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História The Falling of an Order - No olho do furacão.


Escrita por: Wolffoodgirl

Notas do Autor


Pois bem, cheguei!!!!! Quero ficar bem a vontade, na verdade eu sou assim!
Gente eu voltei, ainda tô amarrotada com a escola, mas eu não aguentei esperar para postar esse capitulo, e a história está se desenrolando! Sejam bem vindos novos leitores, e agradeço muito aos que favoritaram mesmo depois que eu disse estar com alguns problemas, me motivaram muito a continuar! Sem mais delongas, tá ai cap novo, até lá em baixo :D

Capítulo 25 - No olho do furacão.


Fanfic / Fanfiction The Falling of an Order - No olho do furacão.

Tudo parecia ter sido apenas um sonho, olhei em volta depois de acordar, ainda desnorteada mas aquele não era o meu quarto, respirei fundo tentando segurar as lagrimas, mas então as paredes daquele pequeno quarto escuro puderam ouvir o meu momento de desabafo e angustia, tive vontade de gritar, de tirar aquele mal estar de mim, dizem que depois de matar uma pessoa você se sente bem, mas aquilo que eu estava sentindo não chegava nem perto de estar ao menos mal, eu me sentia péssima por ter tirado a vida de alguém, meu corpo tremia involuntariamente e comecei a ter pequeno espasmos, vi a porta se abri e aqueles olhos vermelhos que antes me deixavam aflita estranhamente me trazer um momento de calma, mas ainda assim eu não conseguia mais ter o controle sobre o meu corpo, senti os dedos em minha têmporas e algo em mim ir se esvaziando gradativamente, eu sabia o que eles estava fazendo mas não queria permitir, eu tentava lutar contra com todas as forças mentais e emocionais que ainda tinha, olhei para ele suplicante mas ele redirecionou seus olhos para algo que não fosse eu.

- Me deixa fazer isso, eu preciso fazer isso. – Ele falava com a voz embargada.

- Me deixa lembrar, por favor. – Eu suplicava. – Eu preciso lembrar. – Tentava explicar, eu queria que aquela dor sumisse de mim, mas sabia que era uma parte de meu passado, mesmo que próximo, mas fazia parte do meu passado, e fazia parte de mim agora, eu tentaria conviver e superar isso, e ainda sim eu precisava lembrar a onde estava a maldita chave.

Vendo meu conflito interno ele retirou as mãos de onde estavam e me abraçou apertado, eu estava me sentindo segura ali.

- Eu matei alguém. – Desabafei e o meu pranto se tornou mais intenso.

- Não fica assim baixinha. – Torci o nariz para o apelidinho e ele sorriu afagando o topo da minha cabeça. – Vamos usar uma lógica que te faça entender, você não precisa se sentir tão culpada, você não sabe controlar o seu poder direito, e ele só reagiu ao perigo, ele só te protegeu, e acabou protegendo muita gente... Aquele homem não media as coisas, ele preferia dinheiro a qualquer coisa, tanto que ele aceitou matar uma adolescente na própria escola em que ela estuda, leve para o caso dos policiais, eles preferem tirar a vida do ladrão a perder vidas de pessoas inocentes, entende? – Fiz um sinal de positivo com a cabeça e comecei a tentar me acalmar, aos poucos minhas respiração foi normalizando e o choro aos poucos se tornou apenas uma respiração entrecortada por soluços. – Usa isso como um impulso para melhorar seus poderes baixinha, já que não quer esquecer. – Ele falava calmo afagando minha cabeça.

- Preciso de um treinador particular, esses professores não ensinam na pratica direito. – Falei baixo, para mim mesma e quando levantei meus olhos a enfermeira me olhava com uma cara feia. – Sem ofensa, eu gosto muito da sua aula. – Falei sorrindo.

- Você não é da minha turma. – Ela falou levantando uma das sobrancelhas.

- Às vezes eu vou lá dá uma olhadinha. – Falei fazendo uma cara de travessa e fungando o nariz.

- Se essa cena não fosse fofa, eu te daria um belo de um sermão por filar sua aula mocinha. – Ela falou fazendo uma cara de encantada.

- Sai daqui, não sou fofa. – Emburrei e todos na sala riam da minha expressão. – O que vamos fazer agora? – Perguntei com um suspiro deixando todos atentos a mim novamente.

- Primeiro você vai sair, e vai deixar que te encontrem, o seu tio está na escola e quer conhecer a herdeira do cargo dele. – Joseph falava devagar e pausadamente.

