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História The Gangster - I missed you my son.


Escrita por: AdoreYouu

Notas do Autor


Então, as coisas daqui pra frente vão mudar. O que acham? Por favor comentem.

Capítulo 11 - I missed you my son.


Fanfic / Fanfiction The Gangster - I missed you my son.

 

   Caminhávamos até o portão de embarque, ao meu lado Justin falava ao telefone com um dos meninos, eu não sabia qual, mas falavam algo sobre tomar conta de tudo enquanto íamos ver Pattie. Pattie, esse era o nome de sua mãe, um nome bastante bonito. Estava apreensiva, e se a mãe de Justin não gostasse de mim, até por que não é o sonho de uma mãe ter uma nora prostituta. Mas você não é a nora dela, Eu realmente não era. Virei-me para Bieber, ele caminhava com uma feição seria no rosto. A noticia de que sua mãe estava doente, o deixava abatido, e de certa forma a mim também.

 - Me desculpa, porém preciso perguntar –Disse após entrarmos no avião e sentar na poltrona ao lado de Justin- Mas, sua mãe não vai achar ruim você estar indo visita-la comigo?

- Não vejo mal em leva-la.

- Talvez, sua mãe não vá gostar de saber que você comprou uma prostituta – Não havia falado alto, mas havia atraído uma pequena quantidade de olhares- Desculpa Justin. Só não quero passar vergonha na frente da sua família.

- Eles não precisam saber quem você é, mas já que você esta se preocupando tanto –Ele olhou pela janela e fechou os olhos- Você vai ser a minha namorada enquanto estivermos lá.

- Okay –Segurei a mão de Justin, tentando lhe passar firmeza- Serão 8h de viagem. Espero que esteja tudo bem para você.

- Talvez minha mãe fique feliz por saber o que você era, antes de me conhecer –Franzi o cenho. Por uns minutos me imaginei no lugar de sua mãe, lutando contra um tumor e então, por uma razão boba eu apreço na sua historia, na sua vida, lhe causando problemas e enchendo-a de preocupação –Não vejo mal em apresenta-la. Jenny olhe para mim –fitei-o –Você era uma prostituta, agora não é mais. Tenho certeza que minha mãe souber o que eu fiz por você, souber que eu te tirei daquela boate...

- Ela não vai achar ruim, Okay. Mas ela está mal, está doente –ele deu de ombros- Afinal, o que ela tem? Corre risco?

- Minha mãe, a uns três ou quatro anos atrás começou a sentir dores no coração, era bastante frequente e meus avós e eu estávamos começando a ficar preocupados, chegávamos a suspeitar que ela tivesse problemas cardíacos por que isso não era normal.

- E quando, geralmente, ela tinha essas dores no peito? –interrompi a explicação de Justin e fui repreendida pelo olhar de Justin, ele odiava ser interrompido quando explica algo- Desculpa.

- Quando brigava com meu pai, e batia nela, Jeremy era alcoólatra –Olhando nos olhos dele, percebi o quão triste era para Justin falar sobre o passado, nossas historias não tiveram um bom rumo- Depois que meu pai foi morto minha mãe passou a ter com mais frequências às dores no peito, tivemos que levar ela as pressas para o hospital e o medico a diagnosticou com um tumor maligno no coração. É bem raro, e geralmente quando acham alguém com esse tumor, ele é benigno.

- Mas, tem tratamento?

- Minha mãe não teria muito tempo de vida, de acordo com a banca de médicos que analisavam o tumor dela. Ela passou por cirurgias que diminuíam o tumor, porém depois de um tempo ele voltava a crescer... –explicou- ela estava praticamente morando na clinica. Mas os médicos acharam um remédio que estava dando certo, três vezes ao dia, as dores diminuíram e no final do mês eles perceberam que ele não tinha crescido.

- E não cresceu mais desde então? –Justin assentiu.

- Ele cresceu, mas se comparar com o crescimento de antes, o remédio ajudou. Ele na verdade só retarda o crescimento.

- Entendo... –Ele me encarou, seus olhos me fizeram cair na real­ – Desculpa, na verdade eu não entendo. Sinto muito.

- Não precisa. –Sua mão ainda estava sob a minha, encarei a mesma. Justin soltou um riso baixinho- Obrigado por me ajudar.

- Não tem de quê.

 

                                                                                                                                              20h00

                                                                                                                             Canadá, Ontario.

