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História The end is just our beginning -EM HIATUS- - 20. This shit can not be happening


Escrita por: mackenzie-

Notas do Autor


Aproveitem Ladies <3

Capítulo 21 - 20. This shit can not be happening


[...]

Mordo o lábio inferior e observo tudo aquilo acontecer gradativamente. A minha vida se tornou um inferno com a vinda do Negan. Meu corpo se enrijece ao ver cada passo que ele dá, implorando mentalmente que ele se vá logo.

A mão de Carl titubeia atrás de mim, agarrando em minha mão. Aproximo-me, aninhando-me em seu peito, inalando seu cheiro viciante novamente. Já se passaram três dias desde a ultima vez que Carl esteve com os Salvadores, e a única coisa que me dissera é que lhe tratou muito bem, mesmo que ele lançasse palavrões e ameaças de mortes. Meu pai adora desafios, é assim desde que eu me conheço por gente. Contudo, há coisas piores, há coisas no Negan que nem Deus perdoaria.

— Eles não podem levar tudo — respiro fundo, levantando-me para encarar Carl, que se mantinha empertigado.

— Pelo visto eles podem — murmurou, levando a mão para a minha nuca, acariciando-a de leve, em seguida, dando um beijo estalado em minha testa.

O caminhão se foi, fazendo-me despencar levemente os ombros, em alivio. Rick devastado se aproxima.

— Como está a Maggie?

— Bem — cruzo os braços, abaixo dos seios— Como pôde simplesmente falar para Michonne não mentir para Negan e dizer ao mesmo que Magg está morta? — rio pelo nariz.

— Não... Não posso colocar a Maggie em perigo. Ela está gravida — deu uma pausa— E você deveria estar junto com ela em Hilltop, pra manter sua sanidade e cuidar do meu neto.

Engoli em seco, me ajeitando nervosamente.

— Eu não vou ficar aqui, vendo simplesmente ser tudo levado — quase grito— Não temos comida. Não temos armas. Não temos nada — caminho em sua direção, apontando o dedo para o seu peito.

— Se acalme Kath — Michonne me chama, cautelosa.

A mão de Carl desliza em minha cintura, e eu me sacudo.

— Vocês estão agindo feito covardes — sinto meus olhos arderem— Temos um povo para abastecer, e a única coisa que fazem e se calar diante a isso?

Todos ali ficam quietos, e eu nego com a cabeça, massageando minha têmpora. Eles sabem que eu tenho razão, por isso não querem argumentar contra. Dou meia volta, entrando em casa, na qual esta vazia; Negan levou tudo. Filho da puta. Subo as escadas, ouvindo Carl vir atrás de mim. Ignoro.

Abro meu guarda-roupa, enfiando em uma mochila roupas e facas que eu havia guardado há muito tempo ali. Começo a tirar a blusa, em seguida o shorts, ficando seminua enquanto vasculho ansiosamente por uma roupa mais adequada para sair.

— Aonde você vai?

Fico quieta, enquanto deslizo a blusa preta pelo corpo. Sinto sua mão firma agarrar meu antebraço, e eu gemo baixo de dor.

— Aonde você vai? — repetiu, me olhando fundo nos olhos.

— Onde pensa que vou? Vou caçar coisas para trazer á Alexandria — me desvencilho de sua mão, indo atrás de uma jeans da mesma cor da blusa.

— Você não vai — cruzou os braços musculosos, ficando na minha frente.

— A é? E quem vai me impedir? — coloco as mãos na cintura — Você? — meço-o de cima abaixo, provocando.

— É suicídio, Katherine — gritou, nervoso.

— Eu já estou no inferno, Carl! — gritei, me irritando com aquela conversa— Então, ou eu abraço o Diabo, ou me queimo no fogo.

— Saiba que eu não irei atrás de você mais. Não vou te salvar. Arque com as consequências de seus atos — travou o maxilar, abaixando o tom de voz, enquanto indo até a porta.

— Ótimo — lanço lhe um olhar mortal.

Passo por ele batendo nossos ombros, seguro as alças da mochila enquanto atravesso as ruas, indo até o imenso portão, abrindo-o agilmente. Sinto o ar gelado da mata bater em meu ombro, calculando para onde eu iria naquele momento. Tento respirar fundo aquele ar que congela minhas narinas, fazendo nuvens brancas escaparem de minha boca.

