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História The Girlfriend Of My Friend - Capitulo 21


Escrita por: chickensgirl

Notas do Autor


Oi meus amores, como vocês estão?

Que dia em? Primeiramente parabéns para mim! Sim, hoje é meu aniversário, mas eu queria muito agradecer porque o meu melhor presente foi entrar aqui e ver aquele monte de comentários no cap anterior, de onde saiu aquela gente toda?? Já disse que vocês são os melhores! ♥

Agora sobre as meninas no Brasil, sobre esse lance com a Jauregui, eu não tenho nada a declarar, só que eu odeio fanta , nunca gostei mesmo!!

Vamos lá ler ne? É o que nos resta haha Boa leitura nenéns.

AAAAH E O MAIS IMPORTANTE. Obrigada meu amor @TudoHarmony por ter me ajudado com o capitulo! Você sabe que e essa fic não existiria aqui se não fosse por você. ( Sério gente, isso não iria passar de mais uma de minhas ideias loucas pra fanfic q eu falo p ela e dpois esqueço, ela que me incentivou a postar essa fic, fui até ameaçada )

Capítulo 21 - Capitulo 21


 

POV CAMILA

 

 

 

- Lucy, espera – Chamei, correndo atrás dela - Lucy, para - Pedi tentando segurar seu braço, ela se esquivou rapidamente e começou a descer as escadas.

 

 

 

- Eu sou muito burra - Ouvi ela dizer e assim que chegamos no fim da escada eu consegui segurá-la.

 

 

 

Lucy se virou para mim e no mesmo instante eu senti meu rosto arder. Lucy havia acertado um forte tapa em meu rosto, aquilo doeu e não foi pouco.

 

 

 

- Ok, eu mereço isso - Falei levando minha mão direita até minha bochecha.

 

 

 

- Isso é muito pouco Camila - Ela disse olhando em meus olhos, eu engoli seco quando eu vi lagrimas escorrendo pelo os seus olhos - Você é uma vagabunda. – Xingou.

 

 

 

- Desculpa Lu, eu... - Tentei falar e Lucy logo me cortou.

 

 

 

- Agora você vai dizer, ah...eu não queria foi mais forte que eu? - Disse de forma sarcástica.

 

 

 

- Lu...

 

 

 

- Fica longe de mim, não me dirige a palavra, finja que eu não existo - Ela disse se afastando e foi até a porta e à abriu. - Porque para mim, você morreu. – Falou saindo de casa e eu não pensei duas vezes e corri atrás dela, segurando o seu braço.

 

 

 

- Você não vai fugir assim sem me escutar, me deixa falar pelo menos explicar – Pedi e ela se esquivou de meu toque novamente.

 

 

 

- Me poupe Camila, eu não quero nem ouvir a sua voz – Falou com raiva e em seguida soltou uma risadinha debochada – Mas sabe? Eu não estou surpresa sabia? Você dá para a escola toda, eu deveria desconfiar que dava pra Lauren também, sempre soube que você era uma vadia. – Aquilo doeu mais do que o tapa que ela havia dado em minha cara, as minhas bochechas ardiam, mas não tanto quanto as palavras delas me atingiram.

 

 

 

- Como é que é? – Perguntei incrédula

 

 

 

- É isso mesmo que você ouviu, você é uma vadia – Se exaltou e deu um passo em minha direção, por puro reflexo dei dois passos para trás – E quer saber de uma coisa? Você e a Lauren se merecem, a aberração e a vadia, casal perfeito – Debochou, e ao ouvir aquilo eu não me controlei, na verdade eu não sei o que aconteceu, mas a minha mão voou na cara dela com uma força que eu nem sabia que existia em mim.

 

 

 

- Você pode falar qualquer coisa sobre mim, mas nunca mais Lucia, eu estou dizendo, NUNCA MAIS chame a Lauren dessa maneira na minha frente – As palavras escaparam da minha boca sem controle, eu tinha o meu dedo apontado em direção a minha amiga, ou ex amiga.

 

 

 E ela me encarava com a mão em seu rosto e um sorrisinho torto no rosto.

 

 

- Olha só, já está defendendo que coisa mais linda – Debochou começando a aplaudir, naquele momento eu dei graças a Deus pela as ruas estarem vazias – Eu vou embora, você não sabe o nojo que eu estou sentindo de você agora Camila, sabe o pior? Esquece... faça bom aproveito da Lauren e dos outros paus e dedos que você sentar por ai – Falou e deu as costas, correndo pra longe de mim.

 

 

E eu? Bom eu fiquei parada assistindo ela se afastar, eu não conseguia tomar alguma atitude, na verdade eu nem ao menos sabia o que fazer, eu me recusava a deixar que aquelas palavras me afetassem, e falhava miseravelmente.

 

 

 

- Camila? – Escutei a voz atrás de mim e balancei a cabeça rapidamente espantando tudo o que estava sentindo naquele momento e olhei por cima dos ombros encontrando a minha mãe parada na porta me encarando com o olhar preocupado. – Vocês... – Não deixei ela terminar de falar.

