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História The end is just our beginning -EM HIATUS- - Prólogo


Escrita por: mackenzie-

Notas do Autor


Espero que gostem da fanfic, amores! Mas antes de tudo, um aviso: <br />>Fanfic criada por mim, enredo, falas e os personagens originais são completamente meus, portanto, qualquer outra reprodução será considerada plágio (Com direito meu a ir até a delegacia e prestar queixa) <br />>Carl Grimes (Chandler Riggs) Não é meu, mas as falas, ações, e pensamentos é sim. <br />>A fanfic não e movida por comentários e favoritos, faço porque gosto, mas estimulo, sugestões, críticas e elogios são sempre bem-vindos, terei coração e a mente aberta para isso (Adoro todos, viu? hihihi) <br />>A maioria dos acontecimentos que o Negan aparece é baseado na série, ou seja, você deverá saber um pouco do que está passando em TWD para entender aqui. <br />APROVEITEM GALERINHA DO MAL <33

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction The end is just our beginning -EM HIATUS- - Prólogo

O vento rasgava, meu coração estava acelerado, meus cabelos esvoaçavam. Já não sentia meus pés pela tamanha velocidade que corria. Burra, burra! Por que fui atirar sendo que eu tinha uma faca? Eu corria de um bando enorme de mortos-vivos, os mesmos corriam atrás de mim e gruíam alto com a vontade de devorar o meu ser. Por que diabos resolvi sair na caçada de comida? Eu estava bem naquela casa velha que havíamos encontrado, não era uma das melhores, mas pelo menos estava protegida. Yago e Rodrigo foram devorados bem na minha frente, mas, por sorte, eles mataram a metade dos zumbis.

Meus pés cansavam, o vento secava meus olhos e meus lábios, mas a minha força de vontade era maior; corria o máximo que podia. Mas logo todos os pensamentos bons foram embora, não tinha como escapar; aquela enorme floresta nunca chegava ao fim.

Avistei de longe duas árvores que davam em dois destinos diferentes, seu eu escolhesse a errada poderia ter mais caminhada. Meu cérebro calculou rápido, resolvi ir pela esquerda.

 

Dois disparos.

Os zumbis foram atraídos por um tiro de um desconhecido que agradeço mentalmente.

Desacelerei os passos, coloco as mãos no joelho e abaixo a cabeça e respirei fundo, estava ofegante. Ouvi grunhidos altos vindo ao meu redor. Olhei para esquerda, em seguida para a direita: não via nada. Dou dois passos para trás e bati de costas numa árvore que me fez cair de bunda na terra coberta por folhas secas. Olhei de relance para o céu e vi que estava em tempo de chuva, tinha que achar algum lugar para me abrigar e tinha que ver logo. Tirei minha mochila das costas e vasculhei dentro dela, procurando pela minha faca; encontrei-a com facilidade. Mal me dei conta que um zumbi vinha em minha direção. Ele me atacou, me defendo com a mão no seu tórax, que o deixa alguns milímetros longe do meu corpo, ele é bem mais forte que eu, então resolvi usar as duas mãos.

Minha faca voou para a minha direita. Entro em pânico no mesmo segundo. Eu senti lágrimas brotarem nos meus olhos. Um barulho de tiro fez com que eu me assustasse, o zumbi cai morto em meus braços, jogo-o para um canto e olho para o alto.

— Levanta daí! — um garoto bem alto, aparentava ter 1,80, enquanto eu tenho apenas 1,65. Olhos azuis como uma piscina, cabelos morenos cobertos por um chapéu de xerife. Usava uma blusa branca por baixo de uma blusa xadrez azul surrada. Em sua cintura carregava um cinto onde deixava sua arma. Levantei-me e peguei a faca do chão e comecei a ajudar o garoto. Porém mal percebi o menino está correndo, o mesmo se vira e grita:

— Me segue!

