- MAE?! - Gritei assustada.
- Ssh! - Mamãe falou colocando o dedo contra minha boca.
- O que você tá fazendo aqui? - Perguntei cochichando.
- Seu irmão usou o nosso número da emergência. - Ela falou me mostrando o celular.
- Ah! - Falei pensativa. Nosso número de emergência, foi uma coisa que meus pais criaram quando eu e James nascemos. Caso alguém da família estivesse em apuros, era só digitar o número, que o resto da família iria ajudar.
- Você está bem? Te encontrei aqui ardendo em febre. - Mamãe falou com preocupação.
- Sim, eu estou bem. - Eu menti, não posso falar para ela que uma coisa estranha está acontecendo comigo.
- Bom... Então vamos atrás do seu pai e do seu irmão. Aqui, use essa arma. Parece que você perdeu a sua. - Mamãe falou desconfiada.
- Você... Você sabe onde eles estão? - Perguntei me levantando e guardando a arma no coldre que estava preso na minha perna direita.
- Sim. Eu rastriei o sinal da chamada de emergência. - Ela falou olhando o celular. Era um celular estranho. Tinha o dobro do tamanho em comparação aos celulares normais, era verde e robusto.
- Mãe? Como chegou aqui? - Perguntei me aproximando dela.
- Usei um helicóptero. Uma mercenária tem seus truques. - Ela falou sorrindo de canto.
- Entendi. Então... Vamos? - Falei me afastando do prédio.
- É claro. - Ela respondeu e me acompanhou.
***
Chegamos em uma pequena vila. Vejo casas de madeira por todo lado. Porém não vejo moradores ou coisa do tipo.
- Estranho. Não tem ninguém. - Falei olhando em volta.
- Estranho mesmo. Vem, vamos dar uma olhada lá atrás tô vendo uma luz fraca. - Mamãe falou se dirigindo para o local. O caminho era medonho. Passamos por um cemitério, por uma pequena capela, atravessamos e nos deparamos com uma espécie de "presídio". Papai e James estavam lá, eu conseguia vê-los. Só tinha um problema. Um cara pálido, vestido num sobretudo longo, e que tinha uns 3 metros de altura.
- O que nós vamos fazer? - Perguntei cochichando.
- Vamos matar. - Mamãe falou correndo em direção ao monstro.
- O QUE?! VOCÊ TÁ LOUCA?! - Gritei desesperada, indo atrás dela. Mamãe era ótima de briga. Bastou alguns tiro no rosto para que o monstro ficasse atordoado. Atordoado tempo suficiente para papai cravar uma faca em seu crânio. O monstro caiu de joelhos e então desmoronou por completo. Eu e mamãe corremos para ajudar papai e James.
- Pai, James! Eu estava tão preocupada. - Falei escontando testa com testa no meu irmão. Em seguida abracei meu pai.
- Que bom que está bem irmãzinha. - James falou sorrindo para mim.
- Também estávamos preocupados com você. O que aconteceu? Ele te fez alguma coisa? - Papai perguntou me examinando.
- Não, pai. Eu tô bem. Vou só sobreviver. - Falei sorrindo. - Mamãe me encontrou e nós viemos salvar vocês. - Continuei.
- O que? Sua mãe ta aqui? - Papai perguntou olhando em volta.
- Estou aqui. - Mamãe falou saindo das sombras. Papai correu ao seu encontro, lhe dando um beijo longo e apaixonado.
- Senti tanto sua falta. - Mamãe falou o olhando nos olhos.
- Também senti a sua. - Papai falou a abraçando.
- Hum Hum. Estamos atrapalhando alguma coisa? - James estragou o momento.
- Não. Claro que não. - Mamãe falou sorrindo. James correu para abraça-la.
- Temos que sair daqui. O mais rápido possível. - Mamãe falou em um tom mais sério.
- Certo. Mas como? - James perguntou.
- Eu cheguei em um helicóptero. Vamos usá-lo para sair daqui. - Mamãe falou e todos assentimos.
***
Voltamos pelo mesmo caminho que viemos. Estávamos quase chegando no helicóptero.
- Mãe, só quero que saiba, que eu senti muito a sua falta, e que eu te amo muito. - Falei a abraçando.
- Eu também senti sua falta, e, eu também amo, te amo muito. - Ela falou e retribuiu meu abraço.
Chegamos no helicóptero.
- Certo. Vamos embora dessa merda. - Papai falou ligando o helicóptero. Ele tentou uma, duas, três vezes e nada.Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
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