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História The Greatest Love Story Ever Told. - Firework.


Escrita por: authorlessbro

Notas do Autor


Não sei se alguém vai ler ou vai gostar do que escrevo. Mas senti essa vontade enorme de escrever sobre Roisa e não consegui me controlar. Espero que alguém leia e goste. <3

Capítulo 1 - Firework.


Fanfic / Fanfiction The Greatest Love Story Ever Told. - Firework.

Era noite, a lua no céu parecia iluminar poeticamente a água da piscina do hotel. A sua volta, tudo parecia calmo e iluminado à luz do luar. Na praia, logo à frente, estava acontecendo um luau. Pessoa vestidas em seus trajes de banho corriam de um lado para o outro. Jovens, em sua maioria. Agarrados a sua bebida e suas vidas vazias. O DJ estava tocando tão alto, que do hotel era possível ouvir a musica. Luísa apertou o robe no seu corpo, sentindo frio. Queria ela estar agarrada a bebida também, mas não podia fraquejar dessa vez. Todas aquelas pessoas, aparentemente felizes, comemorando algo que ela não fazia ideia do que era. Talvez, nada. – Pensou ela. Caminhou em direção à praia, ficar no seu quarto não a faria mais bem do que mal. Ficar remoendo situações passadas só iria ferir mais ainda. Seu pai estava morto, ok. Rafael não falava com ela, ok. Foi sequestrada e sofreu acidente, ok. Não conseguiu falar com seu xamã, ok. Rose era Sin Rostro, ok. Rose a largou, não está ok. De todas as coisas horríveis que aconteceram, Rose não estar com ela era definitivamente a pior. Não deveria, quer dizer, seu pai estava morto por ela! Mas bom... Luísa realmente sentia falta da ex-amante. A areia estava fofa, o vento soprava frio no seu rosto. Luísa pensou em sentar perto do mar, mas não aguentaria o vento. Então decidiu sentar próxima a fogueira que havia ali. Os jovens dançando, certamente não estavam só sob efeito de bebida. Uma mulher bem apessoada se aproximou dela, seus olhos encontraram o da mulher rapidamente. Verdes. Luísa não pôde deixar de sorrir.

- Você quer? – Falou a mulher, um pouco com a voz alterada, oferecendo uma dose de alguma bebida que Luísa não sabia dizer ainda.

- Não, obrigada! – Devolveu Luísa, num tom que a jovem pudesse ouvir.

- Tem certeza? É de graça. – Luísa riu com a insinuação. E afirmou com a cabeça. – Então tá bom. – E a mulher virou a dose. Fazendo uma careta na descida da bebida. – Meu nome é Sasha.

- Luísa. Prazer, Sasha. – Luísa sorriu. Talvez Sasha pudesse ocupar o lugar de Rose essa noite. – Sente, se quiser.

Sasha sentou-se ao lado de Luísa na fogueira. A morena usava uma calça preta e uma camisa social branca. Seus olhos pareciam se iluminar a luz do luar: - Você mora por aqui, Luísa? Ou veio especialmente para o luau?

- Eu moro no Marbella. Você está perdida? – Luísa indagou. E pareceu sincera na pergunta, o que fez Sasha rir.

- Não! Estou aqui com meu navio. De passagem.

Conversa vai, conversa vem. Luísa ficou admirada com a morena. E de fato, um pouco, atraída. Ok, talvez muito atraída. Mas o que ela podia fazer? Parecia ter quedas por mulheres militares. Olha Susanna! Tecnicamente, ela não era militar e sim detetive, mas isso não importava para Luísa. Sasha contou que estava ali com o Nathan James e em sua noite de folga, já que anormalmente estava tudo calmo. Será que ela vai me levar para o navio? – Pensou Luísa. Um homem moreno, muito bem apessoado, se aproximou com outra dose da bebida para Sasha. Que pegou sem relutar. “Obrigada, Burk.” Ele ofereceu para Luísa, que negou de novo. Fazendo o grande esforço dessa vez. Ela queria ir para o navio! E queria beber também. De longe, uma silhueta conhecida atravessou o mar de gente. Luísa se sobressaltou. Ela conheceria Rose mesmo em um milhão de pessoas. O cabelo ruivo pendendo para o lado, a leveza no caminhar. De longe, a ruiva parou e observou Luísa. O coração de Luísa parecia que ia sair pela boca. Rose ameaçava sorrir para ela. E então caminhou lentamente em direção a Luísa. Sasha continuava a falar, algo que Luísa não escutava mais e nem fazia questão. Como é que ela aparece aqui? Não tem medo de ser presa? Sasha percebeu que Luísa não mais prestava atenção e olhou na direção onde Luísa olhava. E entendeu. Deixou escapar um sorriso, mas não ameaçou sair de onde estava. A ruiva parou na frente de ambas, virou-se para Sasha.