- Você está louco? – Falei alto me levantando e parando alguns segundos esperando por uma dor que não veio. – Ele mandou alguém me matar, acho que ele já sabe quem é a adorada sucessora dele. – Falei voltando ao foco e fazendo aspas nas últimas palavras.

- Não vai poder ficar aqui para sempre. – Meu tio falou e eu concordei.

- Como eu estava falando antes de ser interrompido... – Joseph falou olhando feio para mim. – Tem que treinar com ele até que encontremos uma solução para a situação, você nem tem o controle de seu total poder, seu guardião ainda não apareceu e você neste momento está precisando muito de um, te aconselho a ir em um acampamento que vai ter antes da grande gincana que tem todo começo de ano para novatos e veteranos, até o dia da festividade vemos o que podemos fazer em relação a isso tudo que está acontecendo, enquanto isso... Só, toma cuidado, okay? – Ele falou com um suspiro passando a mão no próprio ombro pensativo.

- Mary, eu vou estar sempre aqui para poder cuidar de você, sempre alerta e atenta, okay? – Meu tio falou se colocando de pé ao meu lado com uma voz preocupada.

- Tudo bem tio, vou tomar o dobro de cuidado, eu só me preocupo, será que vou saber me controlar? – Falei a última parte quase como um sussurro encarando minhas mãos abertas perto da barra da calça que eu usava.

- Isso com relação a isso você pode ficar despreocupada, eu e toda a equipe estamos aqui para te ajudar a isso, e mesmo que involuntariamente aquele imprestável do James também vai fazer isso. – O Joseph falou agora com um meio sorriso.

- É, e para ajudar vai ter um acampamento de intercambio só para os novatos que é um pouco antes deste que o Joseph falou, o acampamento ajuda a justamente os novatos aprenderem a controlar os seus poderes! – A enfermeira exclamou parecendo que acabara de lembrar deste detalhe.

- Eu não acho que seja uma boa ideia, meu tio provavelmente colocou minha cabeça a prêmio, ou colocou os capangas dele para me matar, e aqui é o único lugar que tenho proteção e ainda sim estou um pouco desprotegida, até por que né? – Falei abrindo os braços. – Olhem a situação em que estamos, e outra, minha mãe não me deixaria sair em excursão, principalmente depois de tentarem me matar, e eu não quero sair para um lugar desconhecido com vários assassinos frios e calculistas atrás de mim sem que eu possa controlar meus poderes e muito menos ter alguém para me proteger. – Falei de uma só vez e quando terminei respirei fundo e me joguei de costas na cama, me arrependendo logo em seguida, o barulho que ela fez demostrava que com a idade que ela tinha seria bem capaz que ela acabasse quebrando com os impacto que vinha recebendo tão repentinamente.

- Em relação a tentativa de assassinato, eu não acho que devamos contar a sua mãe. – Meu tio se pronunciou mais uma vez.

- Ela é minha mãe, é claro que temos que contar a ela. – Falei como se fosse a coisa mais óbvia do mundo, e era.

- Pense comigo, querida. – Joseph falava calmamente. – Sua mãe já sofreu com a perda de uma filha, e descobrir que ela pode perder a filha que restou pelo mesmo motivo não vai ser nada bom para ela, e muito menos para nós que estamos tentando resolver esse problema de vez, se der errado o nosso plano, todas as pessoas que estão surgirem com um possível poder nível cinco vão acabar, bom... – Ele interrompeu a fala como se percebesse que falaria ao inapropriado, mas eu já tinha compreendido.

- Vão acabar como a minha irmã, não é isso? – Falei com um pouco de magoa estampada em minha voz.

- É.. – Ele falou um pouco arrependido por ter tocado no assunto. – Mas ela vai surtar, e se você for para essa excursão, vamos contactar amigos nossos de lá dos Estados Unidos, eles te protegerão enquanto estiver lá, e você não vai está sozinha, vou dar um jeito para que leve todos os teus amigos que mesmo sem perceber farão um grupo de proteção. – Ele finalmente acabou e eu ainda estava em choque com duas palavras em sua explicação.

- Estados Unidos? – Perguntei com a boca entre aberta.

- É a unidade que tem lá. – Ele me olhou com uma expressão interrogativa. – Você não sabia que é uma escola por país? – Ele me perguntou me fazendo ficar ainda mais surpresa.

