História The End of the World - O Prólogo.

Logan abria mais a porta de escotilha feita de ferro, pesada, mas não o bastante pra alguém não conseguir abrir. Logan abriu empurrando-a para cima, a fazendo bater no chão atrás do mesmo, e só com a cabeça pra fora - observando as ruínas que foram deixadas pra trás - ele ri levemente. O mesmo não se mexeu do lugar onde estava. Ficou ali, um bom tempo até cair a ficha de que o mundo que conhecia não era o mesmo que costumava ser. Não era o mesmo que suas memórias com seu amigo, ou com sua mãe. E sem mudar sua expressão, que sempre estava em uma expressão cansada mesmo nos momentos mais difíceis de sua vida, até nos momentos mais felizes - logo desce uma lágrima de seu olho esquerdo, lentamente chegando no final de seu rosto, e pingando no chão cheio de terra.

O mesmo ficou parado por um longo tempo, até que tomou uma atitude e limpou suas lágrima. Voltou para baixo do bunker, pegou todos os suprimentos possíveis, ou todos que restaram, e colocou-os em sua mochila. Os que não couberam, foram no bolso do seu casaco. Desperdiçar coisas ou deixar pra trás não seria uma boa ideia naquele momento. Ou pelo menos na situação de onde estava naquele exato momento.

Logo quando pegou, saiu da escotilha, a fechando, e a enterrando com a areia trazida pelos tornados. Botando uma pedra grande em cima foi a dua única opção de achar o bunker de volta, caso queira voltar de onde saiu. Sabendo os riscos que estava começando a partir do momento que saiu de lá, sabendo que ficar naquele lugar para sempre uma hora tudo aquilo iria acabar, começou tudo, com um passo em seu pé direito rumo ao novo desafio que esta a sua frente. Andando para o lado oposto à porta de escotilha, que agora ficou pra trás, iria descobrir como o mundo em que vivia, que ficou pra trás junto com aquele quartinho já não era mais o mesmo.

Passo a cada passo, parecia fazer um eco em sua mente, mas eram só na cabeça do próprio, pois os sons do vento sombrio que ali passava, era um som maior que qualquer outro, o som da solidão realmente era o mais aterrorizante. Aterrorizante pelo barulho. Aterrorizante saber que estava sozinho agora. Aterrorizante que todos que conhecia não estavam mais ali. Aterrorizante sua própria companhia.

Andou... E andou... Pelo vasto horizonte iluminado pelo sol que estava a se pôr naquele momento, e que por sorte ainda estava intacto. Caminhando em direção a ele, à procura de um lugar, ou mais suprimentos, seja o que for que estava à procura. Seu novo motivo de estar de pé? A escolha de sus mãe? Iria até ela, sem hesitar.