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História The Experience - Camren - Segundo contato - 2006


Escrita por: harmoniz3r1Luna

Capítulo 7 - Segundo contato - 2006


Fanfic / Fanfiction The Experience - Camren - Segundo contato - 2006

[18 de Novembro- 2006]

Haviam se passado dois dias depois do acontecido em que Lauren foi atingida na barriga, Camila a todo momento tentava encontrar um jeito de ir até lá e ver se ela estava bem mas sempre que tentava era barrada por Austin e Shawn, suas condições para deixá-la passar seria um beijo, ela não sentia nada por nenhum dos dois, apenas nojo! eram mais velhos do que ela e só de imaginar as mãos de um deles tocando-a se sentia com nojo. sua mãe a tinha proibido de ir para a ''Ala A''. Clara era a única pessoa que estava do seu lado, ela explicou o que tinha acontecido dizendo o quanto se sentia culpada por aquilo, a garota foi machucada por sua causa.

-eu fui uma estúpida, não deveria ter ido até lá! e se ela tiver morrido? o vi o sangue escorrer na barriga dela

-é uma experiência, você não conhece os poderes dela nem como seu organismo reagi, pode não ter acontecido nada e ela pode estar bem

-mas e se não estiver?

-tente pensar que está. eu imagino o quanto deve ser ruim pra ti se manter nessa ilha, nesse laboratório sem ter muito o que fazer, mas não procure esse tipo de ocupação, eu já ouvi falar do quanto essa garota é perigosa, eu a conheci mas ela era muito novinha, parecia uma criança adorável mas sua mãe a prendeu em uma sala sozinha quando tinha 3 aninhos!

-ai meu Deus! porque?

-ela tinha fugido da sala onde as outras crianças ficavam pra brincar com você

-comigo? como assim?

-encontraram Lauren parada em frente a porta de vidro de seu quarto, não faço ideia de como ela chegou até lá sozinha mas ela foi e como castigo sua mãe pediu pra Megan deixá-la presa pra aprender a obedecer as regras

-que horror! me sinto mal em saber que minha mãe foi capaz de uma coisa dessas com uma criança

-as vezes Sinu vai longe demais, ela nem se importou com a morte de Kaya e Ian, eles eram dois jovens que poderia ter tido uma vida feliz e plena assim como a minha filha

-sua filha?

Clara suspirou, não podia tocar nesse assunto mas confiava na latina

-eu fui uma das mulheres que gerou uma criança pela qual sua mãe usou de cobaia, ela me deixou viver só que me fez prometer que não procuraria por minha filha, eu nem se quer tive o direito de olhar pra seu rostinho quando nasceu, nem a segurei em meus braços

-Clara... eu sinto muito! eu não sabia disso

Abraçou a mulher fazendo um leve carinho em suas costas

-tudo bem, eu sei que ela está bem e está viva, a Kaya morreu.. fiquei triste por ela e pelo irmão mas me aliviei ao ter certeza que não era minha filha pois não tive gêmeos, tinha uma menina

-então pode ser qualquer uma das que estão na ''ALA A'' né? 

-sim, eu nem posso estar lá porque sua mãe tem medo que eu de alguma forma descubra e se isso acontecer estou morta

-eu vou tentar te ajudar Clara

-não, por favor eu não quero que se meta nisso, eu fico bem em saber que ela está viva, é o bastante, se um dia tiver que descobrir a verdade isso vai acontecer

-tudo bem então.. só te digo uma coisa, se sua filha for a Ally terá muita sorte, ela é uma menina adorável e tem o poder da cura, conversamos por um momento

Clara pareceu triste em tocar nesse assunto e um pouco arrependida, não deveria estar falando nisso então resolveu mudar de assunto

-eu vou ter que ir ao laboratório particular de sua mãe, ela pode estar precisando de mim, por favor esqueça esse assunto que conversamos e tome cuidado com Lauren

-eu vou tomar, obrigada Clara

Depois que ela saiu Camila foi até a sala onde seu pai estava, lá dentro tinha diversos tipos de sedativos que ele mesmo criava, formulas fortes, ele estava distraído que nem notou ela entrar, pegou um dos sedativos e botou em um dos bolsos do seu jeans, quando ia saindo da sala acabou tropeçando em um banco e chamando a atenção de seu pai

-o que está fazendo aqui Kaki?

