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História The end is just our beginning -EM HIATUS- - 13. She's alive!


Escrita por: mackenzie-

Capítulo 14 - 13. She's alive!


[...]

— Pressione em sua testa — ordenou, Maggie, e eu apenas assenti com a cabeça — Ainda está doendo? — ela puxa uma cadeira, se sentando a minha frente.

— Um pouco — murmuro, sem emoção, apenas fitando o chão branco com pintinhas pequenas pretas.

— Ei — finalmente Glenn fala algo, acariciando nervosamente o meu ombro —Não fique assim. Carl não fez porque quis.

— Ele tinha um distúrbio de raiva há um tempo atrás, mas se cessou recentemente — deu de ombros, cruzando os braços logo a cima de sua barriga enorme.

— Por conta daqueles contratempos com o pai? — perguntei, olhando para ela, afinal.

— Sim — respirou fundo, se levantando com calma.

Ajeito meu piercing no septo com agilidade, me levanto assim como ela, caminhando até a porta, ao chegar na mesma, deixo um sorriso amarelo se espalhar pelos meus lábios, olhando para eles por fim:

— Obrigado, mesmo... — então saio.

Atravesso toda Alexandria até chegar à casa de Rick. Desde que sai da rua Carl sumiu, se passaram algumas horas. Fiquei na enfermaria para ver se era algo grave, mas apenas me consultara gelo e repouso. Refleti por um bom tempo sobre o ocorrido. Deveria eu ter me intrometido naquela situação? Eu sabia que ele se descontrolava, entretanto nunca o vi daquela maneira.

Carl me assustou, e a dor na testa era constante. Tive devaneios por vezes e algumas náuseas. Também tive tempo o suficiente de pensar o que falar ao vê-lo novamente. Somente em pensar em seu nome minha barriga congelava, sentia vontade de vomitar, e borboletas se apoderaram de meu estomago. Respirava fundo, na verdade, suspirava ao pensar em seu beijo que eu precisava tanto agora.

Não estou brava, talvez seja pelo fato de que Steve me insultou de tal maneira que eu queria vê-lo apanhar vergonhosamente de Carl, que aliás, estava cego de ciúme. Achei pouco, na verdade. Não sei o que fazer.

Ando em passos pequenos, com a mão dentro da blusa longa preta, e a outra com o saquinho úmido no qual Maggie me deu.

Avisto-o na varanda. Respiro fundo, tirando o gelo da minha testa. Ele está sentado em um balanço, com as pernas abertas e os braços apoiados nas coxas. A cabeça baixa, encarando o piso de madeira. Ao perceber minha presença, ele rapidamente se levanta, vindo em minha direção.

— Precisamos conversar — disse, cruzando os braços.

Assenti, passando por ele, adentrando na cada que tem um leve cheiro de baunilha. Subo as escadas, e entro no quarto. Carl fecha a porta atrás de si com um empurrão.

Apenas um espaço nos distanciava agora, e esse espaço é bem pequeno. Carl, pela primeira vez com o olhar baixo e amuado, talvez envergonhado pelo ato severo.

Ele simplesmente me abraça, me abraça forte. Apenas me aconchego em se cheiro, debruçando minha cabeça em seu ombro, sentindo sua pele pálida em contato com meus lábios secos. Solto o saquinho de gelo no chão, e ouço Carl suspirar, como se estivesse curando uma dor incisiva. Me esvai naquele abraço, todas as incertezas seladas e dores deixadas em outra página.

— Eu sinto muito. — sussurrou ao pé do meu ouvido, com a voz rouca, quase falha. De repente, ele se afasta, segura em meu ombro, por alguns segundos creio que seus olhos estão marejados, contudo desfaço dessa ideia. — Olhe, eu não fiz por querer, sabe? Apenas... apenas me descontrolei. Queria te proteger daquele filho da puta, em nenhum momento bater em você ou... ou... — soltou um ar longo pela boca — Deve estar me achado um idiota, né? Meu Deus, eu não deveria ter tocado em você. Me sinto tão mal. Me perdoe, Katherine —Recuou passos, cabisbaixo.

Rio, ele ergue a cabeça sem entender. Como lidar com aquela situação de extrema fofura? Carl está desesperado pelo meu perdão, está embolando frases e até não sabe o que dizer. Me aproximo, segurando ambas partes de seu rosto.

— Eu não estou brava com você.

— O quê?

— Eu. Não. Estou. Brava. Com. Você — digo pausadamente.

— Sério?

— Sério!

Carl apenas puxa minha cintura, colando nossos corpos com brutalidade e desejo, levando seus lábios quentes até os meus que logo tomaram a mesma temperatura.

Intenso. É assim que descrevo Carl Grimes. Intenso.

