História The Game Over - Louca e linda.

JUSTIN BIEBER’S POV.

Eu estava tendo uma noite engraçada com os palhaços que chamo de amigos, quando ao deixar meu copo, agora vazio, de uísque sobre o bar, giro minha banqueta para que eu tenha a visão da pista repleta de pessoas dançando. Entre uma gargalhada e outra, envolvido no comentário imbecil de Charles, eu sesso minhas risadas por ter o meu olhar preso em uma imagem que surgira diante do meu campo de visão. Avisto Jenna a caminho do bar.

Ela está dentro de um justo vestido preto, que me dá a bela oportunidade de ver sua cintura marcada, além de justo, o vestido é curto, dando-me visão das suas pernas. E que belas pernas! Os seios estão quase totalmente expostos em seu decote um pouco exagerado. Os cabelos estão diferentes do que os vi essa tarde, pois estão ondulados e não lisos. Há a maquiagem, também exagerada, que apesar disso, realçou sua beleza e destacou muito bem seus olhos. Ela está linda. Eu diria gostosa para caralho, mas ela está sexy para caralho, pois é diferente.

— Bieber! — Ouço sua voz dizer o meu sobrenome, talvez surpresa por me ver.

— Jenna! Não sabia que viria aqui esta noite.

— O que faz aqui? — Ela sorri graciosa.

— Creio que o mesmo que você. — Digo-lhe e ela me lança um olhar instigante, eu diria.

— Uma dose de tequila. — Jenna pede ao barman em vez de me dizer algo.

Permaneço em silêncio, meus amigos devem estar se perguntando sobre quem é ela e de onde eu a conheço, e observo-a com o canto dos olhos. Então me viro com a banqueta, para ela que se mantém em pé, apoiada no balcão, ao meu lado.

— Está sozinha. — Digo-lhe enquanto penso por um segundo no quão perigoso isso pode ser. Ela me olha e analisa algo ou alguém que está atrás das minhas costas.

— E você acompanhado. — Seu olhar é intimidador, mas não para mim que não me deixo ser intimidado. Sua tequila chega e ela não a vira. — Você é gay? — E então eu rio.

— Não. Eu não sou gay. — Afirmo e então a vejo virar sua tequila.

— Que bom. — Jenna sussurra suas palavras em meu ouvido assim que se aproximara, tal ato provocativo me fez segurar firme em sua cintura puxando-a para mim.

Jenna se solta de mim, pega em minha mão, lança-me um de seus olhares instigantes e nos guia no meio de todos que dançam ao nosso redor. Suas mãos pousam em meus ombros e em seguida desliza sobre o meu peitoral, devagar, me provocando. E ela dança fazendo movimentos sensuais com o seu corpo encostando-se ao meu, oh Jenna, querida Jenna, não ouse.

Puxo-a com força assim que se vira de costas para continuar seus movimentos provocativos, sentindo seu corpo colado no meu. Meu membro está pulsando dentro da calça. Encaixo meu rosto em seu ombro, sinto seu perfume exalar de seu pescoço e ouço seu riso.

— Você é louca. — Sussurro em seu ouvido.

Ela se afasta de mim, lança-me seu olhar instigante e dá-me um sorriso safado. Jenna desaparece entre todos, deixando-me excitado e parado no meio da pista. Balanço a cabeça em sinal negativo, não crendo que fui pego em sua armadilha. Boa, Jenna.

Volto para o bar e meus amigos estão no mesmo lugar que antes. Tomo meu lugar novamente, peço uma dose de uísque e sou servido. Charles e Ryan olham-me esperando que eu lhes diga algo.

— Ela é louca. — Digo-lhes.

— E linda! — Ryan afirma. É, e linda.