-eu.. nada! só vim saber o que está fazendo, ultimamente ninguém aqui tem tempo pra mim

-estou estudando umas fórmulas agora minha filha e não posso conversar, mas prometo que mais tarde passo no seu quarto pra gente ver algum filme juntos ok?

-sempre isso, só fala e não faz, mas tudo bem!

-Camila

-está tudo bem pai, continue ai com o seu estudo, já estou saindo

Com cuidado ela saiu da sala para que seu pai não visse a injeção em sua mão, agora tudo que precisava era se livrar de Shawn e Austin, sabia que sua mãe tinha armas de fogo guardadas, entrou no seu quarto e procurou dentro de uma maleta preta, ela havia visto uma vez ela colocar uma arma lá. Ao pegar a arma foi diretamente para a cozinha, pegou uma marmita e colocou comida, tentaria fazê-la comer de novo. quando chegou no corredor de luz vermelha escondeu a arma nas costas, apenas Austin estava de vigia

-Camila! veio me dizer que aceita a oferta do beijo para ver a aberração? aproveita que Shawn está em outro setor hoje

-não, eu vim dizer que vou entrar naquela sala e vai ser agora

Apontou a arma pra ele que se assustou

-ei calma! eu tenho uma arma também

-mas não ousaria apontá-la para mim, ou quer perder a sua cabeça? eu só quero entrar lá dentro, se afaste e me espere aqui fora, eu não irei demorar

-não posso me responsabilizar se algo te acontecer

-eu não estou te pedindo isso, eu mesma me responsabilizo agora abra a porta

-para sua sorte eu acabei de injetar um tranquilizante nela e parece estar mais calma, está presa nas correntes ainda

-abre a porta!

Austin passou o cartão de acesso abrindo a porta e se afastou dali como Camila havia mandado. ao entrar a garota estava com a cabeça baixa, ainda usava as mesmas roupas da outra vez que elas se viram, estava manchada de sangue mas o corte.. não havia corte!

POV CAMILA

seu corpo parecia ter se regenerado, eu vi no momento que foi atingida e o sangue ainda está presente na blusa mas não há nenhuma marca se quer se ferimento em sua pele, está intacta

''Não preciso de permissão
Tomei a decisão de testar meus limites
Porque é da minha conta, Deus é minha testemunha
Começar o que terminei
Não preciso hesitar
Tomando o controle desse tipo de situação
Estou travada e carregada
Completamente focada, minha mente está aberta''

-você está bem? eu vi quando te atingiram com uma faca, estava sangrando!

Voltou a mesma coisa de antes, ela me ignorando e isso era a coisa mais irritante do mundo!

''Algo em você me faz sentir como uma mulher perigosa'''

-por favor fala comigo! eu estou aqui pra te ajudar, você foi uma mal educada comigo chutando a comida que eu trouxe, deve estar com muita fome, me deixe te alimentar? por favor!

Lauren me encarou e pela primeira vez senti um leve arrepio em meu corpo tendo seu olhar sobre mim

-uma pessoa me falou que já nos encontramos antes, quando éramos pequenas.. você fugiu da ALA A para ir até meu quarto mas eu não consigo me lembrar disso

Seus olhos verdes se mantinha fitando-me

''algo em você me faz querer fazer coisas que eu não faria''

-fala!! por favor, eu odeio falar sozinha!

-foi tudo culpa sua!

Quando ouvi a voz dela pela primeira vez meu coração disparou, não sei o motivo daquilo mas ele  bateu de forma apressada

-eu tive culpa de quê? era apenas uma criança, foi você que foi atrás de mim! eu soube que foi presa nesse dia e eu sinto muito! a minha mãe não poderia ter feito uma coisa dessas. eu nem me lembro.. espera, como que você lembra daquilo? só tinha 3 anos!