- Você poderia nos dar licença? – Rose parecia simpática. Mas só parecia. Algo a incomodou naquela mulher tão próxima de sua amada.

- Luísa? – Sasha ignorou Rose e virou-se para a morena.

- Está tudo bem, Sash. Eu já te procuro. – Luísa afirmou com a cabeça. Rose observava.

Sasha levantou-se, algo em Rose incomodava ela. E pelo pouco que conhecia de Luísa, parecia ser uma pessoa boa e um tanto quanto ingênua: - Eu não vou a lugar nenhum. Estarei por aqui. E decidiu dar privacidade as duas.

- Luísa... – Rose chamou, deixando um sorriso escapar dos seus lábios.

- Rose! O que você está fazendo aqui? – Rose agora estava sentada, extremamente próxima à Luísa. – Eu poderia chamar a policia...

- Eu vim te ver. Eu sinto sua falta, Lu. – Rose acariciou o queixo de Luísa, a voz saindo aveludada. – Você não chamaria a policia.

- Não finja que sente minha falta. Você não veio aqui por mim. – A verdade é que Luísa realmente queria acreditar em tudo que Rose falava. Mas tentava se convencer que era tudo mentira.

- Não tenho nada que me interesse aqui mais, além de você. Estava cansada de me comunicar por sites clandestinos, Luísa. Eu realmente sinto sua falta...

Pronto! Luísa não estava inteira mais. Seu coração agora estava batendo rápido demais e a cada batida ele parecia dizer “Rose, Rose, Rose.”. O sorriso de Luísa quase não cabia no rosto. Segurou a mão da ruiva que estava pousada nela. Levou-a para os lábios e beijou. Sentiu o cheiro que a ex-amante possuía. Era como voltar para casa. Rose se aproximou do rosto de Luísa. Seus lábios roçando um no outro, sorrisos em ambos os lábios. “Sinto sua falta também. Todos os dias.” – Luísa deixou escapar. Rose a tomou em um beijo quente. Urgente. Quase que apagando toda ausência que existiu. Era um beijo cheio de saudade. As duas precisavam disso. Os lábios de Rose pareciam encaixar perfeitamente nos de Luísa. O gosto doce dos lábios de Rose fazia Luísa querer tirar a roupa ali mesmo, sem se importar para quem estava no caminho. De repente, como em um filme de romance, fogos de artifícios estouraram na praia. Reencontro delas! Ou talvez, fossem festivos do luau. Rose e Luísa não queriam saber. Havia fogos de artifícios. De novo. Seus lábios agora separados, olhos vidrados um no outro. Os olhos escuros de Luísa pareciam penetrar os azuis de Rose.

- Vamos para o mar! – Exclamou Luísa. Rose não deixou de rir. – Ou você tem hora para ir embora? - Provocou Luísa.

- Vamos para o mar, Lu... – Rose levantou. Seu vestido branco colado no corpo.

Estendeu a mão para Luísa, que prontamente pegou. Não tinha como a polícia saber que ela estava ali. Não tinham como rastrear ela em meio a tantos rostos. Andou junto com Luísa, as mãos dadas, o toque da mão de Rose era tão macio e confortável, que Luísa poderia ficar segurando para sempre. Andaram poucos minutos, até uma parte da praia onde estava deserto. Em uma rocha, Luísa encostou, com Rose grudada em seu corpo. Luísa deslizou a mão no feixe do vestido de Rose, abrindo. Os lábios da ruiva passeavam pelo pescoço de Luísa, deixando umedecido não só o pescoço de Luísa. As mãos trabalhavam na coxa da morena. Arranhando levemente, suspendendo o vestido junto com seus dedos. Luísa prontamente desceu o vestido de Rose, deixando expostos os seios da ruiva, que agora não usava sutiã. Luísa deixou escapar um sorriso malicioso. Puxou o rosto de Rose para o dela, beijando-a. Beijo que Rose respondeu na mesma intensidade. Poucos minutos depois, ambas as roupas estavam caídas na areia. O calor do corpo uma da outra extravasando pelo contato. Seus corpos chocavam-se. Toda energia que elas possuíam quando ficavam juntas estava sendo levada a êxtase. Luísa ofegava. Sua respiração era inconstante. Seus batimentos arrítmicos. Rose não estava muito diferente, mas sua boca estava ocupada agora.

