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História The End - Interativa - Capítulo 17


Escrita por: Tiaa_Ju e QueenOfBitchess

Notas do Autor


Oi gente, desculpem minha demora mais uma vez, isso é culpa do meu desânimo e do meu bloqueio de criatividade, grr
As coisas vão esquentar ainda mais a partir desse capítulo.
Última coisa, estou postando hoje, pois esse fim de semana não vai dar pra postar hihi

Boa Leitura!

Capítulo 17 - Capítulo 17


Fanfic / Fanfiction The End - Interativa - Capítulo 17

 

Capítulo 17 - Segredos

“Eu seguro o dia todo, mas a noite quando eu chego no quarto, eu desabo.”

Narrador

O rapaz andava sem rumo pelo andar vazio que não conhecia muito bem com as mãos no bolso da calça. Ele estava procurando pelo armazém onde os alimentos ficavam guardados, não sabia se naquele prédio havia um, mas por que não deveria ter?

Uma porta fechada a frente fez com que Zack se aproximasse e levasse a mão sob a maçaneta rodando-a.

Por fim ele entrou, e seus olhos desviaram-se de imediato para os pacotes coloridos de salgadinhos em cima de uma da parteleiras. Ele pegou um deles, sentou no chão escorando-se na pequena bancada e abriu o pacote de plástico.

— Não consegue dormir? — uma voz feminina o assustou.

Ele respirou fundo, e ergueu o olhar para Charlotte que estava sentada de um jeito confortável em cima dos engradados de refrigerante.

— Não. — respondeu, voltando a comer.

— Eu sempre venho aqui roubar uns doces. — a garota soltou um riso abafado, segurando uma bala comprida frente ao seu rosto.

— Roubar não seria demais? — Zack ergueu o cenho.

— É mais emocionante, além do mais, você também roubou esse salgadinho.

O loiro soltou um riso nasal, e balançou a cabeça negativamente.

— Se você diz. — ele deu de ombros.

Charlotte saltou para o outro amontoado de engradados, esticando-se ao máximo para alcançar uma garrafa de Whisky Bruichladdich.

— Olha, que gosto será que isso tem? — ela disse balançando a garrafa de vidro, com os olhos vidrados no rótulo.

— Opa, se eu fosse você, não beberia isso.  — Zack encarou-a.

A jovem abaixou o olhar para o garoto e sorriu de lado, logo abrindo a garrafa e virando quase todo o líquido na garganta.

— Gostei. — Charlotte riu, erguendo a garrafa de vidro no ar.

— Você não é normal. — Zack amassou o pacote em suas mãos, e jogou na direção da lixeira, acertando-a.

— Devia experimentar. — Charlotte foi na direção do jovem, e lhe ergueu a garrafa.

Zack encarou o Whisky em suas mãos, e  virou-o garganta a baixo, fazendo uma careta em seguida.

— Nada mal. — ele sorriu, tomando outro gole da bebida.

— Eu disse que devia experimentar.

Charlotte sorriu novamente, e virou-se para sair dali, mas algo a impediu, a porta estava emperrada, como se tivesse sido trancada por fora.

— A porta emperrou, não quer abrir. — a de cabelos tingidos de loiro bufou.

— Nem brinca com isso. — Zack levantou-se rapidamente e tentou abrir a porta com sua força.

Em vão, não abriria.

— É, parece que teremos que ficar aqui até alguém nos achar. — Charlotte suspirou, sentando-se em cima de uma das bancadas.

— Não vai ser tão ruim assim. — Zack sorriu malicioso.

Seu olhar foi desviado instantaneamente para as garrafas de Whisky em cima dos armários.

(...)

Harriet entrou em seu quarto na ponta dos pés, e esforçou-se ao máximo para não fazer barulho, Gus estava dormindo.

Ela passou a mão em seu casaco, e vestiu-o com certa precisão. E antes de sair do quarto novamente, olhou por breves minutos para o rapaz, suspirou, e deu as costas.

Não percebeu que na verdade, ele estava fingindo, e que iria atrás da mesma.

A loira acelerou os passos, sabia que seria quase impossível passar pelos guardas, mas naquela hora da madrugada não havia quase ninguém sob vigia.

Foi fácil passar pela segurança.

Ela cobriu sua cabeça com seu capuz verde, e apertou o passo indo na direção do alojamento.  A noite estava fria.

Harriet esfregou seus braços para aquecê-los, estava frio e ainda por cima começava a nevar. Não demorou muito para que ela adentrasse onde queria.

