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História The end is just our beginning -EM HIATUS- - 07. Don't give a shit


Escrita por: mackenzie-

Notas do Autor


Katherine na capa. AEEEOWWWW
>É a Sahar Luna (MARAVILHOSA DO MEU CORAÇÃO)

Capítulo 8 - 07. Don't give a shit


Fanfic / Fanfiction The end is just our beginning -EM HIATUS- - 07. Don't give a shit

 Depois de um bom tempo com a cara enfiada no peito de Steve, limpo as lágrimas com o dorso da mão, arrumo meus cabelos para trás, cafungo o ar, ajeitando meu piercing no septo, por fim, sorrio para o garoto.

—Suas sardinhas ficam uma graça quando chora —Disse, e eu rio baixo.

—Devem estar precisando de minha ajuda —Recuo dois passos em direção a porta. 

—Nos vemos por aí —Ele fez uma saudação com o dedo indicador e o do meio.

Assenti, saindo pela porta.

Realmente, hoje choveria. O clima foi de agradável para seco, frio e com nuvens negras. Continuei a caminhar sem saber para onde ir, na verdade, não tinha para onde ir. Apenas fiquei ali, observando as casas, pessoas transitando.

Porra. Sai da minha cabeça, Carl!

Um turbilhão de pensamentos veio rapidamente, agora, mesmo olhando para a paisagem meio mórbida, não conseguia ver nada, estava focada perguntas sem respostas que minha mente criou.

Carl me deixava louca, louquinha. Era eu aparecer que ele bufava e deixava bem claro que não queria minha presença, mas do nada, me beija e dorme comigo. Lembro-me que Steve dissera sobre Carl, deixando com que um refluxo subisse por minha garganta queimando-a de nojo.

Ainda assim consigo sentir o gosto de seus lábios sem contato com os meus, e o seu olhar que me deixa lucida, sem saber para onde olhar, até por vezes, envergonhada...

Todos os meus pensamentos foram afastados quando vi Glenn com Maggie em seu colo, me aproximo mais e consigo perceber a sua feição de desespero, e Maggie desmaiada em seu colo.

—Meu Deus! —Corro em sua direção, tão apavorada quanto ele —O que aconteceu?

—Ela... ela... ela estava na cozinha, de repente desmaiou —Sua voz titubeou, revelando apenas um tom fino e choroso —Tenho que leva-la para Hilltop!

—Carl! Rick! —Gritei em amparo —Daryl, Carol! —Gritei mais alto —Ajuda!

Acompanho Glenn que andava rápido sem rumo. Com agilidade, coloco minha mochila na frente de meu corpo abrindo-a. De lá, pego uma toalha um pouco velha recém lavada, e encharco-a com água. Coloco na testa de Maggie, que por sinal, estava queimando de febre.

—Me ajuda, Katherine! — Ele disse baixinho, com lágrimas no rosto. Era a primeira e última vez que queria ver Glenn assim. Da primeira vez que o vi, parecia ser tão forte. Pelas coisas que Maggie dissera sobre o marido era sobre ele ser guerreiro a cima de tudo, nunca estava devastado. Conclui que: o amor mexe com todos, até mesmo com os mais fortes e imunes.

—Eu vou te ajudar — Sussurrei —Carl! Rick! Daryl! Carol! —Berrei, com os olhos correndo para todos os lados procurando alguém que me ajudasse.

Enfiei a mão na mochila novamente, pegando uma pistola e engatilhando-a. Vejo Rick correndo até nós, acompanhado por Daryl e Carl. Solto um ar forte, jogo meu cabelo para trás e arrumo com rapidez a franja que caia em meu rosto.

Assim que Daryl viu a situação, correu para um carro mais próximo, dirigindo a milhão até nós. Minha cabeça por um tempo ficou leve, as coisas passavam rápido demais para conseguir assimilar. Minha cabeça tomba para um lado, depois para o outro, até que tudo começa a zumbir. Glenn colocava Maggie dentro do carro, Carl sentava do outro lado de Maggie; Daryl se sentou na frente, junto com Rick que dirigia. Glenn ficou no meio de nós dois, com o corpo de Maggie esticado em seu colo.

—Mais rápido, Rick, precisamos... —Bati minha cabeça fortemente no vidro, e tudo virou novamente. A imagem estava lenta, quase parando. Fecho meus olhos com força. Abro. Fecho com força. Abro. Acaricio com moleza a cabeça de Maggie. Fecho com força. Abro.

—Está tudo bem, Katherine? —Glenn se virou para mim, preocupado.

Se mantenha forte, Katherine, a Maggie precisa de você agora.

O som voltou. O barulho dos trovões era forte, e o do barro no pneu também. Olhei para a janela com rapidez, era tudo fleches de cores indefiníveis, estávamos indo muito rápido.

—Estou —Murmuro, tirando o pano velho da cabeça de Maggie, encharcando-o mais com a garrafinha que não sabia que segurava esse tempo todo. Coloco de volta em sua cabeça.

Logo avistamos os portões de madeira, Rick entra o mais rápido possível, catando pneu quando parou o carro.

— O que houve? —Um loiro, alto, de cabelos loiros se aproximou. Ele avistou a correria da janela de uma sala, mas quando nos viu, correu o mais rápido que pôde.