Quando finalmente separamos o beijo eu digo:

— Katherine Pierce, a garota que deixou Carl Grimes no chinelo — me gabei, com um sorriso superior. Ele retribui, beijando-me novamente, mordendo de leve o meu lábio inferior.

O sol que vinha da janela era fraco sendo acompanhado pela escuridão. Os pequenos raios tênues de luz atravessavam a janela batendo meu rosto, mas ignorei, estou tão viciada em seu beijo que nem me importo. Sua mão desliza para a minha cintura, guiando-me para a cama. Carl me deita com gentileza e calmaria, ficando por cima de meu corpo pequeno. Suas mãos firmes agarram minha bunda, apertando-a de leve. Logo, me vejo sem blusa... sem calça, de repente, seminua, assim como Carl.

Seus beijos em torno de meu pescoço eram tentadores, queria mais e mais a cada momento, sentindo sensações indecifráveis a cada toque que recebia em várias partes. Sinto seu peito desnudo em contanto com o meu, esmagando meus seios nos mesmos. Passo minha unha pelas suas costas, deslizando-as até a barra de sua bermuda, tirando-a com dificuldade. Seu pênis ainda coberto pela cueca box azul roçava no pequeno pano delgado de minha calcinha, me deixando excitada.

Carl tira minha calcinha, percebo que ele tira seu box rápido. Agarro o lençol, embolando-o em minha mão direita, com a outra, levo a sua nuca, onde agarro seus fios morenos com brutalidade. Sinto me penetrar, solto um gemido abafado e necessitado, mordendo meu lábio inferior e contraindo minha cabeça para trás. Carl deposita beijos em meu pescoço, minha pele é sugada entre seus lábios deixando uma marca azulada.

Deixo minha mão já fragilizada descer para suas costas, porém ao sentir uma estocada, finco minha unha na lateral de suas costas, abrindo a boca sem deixar algum som sair. Meu prazer estava alto, era impossível conte-lo, meus olhos mal ficavam abertos. Ouço Carl arfar e gemer baixo no pé do meu ouvido, até que sua velocidade diminui. Estava devagar. Tão lento de me deixava louca. Ergo-me um pouco, abrindo minha boca perto da dele, provocando-o, ele sorri de canto, conseguindo roubar um beijo demorado que resultou em um gemido longo.

Seus dedos afundam na carne de minha coxa, logo eu estaria no ápice, assim como ele. Tão sintonizados, gozamos juntos. Seu corpo se junta ao meu rapidamente, suas mãos se entornam em minha cintura, e o doce som de nossas respirações ofegantes reinavam agora. Me viro, ficando de frente para ele, beijando seus lábios com ternura. Ele acaricia minha bochecha, com seu olhar vidrado nos meus. Carl se aproxima mais, beijando minha testa, onde estava o roxo da coronhada que me dera mais cedo.

Carl Grimes

— Você está tão linda — digo baixo, ela se aconchega mais, com um sorriso no rosto.

— Não me deixe sem jeito — respondeu manhosa.

— Estou apaixonado por você, Katherine — brinco com seus fios de cabelos.

— Estou apaixonada por você, Carl — sua respiração quente se choca com meu peito.

Seu corpo pequeno me esquenta rapidamente, me deixo completo ali, em seu abraço apertado e amoroso. Até que sua respiração fica leve, percebo que pegou no sono. Entretanto, eu estou com os olhos pregados, esperando meu pai voltar para ter notícias de como foi o ataque. Me levanto com delicadeza, tomando cautela para não acorda-la.

Dormia como um anjo.

Coloco apenas a bermuda, sinto meu estomago roncar por um tempo. Desço as escadas, reparo que Mike estava lá, comendo bolachas com suas bochechas avermelhadas, deixando rastros de migalhas.

— E aí? — sorriu ao me ver.

— E aí — retruquei, sentando-me na mesa, de frente para ele.

— Vai mesmo ficar com a Katherine? — perguntou sem titubear.

— Mas que pergunta — reviro os olhos, demorando para responder.

— É que sabe... eu estava aqui enquanto vocês... — ele dá uma pausa, me olhando sério — sabe...

Assenti rindo.

— Sei... — pego uma bolacha — Mas por que a pergunta aleatória?

Ele me olha sério, como se fosse algo obvio.

— Você ainda não sabe?

— Não... — encaro-o, sem entender nada.

— Encontraram a Enid recentemente. Ela está viva. Mandaram um grupo ir busca-la o mais breve — deu uma pausa — Você sempre amou a Enid, cara, por isso que perguntei da Katherine...


Notas Finais


ENID ESTÁ VIVA MULHERADA. Me perdoem o capítulo meio pombo, mas faz parte do desenvolvimento da historia <3. Obrigado pelos 200 fav, fiquei LOUCA quando vi. Obrigado mesmo, meus abores!
BEIJOS <3


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