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História The Girlfriend Of My Friend - P s : Eu te amo, Angelica Carey.


Escrita por: chickensgirl

Notas do Autor


Olá meus amores, como vocês estão?

Eu estou feliz, e um pouco nervosa com esse capitulo, vamos lá, segura na mão de deus e tenham uma boa leitura amores.

Capítulo 4 - P s : Eu te amo, Angelica Carey.


Fanfic / Fanfiction The Girlfriend Of My Friend - P s : Eu te amo, Angelica Carey.

 

POV Lauren

 

 

 

- Me desculpa eu... isso... – Não consegui terminar de falar. Eu não estava acreditando que isso estava acontecendo comigo. Logo comigo.

 

 

 

Eu tinha a minha cabeça baixa, eu nem ao menos conseguia encarar Lucy, eu não sabia explicar o tamanho da vergonha que eu estava sentindo de mim mesma naquele momento.

 

 

 

- Tudo bem, isso acontece com todo mundo algum dia. – Lucy respondeu tentando me acalmar ou me consolar sei lá. Mas era visível o quanto ela estava frustrada naquele momento, eu estava frustrada.

 

 

 

- Me desculpa – Me desculpei mais uma vez. Suspirei alto, fazendo questão de mostrar o meu desapontamento com isso e sai de cima dela me jogando na cama ao seu lado, puxei o travesseiro e cobri o meu rosto, eu queria cavar um buraco e me esconder de Lucy pelo o resto da vida. – Eu só conseguia pensar no seu pai ou sua mãe chegando e pegando a gente no flagra, e tudo o que menos quero é que outra pessoa nos pegue dessa maneira, já não basta a minha mãe. – Essa foi a melhor desculpa que veio na cabeça, eu não queria que ela ficasse cheia de coisas na cabeça, essas coisas de mulheres que eu felizmente não tenho.

 

 

 

- Eu já disse, que está tudo bem – Lucy me respondeu com uma certa impaciência na voz. Tirei a o travesseiro do meu rosto a tempo de ver ela se levantar da cama e começar a pegar suas roupas jogadas no chão do quarto e se vestir. Me sentei na cama para observa-la.

 

 

 

- Eu só não queria que você pensasse que...

 

 

 

- Lauren – Chamou meu nome com impaciência, impedindo que eu terminasse de falar. Ela pegou a minha calça que estava jogada no chão e jogou em mim – Já disse que está tudo bem! Se veste, eu vou fazer um lanche para a gente, eu estou morrendo de fome – Peguei a calça na mão e no minuto seguinte a porta do quarto estava se fechando com força, me deixando sozinha naquele local.

 

 

 

Fiquei olhando para porta por algum tempo e soltei um suspiro frustrado, olhei para baixo naquele pequeno volume que se formava em minha cueca boxer.

 

 

 

- Você também em? Custava aguentar mais uma vez? – Grunhi irritada e me levantei vestindo a minha calça.

 

 

 

A verdade é que eu já havia usado o meu amiguinho aqui demais hoje. Começando pelo o boquete que Brith pagou para mim hoje pela manhã, logo após Camila ter me provocado no campo de futebol, quando fui ao banheiro a loira estava lá, e ela não pensou duas vezes em me ajudar, logo depois veio a Keana,  eu fiquei um tempinho mais na escola hoje, pois fui tentar inutilmente fazer com que o Técnico Kah esquecesse daquela ideia idiota de colocar a Veronica no time titular, aquela conversa acabou me deixando um tanto irritada, e quando eu encontrei Keana no corredor percebi que ela também estava irritada pois ela havia pegado suspensão pela aquela cena maravilhosa no corredor. Segundo ela o diretor tem certeza de que foi ela que armou tudo aquilo, já que ela gosta de aparecer. Mas nós sabíamos que aquilo foi coisa de Lucy e Camila, e para ela descontar a sua raiva tirou todas as minhas energias e eu não reclamei, eu só não sabia que o meu amigão fosse me trair dessa maneira e me deixar na mão, anda mais com Lucy. Talvez a Camila tenha razão, eu não estou mais dando conta, ou talvez seja a idade chegando. Cruzes.

