História The End Is Just The Begnning - Pensando bem...

Depois que eu matei aquele errante, eu sai dali e me encontrei com o meu grupo. Ocorreu tudo bem, ninguém se feriu e eles ainda conseguiram achar um mini-mercadinho que vai suprir a nossa fome por um més no máximo e não fica muito longe do acampamento.
-Onde você conseguiu essa comida Kath? -perguntou Norman, um carinha razoavelmente alto e de cabelos pretos e além de tudo um ótimo atirador.
-Peguei de um grupo fraco. -eles me olharam abismados- O que foi?! Eu não os matei pelo menos, nesse mundo os fracos não tem vez! -falei andando, rumo ao acampamento.
-Mas... Mas, como? -perguntou Greg, um adolescente que eu particularmente não tenho afinidade.
-Eu cheguei por trás de uma menina e a ameacei com uma faca e entroca dela pedi comida e eles me deram. -falei como se fosse simples.
-Então, passamos de assassinos para ladrões? -perguntou Sarah.
-Sim, não vamos mais matar pessoas, pelo menos não com as armas, talvez de fome. -eles deram algumas risadas sarcásticas, eu sei que eles matam e gostam disso mas se eu por enquanto vou ser a líder, eles tem que seguir as minhas ordens!
Algumas semanas depois...
  Pensando bem, somos covardes, roubamos comida de gente inocente, mas como eu disse antes os fracos não tem fez, não da pra sobreviver sendo o mocinho. Nós andamos abordando alguns grupos e retirando comida, armas e remédios deles, isso já está virando um hobbie, hoje vamos tentar encontrar mais alguns, ouvimos alguns disparos na estrada e isso significa que tem sobreviventes lá e nós não podemos deixar passar, então nós pegamos os carros do acampamento que tínhamos roubado na noite passada e fomos a procura dessas pessoas pra ver que elas tinham algo de útil.
-Encontraram algo? -perguntei pelo meu walkie talkie para os de mais do meu grupo.
-Ainda nada. -disse Robert que desta fez veio fazer a ronda.
-Vamos até a estrada principal, depois voltamos, já está escurecendo. -falei para eles.- Espera,o que é aquilo?! Apaguem os faróis, desliguem os carros. -disse após ver o que parecia ser várias cabanas super improvisadas e algumas pessoas aparentemente dormindo, eu peguei e coloquei um pano para cobrir a minha cara, só deixando a vista os meus olhos. Quando chegamos lá alguns errantes que estavam cercando uma cerca de arame farpado que aqueles sobreviventes fizeram nos viram e vinhara até nos, então eu peguei a minha faca e cravei na cabeça de alguns e isso fez com que eu sujasse a minha mãe de sangue. Quando eu e o meu grupo se aproximou mais das cabanas, tentaríamos fazer tudo silenciosamente pra eles nem perceberem que a gente passou por lá, enquanto nós pegávamos as coisas eu vi uma bebezinha loirinha, deitada no chão junto com outras pessoas e ela era a única acordada, se ela estranhasse ela podia fazer algum barulho, então eu resolvo brincar com ela pensando em evitar o pior, então eu me abaixo e começamos a brincar, ela é muito fofinha, eu vi no pescoço dela um colarzinho escrito ''Judith'' provavelmente é o nome dela. Então eu vejo que do lado dela tem um garoto e um homem e que eles tem uma arma em suas cinturas, eu deixou a pequena no chão e vou tentar pegar as armas deles, eu ando até eles e com um movimento lento e silencioso tiro as armas deles, então assim que eu consigo eu volto para onde e estava.
Quando estávamos quase acabando de pegar as armas e suprimentos, o meu walkie-talkie tocou fazendo um chiato estridente, e com isso aquele garoto que tinha cabelos grandes e olhos azuis junto com aquele homem que tinha uma barba pavorosa acordaram e me viram com a bebezinha, antes deles sequer falarem um ''Ah'' eu peguei a bebe e apontei a arma pra eles.
-Se vocês abrirem a boca, ela morre! -disse em uma espécie de sussurro para não acordar mais ninguém, então eles me olharam assustados e rapidamente colocaram a mão na cintura. -Por acaso estão procurando isso? -perguntei erguendo a minha mãe que continha as armas deles -Nós não vamos fazer nada com ela, desde que vocês se comportem e não abram a boca, nós vamos até aquele carro ali. -disse apontando pro meu carro- E aí eu coloco ela no chão e vou embora, simples, ok? Colaborem, não me façam machucar essa gracinha aqui. -eles balançaram a cabeça positivamente, e aquele garoto me olhou e eu por um momento pensei no que eu estava fazendo, mas isso não é hora pra voltar atrás.
Então eu chamei todos os integrantes do meu grupo e nós fomos nos afastando e chegamos no carro como o prometido eu deixo a pequenina no chão, mas pensando bem eu pego a minha arma da cintura.
-Isso vai mante-los distraídos...