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História The Girlfriend Of My Friend - Capitulo 40


Escrita por: chickensgirl

Notas do Autor


Capitulo favzinho para vocês.

A foto da capa, é o colar, vocês vão saber...


Boa leitura amores.

Capítulo 40 - Capitulo 40


Fanfic / Fanfiction The Girlfriend Of My Friend - Capitulo 40

POV CAMILA

 

As meninas haviam acabado de sair de casa, e eu estava brincando um pouco com a minha irmã, já que desde que eu cheguei não havia dado tanta atenção para ela. Quando o meu celular vibrou e eu peguei em meu bolso. Sofia estava sentada ao meu colo e assistíamos pela milésima vez, frozen o seu desenho favorito.

 

Sorri ao constatar que era uma mensagem de Lauren e não controlei o sorriso e não o ritmo acelerado do meu coração ao ler a seguinte mensagem:

 

Lauren :

Eu estou a duas semanas procurando coragem para isso, eu nunca fiz isso na minha vida, mas eu disse que com você seria diferente então.... Janta comigo essa noite?

 

Eu li e reli aquela mensagem umas três vezes para ter certeza de que estava lendo certo.

 

Eu :

Jantar? Eu e você?

 

Lauren :

Prometo me comportar...

 

Eu :

Okay.

 

Lauren :

Eu te pego as 21h.

 

Visualizei a mensagem e não respondi. Eu encarava o celular esperando que ela aparecesse e falasse que estava brincando mas isso não aconteceu. O meu coração faltou sair pela a boca quando eu percebi que já era quase 20h da noite.

 

- Princesa, deixa a Kaki levantar – Dei dois tapinhas no braço da minha irmã. Que resmungou, mas se levantou deitou no sofá. – Mãe? – Chamei por minha mãe que estava na cozinha fazendo o nosso jantar. – Mama? – Chamei novamente e cheguei na cozinha e minha mãe estava com uma colher de pau na mão e a mão na boca, parecia estar experimentando algo. – A Lauren me chamou para jantar – Avisei e minha mãe me olhou.

 

- Tipo um encontro? – Perguntou e eu neguei com a cabeça.

 

- Não, claro que nã... – Parei de falar e meu coração mais uma vez deu um solavanco no peito – Ai meu deus, será? – Perguntei e minha mãe sorriu.

 

POV LAUREN

 

Hoje fazia uma semana em que estava trabalhando, e sabe de uma coisa? Até que trabalhar não é tão ruim assim. As garotas que trabalham comigo são legais, eu me enturmei fácil com todos. Eu venho tentando mostrar para a Camila que posso ser mais responsável e diferente, mas isso é tão difícil, principalmente quando ela veste aquela roupinha de líder de torcida, ou vai com aquelas calças apertadas para a escola. A bunda dela é o meu verdadeiro inferno.

 

Por conta do trabalho, eu tive que sair do time, ou eu trabalho, ou eu jogo futebol, afinal eu passava a maior parte da tarde nos treinos e eu não iria conseguir arrumar emprego nunca.

 

Eu estava uma pilha de nervos, pois finalmente tomei a coragem de chamar a Camila para sair, eu nunca chamei uma menina para sair assim, e não sei ser romântica.

 

Hoje quando estava saindo da loja uma joalheria na frente chamou a minha atenção. Na vitrine havia um colar de ouro, com um coração de esmeralda, verde e rodeado por pedrinhas de cristais, eu tive que comprar aquilo para a Camila. E eu aproveitei que hoje a minha irmã estaria em casa e poderia ficar com a Angel, era a oportunidade perfeita.

 

Agora eu estava aqui, parada na frente da casa de Camila, com uma caixinha de chocolates em mãos. Eu até pensei em dar flores, mas a minha irmã disse que dar flores não fazia o meu estilo e ela estava completamente certa.

 

Respirei fundo, uma e duas vezes e então toquei a campainha.

 

O meu coração estava acelerado, as minhas mãos estavam suadas. Eu nunca estive tão nervosa em toda a minha vida. Nem quanto eu fui cobrar o pênalti que nos dava a vitória no campeonato regional.