—A Maggie —Foi a única coisa que Glenn disse.

—Vem todos! —Gritou o loiro, pegando Maggie nos braços —Ela vai ficar bem —Afirmou, antes de nos deixar parados sem reação.

[...]

Estávamos sentados em uma poltrona vermelha de veludo, esperando Rick e Daryl sair da sala que entraram há minutos, que concidentemente pareciam horas. Estava apoiando a lateral do meu rosto em minha mão direita, com apenas uma perna sacodindo nervosamente para baixo e para cima.

Glenn e Carl estavam na minha frente; Glenn ainda apavorado, e Carl, como de costume, sem reação.

De algum modo minha cabeça ainda não assimilava o ocorrido. Talvez, não queria acreditar que Maggie poderia perder o bebê, ou até a vida. Suspiro longamente, jogando minha cabeça para trás.

—Será que ela está bem? —Fui a primeira em tentar arriscar dizer algo naquele momento.

—Espero que sim —Me impressionei em ouvir a voz de Carl me responder.

—Preciso ir ao banheiro —Glenn se levanta, sumindo pelos corredores daquele lugar.

—Parabéns, espantou o cara —Carl disse, rindo pelo nariz.

—Não enche —Retruquei, ainda deitada despojadamente naquela poltrona pequena e apertada.

—Como foi com o Steve?

—Dá um tempo —Reviro os olhos, erguendo a cabeça para encara-lo do outro lado da sala.

—Perdeu alguma coisa? —Ele estava sério.

—Por que é tão grosso comigo? —Pergunto, com medo de sua resposta. Ele respira fundo, a ponto de fechar os olhos.

—Você não tem noção do que está acontecendo? Podemos morrer a qualquer momento, Katherine! E você fica aí, com seu sorriso fofinho, e olhos cheios de esperanças de um futuro bom. Acorda, estamos todos fodidos nessa merda de mundo, que também está fodido —Carl permaneceu sério, mas logo desviou o olhar para a parede.

—Por acaso a sua ex namorada faria esse mundo mudar de alguma forma? Porque pelo o que sei você ficou idiota com a saída dela —Me ajeito na poltrona, ficando na posição ereta.

Ele volta a me olhar, agora meio pasmo. Admito que estava um tanto feliz em vê-lo, contudo, não conseguia controlar o desejo de beija-lo agora mesmo.

—Digo e repito, você não me conhece, Carl. Não sabe pelo o que passei, não sabe... —Ele me corta.

—Você teve que matar a sua mãe por conta de sua irmã, que concidentemente não sabe se o pai que tem é de fato o pai biológico? Teve que ficar enfurnado dentro de uma casa abandonada e comer comida estragada? Teve de passar por inimigos que matou pessoas importan... —Foi minha vez de interromper ele:

—Vá para o inferno, Carl —Aquela ladainha de quem teve a vida pior era uma perca de tempo —Eu não ligo.

Ele fica quieto, eu também. Não queria briga, não com ele, não naquele momento.

—Ela acordou! —O cara que nos recepcionou na entrada apareceu, com um sorriso no rosto. Me levantei ao mesmo tempo que o Carl.

—Eu vejo-a primeiro —Disparei na frente dele, passando pelo gramado, até a porta da enfermaria que parecia ser mais desenvolvida que a de Alexandria.

Vejo Maggie deitada, com seus cabelos curtos e o rosto pálido. Me aproximo, sentando na cadeira que estava ao lado de sua maca. Ela me vê é sorri, soltei um gemido deixando as lágrimas descerem rápido, pego em sua mão com delicadeza na qual estava uma agulha fincada.

—KitKat! —Diz, sorrindo fraco.

—Maggie —Consigo por fim dizer algo sem deixar a voz vacilar —Você está bem? Está sentindo algo?

—Não mais. Só uma dorzinha de cabeça —Ela vira a cabeça para me olhar.

—O que houve? —Perguntei, curiosa.

—Vamos falar de coisas boas, por favor —Riu baixinho. Creio que ela não queria relembrar o ocorrido.

—Glenn foi ao banheiro, ele está muito triste. Aposto que vai pular de alegria ao te ver —Rio fraco, percebendo que estava chorando pra valer

—Estou louca para vê-lo —Sorriu. Ela estica a mão e limpa as gotas que desciam sem parar pelas minhas bochechas— Estou bem. O bebê está bem. Não tem porquê chorar, KitKat...

Acaricio sua bochecha e ela se afaga um pouco.

—Acho que tem alguém querendo te ver —Concluo, ao ouvir os passos de Carl se aproximar da porta.

—Como vocês estão? Vi vocês dormindo juntos... —Ela ficou envergonhada, mas logo se repôs.

—Acabamos de brigar. Soube sobre ele ficar dormindo com as meninas de Alexandria, e a ex namorada. Carl é um verdadeiro babaca; ele me odeia, eu o odeio... —Maggie me interrompe:

—Não foi isso que ele me disse esta manhã —Riu de uma forma fofa —Pelo contrário, parece que Carl está gostando de seu jeito...

—Não dou a mínima —Respondo.


Notas Finais


Obrigado aboresss! Amo vocês <3


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