História The Exception - Please.

             P.O.V Castiel Campbell.

3 dias depois...

    ⁃    Fica mais um pouco.- pedi abraçando ela e beijando seu pescoço.

    ⁃    Castiel...- falou rindo.- Eu já estou aqui desde ontem.

    ⁃    Por mim ficava aqui sempre.- falei e ela riu.

    ⁃    É sério eu preciso ir.- falou.

    ⁃    Mas vai ter que me recompensar depois...- falei sorrindo malicioso.

    ⁃    E se eu recompensar agora ?- perguntou maliciosa.- Assim não fico devendo pra depois.

    ⁃    Seria ótimo.- respondi.

Para a minha surpresa , ela estava falando sério. Se afastou de mim , e suas mãos já trabalhavam em tirar minha camisa. A ajudei levantando os braços , depois de tirar ela jogou a camisa para algum canto do quarto. Se aproximou beijando meu peito , enquanto se sentava no meu colo rebolando lentamente. Ela deixava mordidas e chupões em meu pescoço , com certeza ficaria marcas depois , mas eu não me importava. Minhas mãos estavam por dentro de sua blusa , acariciando suas costas , mas elas logo desceram parando em sua bunda , a apertando e a forçando a rebolar com mais força em meu colo. Tentei tirar sua blusa mas fui impedido pela mesma.

    ⁃    Hoje é você que tem prazer.- falou no meu ouvido.

Ela saiu do meu colo se ajoelhando em minha frente 'Ela vai mesmo fazer isso ?' Ela abriu o meu cinto o tirando logo em seguida.

    ⁃    Meggie , você não precisa fazer isso.- alarmei.

    ⁃    Eu quero.- falou sorrindo docemente para mim ' O que eu faço com essa garota ?'

    ⁃    Não quero que se sinta forçada.- falei , mas eu queria que ela continuasse.

    ⁃    Você não está me forçando Castiel.- falou e eu desisti de impedi-la.

Suas mãos trataram de abrir o botão e o zíper da calça , ela abaixou minha calça até pará-la nos meus pés , distribuiu beijos pelo meu abdômen o que me fez suspirar. Levei uma de minha mãos ao seu rosto e tirei os fios de seu cabelo que caia sobre ele , a mesma me olhou docemente e me beijou em seguida , eu nunca iria me cansar de seus beijos doces.

Quando nos afastamos estávamos ofegantes , e sua atenção voltou para minha cueca que já estava com o volume do meu membro rígido , ela massageou sobre a cueca me fazendo gemer baixo , não satisfeita ela apertou levemente o mesmo me fazendo gemer mais alto , suas mãos seguiram para as bordas da cueca que eu vestia , a tirando do meu corpo logo em seguida , a saia que ela usava , que na minha opinião era bem curta , já estava toda amarrotada e se encontrava mais curta do que antes , o deixava a mostra a bela vista de sua farta bunda.

    ⁃    Aaah Meggie...- gemi quando ela começou a massagear meu membro. 

Ela se inclinou e iniciou alguns beijos na glande , logo colocou a cabeça em sua boca enquanto suas mãos cuidavam do restante , segurei seus cabelos em um rabo de cavalo a obrigando a engolir-me quase que por inteiro , ela me sugou mais forte , e a cada movimento que sua língua fazia em contato ao meu membro me fazia gemer ainda mais , ela lambia toda a extensão e voltava em um boquete perfeito , eu a queria , necessitava dela... E necessitava de gozar , e eu gozaria em sua boca...

    ⁃    Você é tão delicioso Cast...- falou manhosa. 

    ⁃    Aaaah...não me provoca... Aaaah.- murmurei entre gemidos a fazendo rir fraco.

Ela me sugou com mais força me fazendo praticamente ver estrelas , meu membro chegava a doer de tanto tesão , ela devia saber que eu já estava chegando lá , pois começou a me chupar com mais vontade , não demorou e eu me aliviei em sua boca , quando a olhei vi que ela bebia todo o meu líquido. Depois me olhou sorriu e se levantou , eu deixei meu corpo cair na cama , levado pelo cansaço.

    ⁃    Você gostou ?- perguntou sentando ao meu lado e ela estava vermelha. 

    ⁃    Eu realmente preciso responder ?- perguntei fraco e ela riu.

    ⁃    Eu te amo.- ela disse e me beijou rápido.

    ⁃    Eu te amo.- respondi sorrindo.