Larguei aquele bando para trás e voltei a correr como antes, rápido. Seguia o menino que não conhecia, mas sabia que ele iria me ajudar. Mais na frente vejo uma van estacionada. Um homem ruivo de cabelos curtos abriu a porta. O garoto entrou depressa, e eu logo atrás.  Me sentei ao lado do menino e o ruivo na frente de nós dois.

— Eu mandei você não ir, Carl! — um homem que pelos traços de seu rosto parecia com o menino que havia me salvado.

— Por pouco os mortos-vivos não atacam a van! — o de cabelo ruivo se pronunciou.

— Não conseguiria deixar a menina morrendo, sabendo que eu poderia ajudá-la — o menino disse em minha defesa.

— Nunca mais faça isso! — o homem que dirigia disse, hostil.

— O menino está certo, Rick.

Silêncio.

— O-obrigado por me salvar — murmurei para o garoto, enquanto abraço minha mochila.

Ele simplesmente me ignorou.

— Quantos zumbis você já matou? — o homem na frente perguntou em um tom alto. Fiquei um tempo quieta por não saber se a pergunta era para mim, mas como ninguém diz nada resolvi responder.

— Muitos.

— Quantas pessoas você já matou? — o homem perguntou, olhando pelo retrovisor.

— Nenhuma.

— Por quê?

Fiquei um tempo pensando na minha resposta.

— Porque ninguém nunca me atacou.

— E se te atacasse...? — o homem estava tentando extrair informações.

—Eu atacaria de volta.

—Por quê?

— Porque não dou motivos para pessoas me matarem, então, se me atacasse eu mataria, pelo menos seria uma pessoa a menos para ser uma pedra no meu sapato em pleno apocalipse como esse.

O menino e o ruivo me olharam por um tempo e eu retruquei o olhar. O homem que dirigia tentava esconder um sorriso sarcástico.

— Abraham — o ruivo estendeu a mão. Eu a apertei.

— Katharine — dou uma pausa. — Kath.

— Carl — o de olhos azuis me encarou.

—Rick — o que dirigia.

— Estava com algum grupo? — Abraham perguntou para mim

—Sim... Três pessoas. Eu e dois homens. Resolvi sair para caçar com eles e ambos morreram, por isso estava perdida naquela floresta.

— Tem alguma habilidade?

— Armas — respondi um tempo depois da pergunta. — Meu pai era do exército.

— Será bom ter uma garota no grupo.

— Nós tínhamos uma garota — Carl virou bruscamente o rosto para Abraham.

— Sim, mas ela se foi.

Ele bufou e tornou a me olhar.

— Qual é sua idade? — perguntou.

— Dezenove 

Depois do que eu disse ninguém mais se pronunciou. Rick parou o caro e fez um sinal, dois portões se abrem. Conseguia ver pouco, mas aquilo parecia uma vila. Era tão lindo. Parecia que aquela área havia sido conservada. Rick parou a van, e Abraham abriu a porta e desceu acompanhado por Carl.

— Mostre Alexandria para Katharine e em seguida deixe ela se acomodar em nossa casa — Carl assente.

Eu ainda estava dentro do veículo. Resolvi me levantar e dei de cabeça no teto da van fazendo com que Carl soltasse uma risada alheia. Revirei os olhos. Havia uma escadinha para que eu descesse, ela estava um pouco suja de lama, então resolvi descer devagar. Foi em vão. Escorreguei e cai em cima do Carl que estava na minha frente. Meu corpo estava completamente em cima do dele que, por sorte, amorteceu minha pequena queda. Carl estava com as mãos na minha cintura, então eu estava totalmente morta em cima de seu corpo.

— Desculpe — disse, desnorteada pelo tombo.

Apoiei um braço no asfalto, ficando alguns centímetros longe de seu rosto. Sentia sua respiração batendo no meu rosto e seus lábios um pouco longe dos meus. Aquele rosto perfeito tão perto do meu; e seus olhos azuis me olhando me deixavam excitada. Meus peitos estavam esmagados em seu tórax fazendo com que eles saltassem um pouco da blusa. Carl percebeu e olhou por uns minutos. Levantei-me de cima dele e ajudei-o a levantar. Peguei minha mochila e segui Carl.