Não posso assistir tudo isso acontecer gradativamente, é errado, e sei que no final irei me arrepender de não fazer nada. Todos estão devastados, mas minha força de vontade e raiva me consumiu nesses três dias consecutivos, impedindo-me de ficar triste novamente. Sei que Rick e o grupo passaram por muitas coisas, desde mortes de entes queridos, até mortes de inimigos mortais. Agora, se rebaixar e se intimidar a um cara que se acha o fodão só porque tem um bastão farpado é idiotice.

Sinto raiva, nervosismo e ansiedade em vê-lo morto, embora seja meu pai. Negan nunca foi bom o suficiente, sempre com suas ironias sem fim e sarcasmo. Ele se atraí por coisas mínimas, sendo péssimo em tudo que faz. Tenho ódio em tê-lo por perto, pois sempre que aparece na minha vida é carregado de noticias ruim.

Carl é tudo para mim. Como se faltasse ar toda vez que temos uma briga, ou discussão desnecessária. Eu preciso dele todos os dias como amparo para os meus dias de extrema loucura. E, perde-lo está fora de meus planos de vida. Vê-lo morrer é a ultima coisa que quero, por isso menti sobre a gravidez.

— Negativo — solto um ar pela boca, mostrando para Maggie.

— Jurava que você estava gravida — ela pega o teste amuada, pálida feito papel.

— Mas ainda sinto enjoos — dou de ombros, pegando de volta o teste.

— Ás vezes esses testes dão errado. Deveria ir para Hilltop fazer o teste verídico — sugeriu.

— Não estou grávida, Maggie — rio fraco — e eu estou muito feliz por não estar.

Inclino-me na grama soltando todo o meu café da manhã, sendo a única refeição que fiz o dia todo. Quando finalmente paro, sinto minha barriga borbulhar, fazendo-me inclinar-me novamente. Limpo a boca com o dorso da mão, olhando em volta da pequena cidade. O sol se punha, deixando o céu com uma coloração maravilhosa de tons de amarelo e vermelho.  Caminho lentamente, vendo as lojas que já saqueamos anteriormente. Resolvendo parar um pouco e respirar. Até que vejo a loja de doces que costumava ir com minha mãe.

Aproximo-me cautelosamente, quase parando de nervosismo. Abro a porta de vidro que tem estampado em um colante uma jujuba cor-de-rosa. O sininho toca quando finalmente entro, dando-me a vista de um lugar abandonado, mas com tudo em seu lugar. Os saquinhos para colocar doces estão ali, assim com as espátulas transparentes. Vou até eles, com um sorriso sincero estampado no rosto, abrindo a embalagem e colocando dezenas de guloseimas. Quando ouço o barulho do sino novamente, meu corpo estremece, fazendo-me virar rapidamente para ver quem era.

Os olhos azuis claros e a roupa não mentiam. Viro-me, desfazendo-me do sorriso.

— O que faz aqui? — pergunto, acabando de encher aquele saquinho.

— Vamos embora, Katherine — pediu, me olhando serio.

— Já disse que não vou — reviro os olhos, colocando a gelatina em formato de bichinhos entre os dentes, puxando para mastigar.

Ele fica em silêncio, vendo-me fazer aquilo, e eu retruco o olhar.

— Então me deixe juntar com você — deu de ombros, e eu reparo a mochila em seu ombro.

Semicerro o olhar, para ter certeza que não está mentindo para me arrastar de volta para Alexandria.

— Está tarde. Vamos achar um lugar para ficar, estou de carro. Amanhã nós caçamos mais.

Umedeço os lábios com a língua, indo até ele.

— Se você estiver mentindo para mim, eu juro que acabo com você, Carl Grimes — passo por ele, saindo, vendo o carro parado ali.

Entro dentro do mesmo, passando o cinto pelo meu peito. Carl entra também, sentando ao meu lado, engatando e começando a andar pelas ruas. Fomos em silêncio, sem trocar verba para não começar a discutir. Deito a cabeça no vidro, vendo a noite chegar e a cidade se tornar mais assombrada do que de dia. Cheia de mortos-vivos e sangue pelo asfalto. Até que a rua começa a ficar livre, e algumas luzes nos postes estão acessas. Um pequeno hotel é visto, está aos pedaços, mas parece perfeito para apenas uma noite.