    ⁃    Mas agora eu tenho que ir.- falou levantando e já ajeitando suas roupas.

    ⁃    Maldosa...- falei e ela riu.- Faz isso comigo e depois vai embora ? 

    ⁃    Pode apostar que sim.- respondeu rindo e me deu um selinho.- Tchau tomate.

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Desci as escadas indo para a cozinha , depois de tomar um banho. Minha mãe e Theo estavam comendo batata frita , e Theo estava todo sujo de katchup , me aproximei roubando um batata de suas mãos e comendo enquanto o mesmo me dava alguns tapinhas.

    ⁃    Que menino bravo.- falei bagunçando seus cabelos.- Como você está ?

    ⁃    To com dor do cabeça.- reclamou.

    ⁃    A mamãe vai te levar no medico hoje.- falei.- Aliás que horas vocês vão ? 

    ⁃    Assim que der duas horas.- minha mãe respondeu.- A consulta dele é as três da tarde.

    ⁃    Certo.- respondi.- Quer que eu vá com vocês ?

    ⁃    Não vai ser necessário.- respondeu.- Mas obrigada filho.

    ⁃    Não foi nada.- respondi.

    ⁃    E a Meggie ?- perguntou sorrindo maliciosa.- Eu ouvi vocês quando passei pelo corredor.

    ⁃    Mãeeee.- reclamei fazendo ela rir.

    ⁃    Calma...- falou rindo.- Só espero que tenham usado proteção.

    ⁃    Pode ficar tranquila , a gente usa sim.- respondi.

    ⁃    Não sabe como eu fico feliz por você meu filho...- falou sorrindo.- Achou uma garota tão boa. E ela te ama tanto.

    ⁃    Eu também amo ela...- falei e ela sorriu mais abertamente.- Nem sei onde eu estaria se o Dragon não tivesse quebrado a cerca dela.

    ⁃    Se vocês estão juntos agora , é por que de qualquer jeito ficariam juntos.- falou.- Eu acredito no destino meu filho.

    ⁃    Destino é bobagem.- falei revirando os olhos.

    ⁃    Um dia você ainda vai acreditar.- falou.- Sou mãe , sei das coisas.

    ⁃    Claro.- falei irônico.

...

    ⁃    Cas...- ouvi a voz fraca do Theo me chamar e fui rapidamente. 

Ele estava no último degrau da escada , eu subi correndo e me surpreendi com o que vi , seu nariz sangrava e ele estava mais pálido que nunca. Vi que ele bambeou para o lado e antes que ele caísse , eu o segurei o pegando no colo.

    ⁃    MÃE !- gritei e ela veio correndo.

    ⁃    Oh meu Deus Theo..- falou desesperada.

    ⁃    Pega ele é vai pro carro...- mandei entregando ele para ela.- Eu vou pegar a chave do carro e vamos pro hospital.

O caminho todo , da minha garagem até o hospital , onde Theo foi atendido às pressas e levado para um quarto , foi um total terror caótico , ele estava tão gelado como o coloquei na maca , seu rostinho estava branco e embaixo de seus olhos estavam um pouco roxo , e tudo o que eu conseguia fazer era ficar parado no meio do corredor. Minha mãe estava sentada em uma das cadeiras na frente do quarto em que entraram com ele , ela já chorava , mas eu não tinha nenhuma reação. Vi que em um certo momento minha mãe ligou para alguém , talvez fosse para minha avó.

...

    ⁃    Castiel...- ouvi a voz de Meggie me chamar e me virei.

    ⁃    Meg...- minha voz vacilou e ela me abraçou. Minhas costas ficaram meio curvadas para eu pudesse colocar meu rosto na curvatura de seu pescoço. 

    ⁃    Eu vim assim que a Valérie me ligou.- falou e eu a apertei mais forte , meus olhos queimavam , e sem que eu pudesse impedir lágrimas já escorriam pelo meu rosto.

    ⁃    Ele... Ele estava tão... Tão...- eu soluçava por conta do choro e ela me apertava mais forte.

    ⁃    Calma...- ela acariciou meus cabelos.- Vai ficar tudo bem...

    ⁃    Meu irmão.- solucei novamente tomado por outra onda de lágrimas.

...

Ficaram duas horas apenas fazendo exames nele , a cada momento vinha alguém da recepção e pedia para minha mãe assinar uma autorização para um exame. Tínhamos que ficar do lado de fora , Meggie estava ao meu lado , segurando minha mão , minha mãe estava do lado , sua cabeça em meu ombro , ela estava destruída , nada muito diferente de mim. Nós três levantamos ao ver o médico se aproximar. 

