dizer que amo o Inoichi e não acredito que vcs desconfiaram dele! Eu achei que tava bem óbvio que fosse o Hiashi kkk mas acreditem em mim vcs ainda não sabem nem um terço sobre ele... O cara é foda mano... Um traidor. Mas um traidor foda.
Enfim... Até quarta que vem, e FELIZ ANO NOVO ADIANTADO!


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