 

 

 

Terminei de vesti a calça e me sentei na cama, e calcei os meus coturnos. Me levantei analisando o quarto brevemente e encontrei a minha camiseta e a jaqueta próximo a porta do banheiro, fui até lá e vesti a minha camiseta e amarrei a jaqueta em minha cintura e sai do quarto indo atrás de minha namorada.

 

 

 

- Amor, você viu meu celular? – Perguntei assim que cheguei na cozinha. Lucy estava parada em frente a mesa enquanto preparava dois sanduiches. Ela me olhou e deu de ombros.

 

 

 

- Deve estar aonde você deixou – Respondeu e voltou a se concentrar no que fazia. Me lembrei que estava jogada no sofá com o celular na mão antes de minha sogra sair, deixando só eu e Lucy em casa e seguirmos para o quarto apenas para acontecer aquela catástrofe na minha vida.

 

 

 

Sai da cozinha e fui até a sala, e lá estava o meu bebe, jogado no tapete da sala, exatamente aonde eu havia jogado assim que Lucy me chamou para o quarto. Peguei o aparelho em minhas mãos e me assustei quando percebi que havia mais de 50 ligações perdidas de minha mãe. Rapidamente retornei a ligação e com o celular no ouvido eu voltei para cozinha.

 

 

 

- O que foi? – Lucy perguntou assim que eu cheguei na cozinha. Provavelmente eu estava com uma cara de retardada olhando para o celular. A minha mãe não havia me atendido e eu já estava achando aquilo muito estranho. Se bem que a Dona Clara sabe ser bem exagerada, e ela pode estar me ligando apenas para me xingar por ter deixado a toalha molhada em cima da cama, se fosse algo realmente tão importante talvez ela ligaria para Lucy também, ou teria vindo atrás de mim.

 

 

 

- 50 ligações perdidas da minha mãe – Respondi desviando a minha atenção do celular para encarar Lucy que me olhava com um semblante preocupado, suas sobrancelhas arqueadas me denunciava isso.

 

 

 

- Será que aconteceu algo? – Perguntou e eu dei de ombros guardando o celular em meu bolso.

 

 

 

- Acho que não, se fosse realmente importante ela já teria vindo atrás – Respondi com indiferença e caminhei até ela lhe abraçando por trás e deixando um beijo em seu rosto. Eu teria que mima-la muito agora, para fazer ela esquecer daquela tragédia no quarto.

 

 

 

- Lauren, liga para ela – Lucy falou e eu suspirei.

 

 

 

- Esquece isso amor, quando eu chegar em casa eu vejo o que ela quer, agora vem cá – Virei ela de frente para mim e selei nossos lábios, mas ela não deixou que eu aprofundasse e logo tratou de se afastar de mim.

 

 

 

- Você sabe que pode ter acontecido algo, eu não estou com um pressentimento bom – Falou e eu suspirei me afastando dela e passei a mão em meus cabelos em um ato nervoso.

 

 

 

- Acontece que eu já liguei, e ela não me atendeu. – Falei e Lucy me encarou com um olhar nada bom. Bufei já me rendendo – Ok, ok, eu vou ligar – Puxei o celular do bolso e rapidamente disquei o número da minha mãe. E mais uma vez, chamou, chamou, e por fim caiu na caixa postal – Viu, ela não atendeu – Disse mostrando o celular para ela e em seguida guardei o aparelho em meu bolso novamente.

 

 

 

- Eu não estou com um pressentimento bom – Lucy falou e eu suspirei contando até dez internamente em busca de paciência.

 

 

 

- Ok, vamos fazer assim, eu vou lá para casa ver o que aconteceu e ai eu te ligo ta bom? Não é nada demais, amor, você conhece a minha mãe – Falei da maneira mais calma que consegui.

 

 

 

Lucy me encarou por alguns segundos, parecendo pensar e por fim respondeu:

 

 

 

- Você vai me ligar mesmo?

 

 

 

- Vou meu amor, vou – Respondi – Hum... será que você pode, hum... deixar aquilo que aconteceu no quarto, só entre a gente? – Perguntei com a voz baixa e com um certo receio. O desespero que me atingiu só de pensar nela falando aquilo para as meninas era extremamente assustador, principalmente se a Camila souber, aquela vagabunda já gosta de me provocar, imagina se souber de uma coisa dessa.