— Qual é sua idade? — perguntei.

— Vinte e um

— Então... — tentei puxar um assunto, mas parecia que todas minhas tentativas eram em vão.

— Olha — começou ele. — Eu não quero uma amiga. Não force assunto. Estou fazendo isso porque meu pai pediu — ele deu ênfase no “meu pai”.

— Eu não estou te obrigando a fazer isso — revirei os olhos, encarando o céu nublado.

—Nós não aceitamos moradores novos aqui. Como vou saber se você é confiável ou não? — riu pelo nariz. — Faça o máximo para se manter longe de mim. Odeio pessoas novas, na verdade, eu quero que você se foda.

Agora eu me senti ofendida. Como pode uma pessoa me salvar em um momento e, de repente, ser grosso desta maneira?  

— Por um segundo naquela van, eu achei que você fosse uma pessoa boa — agarro as alças da minha mochila que estava em torno de meus ombros. — Se você não quer andar comigo, ótimo. Vai ser até melhor para mim, mas se você quer viver em guerra em sua própria casa, parabéns, você conseguiu. Porém você está certo sobre não confiar e eu farei o mesmo.

— Eu não te perguntei se sou ou não uma pessoa boa — ele parou de andar, ficando na minha frente. — Fique longe de mim. Você parece com uma mimadinha que nem ao menos sabe como é sobreviver. Não cruze o meu caminho, ou estará perdida.

Meus olhos ardiam com vontade de chorar. Em nenhum lugar dessa porra de mundo eu estou segura?

— Mas que merda! — grito. — Pode me mostrar a casa para eu me instalar ao invés de ficar jogando mentiras em minha cara?

— Não grite comigo — ele se aproximou, irritado. — Não me subestime, você não me conhece, garota — conseguia sentir seu hálito contra minha testa e o seu olhar azul escuro me perfurava. — Eu te salvei, deveria estar grata por isso.

— Apenas... apenas me mostre a casa — suspiro pesadamente, me afastando de seu corpo. — E tente não se achar o fodão, para mantermos nossas sanidades. Ficaremos longe um do outro.

— Uma boa ideia — murmurou. Eu não faço a mínima ideia porque esse garoto me odeia. Sério. Eu mal cheguei em Alexandria e já criei inimigos. Parabéns, Katherine.

Meu pensamento estava a mil, tentando cogitar ou lembrar o porquê de ele falar assim comigo. Me recordo de toda a conversa, de tudo o que falamos dentro daquela van. Eu não havia dito nada de comprometedor ou algo do tipo.

A casa dele era bem bonita e assim que adentramos o cheiro de menta era perceptível. Meu olhar correu por cada canto daquele lugar. Tudo parecia tão novo, como se tivessem acabado de se mudar, nem parecia que estávamos em um apocalipse.

Ele abriu a porta de um quarto e eu caminhei para dentro deste. Estava vazio, sem nenhum enfeite, mas pelo menos eu tinha um quarto.

— Faça bom proveito — disse, se virando para sair.

—Carl — chamei-o, ele se vira.

— O que foi agora?

— Naquele momento em que eu estava jogada na grama com um zumbi na minha cara, eu tive controle da situação... — tentei fixar meus olhos ao dele. — Eu não estava com medo, aliás, em nenhum momento eu pedi para ser salva, nem por você, nem por ninguém.

 

 


Notas Finais


TRAILER: <a href="https://www.spiritfanfiction.com/link?l=https://www.youtube.com/watch?v=1co2W0U1tZE" class="link" rel="nofollow" target="_blank">https://www.youtube.com/watch?v=1co2W0U1tZE</a> <br /> <br />Espero que tenham gostado! Beijoooos <3


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