Lauren subiu ao barco juntamente com Hilary e dois de seus funcionários, só saiu do hospital quando o médico garantiu que Camila não estava correndo risco de vida, precisava de repouso e estava com máscara de oxigênio, se sentia fraca e ainda lhe faltava ar, então permaneceria assim até que pudesse respirar sem a ajuda da máscara. A garota sentou na extremidade do barco e olhou para o horizonte, a biólogo se aproximou sentando-se ao seu lado.
-como está se sentindo?
-ainda preocupada com a minha namorada
-como foram parar naquela ilha? como ficaram sem comunicação..
-eu.. eu não sei direito, eu só lembro de abrir meus olhos e estar lá
Mentiu, não podia dizer que era uma experiência genética e que viveu lá sua vida inteira
-não sei o que fazer depois que resgatar os meus amigos
-não tem pra onde ir?
-nenhum de nós temos
-e a sua família?
-Camila e minha mãe é tudo que tenho
-onde ela está?
-na ilha com o pai da Camz
-que história estranha, eu já ouvi falar que lá acontece coisas embaraçosas, por isso ninguém tem coragem de ir explorar a ilha, chegou a ver algo fora do comum?
-não, eu não vi nada que pudesse se encaixar na anormalidade. queria pedir algo
-o que?
-quando chegarmos lá.. deixe que eu vou chamá-los ok? devem estar assustados e tem alguém que não estava bem de saúde, os trago para o barco
-como quiser Lauren, eu mesma não faço nem questão de pisar nessa ilha
-melhor assim
-você olha para as coisas como se fosse a primeira vez que está conhecendo-as, vi quando chegamos na cidade, ficou impressionada com tudo
-eu só senti saudades de lá.. estar em uma ilha não é algo tão animador
Permaneceram o resto do caminho em silêncio, demorou umas 2 duas horas para retornar ao lugar que para Lauren era o seu pesadelo, pulou do barco firmando-se da areia, todos olharam pra ela com os olhos arregalados, era alto de onde ela pulou
-uh.. eu.. pratico muito exercícios -sorriu de lado -não vou demorar
-vamos esperar aqui
Correu então de encontro a mata e como já sabia o caminho decorado chegou a porta do laboratório, estava fechada então usou sua força para abri-la, quando entrou deu de cara com Dinah pronta para atacá-la
-ei calma.. sou eu sou eu..
-uh.. LAUREN?
-sim DJ, eu disse que ia voltar, eu consegui chegar a cidade, foi por muita sorte
-e esse curativo em sua cabeça
-esqueci de tirar, já cicatrizou, coloram em mim porque bati a cabeça em uma rocha
-e a Camila?
-está no hospital, vai ficar bem, e Izzy?
-ela está muito mal.. está com muita febre e teve até convulsão
-vamos sair daqui
Correu com Dinah para o interior do laboratório e chegaram juntas aonde todos estavam reunidos, Clara foi a primeira a correr para abraçar a filha.
-minha filha! você está viva, está bem
-sim mãe, eu estou.. vai ficar tudo bem, eu vim tirar vocês daqui, consegui ajuda, não podemos demorar tanto, estão nos esperando
-nós vamos finalmente ficar livre dessa prisão?
-sim Lucy, vamos poder viver uma vida normal como merecemos, a vida que nos foi privada
-e a Izzy..
-ela vai com a gente, deixem que ela eu pego, tentem ser simpáticos com a doutora, ela está no barco e foi muito gentil comigo, ela nos ajudou, se não fosse por eles que nos encontraram a esse hora estaríamos sendo digeridas no estômago de algum tubarão faminto
Ela foi até Isabelle, a garota estava abatida, falava algumas palavras aleatórias
-não.. não.. eu já disse que não sou tão ruim
-ei shii.. calma, vai ficar tudo bem, é a Lauren, lembra que a Camz prometeu que ia te ajudar? vamos cumprir com a palavra
Pegou a moça em seus braços, Alejandro pegou as pastas com os dados de cada uma das experiências
-vamos lá, só me sigam
Não se importaram em pegar nada, na verdade nem tinha muito o que pegar, olharam pra trás dando adeus a este tormento. Quando chegaram no lado de fora avistaram o barco, dois dos homens que estavam com Hilary se aproximaram, Normani apertou a mão se Dinah
-calma gente, eles estão do nosso lado, eles me ajudaram
-venham, deixe-nos ajudar vocês a subir
Segurou na mão de uma e depois da outra. Depois que todos já estavam dentro o barco começou a velejar.
-tragam a garota pra cá, peguem um pano molhado pra colocar na testa dela, está ardendo em febre, deram alguma coisa pra ela?
-não tinha medicamentos. ela vai ficar bem?
-eu não sei, mas espero que possa aguentar até chegarmos lá, febre é coisa séria e pelo que parece a dela está muito alta
-lauren..
-oi Izzy, eu estou aqui..
-me desculpa.. pelo.. que.. te fiz.. eu..
-calma, não fala.. fica quietinha, eu te perdoo, não estou com raiva de você, no último momento você foi uma boa pessoa, foi uma boa menina
-eu não tive culpa.. eu cresci presa lá no..
-Izzy.. vai ficar tudo bem
Cortou pra que ela não falasse demais, a doutora estava atenta a tudo, não podia deixar vazar informações de que existia pessoas geneticamente modificada. Sentou-se ao lado de Isabelle enquanto os outros aguardavam ansiosos pela liberdade.
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