- Tem gente aqui de todos os estados brasileiros? – Perguntei ainda bem surpresa.

- Todos os Scrips do Brasil estudam aqui. – Jason falou. – Eu não te falei isso quando conversamos? – Ele perguntou um pouco confuso.

- Acho que se tivesse me falado que eu estudaria em uma escola com pessoas de outros estados eu me lembraria, apenas acho. – Falei com ironia levantando uma das minhas sobrancelhas.

- Nunca percebeu os sotaques não? – Ele retrucou com o mesmo tom.

- Eu até agora só devo ter conhecido pessoas de onde moro. – Falei um pouco pensativa.

- Tudo bem, está muito linda essa implicância de familia, mas temos que resolver logo isso, aqui dentro já se passaram 8 horas, e eu estou ficando com fome. – A enfermeira se pronunciou.

- Achei que essa frase sairia de outra pessoa. – Joseph falou olhando para mim com uma expressão divertida.

- Olha aqui, não é por eu ser adolescente que só penso em comer okay? – Falei fazendo uma voz afetada. – Eu penso em dormir também. – Falei descontraindo o clima e fazendo todos rirem novamente.

- Vamos ajeitar os detalhes antes dela voltar para enfrentar a fera. – Joseph falou e eu ri da expressão que ele usou para definir meu tio.

Passamos o resto da tarde definindo as coisas para eu ir para esse tal acampamento, acabou que eu iria tomar aulas com o Scott, ele tem a fama de ser um bom treinador, já que foi ele que ajudou várias pessoas a ganharem os seus guardiões, há todo momento vinha a lembrança do que conversei com o homem que não era monitor, eu estava muito preocupada com onde estava a chave que ele havia me dado, eu deveria ter cuidado dela, e acabei a perdendo, passei o resto da conversa para acertar os pequenos detalhes inquieta, nenhum daqueles que estava ali demostrou ter percebido o meu comportamento, e se percebeu preferiu não comentar. Até o meu passaporte tio Jason tinha em mãos, e por fim já estava confirmada a minha ida para os Estados Unidos.

- Tome cuidado, assim que sair daqui, você vai se sentir muito desnorteada, afinal aqui dentro se passaram várias horas e lá fora apenas alguns minutos, vai ficar tonta, então tome isso antes de sair. – Joseph estendeu para mim um copo com água e dois comprimidos que tomei rapidamente e indo em direção a porta rapidamente. – Lembre-se que o seu tio está na escola, e provavelmente está te procurando.

- Ou achando que conseguiu me matar. – Falei e ele virou na direção contraria a mim, voltando para perto da cama, mas antes que ele fosse eu consegui ver pena em seus olhos.

- Pronto, está seguro sair. – Meu tio falou depois de checar em um visor que mostrava imagens de micro câmeras de vigilância espalhadas por todo o corredor, e então finalmente sai pela porta junto com a enfermeira.

- Nada de filar mais as suas aulas para me ver, na próxima eu esqueço a sua fofura e te dou um sermão de 3 horas. – Ela falou marota dando um sorriso e uma piscada me fazendo dar um sorriso.

- Já falei que não sou fofa. – Fiz uma careta em desagrado e ela sorriu. Respirei fundo olhando para o corredor.

- Tudo vai ficar bem baixinha, não se preocupe. – Ela falou me dando um abraço e passando as mãos pelo meu cabelo.

- Espero. – Falei para mim mesma enquanto me separava do seu abraço com uma careta. – Mania besta de ficarem me chamando de baixinha, isso é bullying. – Falei ajeitando a parte do cabelo que ela havia bagunçado.

- Tudo bem Golias, vai que daqui a pouco começa as suas aulas. – Ela falou se virando para o corredor que a levaria para a enfermaria. Me virei rindo pelo meu novo apelidinho e iniciei passo incertos em direção ao local onde eu havia sofrido o atentado, mas logo me toquei que aquilo não seria uma boa ideia, já que haviam realmente pessoas querendo me ver morta. Fui para a entrada da escola procurando Lorena que provavelmente estava achando que eu levei uma bronca daquelas por usar meus poderes fora do treinamento. A encontrei falando com algumas garotas na escadaria, fui me aproximando e logo vi que era a garota de mais cedo que havia me dito aquelas coisas, percebi que a menina do corredor estava com elas, tentei me afastar sem ser percebida mas Lorena me avistou vindo em minha direção e me arrastando para o meio delas.

