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História The Gray Garden - Chapter V


Escrita por: Sonyeondawn

Notas do Autor


Olá! Mais um capítulo ~ se você gostou, deixe um comentáriozinho, sugestão ou opinião, isso nos dá vontade de continuar escrevendo! ~

Capítulo 5 - Chapter V


Abriu a porta do quarto e ficou olhou entre o corredor. Havia ouvido gritos, mas não soube distinguir de quem era, afinal, era a voz de sua mãe e também de uma pessoa aleatória. Deixou a porta entre-aberta e saiu para ir até a cozinha pegar algo para comer, afinal, não era de ferro e estava com o estômago vazio. 

A casa estava terrivelmente quieta, estava com medo, nem os empregados estavam em seus postos normais. O que estava acontecendo? Ele não sabia. 

Chegando na cozinha, pegou uma maçã e a enfiou embaixo da pia, lavando-a. Pegou uma toalha e lustrou-a, assim deixando ela uma bela maçã e também bem comestível. Voltou a andar em direção da escada e subiu para o seu quarto, enfim fechando-se lá dentro. 

Abriu as cortinas e notou que o vento lá fora já estava bastante forte, notou que as folhas secas voavam incansavelmente, algumas até caindo no jardim vizinho. Puxou uma cadeira e sentou-se nela, ficando por encarar a grande janela de seu quarto. A visão era ótima. O tempo azul escuro por ser fim de tarde, o vento, o cheiro de terra... Isso tudo era uma mistura um tanto prazerosa e alegrava Yoongi. Ficou tanto tempo encarando a janela que nem chegou a notar quando sua maçã acabou e sua mãe entrou no quarto. 

— Min Yoongi. Virou-se calmamente para sua mãe, afinal, não havia porque se assustar... Ou havia? 

— Yoongi, quem era aquele garoto? Me responda, agora mesmo! – Ela ditava brava, porém Yoongi não queria se atrever a respondê-la. Andou até o filho e o vem se levantar com pressa, segurou seus pulsos e o jogou na cama. 

— Você que nem pense em sair desse quarto! Apartir de hoje, as criadas irão trazer seu café, almoço e jantar! Não quero nem sonhar que você saiu daqui de dentro... Só irá sair quando eu decidir. – E depois de dizer isso, fechou todas as grandes cortinas vermelho sangue e se dissipou para fora do quarto, assim trancando o filho lá dentro. 

Agora sim estava assustado. 

Afinal, qual era sua culpa? Ele não tinha culpa. Achava que não. Ou será que... Ele tinha? Saiu da cama e foi até a porta, já sabendo a resposta mas mesmo assim, quis girar a maçaneta. 

É, ela estava trancada. Óbvio. 

Ficaria preso ali por vários dias e não podia falar um simples "aí". Será que Deus não gostava dele? Ou Zeus? Odin? Quaisquer sejam os deuses que existam. Ninguém gostava dele? Era tão repugnante para ser odiado assim? Que mal havia feito? Correu até a sua penteadeira e pegou sua caneta e seu diário, permitiu-se sentar no chão para começar a escrever nele. 

“Diário, eu não quero mais começar com "querido diário". É clichê! Eu não quero ser clichê! Cansei! Eu vou te dar um nome... A gente dá nome para coisas que possuem certo níveis de importância, não? 

Então... Seu nome vai ser Snafu. 

Sim, Snafu. Por quê? Porque eu quero, ora! Então, Snafu... 

Mamãe está brava comigo... Não faço ideia do que eu fiz, só sei que ela está! Hoje mais cedo eu ouvi alguns gritos, era a voz de mamãe discutindo com uma pessoa que eu não faço ideia de quem seja... Isso é confuso. E assustador. Sério. 

Agora eu vou ter que ficar trancado aqui dentro, porque segundo a mamãe, sim, é minha culpa! Que droga. Eu não faço ideia mesmo do que eu fiz! 

Uma vez eu li em um livro que se a gente guardar muita coisa para si mesmo, a gente explode. 

Que bom que eu não guardo muita coisa para eu mesmo, né, Snafu? Eu tenho você, meu único amigo. Você é nota 10, Snafu! 

Ei, eu vou dormir... Eu estou cansado... De alguma forma. Bons sonhos, Snafu.” 

Após escrever, largou ele em uma cadeira e foi até o interruptor e desligou-o. Foi até as cortinas e as abriu. Deitou-se em sua cama e ficou encarando o céu, que já estava totalmente azul. Folhas voando, pessoas correndo, casais felizes... 

Ah, não importava se tinha uma casa enorme e tudo para si. Seu sonho mesmo era conhecer o mundo lá fora. Conhecer as pessoas... Mas como nada é impossível... Quem sabe algum dia?



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