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História The Experience - Camren - Canibais


Escrita por: harmoniz3r1Luna

Notas do Autor


Peço desculpas pela demora, o motivo ainda é o mesmo, trabalho demais, cansaço demais :/ esse emprego tá me deixando exausta! porque além de andar muitooooooooooooo, é no sol quente, o dia inteiro, tá pesado e eu quero encontrar algo melhor, ficarei apenas 15 dias lá, ai terei mais tempo pra descansar e escrever pra vocês, hoje em esforcei mais, deixei de ir dormir e descansar a mente pra escrever algo, espero que tenha prestado e que gostem

Capítulo 26 - Canibais


Fanfic / Fanfiction The Experience - Camren - Canibais

[15 de Dezembro - 2006]

POV LAUREN

Faz três malditos dias desde que me senti realmente como um monstro e manchei minhas roupas e mãos com sangue, mas não foi de pessoas inocentes, pelo contrário, que me faziam mal, mas mesmo assim não se torna justificável, e se eu tivesse sido criada com uma família cheia de amor? e se eu fosse humana, totalmente? passo horas pensando sobre isso, onde eu estaria agora se Sinuhe não tivesse destruído a minha vida, sou uma completa ruína, a única parte boa em ser Lauren Jauregui, ter poderes não é a pior coisa que eu acho, a pior é ficar trancafiada dentro de uma ilha, pela primeira vez eu senti a brisa do vento e observei o céu a noite cheio de estrelas, no dia que consegui fugir daquele inferno onde fiquei presa por tantos anos, sempre imaginei como me sentiria ao sair e sentir o ar fresco, poder respirar livremente, mas não foi nada como pensei, eu não sorri quando olhei pro céu apesar de ser lindo o brilho das estrelas, pequenos pontinhos que enfeitam o céu, é bom sentir o vento sob os meus cabelos e o melhor de tudo, é gostoso tomar banho de mar, eu precisava me livrar das roupas ensanguentadas e entrei na água, mas nada seria igual se Camila estivesse comigo, eu não tenho ânimo, eu não tenho paz, três noites em que me vi atormentada por flashs do que aconteceu, dos corpos que deixei jogados no chão da cela, e do adeus que tive que dar a mulher que amo, eu sou jovem, há quem diga que os jovens não conhecem o amor, que é só paixão, mas quem eles pensam que são pra tentar dizer ou não o que sentimos? eu a amo, eu amo Camila Cabello e não há nada que possam dizer para quebrar essa minha certeza, foi como raízes fincadas no solo, o sentimento cravou-se a mim de uma forma inexplicável, ela me fez amar, ela me fez enxergar algo além de um monstro quando me olho no espelho, ela me fez saber o que é ter esperança e ela me faz querer mudar e ser melhor, eu nunca tive algo pelo qual valeria apena lutar, mas agora eu tenho ela, preciso dela assim como ela precisa de mim. Um pouco distante da entrada subterrânea para o laboratório eu encontrei uma cabana abandonada, empoeirada, tinha ratos e teias de aranha por toda parte, fiz uma limpeza rápida para passar a primeira noite e tenho dormido lá até agora, três dias solitários.. e eu tenho ouvido ela, tenho escutado os pensamentos da minha amada, eu escuto seu choro, discussões com Sinu, mas eu não posso voltar, não agora. Não decidimos os caminhos que o nosso coração escolhe, e nem se eu quisesse poderia desistir de Camila, nunca.

No laboratório Sinuhe jogava alguns tubos de ensaio contra a parede, estava furiosa por conta do desprezo e indiferença da filha, Allyson apenas se afastou para não ser ferida pelos pedacinhos de vidros

-onde foi que eu errei? eu sempre fiz tudo para vê-la bem, sei que deve ser ruim para uma adolescente estar aqui presa numa ilha mas isso tudo um dia ainda terá uma recompensa, quando o governo enxergar que eu criei experiências perfeitas, você é uma delas, tem o poder da cura, teria muita utilidade na medicina, salvaria várias vidas, terá um dia que não precisarei me manter escondida, receberei prestígio e ela também por ser minha filha, quem não gostaria da fama? do dinheiro e prestígio?

-desculpe senhora eu.. não sei o que te dizer, apenas dê um tempo para que sua filha se acalme

-ela disse que me odeia

-não foi de coração, eu jamais falaria algo assim pra minha mãe se tivesse tido a oportunidade de conhecê-la, as vezes imagino como ela era.. qual era seu nome

-Patrícia

-o que?

-Patrícia Hernandez era o nome da sua mãe, agora me deixe sozinha, se puder converse com minha filha, ela gosta de você, talvez te ouça

-c-com licença..