 

 

 

- Está tudo bem, mama – Respondi e passei por ela e subi as escadas quase que correndo.

 

 

 

 

 

Entrei no quarto e empurrei a porta causando um barulho estrondoso, e me joguei na cama, deixando que as lagrimas rolassem pelo o meu rosto, lagrimas de ódio, ódio de mim mesma enquanto deixava que as palavras de Lucy me atingisse a cada vez que me lembrava delas, era tanto sentimento envolvido que eu não saberia explicar. E o cheiro maldito de Lauren impregnando no meu travesseiro estava me deixando com mais ódio ainda.

 

 

Em um movimento rápido eu me sentei na cama, peguei o travesseiro e o taquei para longe de mim.

 

 

 

- Camz – Escutei aquela voz que parecia assustada, Lauren estava parada na porta do meu closet, segurando o travesseiro que eu havia acabado de jogar.

 

 

 

- Que merda você tem na cabeça? – Perguntei irritada e avancei em direção a ela que foi mais rápida e segurou os meus pulsos antes que eu pudesse a atingir com os meus tapas.

 

 

- Você vai brigar comigo agora? – Perguntou e eu me irritei ainda mais, tentei me livrar de seu aperto. – Eu não tive culpa ta legal? Ela entrou aqui do nada – Falou e eu soltei uma risadinha incrédula.

 

 

 

-Você não teve culpa? Mas é claro que você teve culpa. Eu mandei você ir embora e você não foi – Falei irritada e puxei os meus braços de seu toque com agressividade e voltei para a cama, me sentando lá ao mesmo tempo que suspirava irritada, frustrada, triste.

 

 

- Eu já estava indo embora – Se defendeu e eu arquei as sobrancelhas.

 

 

 

- Você estava indo embora Lauren? Você não deveria nem estar aqui, essa palhaçada de você ficar invadindo o meu quarto quando bem entender já deu também – Praticamente gritei, e me estiquei pegando a primeira coisa que encontrei no meu criado mudo e joguei nela. Sorte dela que era a chave do meu carro – Vai embora – Mandei e Lauren negou com a cabeça.

 

 

 

- Eu não vou embora – Falou e eu me irritei ainda mais.

 

 

 

- Vai embora Lauren – Falei pausadamente, eu tentei a ameaçar com o olhar, mas ela pareceu não se abalar com isso.

 

 

 

Ela se aproximou de mim e segurou o meu rosto e virou para o lado com cuidado.

 

 

 

- Me deixa ver isso aqui – Pediu e em um ato rápido empurrei a mão dela e me esquivei para trás.

 

 

 

- Não encosta em mim – Falei e Lauren suspirou segurando o meu rosto novamente.

 

 

 

- Deixa eu ver, está vermelho Camz – Falou e passou a pontinha de seu dedo pela a minha bochecha, eu tentei me esquivar novamente, mas ela segurou – Ela te bateu? – Perguntou e eu empurrei a mão dela.

 

 

 

- Vai embora Lauren – Pedi baixo e Lauren suspirou.

 

 

 

- Larga de ser chata porra, me deixa ver isso Camila – Respondeu impaciente e eu revirei os meus olhos e me calei. E quando Lauren se sentou ao meu lado o ouvi batidas na porta de meu quarto.

 

 

 

- Filha? – Escutei a voz de minha mãe e tentei empurrar Lauren de perto de mim, mas ela nem se moveu – Estou preocupada, o que aconteceu? – Minha mãe perguntou e eu olhei para Lauren que se encostou na cabeceira da cama e suspirou como se nada estivesse acontecendo.

 

 

 

- Sai daqui – Pedi sussurrando e Lauren negou, me fazendo revirar os olhos.

 

 

- Filha – Minha mãe chamou e eu arregalei os meus olhos olhando para Lauren.

 

 

 

- Está tudo bem mama – Respondi alto e acertei um tapa em Lauren.

 

 

 

- Porra – Resmungou alisando o seu braço e eu ameacei bater de novo, mas ela segurou o meu braço – Para – Pediu e eu bufei.

 

 

 

- Eu posso entrar? – Mamãe perguntou e Lauren sorriu.

 

 

 

- Se você não sair daqui agora, eu juro que nunca mais vou olhar para a sua cara – Ameacei e Lauren suspirou e se levantou da cama– Só um minuto, mama – Falei alto e Lauren andou quase se arrastando até a janela.

 

 

 

- Quando eu chegar em casa, eu te ligo – Avisou, se sentou na janela e eu tentei empurrar ela – Espera merda, eu vou cair – Falou e eu já estava impaciente com a sua enrolação.

 

 

 

- Foda-se, vai logo – Falei irritada e Lauren sorriu mandando beijo e se pendurou na janela.

 

 

 

- Me atende – Pediu e eu fechei a janela.