 

A porta se abriu e eu prendi a respiração. A mãe da Camila puxou os óculos que estava em sua cabeça e colocou sobre os seus olhos e me analisou de cima a baixo. Eu nunca vi os pais dela assim de perto, eu nunca tive coragem de vir aqui e bater assim na porta da frente, essa é a primeira vez, o que me deixa ainda mais nervosa.

 

- A Camila.... – Falei sem graça e a senhora sorriu para mim.

 

- Ela já está descendo, você não quer entrar? – Perguntou simpática e eu neguei freneticamente com a cabeça.

 

- Eu acho melhor esperar aqui fora – Falei e ela assentiu e se afastou da porta deixando a mesma aberta.

 

Eu voltei até o meu carro e me escorei no mesmo soltando todo o ar que eu nem ao menos sabia que tinha preso em minha garganta. Eu mexia naquela caixa em minha mão, numa tentava de me distrair com algo, foi quando eu ouvi a voz de Camila se despedido da mãe dela.

 

Quando eu levantei o meu olhar, eu literalmente quase cai para trás.

 

Camila estava deslumbrante. Ela usava uma saia preta de couro longa, até a altura de sua canela, mas o detalhe é que aquela saia era grudada em seu corpo marcando aquela bunda dela, e tinha uma abertura em sua perna esquerda que chegava até a metade de suas coxas. Ela usava uma blusinha também preta e mostrava a sua barriguinha e os seus cabelos soltos por cima dos ombros com um ar selvagem e porra, ela estava maravilhosa.

 

Passei a mão por minha jaqueta rapidamente tentando arrumar algo, derrepente eu me senti tão desarrumada perto dela.

 

Me desencostei do carro e suspirei e caminhei até ela. Camila estava parada próxima a porta e me encarava com os lábios presos entre os seus dentes, parecendo tão nervosa quanto eu.

 

- Você está linda – Dissemos juntas assim que eu me aproximei e eu soltei uma risadinha nervosa – Eu trouxe isso para você – Falei lhe estendendo o chocolate e ela pegou sorrindo.

 

- Chocolates? – Perguntou e eu assenti.

 

- Na verdade, eu ficaria muito feliz se você abrisse ele e me desse alguns – Confessei e ela riu negando com a cabeça e começou a caminhar até o meu carro. Corri para que chegasse no carro antes dela, e abri a porta e fiz sinal para que ela entrasse. Ela me olhou com uma expressão divertida, e eu sorri amarelo.

 

- Nós não vamos transar – Avisou e entrou no carro, soltei uma risada divertida e fechei a porta e rodei para entrar no carro ao seu lado.

 

- Que pena, eu já havia até reservado o Motel – Brinquei enquanto fechava a porta e colocava o cinto.

 

- Olha pelo menos pensou em lugar confortável dessa vez – Provocou e eu sorri.

 

- Que eu saiba a sua cama é bem confortável – Falei e ela sorriu negando com a cabeça e olhou para a janela.

 

- Onde vamos? – Perguntou e eu foquei meus olhos no transito.

 

- É surpresa. – Falei rindo e ela bufou. Eu sabia que Camila ficar curiosa..

 

Liguei o rádio e Camila me olhou quando começou a tocar Ed Sheeran, aquele era o cantor favorito dela, e eu sempre impliquei com as músicas por serem muito romantiquinhas, mas depois que eu descobri o amor, as coisas começaram a ficar mais lindas para mim, até mesmo essas músicas.

 

Pisquei para ela e ela sorriu e voltou a olhar para a janela. Eu dirigi tranquilamente até parar no restaurante que eu havia encontrado a dias e pensei que aquele poderia ser o lugar perfeito para levar a Camila. Desci do carro e antes que eu pudesse rodear para abrir a porta do carro para ela, ela já havia descido do carro.

 

- Não me diga que isso é o que eu estou pensando. – Ela perguntou sorrindo e eu dei de ombros.

 

- Depende do que você está pensando – Falei sorrindo e estendi a mão para que ela segurasse.