Saiu um pouco surpresa do laboratório, para muitos um simples nome não seria nada, mas para Ally significou muito, era o nome da mulher que lhe deu a luz, a mulher que a carregou em seu ventre durante 9 meses, mas que infelizmente teve sua filha tirada de seus braços quando nasceu, agora essa mulher tinha um nome, Patrícia. Ela deixou algumas lágrimas caírem antes de chegar até o quarto de Camila, bateu algumas vezes e a garota abriu, seu rosto estava vermelho, tinha chorado bastante isso era evidente

-posso entrar um pouco

Ela assentiu com a cabeça e de imediato as duas se abraçaram, algo que ambas precisavam no momento

-eu a perdi Ally.. e a minha mãe é um monstro, torturou Lauren.. eu.. não consigo lidar com o fato dela ter sido tão fria

-ela disse o nome da minha mãe

-você deveria odiá-la, me odiar também, matou a sua mãe

-cultivar ódio no meu coração só fará mal a mim mesma e a mais ninguém, nós sempre pagamos pelo mal que fazemos com as pessoas, pode demorar um pouco mas pode ter certeza que paga, eu tenho fé de que as coisas irão melhorar e de que um dia poderei sair daqui e viver uma vida lá fora, ter uma família, ter filhos

-eu nunca vou poder ter isso

-porque não?

-Lauren deve estar morta

-acredita mesmo que ela não consegue lidar com os canibais? Lauren é a mais forte daqui, ela tem mais de um poder, além de ser esperta, mais fácil ela ter acabado com todos eles

-acha mesmo?

-tenho certeza

-então eu preciso ir atrás dela agora mesmo

-não pode

-porque não?

-ao contrário dela você não tem poder nenhum, como vai lidar com essas criaturas?

-Normani, Dinah, Lucy, Vero..

-o que tem elas?

-irão me ajudar, é minha única alternativa, Vero tem o poder da super agilidade, Dinah pode paralisar os guardas perto da saída e se não dé certo temos a Lucy com o poder da hipnose ou Normani para matá-los com seus choques elétricos

-acha mesmo que irão querer te ajudar?

-nessa parte eu conto contigo, quero que vá comigo pra Ala A, preciso que convença eles a me ajudar, não tenho tanto contato, você cresceu com elas

-eu não sei se posso fazer isso, não quero ser culpada caso algo te aconteça

-eu me responsabilizo, eu preciso lutar por esse amor Ally, é tudo que eu tenho de mais real no momento, o amor materno eu não consigo acreditar.. meu pai apesar de me amar não tem tido tempo para estar comigo, eu tenho apenas a Lauren

-tudo bem, eu te ajudo, mas está quase anoitecendo, precisa de armas pra se defender

-isso eu consigo arranjar

-teremos que ter cuidado, se sua mãe descobre que te ajudei nunca mais voltará a confiar e mim, posso até ser executada

-não vai nem desconfiar

As duas foram então pra Ala A, Camila dispensou o guarda que estava lá enquanto Ally conversava com as garotas

-ela está sofrendo, precisa da gente

-a gente também sofre e ela nunca se preocupou com nada que sentimos

-Lucy amor, por favor..

-vai defender Vero? quantas vezes essa menina nos ajudou em algo? NUNCA

-ai quer fazer o mesmo? precisa se mostrar diferente

-eu estou dentro, pode contar comigo, terei maior prazer em eletrocutar esses guardas metidos a fortão -Normani disse sorrindo

-se a Mani vai também pode contar comigo, farei o que for preciso

-e vocês? Verônica? Lucy?

-o que vamos ganhar com isso?

-força, união, talvez a gente possa sair dessa ilhas todas juntas, Lucy.. tente não guardar tanta mágoa, ela não ter culpa de ser filha de Sinu, só quer ir atrás da

-Lauren! eu já sei, pelo visto aqui não existe heterossexual

-eu sou

-única exerção Ally

-voltando ao assunto vão ou não ajudar?

-tudo bem, estou dentro

-eu também, que horas será

-quando os guardas se recolherem, será a melhor oportunidade -Camila disse se aproximando, Verônica olhou pra ela

-mas quando eles se recolhem nós também temos que ir

-tenho um cartão que abre as celas, eu posso cuidar disso

-ótimo então

-obrigada meninas

-estou fazendo isso pela Ally, porque foi a pedido dela

-tudo bem Lucy, eu agradeço mesmo assim

Se retirou do local indo pra seu quarto. No horário combinado ela retornou pra Ala A, Sinuhe havia ido deitar cedo, estava cansada e chateada ainda por sua filha estar desprezando-a, todas com maior cuidado se direcionaram até a saída do laboratóio, o corredor era escuro, caia algumas gotículas de água do teto, Normani usou a sua eletricidade para clarear o lugar

-muito melhor assim

Lucy foi na frente e encontrou dois guardas armados que se assustaram ao ver a sombra das garotas

-o que faz aqui? como saiu da cela?

