1. Spirit Fanfics >
  2. The Gift >
  3. Memórias

História The Gift - Memórias


Escrita por: Eddy_Richtofen

Notas do Autor


Boa noite! Bom eu já vou avisando que eu não sou uma escritora muito boa, porém eu escrevi essa fic do fundo do meu core. Enfim, espero que gostem e boa leitura! Por favor comentem sugestões e cíticas! Beijos!
ATENÇÃO: Essa fic contêm yaoi, se você não gosta, não leia!

Capítulo 1 - Memórias


Fanfic / Fanfiction The Gift - Memórias

Tank Dempsey vagava calmamente pela destruída Stalingrado. Os zumbis não apareciam há dias, por tanto a equipe finalmente teve tempo de respirar. Takeo e Nikolai estavam procurando por comida nos prédios abandonados e Richtofen estava dormindo no Supply Room.

“Richtofen já está dormindo há doze horas. Ele realmente não descansava há muito tempo... Talvez eu devesse ir ver como ele está” Pensou o americano olhando para o prédio onde o alemão descansava.

Começou a caminhar em direção da construção que pegava fogo em algumas partes. Não sabia o motivo, mas queria estar na companhia de Edward.

“Quem sabe se aqueles malditos voltam de repente e Richtofen não consiga se defender. Vai ser bom eu estar por perto... Certo?” Tentou convencer-se, mas sabia que um soldado da ‘Bundeswehr’ não precisava de tanta proteção, especialmente Richtofen que já havia provado ser um grande guerreiro.

Enquanto caminhava, Dempsey foi se lembrando de tudo que ele e a equipe haviam passado. Ele se lembrou da França, onde se deparou com mais dois soldados, Nikolai e Takeo, que tinham como objetivo comum a ele, capturar o Doutor Richtofen. Lembrou-se do barro das trincheiras pesando suas botas enquanto corria dos mortos-vivos. Lembrou-se de ter salvo Samantha.

Após a França, veio a fábrica: Der Riese. Lá a confiança entre os quatro era quase nula.

Recordou-se de quando teve que matar o seu ‘outro eu’ no castelo da Áustria. Quase matara Richtofen quando achou que ele os havia traído. Mas ficou feliz de não ter feito isso, porque após ‘apagar’ o Dempsey 1.0, foi Edward quem mais tentou ajuda-lo a enfrentar sua tristeza, animando-o sempre que podia.

Finalmente, lembrou-se da ilha. É a memória que mais confunde o americano, pois ela se revelou ser uma mistura de tristeza, alegria e um algo mais.

 ( *FlashBack* )

Dempsey estava ao lado da mesa onde o escudo havia sido montado no laboratório A. Sua tristeza era tanta, que ele sentia a loucura tomando posse de si. Ele simplesmente não aguentava mais tudo aquilo. O cheiro constante de sangue e de carne putrefata estava confundindo seu cérebro. E ainda tinham aquelas horríveis alucinações: cenas onde ele traia os outros três, assassinando-os a sangue frio.

Ele não podia continuar com tudo aquilo, não mais. Ajoelhou--se e, após tomar um gole de Double Tap, fechou os olhos e colocou o cano da sua pistola em sua têmpora direita. Suando frio, desativou a trava de segurança. Contudo quando estava prestes a puxar o gatilho, foi interrompido por um grito seguido de um estouro.

-DEMPSHEY!!

Sentiu o sangue quente em seu rosto.

“Eu... morri?” Perguntou-se, mas foi trazido de volta para a realidade com o barulho de um corpo caindo atrás de si.

-O que você estava fazendo?! – Richtofen gritou – Se eu tivesse errado esse tiro você estaria morto agor...

Richtofen calou-se quando viu o estado em que Dempsey se encontrava. Agachado, cheio de garrafas de cerveja ao seu redor, com uma arma apontada para a cabeça. Ficou calado por um instante. Lágrimas escorriam pelo rosto de Dempsey enquanto ele abaixava a arma.

