James veio até mim, e me ajudou a levantar. Eu olhei discretamente para minhas mãos, verificando o estado de minhas veias. As mesmas estão pulsando até que voltam ao normal. Eu balanço a cabeça em uma tentativa de me recuperar. Quando meus sentidos voltam ao normal, consigo ouvir James perguntar alguma coisa:
- Você está bem? - Ele me olhou preocupado.
- Sim, estou bem. Apenas me desequilibrei. - Respondi sorrindo, tentando disfarçar.
- Certo. Vamos entrar então. - James falou me soltando aos poucos.
Nós fomos em direção ao prédio bizarro. Mamãe e papai nos acompanhavam na retaguarda.
Entramos. Eu olho em volta tentando me encontrar naqueles enormes corredores que pareciam ser todos iguais. Papai olha em volta e sugeri:
- Vamos nos separar. Dessa forma podemos achar mais rápido. Eu vou com James e você vai com sua mãe.
- Certo. - Eu assenti e fui para o lado aposto deles.
No caminho aproveitei para conversar com a mamãe:
- Mãe... O que você veio fazer aqui nessa ilha?
- Vim salvar vocês das garras daquele desgraçado. - Ela disse com um pouco de raiva. - Mas o que vocês vieram fazer aqui? - Ela continuou.
- Eu fui na sua casa e achei um bilhete seu em cima da mesa. Nele você dizia que ia para outro país para fugir do Wesker. Então viemos atrás dele. - Expliquei a ela.
- Foi um truque para me trazer direto para ele. Aquele filho da... Eu ainda mato esse desgraçado. - Minha mãe falou um pouco frustrada. Eu aproximei dela e a abracei:
- Vai ficar tudo bem, Mãe. Nós vamos conseguir sair daqui. Matando ou não aquele maldito. - Falei enquanto a abraçava bem forte. Ela me abraçou de volta e disse:
- Eu espero que sim, Filha.
De repente escutamos baralho de passos no final do corredor. Nos afastamos e nos escondemos atrás de pilastras coladas nas paredes. Eu na direita e mamãe na esquerda. Nós esperamos e vimos um jovem médico loiro carregando na mão esquerda uma pequena maleta preta. Ele estava vindo em nossa direção, e eu não sabia o que fazer. Olhei para mamãe, esperando que ela me desse um sinal do que eu deveria fazer. Ela olhou para mim e começou a contar com os dedos. Um... Eu tentava me acalmar. Dois... Respirei fundo. E finalmente, TRÊS! Nós saímos de trás das pilastras apontando as armas para ele. O jovem médico nos olhou assustado, porém logo assumiu uma postura sombria. Ele começou a rir baixo, olhou para nós, riu mais um pouco e finalmente parou, com um sorriso de canto.
- Não se mexa! - Mamãe gritou.
Eu olhei para ela, olhei para o médico, olhei para minha arma e respirei fundo. Eu estava sob o efeito daquela substância desconhecida, não sabia qual seria o próximo "sintoma". Tentei me acalmar e voltei minha atenção para o médico. Ele puxou uma pequena máscara de gás e uma pequena bolinha do bolso do jaleco. Rapidamente ele jogou a bolinha e colocou a máscara. Alguns segundos depois, uma fumaça branca tomou conta de corredor. Eu já não enxergava muito bem, a última coisa que vi, foi a mamãe já desmaiada caindo. Logo em seguida eu cai também.
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