O lugar fedia a álcool e fluídos que ela desejava não saber o que eram. As passagens eram escuras e tomada por fumaças de incensos, estava tudo muito abafado, algumas poucas velas iluminavam o local. Harriet desviou-se de algumas pessoas, tentando ao máximo não ser percebida.

As tendas eram feitas de panos velhos, remendas gastas, encardidas. O cheiro forte de carne apodrecida tomava conta do lugar, as crianças que andavam pelo alojamento estavam visivelmente desnutridas, magras e mal vestidas, enquanto outras, estavam jogadas nos cantos escuros dos becos, mortas.

Harriet ficou surpresa, ao mesmo tempo indignada com aquela situação.

Seus olhos ficaram vidrados em dois soldados mais a frente forçando um senhor a entregar sua pouca comida para eles.

— Ei, deixem-no ir! — a jovem elevou a voz ao se aproximar.

— Alguém lhe chamou aqui moça? Volte para sua tenda. — um dos soldados pigarreou, e voltou o olhar para o mais velho.

— O Ed sabe sobre isso? — Harriet voltou a dizer enquanto seus cabelos aos poucos escorregava do coque mal feito e caia sobre seus ombros.

— Não devemos satisfação para uma refugiada imunda. — o loiro respondeu de forma sarcástica.

— Ora Wells, até que ela é bem bonita. — o outro rapaz mordeu o lábio inferior, fitando as coxas desprotegidas de Harriet.

— Vá embora, peste! — Wells empurrou o senhor de idade para dentro de uma das tendas, e deu alguns passos até a garota. — Acha que devemos ficar com ela pra gente?

Wells estava a centímetros da loira, enquanto enrolava uma mecha do cabelo dela em seu dedo.

— Não é má ideia. — o soldado sorriu malicioso.

Harriet cerrou os punhos, encarando firmemente o jovem a sua frente.

Ela deu as costas, mas ao tentar sair dali, Wells a segurou pelo pulso, e puxou-a bruscamente em sua direção, mas ela retirou uma faca de sua cintura sem que ele visse.

A loira pulou na garganta de Wells e acertou uma facada em cheio em seu pescoço. A veia arrebentou fazendo jorrar um pouco de sangue em seu rosto e suas vestes.

Ela jogou o objeto em um canto qualquer, e correu na direção contrária dos dois, Wells estava no chão, se debatendo.

O outro arregalou os olhos de imediato, e a raiva era visível em sua expressão. Ele não pensou duas vezes antes de sacar a arma e atirar na direção da loira.

Harriet assustou-se com os disparos e quando se virou, sentiu a pressão de seu corpo sendo arremessado para o lado. Ela bateu a cabeça com a queda, e demorou para retornar a realidade.

Olhou para os lados meio tonta, e se deu conta de que foi empurrada por alguém, ela se levantou com dificuldade e tentou fixar seu olhar mais para frente.

Havia uma poça de sangue se formando no chão gasto ao lado de um corpo, ela se aproximou um pouco, e arregalou os olhos de imediato ao ver Augustus arrastando-se para perto dela.

Mas algo impediram-nos de se tocarem, vários soldados agora corriam em suas direções.

— Vá Hary, vá! — o loiro gritou com a mão em seu ferimento.

Harriet engoliu seco, e virou-se as costas, voltando a correr rumo ao prédio enquanto sentia seus pulmões apertarem dentro de si.

No quarto 302, as duas garotas permaneciam com os olhos vidrados na porta, com as respirações ofegantes, com medo do que se aproximava cada vez mais do quarto.

O barulho de passos ia ficando mais forte a cada minuto.

Até que a porta se abriu, e a colorada adentrou no quarto.

— Sam! Quase nos matou de susto! — Cerise quase gritou, nervosa.

— Que explosão foi aquela? — Leah perguntou saindo de trás da outra, onde estava se escondendo.

— Calma gente. — Sam levantou suas mãos como um ato de rendição, e ambas estavam sujas, e cheirando a queimado. — Eu fui esquentar meu leite com açúcar, mas o microondas explodiu, acho que não se deve esquentar coisas em copos de alumínio, não é?

— Ah Sam, sua irresponsável! — Cerise suspirou, e abraçou fortemente a amiga.

Leah respirou fundo, e se jogou na cama, seu coração ainda estava acelerado.

— Eu atrapalhei algo? — Sam perguntou ao perceber que as outras duas estavam sem suas blusas.

Cerise e Leah se olharam, como se não soubessem o que responder, e depois olharam para Sam novamente.

— Claro que não. — Leah forçou um sorriso, vestindo sua blusa.