    ⁃    Responsável por...- ele leu na fixa.- Theo Campbell.

    ⁃    Somos nós.- minha mãe respondeu.

    ⁃    Eu sou o doutor Derek Blake.- se apresentou.- Por favor venham até a minha sala comigo.

Nós o seguimos até um sala não muito afastada do quarto de Theo e nos sentamos em frente à sua mesa.

    ⁃    Doutor Blake... O que meu filho tem ?- minha mãe perguntou chorosa.

    ⁃    Fizemos dezenas de exames no Theo.- explicou.- Eu não queria ter que dizer , mas tenho que ser honesto , infelizmente , Theo tem leucemia mieloide aguda , e o caso é muito avançado para a idade dele.

    ⁃    Leucemia...?- minha mãe voltou a chora , vi Meggie abaixar a cabeça e eu estava paralisado. 

    ⁃    Mas você tem certeza ? Talvez o exame tenha dado errado.- falei.

    ⁃    Sinto muito , mas fizemos o exame duas vezes só para termos certeza.- explicou.- Theo realmente tem a doença.

    ⁃    Mas ele só tem 8 anos.- falei.

    ⁃    É horrível eu sei...- doutor Blake falou.- Mas ele Theo esta muito doente , e precisa de um transplante de medula urgentemente.

    ⁃    Nós podemos doar não podemos ?- perguntei.

    ⁃    Sim , o mais aconselhável é ser alguém da família , e como você é o irmão e Valérie a mãe , podemos tentar.- falou.

    ⁃    Então eu quero doar.- me pronunciei.

    ⁃    Vamos com calma rapaz.- falou.- Acho muito bonito o que quer fazer por seu irmão , mas entenda que nem sempre as pessoas são compatíveis , mesmo sendo da mesma família , precisamos fazer o teste primeiro e se for compatível , já começamos a nos preparar para o transplante.

    ⁃    E quanto ao Theo ?- minha mãe perguntou.

    ⁃    O mais indicado é ele ficar no hospital até o transplante..- falou.- Como eu disse o caso dele é muito avançado para a idade dele , estar em casa só o faria piorar. 

    ⁃    Quando começamos o teste ?- perguntei.

    ⁃    Bom para a coleta para o exame é preciso de oito horas de jejum tomando apenas água.- explicou.- Então podem ir para casa , descansar um pouco e amanhã vocês voltam , as oito da manhã e fazemos o exame , e teremos o resultado no dia seguinte. 

    ⁃    Mas eu não posso ficar com meu filho ?- minha ame perguntou.

    ⁃    Entenda , seu filho ainda não acordou , ele está tomando remédio na veia o que faz com que ele tenha muito sono...- falou.- Então vocês podem ir para casa e amanhã quando voltarem ele é capaz de ainda nem ter acordado.

    ⁃    Mas é seguro ele tomar tanto remédio ?- Meggie perguntou.

    ⁃    Totalmente.- afirmou.- Para ajudar no quadro dele , ele precisa de todos esses remédios , mas assim que tivermos uma boa resposta no quadro dele já podemos diminuir a dosagem , eu pessoalmente vou acompanhar o quadro do Theo e prometo fazer de tudo.

    ⁃    Muito obrigada.- minha mãe agradeceu.

Nós levantamos e saímos da sala , o horário de visita já havia acabado , então não poderíamos ver Theo , como nem eu nem minha mãe estávamos aptos a dirigir , Meggie que foi no volante , quando chegamos em casa , minha mãe subiu , disse que precisava descansar e tomar um banho. 

    ⁃    Bom eu vou ir embora.- Meggie falou indo em direção à porta mas eu segurei seu braço.

    ⁃    Eu não vou conseguir dormir...- falei.- Não sem você aqui , por favor fica comigo.

    ⁃    Fico... Claro que eu fico.- falou me abraçando. 

Subimos para meu quarto e eu me troquei , colocando uma calça de moletom e uma blusa , e Meggie colocou uma de suas roupas que estavam aqui. Nos deitamos e ela ficou fazendo carinho em meus cabelos enquanto eu estava com a cabeça sobre seu peito.

    ⁃    Vai ficar tudo bem...- falou dando um beijo em minha testa.

