História The End of the World - A Descoberta.

Logan continuava sua caminhada, seus pés doíam de acordo com seus passos, cada um, fazia um estrago imenso, de tanto que andou desde que saiu de sua "casa". Tudo que ali sobrou é o anoitecer, e casas e prédios partidos ao meio, que Logan andava pelas ruas lotadas de poeira, que levantava no ar por causa do vento que batia no chão.

Então Logan andou mais um pouco, e mais um pouco, e mais um pouco, até seus pés latejarem de dor. Logo já não aguentava mais ficar em pé em um lugar, decidiu entrar na primeira construção que achasse pelo caminho, vendo um prédio alto, que foi arrancado três ou quatro andares. O mesmo entrou dentro, lentamente e mancando em alguns pontos, desviando de buracos causados no chão. O elevador estava quebrado, por motivos óbvios, então o mesmo não tinha escolha a não ser usar a escada. Antes de fazer qualquer escolha, o mesmo raciocinou de várias formas, até achar uma solução prévia, que a mesma foi pegar uma chave de um quarto qualquer. As chaves estavam em uma prateleira, cercada de um vidro, com uma fechadura de ferro, as prendendo.

— Não estou com muita vontade no momento de ficar com a mão cortada... 

O mesmo procurou a chave pelo balcão do que aparentava ser de um porteiro, ou secretário, até acha - lá em um espaço ao lado de um pote de papéis, que não sabia do que era, e não queria saber naquele momento. Botou a chave na fechadura, tomando cuidado para não tropeçar na escuridão da escada estreita que subia, foi indo de passo a passo, devagar e tentando manter a compostura.

Chegou ao primeiro andar e logo abriu o quarto, cujo o número era o mesmo da chave — 5012 — e entrou no mesmo, botando sua mochila ao lado da cama, fechando a porta. O mesmo estava tentando ligar o abajur do seu lado, logo se lembrando que não tinha energia, contando que os cabos estavam cortados. Sentou - se na cama, e abriu sua mochila, em busca de uma bandagem para botar em seus pés, para não doerem tanto na manhã seguinte. Logo achou, e botou no próprio pé, enfaixando lentamente, até os dois estarem seguros em sua frente. 

Fechou sua mochila, e a botou numa cadeira, que estava ao seu lado, e comendo uma comida enlatada, que pegou dentro de sua mochila, juntamente da bandagem. Comeu - a, e botou a lata em cima da escrivaninha ao lado da cadeira, e logo adormeceu.

Na manhã seguinte, Logan abria os olhos com dificuldade, pela luz do sol, entrando pelo buraco na parede, juntamente com a janela, com a brisa balançando as cortinas rasgadas que ainda restaram, sendo essa a primeira coisa que Logan viu ao abrir os olhos. Sentou - se na cama, e logo botou a mão no rosto, falando com sigo mesmo.

— É realmente real... Droga...

Ficou na mesma posição durante segundos, e se virou para o lado da porta, vendo - a aberta, e se decidindo de continuar a vagar, a procura de mais coisas. Logo olha com mais desconfiança na porta.

— Eu... Me lembro de ter fechado... Espera...!

O mesmo se virou para a cadeira, e sua mochila havia sumido, junto com seus suprimentos que necessitava para a sua sobrevivência, estando dentro da mesma. O mesmo correu para o corredor, e olhou para o lado e para o outro, procurando algum sinal de vida para ter o furtado, e não achou nada. Logo desceu as escadas, desta vez mais rápido, e olhou para a recepção, agora clareada pela luz do sol, e não achou nenhuma pessoa. 

Logo andou até a entrada do prédio e olhou para os lados, não vendo ninguém, sequer um vestígio de que alguém esteve ali. Então olhou para baixo, vendo seus pés enfaixados, e deu uma pequena risada, fraca, mas ecoava pela recepção do prédio em que tinha acabado de sair, logo se movendo para o lado, encostando sua cabeça em uma parte do portão de entrada, e logo se encolhendo, ainda olhando para baixo, e com seus cabelos amassados por estar encostado, sussurra para si mesmo.

— Então... Ainda tem.. Mais pessoas vivas...