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História The end is just our beginning -EM HIATUS- - 08. I need u


Escrita por: mackenzie-

Capítulo 9 - 08. I need u


Fanfic / Fanfiction The end is just our beginning -EM HIATUS- - 08. I need u

Maggie fica por um tempo em reação, até que deixa um sorriso se espalhar por seus lábios.

—Você está bem enganada a respeito do Carl. Mas isto não importa agora —Ela estava com um sorriso fraco.

—Bem... —Comecei, suspirei fundo, levantando-me— Vou deixar que te vejam —Ri baixinho. Ajeitei meu cabelo atrás da orelha me abaixando parcialmente dando-lhe um beijo na testa —Fique bem...

—Tchau, KitKat —Ela continuou a me olhar até que saísse pela porta deixando com que Glenn entrasse antes de Carl.

Fiquei parada na porta, de braços cruzados. Hilltop é um lugar bonito; aqui há mais crianças que Alexandria com toda certeza. A grama é fresca, e há algumas fontes espalhadas; há gado, uma plantação enorme e adultos transitando e conversando sobre diversas coisas.

Rick e Daryl se aproximou de mim, Daryl de braços cruzados e Rick com aquele jeito meio desengonçado de andar.

—A Maggie acordou há quanto tempo? —Rick pergunta.

—Cerca de minutos —Suspiro, apoiando a cabeça na parede —Aconteceu alguma coisa lá dentro? —Me refiro a sala do senhor que eles entraram há um tempo.

—Nada que eu não explique na igreja —Disse, me olhando fundo nos olhos. Será que esse negocio de perfurar o interior com o olhar é de família? Porque o Carl causa o mesmo efeito em mim.

[...]

Não demorou muito para que fossemos embora, Maggie, por sorte, veio conosco. O médico nos dissera que estava boa para ir, mas sempre tomar cuidados e tomar certo os remédios que ele havia dado.

Porém, um da lista faltou, portanto tivemos que passar em uma farmácia pequena que tinha naquela cidadezinha abandonada. Rick dissera que seria eu e o Carl que desceríamos, pois, Daryl e Glenn estavam cuidando de Maggie, e ele dirigindo.

O lugar parecia não ter sido tocado ainda. A farmácia parecia ser aquela que paramos quando precisamos de algo quando viajamos para um lugar longe? Pois é, mas esse negócio de ‘viajar para longe com a família’ estava completamente fora dos nossos planos agora.

Engatilhei a arma, juntando ambas mãos na minha frente, segurando-a com firmeza. Respirei fundo, e caminhei com Carl até a porta, ele segurava um machado para quebrar aquele cadeado; se eu pudesse dizer o quão bonito ele fica daquela maneira...

—Um minuto —Digo baixo, me aproximando da porta de vidro que estava coberta por algo preto do lado de dentro, impedindo qualquer visão do ambiente.

Pressiono minha orelha do vidro, ficando em silêncio. Carl me olha em entender nada, como se eu estivesse louca. Percebi que não havia mesmo ninguém lá dentro, então, assenti para que ele quebrasse o cadeado.

—Três, dois, um —Sussurro, quando ele já havia quebrado o pequeno ferro. Empurrei a porta com o pé, deixando com que o breu de dentro fosse invadido pela clareza do lado de fora.

—Aspirinas, remédios contra desmaio, e o máximo que puder —Disse Carl, em um tom moderado.

Adentramos, pegando diversas coisas. Resolvi entrar na área do farmacêutico, pegando vários remédios que eu nem sabia qual seria e a indicação.

—Seringas —Disse ele para mim, enquanto enchia sua sacola de fraldas para Judith. Assenti.

Entretanto, não achei naquela área, entrei em passos pequenos em uma salinha. Havia prateleiras com diversos remédios, uma porta com uma janela ao lado, presumi que ali seria a entrada dos fundos.

Aquele lugar estava estranho demais. A porta estava entreaberta e alguns remédios revirados. Quando resolvi voltar para dizer isso a Carl ouvi alguém engatilhando. Tentei colocar a mão na cintura para pegar uma faca ou um revolver, mas foi em vão.

Estava parada entre a porta e onde o Carl estava. Carl estava com as mãos para o alto, um cara moreno forçava o bico de uma pistola em sua nuca. Ele estava sério, não assustado. O seu maxilar estava trancado, sem reação nenhuma, apenas aceitando a situação.

—Ora, ora, ora —Alguém falou atrás de mim, fazendo assim como o moreno, forçando o bico de uma pistola em minha cabeça —Pequenos ratos!

Meus olhos corriam pelo ambiente: olhando para a porta percebi que Rick não estava mais com o carro ali. Conclui que: ou ele havia visto os caras e estavam vindo para nos ajudar, ou havia sido pego.

—Mas que bonito —Riu o moreno atrás do Carl.

—Advinha quem vai morrer hoje? —Riu atrás de mim —Quem vai ser o primeiro?

O moreno atrás de Carl ia dizer algo, mas Carl o interrompe:

—Podem... podem me machucar, mas não machuquem a Katherine —Disse ele em alto e bom som, me impressionei por um momento, mas logo retomei.

Os dois riem alto.

—Katherine? Que nome de Stripper! —O de trás riu, e rapidamente apertou minha bunda. Rangi os dentes odiando aquela situação —Você daria para o papai aqui? —Ele coloca a boca na minha orelha.