OH! OH! OH!

 X X X!

Vestindo sua roupa, agora encharcada pela água no seu corpo, Luísa esperava Rose também se vestir. Ambas esgotadas. Provavelmente ficaram juntas na água a noite toda. Não contaram o tempo, mas sabia que agora estava clareando. Luísa havia atingido o ápice da felicidade várias vezes nessa madrugada. E não estamos falando só de orgasmos. Luísa estava realmente feliz por ver Rose. O pensamento de como isso era errado ela deixou para pensar mais tarde, sem Rose. Os cabelos molhados e agora cacheados de Rose estavam ao vento. Com o dia clareando, os olhos de Rose ficavam ainda mais bonitos. Luísa sentia-se hipnotizada.

- Vamos, Lu? – Rose sorria para a morena.

- Vai me deixar no hotel e depois sumir? E não saberei quando te verei de novo.

- A não ser que você queira fugir comigo... Então sumiríamos daqui mesmo. – Rose puxou Luísa pela cintura. Seus corpos novamente colados. Luísa pareceu confusa: - Eu estou falando sério. Tanto quanto da outra vez.

- É a segunda vez que você me pede isso...

- Quem sabe eu tenha mais sorte agora? – Rose falou quase numa súplica, no fundo ela sabia que isso não ia acontecer.

- Rose... – Luísa estava realmente cogitando essa fuga. Não queria deixar Rose ir embora e ficar sem vê-la.

- Eu sei... Vamos. – Depositou um selinho nos lábios da morena e seguiram andando pela areia.

Estava quase amanhecendo, o luau já não tinha tanta gente. O céu estava clareando. Rose e Luísa voltaram em silêncio. Suas mãos presas uma a outra, como se fosse a ultima vez. Luísa estava inerte em seus pensamentos quando sentiu um puxão na sua mão. Rose parou abruptamente. Seus olhos arregalados olhando em direção ao Marbella. Luísa seguiu o olhar apavorado da ruiva. Michael e Rafael estavam parados ali, como se estivessem procurando algo. Luísa virou-se para Rose. Não acreditava que elas já iriam se separar de novo. Corra, Rose, corra!

- Vá, Rose, vá. Eu te dou cobertura. – Luísa segurou com mais força a mão da amada.

- Lu... – Rose se aproximou dela. Deram um último beijo, agora bem mais rápido. Um beijo de despedida. – Eu vou voltar por você.

- Eu estarei aqui.

Rose soltou a mão de Luísa e correu em direção contrária ao Marbella. O coração de Luísa parecia se quebrar mais um pouquinho. Rose fora embora novamente. Não sabia quando iria vê-la, quando iria sentir seu toque, seu perfume, seu beijo novamente. Ficou no ar apenas a promessa do regresso. Mas Luísa deveria acreditar? Luísa caminhou até a fogueira, que ainda estava acesa. Seus pensamentos naquela noite. Quando avistaram Luísa caminhando pela areia, Michael e Rafael saíram correndo em direção a ela. Do outro lado da fogueira, Sasha e seus companheiros ainda estavam ali. Sasha avistou Luísa, viu Michael e Rafael correndo até ela e decidiu esperar.

- Luísa! – Rafael repreendeu. Como sempre. - Onde você estava?

- Aqui no luau, ué. – Luísa balançou a mão para o lugar.

- Você está molhada. Aconteceu algo? – Michael desconfiou do comportamento de Luísa.

- Sim. Estava transando na praia, só isso. – Luísa deu de ombros. Os dois homens se entreolharam espantados.

- Posso saber com quem? – Rafael estava sendo invasivo. – Luísa, se Rose apareceu para você...

