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História The First Time Ever I Saw Your Face - 5. A little talk


Escrita por: anonymousklaine

Capítulo 6 - 5. A little talk


Duas semanas depois...

 

Já fazia alguns dias que Blaine e Kurt tinha se falado pela última vez, e o castanho se pegou acreditando que Anderson não voltaria para sua vida. Sim ele estava magoado, mas sabia no fundo que algo tinha acontecido para Blaine mandar aquele tipo de mensagem, porém sua mente o mandava ser forte e manter distância de Anderson e todos os seus problemas.

 

Os preparativos para o casamento de Artie e Kitty andavam a todo vapor, a garota desejava casar antes do final do ano letivo, para assim ter todos os seus amigos presentes. Kurt, como padrinho da noiva, junto com Quinn ficou encarregado de toda a arrumação do local da festa, enquanto os padrinhos de Artie ficaram encarregados de resolver toda a papelada da igreja e do cartório. Kurt não conhecia nenhum dos dois, mas pelo que ele tinha ouvido de Kitty eram amigos da época de colegial de Artie. O casamento aconteceria no final de maio, o que dava a Kurt menos de um mês para ajeitar tudo para que sua amiga tivesse o dia dos sonhos.

 

As coisas não estavam tão bem para Blaine, após toda a confusão da doença de sua mãe, ele ainda tentará conversar com Kurt, mas o castanho tinha o cortado de sua vida. Ele tinha medo, medo de Kurt ter pensado em coisas erradas, medo de nunca ver mais o jovem. Sua vida também estava corrida, por assim dizer. Depois de mais uma de suas brigas com a mãe, Blaine se mudou definitivamente para o apartamento que Sam possuía encima do bar. Era algo que os amigos sempre tinham conversado sobre, mas apesar de todas as brigas e insultos, Blaine amava a mãe e pensar em deixá-la, mesmo sendo o que ela queria, o deixava chateado. Bom, mais uma vez Angelica havia acabado com um relacionamento do filho, e perder Kurt por causa das crenças de sua mãe fora a gota d’agua para o moreno

 

[...]

 

Quinn ainda tentava argumentar com Kurt sobre o local da festa, mas ninguém conseguia tirar da cabeça do moreno que aquilo era má ideia.

 

_ É o local perfeito _ Quinn mostrou todas as fotos de decoração para Kurt que revirava os olhos _ Tem um palco, onde podem ser feitos os brindes e onde a banda ficará. Tem um espaço amplo, é um local fechado, as bebidas vêm inclusa no preço e Kurt, o preço é o melhor que poderemos achar nessa época do ano. Scandal é o lugar ideal.

 

Kurt tentou pensar em um argumento sobre aquilo, mas apesar de Scandal ser um bar, possuía um lindo salão, era sim o local perfeito. Porém o castanho tinha seus medos, ele sabia quem trabalhava lá. Ele sabia que estaria naquele bar muitas vezes antes do grande dia, então era bem provável que Blaine aparecesse em seu caminho. Mas que padrinho ele seria se privasse sua amiga de se casar no lugar ideal?

 

_ Tudo bem, Fabray _ suspirou ganhando um sorriso da loira que o abraçou fortemente _ Vamos marcar com a banda lá e ver se pode reservar o local.

 

 

[...]

 

Quando Kurt entregou no bar sentiu seu coração bater um pouco mais rápido. O lugar era um pouco diferente de dia, as janelas estavam abertas deixando a luz do sol iluminar o local. Com a decoração aquele seria sem dúvida o melhor lugar para a recepção de Artie e Kitty. Seus olhos vagaram por todo o salão até chegar no balcão onde ele sabia que poderia encontrar Blaine. Mas felizmente, ou não, Sam estava parado ao lado do balcão com o sorriso enorme.

 

_ Senhorita Wild-Fabray? Sou Sam Evans, e terei o prazer de mostrar toda a instalação para vocês..._ seus olhos caíram sobre Kurt, e o loiro tentou não desmontar o quanto o jovem o deixava incomodado. É claro que ele sabia sobre a história de Blaine e Kurt, o amigo nunca o escondia nada. Ele sabia também que Blaine havia errado, mas o castanho devia pelo menos escutar o que o outro tinha a dizer.

 

Kurt tentou ignorar aquele olhar sério que o homem em sua frente o mandava, mas ele sabia muito bem que Sam era amigo de Blaine e se perguntava até onde eles haviam conversado.

 

Sentado em umas das mesas Sebastian admirou com louvor a entrada daquele jovem no recinto. Alto, magro e com o tom de pele que ele adorava. Mas um em minha cama, pensou animado, enquanto ia em direção ao casal de amigos.

