História The Experience - Camren - Dna - 1990

[15 de Novembro 1990] Estados Unidos

Três dias depois do parto arriscado Clara Jauregui ela finalmente acordou, estava assustada e começou a se debater na cama tentando tirar o soro em sua veia, Sinuhe apareceu sentando-se ao lado

-ei, fique calma, você está bem agora, cuidamos de você, irá se recuperar

-o parto deu certo? A criança nasceu?

-sim, está tudo bem, você teve uma menina linda, minha criação mais especial, você foi a escolhida pra gerar a mais perfeita de minhas criaturas, ela não terá apenas um dom, ela desenvolverá vários e só irei descobrir com o tempo

-eu prefiro não falar sobre isso se não for incomodar, o combinado seria esse não é? Eu nunca veria a minha menina

-exatamente. Também acho melhor encerarmos o assunto. Quando se sentir melhor para levantar coma alguma coisa, estarei na sala dos bebês

-tudo bem, obrigada por cuidar de mim

-seja leal a mim e não irá te faltar nada aqui, tem o meu respeito e confiança, nunca quebre

-pode deixar doutora

Sinu se retirou e caminhou até o berçário, acendeu as luzes e lá estavam os dez recém nascidos, cada um com seu nome na pulseira, Harry, Louis, Keana, Alexa, Verônica, Lucy, Kaya, Ian, Dinah, Normani, Ally e Lauren, no total de 12 bebês, dois deles tinham nascido a 2 mês antes, os mais velhos, Ian e Kaya irmãos gêmeos. Caminhou pela sala observando as pequenas criaturinhas e se perguntando que poder cada um herdaria, o Ian já era óbvio, seus dentinhos caninos afiados.. vampirismo e por ter sido gerado junto a Kaya talvez ela herdasse o mesmo, ou não. Parou em frente ao pequeno bebê de olhos verdes cor de esmeralda, ela estava agitada balançando as suas perninhas e mexendo os pequenos bracinhos

-está agitada pequenina, está tudo bem, você é uma garotinha linda sabia?

A pequena se mexia, parecia muito esperta para alguém que nasceu faz 3 dias

-Megan venha até aqui

Megan era uma das enfermeiras que cuidavam dos bebês, a mulher se aproximou

-o que deseja doutora?

-alimente os bebês, os deixe aquecidos. Menos Ian e Kaya, eles não tomam leite, eles tomam sangue mas isso você já deve saber, prepare então uma mamadeira diferente pra eles, peça para alguém aqui de dentro coletar o sangue

-sim senhora, mais alguma coisa?

-nenhum, onde está Alejandro?

-com a sua filha, está com Camila no braço, lá no quartinho

-ok, obrigada.

Se retirou do local e dirigiu-se para o pequeno quartinho separado para sua pequena Cabello, seu marido estava com ela nos braços

-acho que nossa pequena está sentindo fome, estava chorando quando cheguei, você precisa dar mais um pouco de atenção pra ela e deixar as outras criaturas de lado

-eu dou atenção ao nosso bebê, mas tenho que cuidar dos outros também, nem todos são competentes nesse laboratório, preciso ficar de olho neles e ter um contato direto, essas crianças logo irão crescer e devem aprender a me respeitar e obedecer desde cedo

-eu vou me retirar para terminar o que estava fazendo no laboratório

Entregou a criança a doutra e saiu

-minha pequena Camila Cabello, a mamãe vai te mostrar nossas criaturinhas

Caminhou de volta para o berçário com a filha nos braços, era tão pequena e frágil, chegando lá Megan estava ainda alimentando os bebês um por um, e a criança que estava em seus braços era Lauren. A pequena largou a mamadeira e deixou seus olhos vidrados na doutora com a filha nos braços

-como pode um bebê recém nascido ser tão esperto desse jeito? Ela notou a presença de vocês e está atenta

-Megan querida, você está cansada de saber que essas crianças não são como pessoas normais, elas são especiais

-eu sei doutora mas mesmo assim não consigo conter o meu espanto

Se aproximou com a sua filha sentando em uma cadeira ao lado da enfermeira

-parece que elas estão interagindo, Camila também está atenta a ela. pena que vocês nunca poderão ser amiguinhas, a não ser que Lauren cresça sendo uma garota obediente

-já terminei aqui com ela, vou deitá-la no berçário e pegar outro bebê

-faça isso, eu estou de saída, só vim tomar um ar, Camila fica muito tempo dentro do quarto, mas sempre é supervisionada para que nada falte pra ela

Caminhou em passos lentos voltando para o quartinho cor de rosa muito bem decorado, com um berço de madeira maciça.. sua roupinha também era rosa, o que diferenciava muito ela dos outros bebês, todos usavam uma pequena bata branca e possuíam seus nomes na pulseirinha. Colocou o bebê no berço e chamou a responsável por monitorá-la e dar leite quando fosse preciso pois não era sempre que ela podia estar ali, tinha outras responsabilidades para cuidar no laboratório. Saiu do quarto e foi até o corredor onde se encontravam dois dos seus guardas armados, Austin Mahone e Shawn Mendes

-espero que a segurança aqui esteja boa, não quero que aqueles canibais invadam o laboratório, se isso acontecer eu aciono o gás mas vocês morrem logo em seguida

-pode ficar tranquilo doutora, está tudo sob controle –Austin falou sem encará-la, Sinu as vezes dava  medo

-depois dos 9 corpos jogados lá fora saciou um pouco da fome deles, não estão causando problemas e estão bem longe da entrada- Shawn assegurou

-ótimo! Muito bem, continuem assim.

Saiu em direção ao seu laboratório particular, queria dar uma olhada no DNA de Lauren. Organismos geneticamente modificado era a sua especialidade, os transgênicos, todas as suas criaturas tinham uma sequência de DNA, ou parte do DNA de outro organismo, mas Lauren foi seu experimento com mais de uma mistura de DNA, e foi bem sucedida.