 

- Lauren... – Ela falou sorrindo e entrelaçou nossos dedos.

 

- Vem – Chamei sorrindo e puxei ela até a entrada.

 

Era possível ouvir a música latina ao lado de fora, e assim que entramos o sorriso de Camila se alargou ainda mais. Era um restaurante latino. Aquele lugar era todo personalizado com coisas latinas, e um pouco mais no canto havia um pequeno palco no qual tocava uma música ao vivo, havia uma pista de dança e várias famílias, casais e amigos ali dançando.

 

- Gostou? – Perguntei assim que nos sentamos na mesa no qual havia reservado para a gente.

 

- Se eu gostei? Lauren, esse lugar é incrível, como eu nunca vi isso aqui antes? – Perguntou eufórica e eu sorri negando com a cabeça.

 

- É um restaurante novo, eu também só o descobri esses dias – Expliquei e antes que ela pudesse falar algo, o garçom se aproximou.

 

Deixei que Camila escolhesse. Apesar de também ter a origem latina, eu não entendia nada dessas comidas.

 

Comemos entre conversas e risadas. Ela me contou sobre a tarde que passou com Angel, e como ficaram as fotos, até me mostrou algumas no celular e eu quase morri quando vi o meu bichinho vestida de pequena sereia, ela estava inquieta na cadeira a cada musica que tocava, balançando o seu corpo, até que eu resolvi tomar uma atitude.

 

- Quieres bailar conmigo? ( Quer dançar comigo?) – Perguntei abusado na voz sedutora e estendi a mão para ela. Camila colocou a mão sobre a sua boca e jogou a cabeça para trás em uma gargalhada gostosa antes de finalmente segurar a minha mão.

 

A banda no palco, tocava a musica bailando e eu já fui balançando o meu corpo enquanto guiava Camila até a pequena pista de dança onde havia pessoas ali espalhadas e dançando. Encontrei um lugar um pouco mais tranquilo das pessoas e ali eu fiquei, segurando a sua mão eu a girei e em seguida puxei o seu corpo deixando colado ao meu.

 

Fazíamos passos sincronizados, os nossos corpos colados. Eu tinha a minha mão esquerda segurando a cintura de Camila com firmeza, enquanto a direita tinha os nossos dedos entrelaçados, em nenhum momento desde que começamos aqui os nossos olhares foram desviados eu estava hipnotizada com o sorriso que Camila não tirava do rosto.

 

Girei o corpo de Camila e a trouxe ela de volta para o meu corpo com uma certa possessividade e Camila sorriu, os nossos corpos se esfregavam um no outro e causavam um atrito gostoso e porra, aquilo iria me enlouquecer.

 

Quando eu pensei que não podia piorar, a Camila se virou ficando de costas para mim, e segurou os meus braços fazendo com que eu a abraçasse por trás, as suas mãos estavam sobre as minhas entrelaçadas sobre a sua barriga, e ela rebolava a porra daquela bunda encima de meu pau no ritmo da música.

 

Em um movimento rápido eu virei ela de frente para mim, agarrei firme os seus cabelos e Camila entrelaçou os seus braços em volta de meu pescoço e colou as nossas testas.

 

- Não faz isso – Pedi baixo.

 

- Fazer o que? – Se fez de desentendida.

 

- Você sabe o que está fazendo – Murmurei perdida com os movimentos de seu corpo, roçando ao meu.

 

- Você é tão fraca Jauregui, é só uma dança. – Provocou e eu tente beija-la, mas ela se afastou, aquilo me fez rir.

 

A musica foi se acabando e o homem que cantava no palco começou a falar, mas eu nem ao menos prestei a atenção, eu fiquei presa demais olhando para a Camila, ainda balançávamos os nossos corpos como se estivéssemos dançando.

 

- Eres muy hermosa ( Você é muito linda) – Elogiei e Camila sorriu com a língua presa entre os dentes.