 

_ Quinn e Kurt? Sou Sebastian Smythe, eu e a banda viemos para o teste de palco e para saber quais músicas deveremos tocar na recepção _ sorriu para Kurt que se sentiu sem graça pelo ato _ Se eu soubesse que encontraria pessoas tão bonitas teria marcado esse encontro antes...

 

Desconfortável com toda a situação Kurt pediu um momento para sair. Ele não gostara da atitude de Sebastian, algo naquele garoto o deixava incomodado. Seguindo em direção ao banheiro o castanho não imaginou encontrar outro incomodo no caminho. Blaine estava sentado no último degrau da escada, com um livro em mãos enquanto bebericava café de sua xícara. O moreno ouviu o barulho dos passos e levantou a cabeça com a expressão surpresa no rosto.

 

_ Kurt? Como? O que está fazendo aqui? _ disse enquanto se levantava, o coração acelerado como a algum tempo não sentia _ Como sabia que eu estava aqui?

 

_ Não vim por sua causa _ disse em tom áspero _ minha amiga, Kitty, vai casar e o Sam ofereceu o bom preço para alugar o salão para a recepção. O que eu não entendo é o que você faz aqui? Hoje é uma terça-feira e de dia...

 

Blaine ponderou sobre dizer ou não a verdade para Kurt, mas como na última vez nada havia dado certo, a sinceridade parecia ser o ponto chave para a relação. O moreno suspirou passando a mão pelos cabelos e sentou novamente em um dos degraus.

 

_ Minha mãe acabou com o último pingo de carinho que eu tinha por ela _ disse triste tendo assim toda a atenção de Kurt para si _ A duas semanas atrás ela ligou para o meu pai, dizendo que estava com câncer. Meu pai está a trabalho em NY e acabou pedindo a minha ajuda, mas tudo não se passava de teatro, Kurt. Ela não tinha nada, Angelica estava tendo apenas uma indisposição. Eu fiquei com ela, porém como sempre ela se mostrou ser mais preconceituoso ainda e não aguentei mais. Peguei todas as minhas coisas e me mudei para cá, Sam me ajudou, mas uma vez.

 

O castanho parou para pensar em tudo que Blaine havia contado. Então se tudo estivesse certo, Anderson não havia o ignorado, e sim estava passando por problemas. Agora o mais jovem se sentia culpado. Caminhou na direção de Blaine e sentado ao seu lado segurou sua mão.

 

_ Isso foi no dia que me mandou aquela mensagem certo? _ Blaine assentiou _ Me desculpe, eu não sabia, me sinto tão egoísta e idiota.

 

Blaine tentou encarar Kurt, mas o castanho abaixou a cabeça com os olhos no chão. O moreno, com sua mão livre, levantou o rosto do mais novo fazendo que o mesmo soltar o sorriso. Sem qualquer tipo de barreira aqueles lábios estavam juntos de novo. Mais passos foram ouvidos e Sam não deixou de soltar um pigarro ao ver seu amigo e o jovem se beijando. Kurt pulou assustado e com as bochechas em vários tons de vermelho.

 

_ Seus amigos o estão esperando no salão, senhor Hummel _ esticou os braços um pouco irritado _ Se puder ir até lá, preciso falar a sós com meu colega de quarto.

 

O castanho reuniu todo o orgulho que ainda o restava e saiu envergonhado enquanto Blaine se levantou lançado um olhar em fúria para Sam.

 

_ O que você estava pensando, Evans? _ disse empurrando o amigo levemente _ Nós estávamos nos entendendo, você não tinha o direito...

 

_ Não, eu não tinha, assim como você não tinha direito de ficar duas semanas perturbando meu juízo com essa história de Kurt, eu sou seu amigo cara, mas você foi a merda e voltou por causa dele, então sim, eu tenho o direito.

 

Blaine encarou o amigo, ele sabia que Sam não tinha feito aquilo de maldade, mas de novo alguém entrou no seu caminho e no de Kurt. Em silêncio ele subiu as escadas e seguiu até seu quarto. A verdade é que algo tinha mudado dentro de si, agora que tudo estava explicado. Ter o castanho de volta em sua vida era algo revelador, porque agora ele sabia que não era só atração. Tudo bem, ele sabia disso desde do começo, desde o momento que o mais novo parou no bar, quando ele perdeu a voz admirando os lindos olhos azuis.

 

Estar em relacionamento não era novo para Blaine, mas ele nunca tinha se sentindo daquela forma. Nunca tinha sentido aquela necessidade de ouvir a voz de uma pessoa, ou ficar triste por não falar com ela. Seu coração bateu acelerado ao ver o nome de Kurt na tela de seu celular, afinal nem tudo estava perdido.

 

[...]