-eu não sou como você! sabe disso!

-as vezes ainda não me sinto acostumada com essa situação toda de pessoas com poderes. o ferimento.. sumiu

-ele ter sumido não significa que eu não tenha sentido dor no momento que fui atingida e novamente foi por sua causa!

me senti mal ao ouvir aquilo porque sabia que realmente tinha sido culpa minha

-desculpa, eu não quis que nada daquilo acontecesse, se não tivesse tentado me atacar não teriam feito aquilo

-se não tivesse me irritado eu não teria feito!

-você estava me ignorando!

-e deveria estar fazendo o mesmo agora

-mas não está..

Ela virou o rosto respirando fundo, as correntes estavam apenas em uma de suas pernas e um dos seus pulsos

-eu trouxe a comida de novo.. poderia aceitar dessa vez?

-se sumir da minha vista logo em seguida eu aceito

Que grossa! me deixou irritada mas eu fingi não me ofender e coloquei a marmita no chão empurrando com o pé até chegar nela, não iria arriscar de acontecer de novo dela tentar me atacar. Ela começou a comer rapidamente, estava faminta, observei o seu jeito quando ela me olhou de cara fechada

-o que foi?

-vai ficar ai me olhando comer? vira pra lá!

Neguei com a cabeça e virei de costas, depois de alguns minutos que voltei a olhar pra ela, já tinha terminado

-poderia pelo menos dizer obrigada né?

-eu não te pedi nada! agora faça o que prometeu e desapareça da minha frente antes que..

-antes que o que? vai fazer o que comigo?!

-olha garota você não sabe do que eu sou capaz!

-realmente não sei mas eu não tenho medo de você Lauren

-é melhor ter!

''E eu sei o que estou fazendo
O jeito que estamos mexendo, sendo introduzidos a uma nova coisa
Eu quero saborear, guardar para mais tarde
O gosto do perfume, porque sou uma pegadora
Porque sou uma doadora, é natural
Vivo pelo perigo..''

Me aproximei para pegar a marmita quando Lauren agarrou forte em meu braço e me puxou contra si, segurou no meu pescoço com um pouco de força

-me solta.. está me machucando! eu vim aqui te ajudar e é assim que me agradece?

-eu não pedi a sua ajuda e isso é só um aviso de que eu posso ser perigosa quando eu quero, não venha mais aqui!

-você logo estará fora daqui e vai ficar com os outros

-nunca por tanto tempo! eu não gosto de seguir as ordens que sua mãezinha dá!

-você é uma idiota! poderia viver bem com os outros

Lauren se irritou outra vez e passou corrente de seu braço pelo meu pescoço, me senti sufocada

-me.. solta! sua louca! psicopata

-não haja como se me conhecesse Camila! porque você não sabe do que sou capaz

-e você me subestima! 

peguei a injeção que tinha no bolso e injetei no braço dela fazendo-a largar o meu pescoço, me livrei da corrente que me envolvia e me afastei dela, seu corpo começou a ficar mole

-quem está no controle agora?

-VAI EMBORA DAQUI!! NÃO VOLTE MAIS SE NÃO EU TE MATO! EU JURO QUE TE MATO!!

peguei a marmita e sai da sala, respirei fundo antes de me dirigir até Austin

-aconteceu alguma coisa?

-não! está tudo bem, eu preciso ir agora

Sai dali praticamente correndo e fui pro meu quarto, acendi a luz e ao olhar no espelho vi vestígios de marcas das mãos dela, eu achei que talvez pudéssemos ser amigas e eu pudesse ajudá-la de alguma forma mas Lauren não permite e ao ouvi-la gritar comigo eu senti algo que.. não sei explicar, eu quis chorar.. eu quero chorar!

 

 


Notas Finais


e ai? ^^
a música que utilizei em algumas partes do cap https://www.youtube.com/watch?v=9WbCfHutDSE


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