 

 

 

- Não seria exatamente um orgulho para mim contar para as minhas amigas que a minha namorada broxou na cama comigo, se é isso que você quer saber, não, eu não vou contar para elas – Lucy falou em um tom de ironia e eu sorri amarelo. Dei um passo a frente para selar os seus lábios, mas desisti quando percebi que ela havia se irritado novamente.

 

 

 

- Hum... eu te ligo – Disse por fim, e sai quase que correndo da casa de Lucy, ela sabe ser assustadora as vezes, principalmente quando está irritada.

 

 

 

Entrei no meu carro e a primeira coisa que fiz foi ligar o som do meu carro, mas logo desliguei quando percebi que estava tocando Ed Sheeran, aquilo irritantemente me fazia me lembrar de Camila, já que ela faz questão para dizer a Deus e o mundo o quanto ama esse bendito cantor. Logo sai com o carro optando apenas para apreciar o som do motor potente que a minha bebê tinha, em questão de minutos eu já estava estacionando o carro em frente de minha casa.

 

 

 

Tirei o meu cinto e já mandei mensagem para Lucy falando que estava tudo bem, até porque tinha certeza que estava. Guardei o celular no bolso, e me virei para pegar a mochila que estava jogada no banco de trás. Desci do carro e ativei o alarme, abri a porta de casa e entrei.

 

 

 

- Mãe? – Chamei enquanto fechava a porta atrás de mim e logo encontrei meus pais sentados no sofá de casa – Mãe eu fiquei preocupada com aquele tanto de ligação perdi.... – Parei de falar quando percebi uma garotinha sentada no chão da sala, próximo aos meus pais, ela não aparentava ter mais que um ano de idade, já que ela estava rodeada de almofadas protegendo o seu corpinho e mordia distraidamente o que eu deduzi ser um patinho de borracha, foi impossível controlar o sorriso que se formou em meu rosto. Eu era muito trouxa por criança. – Ai meu Deus – Joguei minha mochila do chão e caminhei em passos largos até a minha mãe e meu pai e me ajoelhei próximo a minha mãe, os meus olhos presos naquela bolinha fofa  – Quem é essa princesa? - Perguntei aos meus pais maas sem nem ao menos olhar para eles. Pois a garotinha olhou para mim. E eu quase morri de amores quando ela sorriu com a boquinha aberta e babada, eu nunca havia visto uma bebê tão linda como aquela, os seus olhos azuis brilhavam, um brilho natural, sua pele branquinha muito mais do que a minha, os seus cabelos castanhos e lisinhos, e sua boquinha, nariz, olhos perfeitamente desenhados.

 

 

 

- O nome dela é Angelica – Minha mãe falou atraindo a minha atenção. Olhei para ela sorrindo e logo voltei a encarar a garotinha.

 

- Olá Angélica, você é linda sabia? Assim como o seu nome. – Falei com a voz doce e senti os meus olhos se encherem de lagrimas ao me lembrar de minha doce Avó Angelica. Ela faz tanta falta.

 

 

 

- Eu acho melhor te deixar sozinha – Minha mãe falou atraindo a minha atenção novamente. Ela se levantou do sofá sendo acompanhada pelo o meu pai. – Mais tarde conversamos – Disse por fim e passou por mim me deixando sem entender.

 

 

 

Papai parou em minha frente e suspirou, os seus olhos estavam marejados e aquilo me deixou em alerta. Meu pai nunca chora. Eu já ia perguntar algo quando ele me cortou e estendeu um envelope em minha direção.

 

 

 

- Isso aqui é para você – Disse e eu olhei para aquele envelope branco em sua mão e meio que receosa eu peguei e sem falar nada o meu pai sumiu seguindo o mesmo rumo de minha mãe.

 

 

 

Com as sobrancelhas arqueadas fiquei olhando para o corredor por onde os meus pais haviam seguido e fui desperta por um gritinho agudo da garotinha ainda no chão de minha sala, olhei para ela e ela brincava distraidamente com o seu patinho amarelo. Sorri abobada, ela era tão linda.

 

 

 

Me sentei no sofá, ainda olhando para aquela bolinha branca e fofa no chão, e suspirei abrindo o envelope e tirei de lá duas folhas de papel.