Faltando palavras, Edward resolveu agir. Guardou sua pistola em seu cinto e foi caminhando na direção do amigo. Ajoelhou-se em sua frente, olhou no fundo dos seus olhos e o abraçou. O americano não fez nada por um tempo. Depois de alguns segundos, retribuiu o abraço e enterrou o rosto no peito do alemão, chorando. Edward passava a mão em seus cabelos o mais delicadamente que podia.

Ficaram assim por um tempo, até que o alemão sussurrou:

-Não tente isso novamente, por favor.- Respirou- Eu... eu não aguentaria viver em um mundo sem você.

(*Fim do Flashback*)

Dempsey sentia os olhos arderem sempre que se lembrava disso. Lembrava de toda dor e sofrimento que quase o levaram a acabar com sua própria vida. Mas alegrava-se ao lembrar do conforto do abraço do amigo, e sentia algo estranho no peito quando pensava nele.

Chegou, finalmente, ao Supply Room, mas não encontrava Richtofen em lugar algum. Quando subiu para o segundo andar viu, entre as estantes, Richtofen apoiando-se em uma mesa. Ele estava muito branco e suava muito, estava com a aparência de alguém prestes a morrer.

Dempsey correu em sua direção e o amparou antes que ele caísse da mesa.

-Dempshey... – Falou com uma voz fraca.

-Não fale, você está fraco de mais. – Falou Dempsey suando de preocupação.

Ele deitou Richtofen em seu colo e o cobriu com sua jaqueta, agasalhando-o. O doutor apontou para um frasco de pílulas que havia sido derramado ao lado da mesa. Dempsey levantou-se e pegou o frasco, dando-o para o alemão. Este pegou duas pílulas e as engoliu, caindo em um sono profundo não muito depois.

Dempsey se fez de travesseiro para Edward, deixando-o na posição mais confortável possível. Ele temia que o amigo fosse morrer, e checava o seu pulso constantemente. Imerso na ansiedade e na preocupação, o americano não viu as horas passando e quando Edward finalmente acordou, já era noite.

Quando o alemão acordou, a primeira coisa que viu foi o americano. Ele esboçou um sorriso fraco, e Dempsey percebeu que essa era a primeira vez que o via sorrindo.

-Você está bem?

-Não, mas vou ficar. Não se preocupe. – Respondeu com a voz fraca. – Obrigado.

-Não precisa disso. É o mínimo que eu podia fazer. – Dempsey sorriu enquanto ajeitava os cabelos do doutor e limpava o suor de sua testa.

Passadas algumas horas, nas quais Richtofen dormia sorrindo no colo do americano, a cor foi voltando para o seu rosto. Ele acordou novamente e explicou:

-Eu sofro de uma doença rara... Não é nada letal, mas pode vir a ser se eu não tomar isso. – Falou levantando o potinho de pílulas.

-Entendi... É melhor tomar cuidado então.

Richtofen ajoelhou-se de frente para Dempsey. E falou:

-Eu achei isso nas suas coisas... – Falou mostrando o relatório de missões do americano.

Dempsey estremeceu ao ver o caderno. Nele estavam escritos todos os sentimentos que tivera durante a jornada com os outros soldados, inclusive os sentimentos que nutria pelo doutor. Ele corou e, tentava desesperadamente encontrar uma desculpa para explicar-se. Mas antes que qualquer som saísse da sua boca, Dempsey sentiu as mãos de Richtofen em seu rosto. Elas o puxaram para um beijo delicado.

Após o susto, Dempsey retribuiu o beijo, que foi se tornando cada vez mais apaixonado. Finalmente separaram-se quando a necessidade por ar tornou-se mais forte que a paixão. Apenas um fino filete de saliva unia suas bocas e eles arfavam pela falta de ar.

 Olhando fixamente nos azuis olhos de Dempsey, Richtofen sussurrou:

-...Eu também te amo. 


Notas Finais


Bom é isso por hoje haha. Espero que tenham gostado. Eu já tinha um rascunho pronto para essa história, mas definitivamente essa versão ficou muito melhor. Compartilhem e comentem! Obrigado pela paciência, um beijo a todos :).
PS: Eu ainda não terminei :P


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...