    ⁃    Ele só tem oito anos Meggie...- falei e suspirei.- Como uma coisa assim pode ter acontecido com ele ?

    ⁃    Eu não sei...- falou baixo. 

Demorou algum tempo , mas eu consegui dormir um pouco , tudo que eu queria era que Theo ficasse bem.

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No outro dia...

    ⁃    Quer um pouco de água  ?-Meggie perguntou.

    ⁃    Sim por favor...- falei e ela me deu um copo cheio.Um tempo depois minha mãe desceu as escadas , vestia uma roupa simples se sentou e se também tomou água.

    ⁃    Obrigada por tudo querida.- Ela agradeceu a Meggie.

    ⁃    Não precisa agradecer.- falou sorrindo fraco.

    ⁃    Eu preciso ir ao banheiro.- falei me levantando e subindo as escadas.

Depois de usar o banheiro , desci as escadas e andei lentamente até a cozinha , quando já estava perto da porta ouvi vários soluços , me aproximei devagar e vi que minha mãe chorava abraçada com Meggie.

    ⁃    O meu filhinho...- ela soluçava.- Oh meu Deus o que eu faço ?

    ⁃    Vai ficar tudo bem.- apesar de estar falando , Meggie não parecia acreditar no que dizia.

...

    ⁃    O processo é doloroso ?- minha mãe perguntou ao doutor Blake.

    ⁃    Não , só iremos retirar um pouco de seu sangue.- explicou.- O suficiente para podermos fazer o exame.

    ⁃    Está bem.- minha mãe respondeu.

Não levou mais do que meia hora para a coleta do sangue , apesar de que cada segundo parecia uma eternidade. Depois que terminamos , disseram que nós já podíamos ver o Theo , entramos no quarto e lá estava ele , deitado... 

Haviam várias máquinas a sua volta , e seu braço estava ligado ao soro , seu rosto continuava pálido e quando toquei sua mão ela estava fria. 

    ⁃    E aí garotão como você está ?- perguntei tentando não mostrar como eu estava.

    ⁃    Minha cabeça ainda dói.- reclamou.

    ⁃    É só por causa do remédio.- falei. 

    ⁃    E quando eu vou poder ir para casa ?- perguntou.

    ⁃    Eu ainda não sei garotão.- diz carinho em seus cabelos.

...

Eu estava deitado ao lado de Theo , ele dormia em meus braços , o doutor tinha razão , os medicamentos realmente o deixavam com sono. Minha mãe e Meggie haviam ido comprar alguma coisa para comer no refeitório do hospital. Eu sabia que isso também era uma desculpa para minha mãe sair um pouco do quarto , ela não conseguia aguentar isso. E eu não a culpo , ninguém deveria passar por isso.

    ⁃    Como ele está ?- Meggie perguntou entrando no quarto , para meu estranhamento ela estava sozinha.

    ⁃    Ainda dormindo.- respondi.- Onde está minha mãe ?

    ⁃    Foi ao banheiro. - respondeu e me estendeu um salgadinho.- Toma , coma.

    ⁃    Estou sem fome.- respondi.

    ⁃    Castiel , você está sem comer desde ontem , precisa se alimentar.- falou.

    ⁃    Eu já disse que estou sem fome droga.-falei grosseiro. Sei que não deveria falar com ela assim , mas naquele momento a última coisa que eu queria era alguém para me forçar a comer , minha mãe entrou no quarto logo em seguida.

    ⁃    Eu preciso de água.- Meggie falou saindo , mas antes entregou o salgadinho nas mãos da minha mãe.

    ⁃    Não faça isso...- minha ame me corrigiu depois que ela saiu.

    ⁃    Fazer o que ?- perguntei.

    ⁃    Não trate ela como se ela tivesse culpa.- respondeu.- Eu ouvi o jeito com que você falou com ela. Do mesmo jeito que você está mal , ela também está , sabe que ela gosta muito do Theo.

    ⁃    Eu sei , eu só estou de cabeça quente.- falei suspirando.

    ⁃    Então me deixe com seu irmão e vá falar com ela.- falou e eu me levantei devagar ajeitando Theo na cama para que ele não acordasse. 

Sai e fui até a recepção onde ficavam os banheiros e os bebedouros , ela estava sentada em uma das cadeiras que ficavam na recepção. Nem percebeu que eu me aproximava , só percebeu quando eu me sentir ao seu lado , mas continuou quieta e de cabeça baixa. 