— É, estavamos indo dormir mesmo. — Cerise assentiu, pegando seu cobertor do chão.

—Tem certeza? — Sam perguntou um pouco desconfiada.

— Sim. — as duas disseram em coro.

Então Sam entrou para o banheiro, teria de tomar outro banho, estava cheirando a queimado. Quase explodiu toda a cozinha, um acidente, hum? Talvez não.

Ela abaixou o olhar para sua barriga agora desprotegida, e grunhiu de dor ao sentir a água quente do chuveiro entrar em contato com aquela queimadura.

***

Siera acordou com uma claridade no rosto, resmungou como se aquilo fosse algo que Zack teria feito para acordá-la, foi então que ela percebeu que o rapaz não estava na cama, nem no quarto. Estranhou, ainda era cedo.

Ela sentou-se meio aos lençóis e respirou fundo, jogando seu cabelo para trás. Seu corpo estava dolorido, e sua pele mais pálida do que o normal, sem falar do quanto estava magra.

Ela sabia bem o porque. Precisava de uma única coisa: sangue, mas estava disposta a não arriscar mais aquilo.

Siera tomou um banho rápido e vestiu uma jaqueta por cima de seu vestido escuro. A jovem saiu do quarto, e sentiu o frio do lugar arrepiar-se a espinha, ela continuou a caminhada, olhando para os lados a procura de Zack, mas em vão.

Ela bufou, e escorou com a cabeça em uma porta de metal. A mesma pareceu abrir-se de imediato, fazendo com que Siera quase caísse dentro daquele pequeno armazém. Ela passou as mãos pela parede do local, e apertou o interruptor de luz assim que o achou.

Sua expressão mudou completamente ao ver os dois jovens dormindo praticamente juntos a sua frente. Charlotte escorava sua cabeça no ombro de Zack que, dormia profundamente.

Havia inúmeras garrafas de bebidas alcoólicas vazias pelo chão do lugar.

Siera respirou fundo, e virou-se novamente, saindo da sala, não sem antes escorar a porta devagar.

Ela estava visivelmente abalada.

A morena andava apressada pelo corredor do andar, a procura de um refeitório quando escutou a voz de Max em uma das salas, e ao ver que Edward se aproximava, ela escondeu-se atrás do bebedouro.

—Tem certeza do que viu, Max? — Finn perguntou olhando através da janela.

— Absoluta, tinha alguém aqui!

— Eu disse que aqui não era seguro, não diga que não avisei. — Bryan indagou gesticulando com as mãos enquanto andava pela enfermaria.

— Bryan ainda não temos certeza de nada. — Max encarou o moreno, sério.

— Apenas a certeza de que não aconteceu nada aqui durante a noite. — Edward adentrou na sala, e apagou seu charuto de imediato, jogando-o na lixeira ao seu lado.

— Como o senhor pode ter tanta certeza? — Finn perguntou.

— Max me procurou logo depois, checamos as câmeras, não houve nada nesse quarto. Pode ter sido apenas alucinações, devida a insônia. — o olhar firme de Ed encarava cada um deles.

— Não estou ficando louco, tenho certeza do que vi. — Max suspirou, e ergueu o olhar para o mais velho.

— Bem, acho que já acabamos nossa conversa, espero todos no laboratório para fazermos exames. — então, Edward virou as costas, e saiu do quarto.

Para a surpresa de Siera que, viu o olhar do moreno em si assim que ele saiu da sala.

Ela abaixou o olhar, e adentrou na enfermaria rapidamente, fechando a porta em seguida.

— Eu não consigo encará-lo, tem algo de errado. — a garota murmurou escorada na madeira da porta.

— É disso que estou falando, pelo menos uma que me entende! — Bryan exclamou.

Todos olharam apreensivos para o rapaz, mas um resmungo chamaram suas atenções.

Era Wendy.

— Ela está acordando. — Finn disse baixo ao lado da cama onde a menor estava.

— Gente, em algo de errado aqui. — Max indagou ao ver um machucado no pescoço de Wendy.

— O que é isso? — Siera perguntou ao se aproximar.

— É recente. — Bryan estava visivelmente incomodado.

— Melissa … — um sussurro saiu dos lábios sem cor de Wendy, para a surpresa de ambos.

— Quem é Melissa? — Max perguntou, tenso.

Ambos se olharam, procurando uma resposta, e depois voltaram o olhar para garota.

Em um dos quartos do prédio, a jovem serviçal de longos cabelos castanhos recolhia com certo cuidado as roupas sujas do chão do lugar. Ela parecia perdida em pensamentos, com seu olhar perdido meio aquela bagunça.