Percebi que Carl estava se segurando agora, seu olhar semicerrado indicava ódio. Ouvimos outro passo, mais um cara apareceu ficando no meio de nós dois. Ele era alto, bonito, cabelo ajeitado em um belo topete, com um sorriso branco de ponta   a ponta.

—Larguem eles, temos mais o que fazer —Ele nos olha —Pegaram crianças? Porque ainda não mataram?

—Estamos escolhendo o primeiro. Quer fazer a honra? —Riu o cara atrás de mim. Engraçado como para eles tudo era motivo de risada.

—A garota —Disse o moreno que estava no meio de nos dois— Faça isso logo. O Negan está nos esperando.

O cara do sorriso bonito se vira, tirando de sua jaqueta de couro um maço de cigarro. Rapidamente, tiro uma faca da minha cintura, com o pé eu chuto o meio das pernas do cara que estava atrás de mim, atirando rapidamente em sua cabeça. Viro-me, jogando a faca, que girou no ar acertando a testa do moreno que estava prestes a atirar na cabeça de Carl, ele cai morto no chão com a faca fincada no centro e seu crânio.

Carl fica parado sem reação nenhuma, agora com outra expressão: impressionado. O cara do sorriso bonito se vira, enquanto engatilhava sua arma, mas com pressa, atiro certeiro em seu ombro, logo em seguida, em sua cabeça.

Giro a arma em meus dedos colocando de volta na cintura. Cambaleio para o lado batendo a cintura no balcão. Carl ainda estava sem reação, percebi que toda essa cena de matança foi assistindo por Rick e Daryl que estavam pestes a atacar os caras com suas armas de fogo na entrada da farmácia.  

—Caralho, garota —Daryl disse alto.

—Você matou três caras sem deixar espaço de segundos —Rick também estava impressionado.

 —Você é muito boa! —Daryl estava empolgado, primeira vez que eu o vejo assim.

Entramos no carro e eu não queria falar com ninguém, tampouco receber elogios. Desta vez, eu estava do lado de Carl no carro. Deito minha cabeça em seu ombro, e ele não titubeou para colocar a mão em minha coxa, e nós ficamos assim, até chegar em Alexandria.

[...]

Desci as escadas da casa de Rick decidida a ir jantar. Meus cabelos ainda estavam úmidos, e o pijama era como um vestido, fazia tempo que não o usava, contudo, o cheiro da minha mãe ainda estava nele.

Mãe. Há quanto tempo não te vejo?

Comecei a suportar o fato de que ela não viria me salvar neste mundo. Suportar que eles estavam mortos e por mais que doesse minha irmã também estava morta. Isso dói toda vez que me lembro.

Assim que chegamos da farmácia a notícia de eu ter matado três caras ao mesmo tempo se espalhou como água, todos de Alexandria queriam saber o que havia acontecido, porém, eu ainda estava querendo ficar na minha. Para que toda essa fama nesse mundo? Do que valeria?

Adentro na cozinha, vendo Rick conversar com Carl.

—Achei que não ficaria vivo —Rick abraça Carl fortemente. Fico ali, na porta vendo aquilo tudo acontecer.

—Eu estou bem pai... —Carl sorri fraco, mas Rick continua a beijar sua testa e abraça-lo com força.

Puta merda, como meus pais me fazem falta. Muita, alias. Carl vê de relance eu parada na porta, entretanto não queria atrapalhar o momento pai e filho, então subi as escadas.

Refleti um bom tempo no chuveiro sobre tudo o que ocorreu... passou tudo tão depressa. Primeiro o Steve apanha, Carl me beija, soube mais sobre o ‘Carl de verdade’, Maggie está mal, e fui molestada na farmácia, e quando volto para Alexandria para finalmente ter sossego, todos querem me perguntar sobre o que aconteceu e como consegui fazer aquilo.

Entro no meu quarto, ficando parada no meio dele, sem saber o que fazer a partir de agora. Eu sinto falta dos momentos bons que passei, sinto falta do mundo de verdade.

—Está tudo bem? —Ouço a voz grossa que reconheceria a quilômetros.

Ele estava ali, parado com as mãos no bolso de sua jeans, os cabelos meio bagunçado, e a faixa passando por seu olho. Meu Deus como sinto falta do cheiro dele. E, pela primeira vez, não sinto raiva do seu jeito; queria apenas abraça-lo.

Foi exatamente o que eu fiz, corri para os seus braços me afagando em seu peito. Sem pensar duas vezes ele fecha seus braços possessivamente entorno de meu corpo. Deixo meu ouvido em seu peito, ouvindo seus batimentos cardíacos, percebendo que estavam acelerados.

O seu cheiro era viciante, como morfina para minhas veias: não importaria em me drogar até morrer de dependência. Envolvo meus braços em seu pescoço, e ergo o olhar para encara-lo. Seu rosto tão perto e seus lábios cor-de-rosa me convidando para um beijo.

Era tudo o que eu precisava agora; tudo o que eu precisava há um bom tempo... eu precisava de um abraço, um beijo...

—Eu preciso de você —Sussurro antes de beijar seus lábios com necessidade. 


Notas Finais


Obrigado pelo amor, minha gente! Sério, estou muito fez com os comentários... Saibam que se não fosse por vocês eu não estaria onde estou. Obrigado, mesmo <33


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