    ⁃    Me desculpa.- pedi.- Eu estou de cabeça quente. Ainda mais com tudo isso acontecendo.

    ⁃    Não sou seu saco de pancadas Castiel.- respondeu.

    ⁃    Eu sei.- falei.- Você não é isso , você é a minha namorada.

    ⁃    Não lembro de um dia ter sido pedida em namoro.- falou baixando a guarda.

    ⁃    Considere isso como um pedido.-falei e ela riu. 

    ⁃    A única coisa que eu quero é ter certeza de que me quer aqui.- falou encostando nossos rostos , de uma jeito que sua testa ficou em meu queixo.- Por que se você quiser eu vou ficar.

    ⁃    Eu quero.- respondi.- Eu preciso de você.

    ⁃    Então também precisa ficar forte...- falou.- Desse jeito Theo também ficará forte.

    ⁃    Tem razão.- respondi.

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No outro dia...

    ⁃    Hoje saberemos o resultado.- falou minha mãe enquanto dirigia para o hospital. Ela havia esperado até eu e Meggie chegarmos da escola para irmos ao hospital. 

    ⁃    Espero que dê tudo certo.- Meggie falou. 

    ⁃    Vai dar querida.- minha mãe respondeu.

...

    ⁃    E então doutor.- minha ame se pronunciou.- Qual é o resultado.

    ⁃    Eu sinto muito.- ele suspirou.- Mas nem você nem o seu filho são compatíveis.

    ⁃    Mas como ?- perguntou incrédula.

    ⁃    Eu não sei explicar o porque...- falou.- Mas e o pai dele ? Ele pode ser uma chance.

    ⁃    O pai dele foi embora antes dele nascer.- minha mãe respondeu.

    ⁃    Bom ele seria uma chance...- explicou.- Você sabe onde ele mora ?

    ⁃    Mora em uma parte mais afastada da cidade.- minha mãe respondeu.

    ⁃    Talvez se ele estiver disposto ele pode ser um doador em potencial.- doutor Blake falou.

    ⁃    Vamos tentar.- minha mãe falou decidida.

    ⁃    Eu desejo boa sorte.- falou.

    ⁃    Muito obrigada doutor.- minha mãe falou.- Por tudo.

    ⁃    Eu não poderia fazer diferente.- falou.- Theo é um garoto incrível.

    ⁃    Sim ele é...- minha mãe respondeu e saímos da sala.

...  

O caminho até em casa foi um completo silêncio , Meggie foi para sua casa assim que chegamos e eu e minha mãe fomos para a nossa. 

    ⁃    Então é isso ?- perguntei.- Você simplesmente decide ir falar com ele.

    ⁃    Só estou fazendo isso pelo Theo.- respondeu.

    ⁃    Acha que ele doara ?- perguntei.

    ⁃    Não sei.- falou.- Mas precisamos tentar.

    ⁃    Tem razão.- falei.- Mas eu vou sozinho.

    ⁃    Nada disso.- falou.

    ⁃    É exatamente isso.- respondi.- Eu não vou permitir que ele chegue perto de você.

    ⁃    Castiel...- eu a interrompi.

    ⁃    Já está decidido mãe.- falei.- Eu vou falar com ele.

    ⁃    Não tem jeito de te fazer mudar de ideia ?- perguntou.

    ⁃    Não , não tem.- afirmei.

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    ⁃    Vai voltar ainda hoje ?- Meggie perguntou enquanto eu colocava alguns coisas no carro.

    ⁃    Ainda não sei.- respondi.- Talvez eu passe a noite no carro.

    ⁃    Tem certeza que não quer que eu vá com você ?- perguntou.

    ⁃    Tenho.- falei a puxando pela cintura e a deixando colada com meu corpo.- Preciso que fique de olho na minha mãe , pra ela não me seguir.

    ⁃    Está bem...- respondeu sorrindo.- Olha pra mim.

    ⁃    O que foi ?- perguntei olhando para ela.

    ⁃    Eu te amo...- não parecia ser o que ela queria dizer mas resolvi deixar para lá.

    ⁃    Eu te amo.- a beijei , eu estava precisando daquele beijo , ele me dava forças. Quando nos separamos estávamos ofegantes.- Esteja aqui quando eu voltar.

    ⁃    Tá bom.- respondeu ofegante. 

Entrei no carro e ela entrou para dentro da minha casa , estava chovendo , e lá estava eu , indo de encontro com a pessoa que eu menos queria ter que ver na minha vida. Meu pai...