Ela virou-se, e assustou-se de imediato ao ver Bryan escorado na porta do quarto lhe encarando.

— Não precisa ficar assustada, não vou lhe forçar a nada, ao contrário de outros. — o rapaz indagou jogando uma maçã para o alto.

— Não sei do que está falando, Bryan. — Chim disse normalmente enquanto colocava as roupas novas dentro das gavetas.

— Não mesmo? — Bryan se aproximou dela, intimidando-a.

— O que quer? — a garota ergueu o olhar para ele.

— Respostas.

— Desculpa, sou só uma serviçal. — Chiminie fechou a gaveta, e foi na direção do abajur com um pano úmido.

— O que sabe sobre a Valen? — Bryan escorou-se na cômoda.

— Éramos colegas de quarto, também vim do internato.

— Por que não me disse isso? — o jovem parou a maçã no ar, inconformado.

— Bryan, eu te conheço desde que entrou naquele internato, sei sobre você. É por isso que precisa sair daqui. — a coreana suspirou, e sorriu fraco.

— Não vou sem eles. — Bryan balançou a cabeça.

— Eles não querem sua ajuda.

O rapaz riu ironicamente. — Não me importo, eles precisam me escutar.

— Eles não vão. — Chim disse séria, agora indo na direção do moreno.

— O quer que eu faça então, Chiminie? Quer que eu vá embora e os deixe aqui? — Bryan elevou um pouco a voz, nervoso.

— Quero que se salve, Bryan. — ela segurou os ombros dele.

Era possível ver as lágrimas nos olhos de Chim.

Ela respirou fundo, e deu as costas, prestes a arrumar a cama onde Bryan estava dormindo.

— Se eu fosse você não arrumaria esses lençóis. — o rapaz murmurou, fitando a garota de onde estava.

— Por que não deveria? — Chiminie ergueu o cenho, ainda com as mãos nos cobertores.

Bryan soltou um riso nasal, e em uma velocidade incrivel ele ficou frente a garota, prensando-a na parede gélida do quarto, logo fechando a porta com o pé. Chiminie soltou um gemido fraco ao sentir a mão do moreno segurar firme sua nuca. Ela tentou se afastar, mas Bryan selou sua boca de vez na dela, aprofundando o beijo de imediato.

Então não teve jeito, ela se entregou de vez.

Bryan  sorriu e começou a caminhar até a cama, tirando a jaqueta e jogando em qualquer lugar do quarto. Lentamente ele se deitou em cima de Chim, ele desceu os beijos para seu pescoço, depois para o seu busto e se livrou de seu uniforme e de seu sutiã, ele chupou os seios fartos de Chiminie, lhe fazendo gemer.

Em seguida desceu os beijos para a barriga da jovem, fazendo-a rir de cócegas, Bryan voltou a beijá-la na boca, mas logo desceu novamente e tirou sua calcinha com uma certa urgência, tirou sua box, e voltou a beijá-la, depois de alguns minutos, sem aviso prévio, ele a penetrou.

Longos minutos depois ambos caíram ofegantes meio aos cobertores, juntos, eles olhavam para o teto do quarto.

— O que foi isso? — Bryan perguntou enquanto alisava as costas desprotegidas de Chim.

— Não conte a ninguém sobre isso, Bryan. — a coreana suspirou fundo.

— Algo me diz que você está me escondendo coisas. — Bryan indagou com os olhos vidrados no teto.

— Talvez nunca mais vejam a Valentine.

— O quê? — o rapaz perguntou, surpreso.

— Logan é o pai dela. — Chim murmurou com a voz trêmula.

E foi o bastante para Bryan arregalar os olhos, surpreso. Estava conseguindo as respostas que gostaria, e faria de tudo para conseguir todas elas.

A luz do quarto ao lado piscava a todo instante, como se estivesse avisando que apagaria de vez a qualquer momento, mesmo assim, isso não parecia atrapalhar o jovem ruivo que continuava a escrever fórmulas em vários papéis em cima da mesa de canto, enquanto com a outra mão, ele puxava seu suco de uva por meio de um canudo.

Momentos depois Max adentrou no quarto, visivelmente incomodado, e sentou-se em uma poltrona ao lado do rapaz.

Um silêncio reinou entre eles, e a única coisa que escutavam era a baixa e quase silenciosa melodia que saía do pequeno rádio ao canto do quarto.

— Parece meio tenso. — Louis disse ao olhar para o loiro.

— Um pouco. — Max suspirou, fez uma pequena pausa e continuou: — Fez o que lhe pedi?