E lá estava Luísa levando bronca de Rafael, como sempre. Sendo julgada e condenada, como sempre. Ia abrir a boca para falar, mas não podia entregar Rose: - Não foi a Rose, ok? Não foi ela.

- Não? Não vejo ninguém com você.

E agora Luísa? Luísa estava preparada para responder a primeira coisa que aparecesse na sua mente, quando uma Sasha, também molhada, aparecia atrás dela, envolvendo sua cintura. Luísa não estava entendendo nada, seu olhar confuso parecia entregar ela. Mas Sasha sorria confiante. E sorria para ela.

- Quase pensei que te perdi.

- Sash... – Luísa continuava confusa. Rafael não estava engolindo essa história. E muito menos Michael.

Sasha virou-se para os dois homens: - Ah, oi! Quem são vocês?

- Esse é Raf, meu irmão. E Michael, detetive.

- Detetive, han? Aconteceu alguma coisa?

- Não, senhora. Recebi uma ligação de uma pista atrás de uma criminosa que estou atrás e achei que Luísa poderia estar com ela.

Sasha de repente entendeu tudo. Quando Nathan James foi designado para Miami e para atracar naquela região, Sasha teve que ler as notícias locais, já que ela desembarcaria para reconhecimento junto com Tex, Green e Burk. Nathan James estava atracado ali havia dois dias, tudo estava calmo e Tom achou que a tripulação merecia uma noite de descanso. O que os levava para aquele momento.

- Bom, eu não estava com ela, ok? Você acha que Rose arriscaria tudo só para vir me ver? Bom, ela não é tão burra. – Luísa deu de ombros.

- Você pode ter algo que ela queira, de novo. – Rafael frisou.

- Não tenho Raf. Tudo que tinha Juicy destruiu, lembra? – Rafael balançou a cabeça afirmando.

- Bom, Luísa. Caso ela entre em contato com você de alguma forma, você precisa avisar a polícia... Você entende a gravidade do caso, não é? – Michael fala pausadamente. Será que ele achava que Luísa era lerda?  Luísa revirou os olhos.

- Já disse que sei. Vamos, Sasha. – Luísa pegou a morena pela mão e saiu puxando. – Estou cansada desses dois em cima de mim. Quer dizer, fica parecendo que sou irresponsável. – Luísa falava mais com ela mesma, mas continuava puxando Sasha.

- Bom, mas você estava com ela, não estava? A mulher de ontem, é a criminosa?

- Sim... É ela. Mas eles não me entendem. Você entende? – Luísa parou rápido e fitou a morena.

- Não sei... Quero dizer, eu sou da marinha. É meu dever servir e proteger também. – Sasha deu de ombros.

- E porque você me defendeu?

- Porque eu gostei de conversar com você. Ver um rosto diferente e conversar sem ter que travar uma luta, é realmente bom. – Sasha também falava naturalmente. Luísa não se espantou. Depois de tanta coisa na vida dela, como poderia? – Mas se quer um conselho, você deveria cooperar com a polícia.

O sol no topo alertou a todos do horário. Green bateu no ombro de Sasha, interrompendo a conversa que se propagava: - Temos que ir. O capitão mandou.

Luísa virou para ele sem pensar duas vezes: - Oh, deixa eu ir também, por favor!

Sasha não conseguiu segurar o riso, mas Tenente Green parecia confuso: - Senhora, não podemos levar civis para o navio.

- Isso é má vontade. Eu sou médica, eu posso ajudar. – Luísa tentava de todos os jeitos.

- Senhora não tem ninguém ferido. – Ele olhou ao redor indicando seus companheiros.

Sasha não conseguia segurar o riso e virou-se para ela: - Porque você quer ir?

- Nunca entrei em um navio antes. – Luísa deu de ombros, falando inocentemente.

- Bom, não iremos embora agora, talvez eu possa falar com o Capitão. – Sasha pegou o rádio e se afastou. Todos aguardaram o retorno, os marinheiros em seus postos e Luísa esperando ansiosamente, quando Sasha voltou com um sorriso. – Acho que é possível você ir visitar por uma hora sim.

Luísa estava em êxtase. Aquele só poderia ser o melhor dia da vida dela, primeiro Rose, depois estaria indo para marinha!!!! – Pelo menos foi o que Luísa pensou. 



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