 

 

 

Me encostei na mesma e fechei os meus olhos jogando a minha cabeça para trás enquanto soltava um suspiro longo e pesado. Não demorou para eu ouvir a porta do meu quarto se abrindo, eu não me preocupei em olhar para saber quem era, e logo eu pude sentir os braços de minha mãe me recolhendo em um abraço que eu e retribui de forma apertada, escondendo o meu rosto em seu pescoço, aquele abraço dela me trouxe paz e segurança, aquilo era tudo o que eu precisava.

 

 

 

 Ficamos ali abraçadas por longos minutos em silencio, a minha mãe sempre soube respeitar o meu espaço, ela sabe o meu momento e sabe que eu sempre vou falar com ela caso precise de algo.

 

 

 

- Ela me odeia agora, mama – Eu sussurrei.

 

 

- Eu posso imaginar o porquê – Ela respondeu, e eu rapidamente me afastei dela e a encarei.

 

 

- Sabe? – Perguntei confusa.

 

 

- Sofia me contou algumas coisinhas e eu juntei com o que você me disse e mais algumas coisinhas e... – Deixou a frase no ar e soltou um sorrisinho fraco.

 

 

 

- E a senhora não está brava? – Perguntei incerta.

 

 

 

- Você já é bem grandinha para entender o que faz da sua vida minha hija, eu não estou orgulhosa, mas também não vou julgar as suas escolhas – Falou calma e eu engoli o nó que se formou em minha garganta. Eu não iria chorar – Eu te amo acima de tudo e vou estar do seu lado e vou te apoiar e te defender independente de que você esteja errada ou certa – Finalizou sorrindo e eu não tive outra reação a não ser abraça-la novamente. Dessa vez ainda mais apertado.

 

 

 

POV LAUREN

 

 

 

Preocupação.

 

 

 

Talvez seja essa a palavra para definir o que eu estava sentindo. A Camila não estava bem eu podia ver isso nos olhos dela, eu não sei o que a Lucy falou para ela, mas sei que a machucou, eu conheço a Camila, parece que não, mas eu conheço.

 

 

E eu sei que apesar de todas as merdas, ela ama a Lucy, e de certa forma me sinto culpada por ter estragado qualquer que fosse essa amizade estranha que elas tinham. Nesse momento eu só queria estar ao lado de Camila e dizer para ela que estava tudo bem sem saber realmente se está tudo bem, mas entendo que ela precisa de seu espaço e já forcei demais as coisas hoje.

 

 

Cheguei na esquina onde o meu carro estava estacionado e entrei no mesmo, eu sai dirigindo pela as ruas de Miami sem rumo nenhum, quando dei por mim estava estacionando em frente à praia, o que me impressionou é que aquele lugar estava completamente vazio para o calor que fazia em Miami.

 

 

 

Desci do carro ativando o alarme, caminhei pela a areia e meus pés foram se afundando na areia, e eu nem me preocupei com a areia que entrava em meus coturnos. Caminhei até a beirada do mar e me sentei ali, as ondas batia tranquilamente e chegava próxima aos meus pés, aquele ar puro, aquele ar limpo me trazia paz, e eu precisava de paz, eu precisava de calma, a praia é o melhor lugar para se estar, para pensar e foi ali que eu fiquei o resto da tarde.

 

 

 

Quando o sol já estava começando a se por eu me levantei da areia e voltei para o meu carro, a primeira coisa que fiz foi pegar meu celular e não me surpreendi com as várias ligações de minha mãe. Apaguei todas as chamadas não atendidas e já fui discando o número de Camila, que chamou, chamou e ela não atendeu. Não me surpreendeu também, eu sabia que ela não me atenderia.

 

Joguei o celular no banco ao lado e liguei o meu carro, saindo em rumo a minha casa. Tentaria falar com Camila novamente, mas tarde.

 

Estacionei o carro na frente de casa, e fiquei mais um tempo ali dentro, um sorriso foi surgindo em meu rosto ao me lembrar do pequeno tesouro que me espera lá dentro. Me virei pegando as sacolas das roupinhas que Camila havia comprado para ela e desci do carro.

 

Quando entrei em casa a primeira coisa que eu vi foi algumas malas no canto da sala. E olhei para a minha mãe que estava sentada no sofá da sala.

 

 

- O que é isso? Vai viajar? – Perguntei tranquila. E uma certa animação me atingiu só de pensar na possibilidade de férias de minha mãe por alguns dias, mas ela prontamente negou com a cabeça cortando meu barato. – Espera... Taylor e Chris? – Perguntei e a euforia tomou conta do meu corpo novamente só de imaginar que os meus irmãos chegaram bem antes do que imaginei.

 

 

- Não, essas malas são suas – Falou e eu fiquei confusa. – A partir de hoje, eu não te quero mais dentro de minha casa. – Completou e eu senti o meu coração acelerado.

 

 

 

- Espera, o que? – Perguntei incrédula.


Notas Finais


Existe dois tipos de mães.... :)


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