 

 

 

- Cartas? Quem ainda manda cartas? Hello, estamos no século 21. – Murmurei para mim mesma e ri quando vi que a garotinha me olhava – A Tia vai ler aqui rapidinho ta bom? Já vamos brincar – Avisei para ela e ela continuou me encarando com curiosidade – É rapidinho – Disse novamente e fui desdobrando aquelas folhas, e encontrei uma caligrafia perfeita e redondinha, mas não reconheci de quem poderia ser.

 

 

 

“ Olá Lauren! Eu não sei exatamente como começar isso, talvez por um “Lembra de mim?” Mas eu acho difícil que você seja capaz de se lembrar, já que quando nos conhecemos estávamos completamente bêbadas. Eu sei, isso é estranho, acredite para mim está sendo muito mais. A garota da festa do Justin, se não me engano foi a sua primeira festa aqui em Miami, eu me lembro de você ter comentado isso, a garota universitária de olhos lindos, como você me chamou a noite toda... Eu espero que você tenha se lembrado de mim agora. Eu queria poder estar na sua frente agora e poder estar falando olhando nos seus olhos, apenas para ter a certeza de que estou fazendo a escolha certa. Muita coisa aconteceu depois daquela noite Lauren, a vida é cheia de pregar peças em nossas vidas, e depois daquela festa eu vi a minha vida desabando aos poucos, eu me vi sendo obrigada a abandonar a faculdade, eu me vi indo morar na rua simplesmente porque os meus pais não queriam me aceitar mais dentro da casa deles, eu perdi tudo, amigos famílias, mas eu não estou reclamando e não me arrependo de nada, e eu juro para você que se eu pudesse voltar no tempo, eu faria tudo novamente, porque aquela festa me trouxe a coisa mais preciosa que eu tenho nesse mundo, a Angelica. E foi só por ela que eu enfrentei tudo aquilo sozinha, eu já a amava incondicionalmente quando ela era apenas pequena sementinha dentro de mim. Eu sei que eu deveria ter te procurado antes, mas tente me entender, com que cara eu chegaria na porta de sua casa dizendo que estava gravida de você sendo que nem ao menos nos conhecemos direto. E acredite, eu só estou aqui, porque não tenho escolha, isso está doendo tanto em mim Lauren que você não tem noção. Angelica é a única coisa boa que eu tenho em minha vida, ela é o meu anjinho da guarda, por isso tem esse nome, eu o escolhi porque quando eu olhei para ela, eu não consegui enxergar nada a não ser um anjo, e quando eu a peguei nos braços pela primeira vez, eu senti que tudo aquilo que passei valeu a pena, apenas por tê-la junto comigo. A dois meses atrás, eu descobri um tumor em meu cérebro, e ele já estava bem avançado, eu tentei lutar, por mim e pela minha pequena Angel, até mesmo fui atrás daquelas pessoas que chamei de pais um dia, mas eles simplesmente não me ouviram e bateram a porta em minha cara, eu não desisti de lutar contra isso, mas a algumas semanas eu descobri que não adiantava mais tentar, eu já estava com os meus dias contados, e talvez quando você leia essa carta eu não esteja mais aqui. A minha batalha já está perdida, e quando eu soube disso só consegui pensar na minha Angel, não queria partir e deixar que ela cresça em um orfanato com pessoas estranhas, sem saber nada sobre a sua família. Existe pessoas más nesse mundo Lauren, eu só quero o melhor para a minha filha, e agora ela só tem a você. Você também é a mãe dela, você é a família dela, e é disso que ela precisa, da família dela. Eu te peço, com todo o meu coração, cuide dela com todo o amor do mundo, não a abandone, porque ela é presente mais valioso que a vida nos deu, e diga a ela que eu a amo e que agora eu serei o anjo dela, onde quer que eu esteja, e que eu nunca vou abandona-la.

 

 

 

Com amor Alycia J. Debnam-Carey.

 

 

 

Ps : Eu te amo, Angelica Carey. “


Notas Finais


A minha favzinha chegou amores. É agora que a porra toda vai começar, estou ansiosa e animada.

Até o proximo babys, agora vou estudar pro enem, beijos.


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