-calma rapazes, olhem pra mim, farão tudo o que eu vos pedir

-sim, eu farei tudo que me pedir

-eu também

Ela riu e continuou olhando pra um e depois para o outro, provavelmente não tinham tomado do liquido verde e não estavam protegidos dos poderes da garota

-quero que abram a porta pra mim

-mas os canibais estão a solta do lado de fora e..

-está questionando uma ordem minha?

-não, claro que não

-vamos abrir a porta pra você

-MOLEZA! Camila, você já pode vir

Os homens abriram a porta e apontaram as armas para o lado de fora, Lucy ainda saiu um pouco e sentiu o vento frio. Camila se aproximou com duas armas na mão e uma lanterna, tinha trazido uma mochila com algumas roupas e comida

-boa sorte Mila

-obrigada Ally, se eu morrer.. não desistam de sair daqui

-não vou desistir

-você merece ter uma família

-nós todas merecemos!

Agradeceu as outras, Dinah segurou na mão de Normani puxando-a para perto de si e sussurrou

-a minha família será com você -a morena beijou sua face

Lucy e Vero também estavam de mãos dadas, a porta foi fechada e a garota sumiu no meio da floresta enorme.

-quando eu sair daqui vocês dois não irão se lembrar de nada que aconteceu aqui, estão me ouvindo?

-sim -os dois responderam

-ótimo!

Saíram do lugar retornando para suas celas antes que dessem por falta delas. Camila corria no meio das arvores enormes, tentava fazer o máximo de silêncio possível, estava apavorada, sentia medo, tanto do escuro quanto dos canibais que podia devorá-la em questão de segundos. Continuou dando passos lentos. Lauren que dormia na cabana se acordou de repente sendo despertada pelos pensamentos de Camila, não conseguia acreditar que ela tinha sido louca o suficiente para entrar na floresta

-Camz não.. você não podia ter feito isso! não vou me perdoar se algo te acontecer

Amarrou seu cabelo se preparando pra sair da Cabana. Camila ouviu um barulho atrás de alguns arbustos

-quem está ai? Lauren.. é você?

Como ninguém responder ela começou a correr porém tropeçou e quando olhou pra trás se deparou com a coisa mais feia que havia visto em toda a sua vida, um dos canibais

-não por favor!

A criatura começou a se aproximar e se abaixou bem próximo a ela, mas não a devorou

-você.. comida! -fez um gesto como se tivesse mordendo algo

-não.. eu.. não sou comida, me deixa ir.. -ela estava tremendo. -espera, você fala!

-eles, comer, você!

A criatura falava como se ainda estivesse aprendendo, tinha uma certa dificuldade, suas frases eram pequenas e fora de contexto. Logo vários outros canibais apareceram cercando-a, Camila começou a gritar desesperada e a criatura aproximou-se ainda mais

-não gritar, ficar quieta

Ele encarou os outros e falou alguma coisa, na verdade rosnou, os outros não pareciam ter gostado do que ele disse, Camila não entendeu nada, sua mãe sempre lhe disse que os canibais não pensavam e não tinha sentimentos, era apenas experiências mal sucedidas, porém esse era diferente, ele não quis matá-la nem devorá-la, parecia estar querendo proteger

-o que você está fazendo? eles vão me matar não é? eles estão me olhando e..

-ficar quieta!

Um barulho nos arbusto foi ouvido novamente e Lauren apareceu atraindo a atenção das criaturas que a ver carne fresca foram em direção a ela, mas foi totalmente em vão, a garota apenas com o poder da mente explodiu dez cabeças de uma talvez, distribuiu golpes em outros e fez partes do corpo deformado de alguns se quebrar, logo a sua volta ficou cheio de corpos

-Lauren!

-fica calma Camz, agora só falta esse

Tirou uma pequena faca da cintura e mirou na criatura perto de Camila

-NÃO! esse não

-o que?

-ele não quis me matar.. ele me defendeu

-isso é impossível, esses monstros não tem piedade de ninguém, eles querem saciar a fome, apenas isso

-e como explica eu estar viva agora e perto dele?

A garota olhou pra experiência e olhou pra Camila

-tudo bem! solta ela!

-não matar, não é mal igual eles

-ele é diferente lolo, não é ruim igual os outros, não sei explicar porque mas não é!

-ótimo! mas precisamos ir agora, nem imagina o quanto desses ainda tem soltos por ai

-mas vamos deixar ele aqui?

-espera que a gente leve-o conosco?

-ele me salvou

-agradeço por isso mas não podemos, os outros sentirão o cheiro e vão nos encontrar

-desculpe

A garota olhou para a criatura e foi de encontro a Lauren, saíram correndo do local para não correr o risco dos outros chegarem e Camila correr perigo novamente, precisavam logo chegar na cabana.


Notas Finais


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