   Às sete horas da noite, Bieber se encontrava ainda mais angustiado do que quando havíamos entrado no avião. Após assinar todos os papéis que constatavam que ele teria seu carro alugado por uma semana, Justin deu partida e saímos com o automóvel do enorme estacionamento.

  Stratford era realmente, com todas as letras, uma cidade linda e calma. Maravilhosa. Exatamente como Justin, e até mesmo Tulisa, haviam dito. Não eram preciso muitos olhares para saber que as pessoas gostavam de morar ali. Justin estava falando de como foi difícil ter que largar essa vida, largar a mãe e os avós dele para se mudar para Los Angeles.

 - Eu trabalhava em um mercadinho, pra tentar ajudar minha mãe. E tinha meu pai em Los Angeles, naquele tempo quem governava todo o roubo de Los Angeles era ele e o pai de Dave.

- Igual a você e o Dave. –Justin assentiu.

- E quando meu pai soube que minha mãe estava doente ele fez um acordo. Queria que eu o ajudasse nos roubos e que caso acontecesse algo, eu ficaria no lugar dele. Porém, Jack não aceitou que eu ficasse no lugar deles por que na cabeça dele quem tinha que tomar conta de tudo era seu filho.

- Sua mãe sabe da proposta feita pelo seu pai?

- Não. Quando fui morar com meu pai, disse para ela que arrumei uma proposta de emprego lá que iria ajudar ela a pagar os tratamentos para o câncer, mas ela nunca me perguntou em que eu iria trabalhar... –Justin estacionou o carro na entrada da garagem. Era uma casa enorme, seu jardim era bem cuidado, batemos na porta e uma mulher de idade avançada abriu nos atendeu.

 - Meu neto, quanto tempo. –Bieber deu um abraço na senhora e ela deu caminho pra que entrássemos na sua casa- Veio nos visitar, né?

- Também, recebi uma mensagem de que minha mãe estava muito mal.

- É meu neto, eu acho que só assim para você nos ver –Sua voz saiu meio tristonha- Mas, então, vejo que conheceu alguém, não é mesmo meu filho? Como se chama?

- Jenny, é um prazer conhece-la. Justin falou muito da senhora e da mãe dele. –Justin me encarou com um olhar questionador e voltei a falar com sua avó.

- Ah, que bom. Chamo-me Diana, e também é um prazer conhecer a esposa do meu neto.

- Não, sou a namorada de Justin. –Olhei para Bieber e ele piscou para mim, ri e voltei minha atenção para Diana.

- Bom, são lindos juntos–Agradeci- acabei de fazer um bulo Jenny, aceita? –assenti e caminhei até a mesma- E Justin.

- Fala vó. –Justin falava como se ela fosse uma rainha, sempre prestando atenção. Seus ombros se tencionavam toda vez que Diana, sua vó, referia-se a ele.

- Sua mãe esta lá em cima, suba lá e vá vela. Você já passou muito tempo longe dela sem nem mesmo telefonar –Bieber levantou-se do sofá e caminhou até a escada- meu filho, sua mãe não precisa de dinheiro, precisa de atenção. Ela esta morrendo.

  Era possível ver nos olhos de seu neto o quanto ele já estava abalado com a situação, porem, Diana preferiu reforçar. Justin não disse não e continuou seu trajeto pela escada. Segui Diana até a cozinha onde uma mesa enfeitada por bolo caseiro e sucos da fruta esperavam por Justin, sim, por Justin, afinal ela não sabia que eu viria como seu bônus. AS mãos fracas de Diana despejaram o suco no copo e cortaram duas fatias de bolo.

- Experimente, esta muito bom, fui eu mesma quem fez –ela cortou outro pedaço do bolo para ela e despejou suco em seu copo.

 

         P.O.V Justin Bieber

 Subi as escadas e entrei sem bater no quarto da minha mãe, ela lia um livro. Seu rosto parecia tão concentrado em cada letra e naquele momento a ficha caiu, senti uma lagrima quente escorrer e eu não queria saber se eu era um bandido, um criminoso, o que for... Minha mãe estava morrendo, e eu não iria deixar o meu passado me mudar com a pessoa que me pôs no mundo, me deu comida e me amou, ainda ama.

 - Mãe-Minha voz saiu como um sussurro. Quase inalditivel, mas atraiu a atenção dela. Seus olhos me encararam por cima do livro e ela sorriu.

- Senti sua falta meu filho, eu realmente senti.

 



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