 

Quando Kurt chegou em casa ficou surpreso em ver seu pai enfrente a TV, era certo que naquela terça-feira Burt ficaria até tarde na oficina, ao mesmo tempo que Finn e Carole iriam fazer compras. O castanho pensou se devia conversar com o pai. Era verdade que ele tinha dúvidas, perguntas sobre sentimentos que lhe passavam pela cabeça, ainda mais agora que tinha beijado Blaine, pela segunda vez. Juntado toda a coragem ele sentou ao lado do pai no sofá que suspirou abaixando o volume de um jogo qualquer que passava na tela.

 

_ Tudo bem, Kurt, o que você quer? _ interrompeu o filho antes mesmo que ele começasse _ Eu sei que você quer alguma coisa, você nunca senta na sala e muito menos assiste futebol, diga garoto, o que está rolando?

 

_ Ok, pai, geralmente a gente pergunta isso para uma mãe, mas levando em conta tudo que aconteceu, tenho que recorrer ao senhor... como é ter... sentimentos?

 

Burt se engasgou e tossiu tentando não parecer nervoso. É claro que ele sabia a opção sexual de seu filho, isso nunca fora um segredo naquela casa e ele tinha aprendido a conviver daquela forma. Mas ele tinha seus medos por Kurt, sabia como o mundo podia ser maldoso, sabia quantas pessoas poderiam implicar com a atitude do filho e quantas pessoas poderiam se aproveitar dele.

 

_ Você quer dizer... Sentimentos daquela forma? _ apontou para as calças fazendo Kurt ficar vermelho _ Porque sendo sincero eu não sei bem sobre esse assunto, mas podemos aprender juntos, nos educar, ainda dá tempo...

 

_ NÃO, NÃO _ Kurt levou as mãos ao rosto _ Não fisicamente, até porque temos a internet hoje em dia, isso ajuda... É mais emocionalmente. Como o senhor soube que estava apaixonado pela mamãe e pela Carole?

 

Surpreso Burt encarou o filho. Aquilo não era o que ele esperava.

 

_ Sabe, eu conheci sua mãe aos 20 anos, éramos amigos e como você sabe tudo foi muito rápido, o mesmo com a Carole. Eu não acho que estar apaixonado é algo que se explique, Kurt. Cada pessoa tem seus próprios sentimentos, sabe como identificá-los. Por exemplo, muitas pessoas como Carole e eu gostamos de estar juntos todo o tempo, curtindo cada momento juntos... Já outras preferem ficar afastados dos seus parceiros para sempre manter aquela chama da saudade sabe? Isso não quer dizer que eles não se amam, apenas que os dias que estão juntos serão sempre os melhores. Mas, se me dizer o porquê dá perguntar, posso estar disposto a ajudar.

 

_ Eu conheci um cara no bar onde vamos fazer a recepção da festa de Artie e Kitty, e bem a gente estava se falando a um tempo e tínhamos nos beijado, mas ele me mandou uma mensagem um tanto grossa e ficamos sem se falar um tempo. Encontrei com ele hoje e bem tudo foi explicado, nós beijamos de novo... _ Kurt olhou para pai procurando algum sinal de desconforto do mesmo, quando não encontrou continuou a contar _ a gente está se falando por telefone e eu não quero criar esperanças, eu... Sinto meu coração acelerar quando o vejo ou falo com ele por telefone e senti a falta dele no momento em que tivemos o nosso desentendimento. Eu só não quero me iludir, não quero confundir meus sentimentos com algo carnal ou até mesmo algo que poderia ser mais prático por ele ser o primeiro gay que conheço.

 

Burt riu fazendo o filho o encarar confuso. _ Você não está confuso, ou até mesmo se iludindo, garoto. Ninguém fica com o coração acelerado por uma ilusão. Tente sair com o menino, converse com ele, tente ver como funciona e bem.... Se o seu coração continuar assim, filho você foi fisgado.

 

A conversa finalizou quando Finn e Carole chegaram e os quatro começaram a arrumar as compras. Kurt se deixou render a vontade de mandar uma mensagem a Blaine e esperava não estar criando uma ilusão.

 

4:45PM[K]: sexta-feira, as 8pm no Breadsticks. Vamos colocar um ponto final nesse relacionamento!!

...

5:02PM[B]: relacionamento, uh? Estarei lá ;)

 

Kurt sorriu desligando o celular, cruzou os olhos com o pai, que percebeu naquele momento que filho já havia sido fisgado. 


Notas Finais


Sim, o capitulo finalmente saiu... Pelo visto Klaine finalmente vai engatar em um relacionamento, será???
Novamente, obrigada pelos comentário é tão bom ver pessoas empolgadas com a história. Eu acabei de escrever os caps 9/10 e devo dizer que foram os caps que eu mais amei escrever, tantas surpresas, tantas declarações ahaha
Nada mais a declarar, se eu receber comentários quem saiba os capítulos sejam adiantados ;)
BEIJOS DE ALGODÃO ★


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