- A Chloe estava me falando que essa garotinha aqui estava te incomodando, isso é verdade? – A Lorena perguntou e então começou a discutir com a garota novamente.

- Há, Chloe... Então esse é o nome da garota do corredor. – Pensei revirando os olhos e focando em toda a confusão que se formou em minha frente quando a Chloe tentou conter a Lorena que começou a falar alto e a falar umas coisas que não tinha nada haver.

- Okay, chega Lore, já tá bom. – Falei ainda com paciência a vendo ignorar totalmente a minha fala. – Chega! Não vai adiantar nada ficar discutindo com ela, não percebe? Isso não vai mudar a opinião dela, não é gritando que se resolve as coisas caramba! – Falei um tanto alto e elas finamente pararam de discutir e me olharam. – Olha, uma coisa que aprendi é que opinião é que nem cu, cada um tem o seu. – Falei olhando diretamente para a garota inconveniente de mais cedo. – Só te peço uma coisa, se essa é realmente sua opinião, não a exponha, a guarde para você, por que eu realmente não me importo com ela. – Assim que acabei minha frase ela deu um sorriso de escarnio e iria falar algo, mas foi interrompida.

- Acho que já está mais do que na hora de tu sair daqui. – A Chloe falou e então eu percebi que ela tinha um sotaque diferente. A garota se retirou depois de ver que ninguém ali estava se importando muito com a presença dela.

- O dia está cheio, e olha que ele mal começou. – Lorena falou tirando a mochila e sentando na escadaria.

- Eu que o diga. – Me sentei ao lado dela respirando fundo, estava evitando pensar no que havia acontecido então puxei assunto. – Então Chloe, de onde você é? – Perguntei vendo que ela estava um pouco desconfortável ainda parada de pé a nossa frente.

- Eu sou do Rio de Janeiro. – Ela falou ainda um pouco sem graça.

- Bem que eu vi o seu sotaque diferente. – Falei e a vi coçar a nuca o que para mim parecia um gesto de quando pessoas tímidas ficam sem graça.

- Bom, eu queria pedir desculpas por aquele dia no corredor, eu não estava tendo um dia muito bom, eu até tentei falar com você, mas parecia que não tinha ido muito com minha cara, e hoje quando criei coragem para me aproximar aquela menina tava falando aquelas coisas. – Ela falava tudo de uma só vez ainda com a mão na nuca.

- Okay... Okay, entendi, você não queria me tratar mal, só estava tendo um dia ruim quando nos conhecemos. – Falei a impedindo de continuar.

- Isso. – Ela falou e pareceu finalmente respirar.

- Está tudo bem, vamos começar de novo? – Perguntei me levantando e ela concordou com a cabeça. – Eu sou a Mary Anne Miller. – Falei estendendo a mão direita para que ela apertasse fazendo ela revirar os olhos e rir.

- Eu sou a Chloe Aguilar. – Ela falou apertando minha mão.

- Já perceberam que todos aqui tem uns sobrenomes bem esquisitos para brasileiros? – Falei depois de me sentar novamente.

- O seu também não é muito brasiliense não viu. – Lorena falou tirando um pirulito da boca.

- Pera, de onde surgiu esse pirulito? – Falei indignada. – E cadê o meu?

- Ele surgiu do mesmo lugar de onde está o seu nesse exato momento... Na loja! – Ela falou e começou a rir da minha cara que emburrou na mesma hora. – Pensa rápido. – Não consegui agarrar o pirulito que quase agarrou em meu rosto, se não fosse pelo reflexo da Chloe que me deixou de boa aberta.

- Obrigado. – Agradeci depois dela ter me dado o pequeno doce que coloquei na boca e logo depois me lembrei da chave.

- Não foi por nada. – Ela falou ainda de pé.

- Bons reflexos em. – Lorena falou para a Chloe. – Quase me faz esquecer a ceninha de “vamos começar de novo” que rolou mais cedo. – Ela falava zoando da nossa cara.

- A vai se ferrar vai. – Eu falei mas não estava prestando atenção no que rolava por ali, estava pensando em como encontrar aquela chave.

- Estou vomitando arco-íris até agora. – Ela continuou com a implicância.

- Ei. – Chamei a atenção delas. – Vocês poderiam me ajudar em uma coisa?


Notas Finais


Então, foi isso, daqui a 4 dias tem capitulo novo, e podem me cobrar, eu deixo!
Até o próximo pessoa <3


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