Descemos silenciosamente, saquei uma faca e o Carl um machado, e eu me pergunto aonde Carl conseguiu. Adentramos na pousada, e o cheiro de lá é de naftalina. Os sofás estão despedaçados e onde seria a recepção os moveis estão arremessados e em uma das portas, onde creio que seria a gerencia, há uma barreira de sofás e estantes. Não há luz, portanto, pego uma lanterna que trouxera por precaução.

O Carl some de vista, e eu ouço um barulho vindo de um salão.  Olho em volta, vendo a placa amarelada dizendo: ‘cozinha’.

— Carl? — chamo-o, e ouço-o resmungar para eu dizer — Vou estar no andar de cima, ficar em um quarto.

— Estou pegando apenas alguma coisa para comer. Deixa a porta do quarto que você está aberta.

Assinto com a cabeça, mesmo sabendo que ele não está vendo. Subo as escadas, entrando em um corredor com várias portas. Escolho o numero ‘25’ por ser o meu numero da sorte. O quarto é razoavelmente bom. Tem uma cama, uma televisão e uma janela que se dá vista para a rua infestada. Sento-me na cama, pegando de lá uma garrafinha de água, na qual beberico, em seguida encharcando um pano, colocando-o na testa. Ouço os passos de Carl e de embalagens em sua mão, me viro, apontando a lanterna para ele, que se enverga pela luz forte em sua face.

Ele fecha a porta, trancando a mesma, se senta ao meu lado, e eu apenas me deito, virando-me para o outro lado.

Sua mão vai para minha cintura, puxando-me para mais perto de seu corpo. Ainda irritada, me afasto, porém Carl me impede, roçando sua boca em minha orelha.

— Sai. Estou brava com você — murmurei, tentando me desvencilhar. Ele ri baixinho perto do meu ouvido, fazendo-me encharcar entre as pernas.

Carl me vira com um pouco de brutalidade, ficando por cima de mim. Ele beija minha bochecha, em seguida meus lábios, logo para meu pescoço, e naquele momento eu estou submissa, afastando todos os pensamentos de raiva.

Suas mãos descem cientes pelas minhas coxas, achando minha bunda, um local perfeito para explorar. Tiro meu short, ele tira sua blusa, e eu me arrasto para trás, alcançando minhas costas nos travesseiros. Carl engatinha até o meio de minhas pernas abertas, levando suas mãos para a lateral do meu corpo, tirando a minha blusa.

Seus lábios famintos mordem meu lábio inferior, e eu almejo por mais e mais. No instante que meu sutiã e calcinha foram jogados ao chão, vejo seu membro endurecer por trás daquela boxer preta que nos separava. Fiz questão de tirá-la com necessidade e jogar para algum canto dali.

Sento nele, segurando sua circunferência e abaixando meu corpo devagar, observando o calor e a umidade das minhas entrar o subjugarem.

Os seus dedos pressionaram no meu quadril, e eu notei que ele estava tentando diminuir o meu ritmo. Ele não ia admitir que queria que eu demorasse mais. Ele estava perto a gozar, e eu também.

Estou ofegante, gemendo todas as vezes que minha bunda batia no colo dele, e, quando Carl gozou, foi com força, agarrando minha bunda enquanto arqueava as costas. Ele estava tão fundo dentre de mim que doía, mas rebolei os quadris até cair para o lado, deixando escapar um sorriso aberto, sem conseguir controlar os gemidos que escaparam de minha boca. Carl sorri satisfeito, e eu começo a colocar minha calcinha e sutiã, e ele faz o mesmo. Aninho-me em seu peito, ouvindo os seus batimentos cardíacos acelerados.  

— Me perdoa por ter te tirado do sério — diz ele, enquanto enrolava uma mecha dos meus cabelos nos dedos.

Rio baixinho.

— Me perdoa por ser tão explosiva —murmuro.

Viro-me, encarando o teto cor-creme escuro. Ele, ainda virado para mim, deposita um beijo em minha têmpora, passando a mão sobre minha barriga. Percebo que a mesma sobe e desce então ouço Carl dizer:

— Já dá para ver a barriga crescendo.

Olho com mais atenção ele acariciando a minha pele desnuda. Ele tem razão, tem mesmo uma elevação ali, e quando as palavras dele ecoam em minha mente, eu me levanto em desespero, indo até o banheiro onde eu vomito.  

O teste deu negativo. Eu não posso estar grávida. Passo a mão pela minha barriga, sentindo a pequena elevação.

— Essa porra não pode estar acontecendo — sussurro para mim mesma. 


Notas Finais


Obrigado pelo carinho e apoio, meninas!


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