 

Ficamos mais algum tempinho ali dançando, até que decidimos ir embora, já se passava da uma da manhã. Assim que eu estacionei na frente da casa dela, o nervosismo começou a tomar conta de mim mais uma vez, porque era a hora de entregar o que eu comprei para ela, eu não sei ser romântica e porra, por que a Camila mexe tanto comigo assim?

 

Ela desceu do carro e eu abri o porta luvas pegando a caixinha com o colar de lá de dentro e guardei no bolso de minha jaqueta, desci do carro e Camila estava lá em pé me esperando, caminhei até ela e sorri me encostando no capô do carro.

 

- Esta noite foi incrível – Camila falou eu segurei a sua cintura e puxei pra mais perto de mim.

 

- Você pegou os chocolates? – Perguntei e ela balançou a caixinha em sua mão. – Eu queria te agradecer – Falei e ela me encarou apoiando suas mãos em meus ombros. – Por estar me dando essa chance de mostrar esse meu lado e... e pelo o que você está fazendo pela a minha filha, sei que essa coisa toda de festa é responsabilidade minha – Falei sem graça e Camila sorriu negando com a cabeça.

 

- Deus me livre deixar isso na sua responsabilidade – Provocou e eu ri, tirei uma mão de sua cintura e coloquei no bolso de minha jaqueta e segurei a caixinha.

 

- Eu quero te dar mais uma coisa – Falei e ela me olhou. Suspirei e puxei a caixinha de meu bolso, as minhas mãos estavam tremulas. – Calma, eu não vou te pedir em casamento – Brinquei tentando relaxar e Camila riu – Ainda – Murmurei baixo e olhei para a Camila – Uma vez você me disse que a cor dos meus olhos parecia com esmeraldas – Falei enquanto abria a caixinha. Retirei o colar de dentro da caixinha com cuidado e guardei a caixinha no bolso. – Quando eu vi isso eu não tive outra escolha a não ser comprar para você – Falei e Camila abriu a boca pra falar algo mas eu não deixei – O coração, o meu coração, eu queria poder arrancar do meu do peito e te entregar, mas infelizmente isso não é possível entãão.... eu quero te entregar isso, coração de esmeraldas, para todas as vezes que você olhar para ele, você se lembrar de meus olhos e... – Suspirei nervosa – Eu quero que você carregue o meu coração, bem pertinho do seu, para toda vez que você olhar saber, que onde quer que eu esteja, vou estar com você porque eu.... – Suspirei mais uma vez – Porque eu te amo – Falei firme e encarei os olhos de Camila, os seus olhos estavam lacrimejados assim como os meus.

 

- Lauren eu... – Falou meio perdida e eu suspirei nervosa. Ela se virou ficando de costas para mim, e jogou os seus cabelos para o lado – Coloca para mim – Pediu, e eu mesmo com as mãos tremulas coloquei, Camila se virou para mim com um sorriso no rosto enquanto segurava o pingente em sua mão. E quando eu pensei em falar mais alguma coisa a Camila estava com as mãos em meu rosto e me beijando.

 

Segurei a sua cintura e retribui o beijo, foi um beijo calmo e carinhoso, deixei que Camila comandasse o beijo e sua língua explorou cada cantinho de minha boca sem pressa alguma, foi um beijo demorado e foi o melhor que já trocamos em todo esse tempo, e quando o ar nos fez falta, Camila mordeu o meu lábio inferior e encerrou o beijo com selinhos.

 

- Quer saber de uma coisa? Podemos dar certo sim – Ela murmurou contra os meus lábios e eu sorri lhe dando uma sequência de selinhos.

 

- Está falando sério? – Perguntei sorrindo e Camila sorriu se afastando um pouco e me olhou, as suas mãos acariciava o meu rosto.

 

- Nunca hablé tan serio en mi vida. (Eu nunca falei tão sério em minha vida )  – Camila respondeu e céus, ela falando espanhol definitivamente é a minha morte. - Yo te amo ( Eu te amo) – Completou e o meu coração disparou naquela hora.


Notas Finais


Em todos esse tempo jogando futebol, esse foi o gol mais bonito que a Jauregui fez...


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