— Claro, está tudo aqui, consegui chegar aonde queríamos. — o ruivo pegou os papéis de cima da mesa e entregou para o Max.

— Não sei o que faria sem sua ajuda, Louis.

— Ah, não me agradeça. Não foi nada demais, estando no mesmo quarto que você facilita as coisas. — Louis deu de ombros, e deu um fraco sorriso.

— Não conseguiu conversar com Charlotte sobre isso? — Max perguntou com os olhos vidrados nas anotações que Louis fez.

— Não, ainda. Mas ela vai estar do nosso lado.

— Espero que sim, estou contando com vocês. — o loiro segurou os ombros do outro jovem, e esboçou um sorriso de lado.

— Eu sei. — Louis assentiu, encarando profundamente Max a sua frente.

***

A jovem loira tropeçava em seus próprios pés enquanto corria pelo imenso galpão em baixo do prédio, ela gritava desesperadamente por socorro enquanto sentia sua garganta arder cada vez mais. Os soldados não deram a mínima para os pedidos de ajuda dela, então, Harriet se viu sem escolha, teria de ir atrás do outros, ou quem sabe, de Edward.

Ela adentrou no prédio e apressou os passos, indo o mais rápido que pôde até o escritório de Ed, por coincidência a porta estava aberta.

— Como está indo os exames? — o de cabelos perfeitamente penteados perguntou.

— Aparentemente, nenhum deles tem uma doença, ou foi contaminado pelo vírus. — Harry respondeu de forma simples, de olhos vidrados nos exames em suas mãos.

— Mas? — Ed insistiu.

— A Dowson e a Hount tem habilidades interessantes, como sabe. — o moreno suspirou.

— Então faça o possível para extrair dessas habilidades para nós.

— Pai, não vou machucá-las, muito menos a Harriet. — Harry virou-se para o pai, e encarou-o firmemente.

— Quem disse que vamos machucá-as? Só vamos tirar essas habilidades de ambas, isso é um presente pra elas meu filho! — Edward massageou o ombro do filho. — Faça o que peço, Har. E trate de se afastar de ambas as duas, principalmente, da loira.

— Se tirar essas habilidades vai ajudá-las, então é isso que vou fazer. — Harry olhou para o pai, confiante.

Edward sorriu malicioso. — E o Kyle, desenvolveu mesmo o que imaginávamos?

— Ainda não, mas está quase, só precisa de um empurrãozinho. — o jovem ajeitou seu jaleco branco, e levou a mão ao seu bolso.

— Então dê o empurrão logo. — Edward sorriu, sarcástico.

— E quanto ao pessoal do alojamento? Tem gente ferida lá, por quê não me deixa ajudá-los?

— Não, eles não querem nossa ajuda, meu filho... — o mais velho disse friamente.

Harriet arregalou os olhos de imediato. Como não precisam de ajuda? Eles estão morrendo naquele lugar.

— Nossa conversa acaba aqui, se Harriet e Siera resistirem na cirurgia, suma com elas.

A loira levou a mão até sua boca, tentando abafar sua respiração pesada e ofegante. Ela deu dois passos atrás, pronta para voltar ao seu quarto.

Ela esbarrou na estante atrás de si, e o objeto caiu no chão, fazendo barulho o suficiente para que Edward e Harry olhassem na direção dela.

"Coincidência. É o que tudo é. Nada mais do que coincidência. — 500 dias com ela."

 

Em um dia qualquer

00:05 Pm

Era uma noite fria de inverno, lá fora o barulho dos carros se misturava com o som da chuva, dois jovens se encontravam em um quarto de hospital, ambos com expressões tristes.

O jovem Arthur se deparava em cima de algo que parecia uma mesa, gélida e cinza. Sua pele estava pálida e fria, mas seu rosto continuava sereno. Charlotte demonstrava sua expressão tensa, enquanto via Arthur assentir.

Apenas isso, ele assentiu.

A garota com a injeção em sua mão, despejou vagarosamente o líquido na veia do irmão, quebrando os únicos fios que ali mantinham-no vivo.

— Vai ficar tudo bem, prometo.

Foi isso a última coisa que Charlotte sussurrou ao irmão, com lágrimas nos olhos.

Rapidamente o brilho nos olhos da garota foram sumindo enquanto o jovem fechava os olhos, uma última vez, para nunca mais abrir.

Então os aparelhos pararam de apitar, junto com o coração de Arthur.


Notas Finais


Mudaram a opinião sobre o possível traidor? hihihi
(quem quiser mandar-me mais lembranças do personagem pode)

Não esqueçam dos comentários!
Xoxo
<3


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